TEAMM Dr. Jair de Jesus Mari (Professor Titular do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP) e da Profa. Dra. Daniela Bordini e vice-coordenação Dra.

Serviço especializado em Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) ligado ao Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo, com foco na assistência, ensino e pesquisa. Desde março/2015 o ambulatório tornou-se independente da Unidade da Psiquiatria da Infância e Adolescência (UPIA) e passou a ser um serviço sob a responsabilidade do Prof. Cristiane Silvestre de Paula (Professora contratada do Departamento de Psiquiatria – setor da Psiquiatria Social) e coordenação geral da Dra. Graccielle Rodrigues da Cunha. Ampliamos o horário de funcionamento do serviço para 8h-18h, sendo o período da manhã voltado ao estudo de modelos de pesquisa em tratamento de pacientes com TEA e atendimento detalhado de casos novos, além de reuniões clínicas. Já no período da tarde acontece o ambulatório didático para os residentes com o acompanhamento longitudinal dos casos, discussões de casos e temas diversos, além de avaliação e acompanhamento de coorte de crianças de risco para TEA. Atualmente, contamos com uma equipe ampliada, formada por residentes de Psiquiatria Infantil, Psiquiatras Infantis, Neuropsicólogas e Psicólogas, Psicopedagogas, Fonoaudiólogas, Terapeutas Ocupacionais, Educador Físico, além de estagiários de outros serviços, sendo todos voluntários.

🌟 Autonomia e independência devem ser pontos essenciais do planejamento terapêutico de qualquer autista.💪🏻 Não existe me...
20/09/2023

🌟 Autonomia e independência devem ser pontos essenciais do planejamento terapêutico de qualquer autista.

💪🏻 Não existe melhor hora para começar a pensar a trabalhar a construção de uma vida independente do que agora.

Na infância, o trabalho com habilidades financeiras começa com reconhecer cédulas e moedas e identificar o valor do dinheiro.

À medida que o indivíduo com autismo envelhece, é importante ensinar as habilidades necessárias de orçamento. Inicialmente, isso pode ser explorado com mesada e economizando para garantir que eles tenham dinheiro suficiente para comprar os itens que desejam.

Na vida adulta, é necessário que eles possam fazer um orçamento para garantir que tenham dinheiro suficiente para pagar as necessidades básicas, como alimentação e roupas, e manter-se atualizados com os pagamentos que podem precisar ser feitos, como telefone, eletricidade.

🇧🇷 Queremos saber! Quantos são e como estão os autistas adultos no Brasil? 📊 O grupo TEAMM / UNIFESP está conduzindo uma...
19/09/2023

🇧🇷 Queremos saber! Quantos são e como estão os autistas adultos no Brasil? 📊 O grupo TEAMM / UNIFESP está conduzindo uma pesquisa fundamental para responder a essas e outras perguntas importantes.

✨ Ajude-nos respondendo e compartilhando este questionário online, que leva apenas 10-15 minutos. Juntos, podemos mapear as necessidades e desafios das pessoas com autismo na vida adulta no Brasil e lutar por melhores políticas públicas. 🙏

Acesse o questionário pelo Qcode ou link: https://abrir.link/3vNKv 💙

O Ursinho Pooh é autista?O Ursinho Pooh é um personagem conhecido por sua personalidade amigável, afetuosa e gentil. Mas...
17/09/2023

O Ursinho Pooh é autista?

O Ursinho Pooh é um personagem conhecido por sua personalidade amigável, afetuosa e gentil.

Mas o que ele tem a ver comigo?

Bom, eu sou Luanda, tenho 41 anos e aos 40 fui diagnosticada com TEA.

Ao longo da minha vida, sempre me identifiquei com as características de personalidade do Pooh, pelo fato dele ser amoroso e gentil, se alimentar com apenas um tipo de alimento e principalmente seguir regras para viver as aventuras do dia a dia.

Eu não posso afirmar que o Pooh é um personagem com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), porém, posso dizer que ele tem um interesse obsessivo por mel e por rotinas estruturadas, características comuns a pessoas com TEA, assim como eu.

