
24/08/2025
Neymar deve ficar fora da lista de convocados para a seleção brasileira!
Tudo devido a mais uma lesão/edema muscular.
O caso reacende uma discussão importante: qual é a real relação entre lesões de ligamento cruzado anterior (LCA) e a alta incidência de lesões musculares em atletas de elite?
Um estudo recente publicado no *American Journal of Sports Medicine* analisou 110 casos de jogadores profissionais que retornaram ao futebol após reconstrução do LCA.
O trabalho, parte do *UEFA Elite Club Injury Study*, acompanhou mais de 5.400 atletas entre 2001 e 2022 e revelou dados preocupantes:
* Jogadores que passaram por cirurgia do LCA tiveram **60% mais lesões musculares na coxa** nos dois anos após o retorno aos gramados, em comparação com atletas sem histórico de LCA.
* Quando comparados a eles mesmos, antes e depois da cirurgia, o risco **dobrou** no período pós-reconstrução.
* O risco foi especialmente elevado para lesões de quadríceps em atletas que receberam enxertos de tendão patelar — **3 a 4 vezes maior** em relação ao período pré-lesão.
Esses achados mostram que a lesão do LCA não é um evento isolado: ela desencadeia déficits de força, alterações neuromusculares, biomecânicas e padrões compensatórios que aumentam a vulnerabilidade muscular, mesmo após retorno ao esporte.
O caso Neymar ilustra na prática o que a ciência já vem mostrando: o desafio não é apenas “voltar a jogar”, mas manter a performance sem cair no ciclo de novas lesões.
Que nosso craque volte rapidamente e consiga manter sequência de jogos mirando a Copa de 2026!