Além disso, ele tem dificuldades para entender sarcasmo e ironia, o que também pode ser uma característica presente no TEA.

Assim como o Pooh, que tem uma relação maravilhosa com seus amigos do Bosque dos Cem Acres, pessoas diagnosticadas com TEA mantém amizades verdadeiras e duradouras, mesmo tendo dificuldades sociais.

De fato, eu me identifico muito com o Pooh e seu traços diferenciados.

E você, se identifica com algum personagem? Conte aqui nos comentários!

Responsáveis pelo projeto TEAMM:
Dra. Daniela Bordini
Dra. Graccielle Asevedo

Coordenadora:
Me. Andrea Lane Edde

Autistas Criadores de Conteúdo do TEAMM:
Antonio - .podcast
Cátia -
Eduardo -
Luanda - .sensorial
Lucy - .cantizano
Mikey
Monique - .neuro.atipica
Renata -

Arte:neuro.atipica

❤️Curta e compartilhe se geramos valor para você!

Compreender melhor alguns motivos principais pelos quais essa criança pode se despindo em público é o primeiro passo par...
14/09/2023

Compreender melhor alguns motivos principais pelos quais essa criança pode se despindo em público é o primeiro passo para melhorar esse comportamento.
1. Eles estão usando as roupas erradas.
Uma criança pode tirar a roupa se estiver usando algo irritante ou mal ajustado, pode ser excessivamente sensível a costuras e marcas que arranham, reagir a roupas ou cós muito apertados, reagir a roupas muito largas e com probabilidade de escorregar, reagir à coceira causada por alergias.
2. Eles não conseguem se comunicar quando estão desconfortáveis.
A criança pode precisar de ajuda para entender como articular adequadamente por que está angustiada. Se uma criança não consegue explicar por que está desconfortável, ela pode recorrer à remoção de roupas.
Armadilhas a evitar
1. Material errado (ex: ásperos ou rígidos)
2. Etiquetas tocam a pele.
3. Roupas com zíperes ou botões.
4. Caimento inadequado (roupas muito largas ou muito apertadas
5. Alergia a sabão ou material.
6. Padrão/textura não é familiar ou não é apreciado.
7. Mudança repentina no guarda-roupa.

14/09/2023
O sistema sensorial oral nos fornece a sensação do paladar e é importante para o desenvolvimento motor oral. Quando esse...
12/09/2023

O sistema sensorial oral nos fornece a sensação do paladar e é importante para o desenvolvimento motor oral. Quando esse sistema funciona e se integra com outros de forma eficiente, as crianças podem comer uma variedade de alimentos, com diferentes sabores e texturas, e participarem das rotinas de higiene bucal, sem dificuldades.

Para o desenvolvimento do sistema sensorial oral, as crianças passam por uma fase intensa de busca oral, que deve perdurar dos 6 meses até os 2 anos de idade. Quando essa busca persiste após os 2 anos, podemos relacionar com alguma dificuldade sensorial.

Comportamentos observados na busca oral:
-
⁃ Ch**ar constantemente os dedos
⁃ Mastigar e ch**ar roupas,
⁃ Colocar, ch**ar, lamber ou morder objetos,
⁃ Preferir sabores, texturas e consistências específicas,
⁃ Ranger os dentes,
⁃ Procurar morder ou lamber pessoas ou mobílias,
⁃ Dificuldade em realizar higiene bucal,
⁃ Dificuldade alimentar

Prejuízos causados pela persistente e excessiva oral:
- Limitação do desenvolvimento motor fino pela diminuição da exploração bimanual, devido a necessidade de levar objetos a boca,
- Ficar alheio ao ambiente devido à grande necessidade de busca oral,
- Desinteresse pela exploração eficaz do objeto,
- Estratégia de autorregulação ineficaz.
IMPORTANTE: Se o seu filho tiver dificuldades de processamento sensorial ou se você tiver observado alguns dos sintomas acima, é uma boa ideia conversar com o médico do seu filho ou procurar ajuda de terapia ocupacional.
Isso acontece por aí?
Quais são suas principais dificuldades?
Não perca o próximo post com estratégias que podem apoiar as necessidades sensoriais orais da criança!!!

Texto revisado por .julianaparo e .georgiasemeghini

Fonte: https://readykids.com.au/oral-seeking/

O sistema sensorial oral nos fornece a sensação do paladar e é importante para o desenvolvimento motor oral. Quando esse...
11/09/2023

O sistema sensorial oral nos fornece a sensação do paladar e é importante para o desenvolvimento motor oral. Quando esse sistema funciona e se integra com outros de forma eficiente, as crianças podem comer uma variedade de alimentos, com diferentes sabores e texturas, e participarem das rotinas de higiene bucal, sem dificuldades.

Para o desenvolvimento do sistema sensorial oral, as crianças passam por uma fase intensa de busca oral, que deve perdurar dos 6 meses até os 2 anos de idade. Quando essa busca persiste após os 2 anos, podemos relacionar com alguma dificuldade sensorial.

Comportamentos observados na busca oral:
-
⁃ Ch**ar constantemente os dedos
⁃ Mastigar e ch**ar roupas,
⁃ Colocar, ch**ar, lamber ou morder objetos,
⁃ Preferir sabores, texturas e consistências específicas,
⁃ Ranger os dentes,
⁃ Procurar morder ou lamber pessoas ou mobílias,
⁃ Dificuldade em realizar higiene bucal,
⁃ Dificuldade alimentar

Prejuízos causados pela persistente e excessiva oral:
- Limitação do desenvolvimento motor fino pela diminuição da exploração bimanual, devido a necessidade de levar objetos a boca,
- Ficar alheio ao ambiente devido à grande necessidade de busca oral,
- Desinteresse pela exploração eficaz do objeto,
- Estratégia de autorregulação ineficaz.
IMPORTANTE: Se o seu filho tiver dificuldades de processamento sensorial ou se você tiver observado alguns dos sintomas acima, é uma boa ideia conversar com o médico do seu filho ou procurar ajuda de terapia ocupacional.
Isso acontece por aí?
Quais são suas principais dificuldades?
Não perca o próximo post com estratégias que podem apoiar as necessidades sensoriais orais da criança!!!

Texto revisado por .julianaparo .georgiasemeghini

Fonte: https://readykids.com.au/oral-seeking/

Ei, você sabia que, assim como inúmeros autistas, eu também enfrento desafios sensoriais no dia a dia? Para mim, estar e...
08/09/2023

Ei, você sabia que, assim como inúmeros autistas, eu também enfrento desafios sensoriais no dia a dia? Para mim, estar em lugares barulhentos, com luzes piscando, com objetos e pessoas se movimentando muito, por exemplo, gera um incômodo fora do comum e, muitas vezes, me leva a crises por sobrecarga sensorial.

E, claro, a crença social de que eu, por ser autista adulta nível 1 de suporte, levo uma "vida normal", me deixa invisível e vulnerável frente a tais situações. É como se eu "apenas" tivesse uma "frescura" a ser resolvida com "boa vontade". Logo, minhas necessidades sensoriais costumam ser negligenciadas.

Estar num supermercado cheio de luzes fortes, cheiros diversos, ruídos infinitos, pessoas andando em todas as direções já me fez desistir de fazer compras e voltar de mãos vazias para casa.

Por essas e tantas outras razões que devemos aproveitar nossos direitos e não somente viver da gentileza de algumas pessoas.

Hoje citarei duas leis recentes, que nós autistas também podemos utilizar quando se fizer necessário:

✨️lLei n°14.626/2023: que assegura atendimento prioritário em balcões ou guichês, além de reservar assentos preferenciais em ônibus, metrôs e trens;

✨️Lei n°14.624/2023: que oficializa o uso do Cordão de Girassol para identificar pessoas que possuem condições invisíveis, como o autismo.

A intenção dessas leis sancionadas há pouco mais de um mês é:
> facilitar o acesso a serviços públicos,
> contribuir para a inclusão social,
> conscientizar a população,
> gerar mais compreensão, respeito e empatia,
> garantir o suporte necessário.

*Tais leis não dispensam a apresentação de documento que comprove a condição.

"Ao fazer valer meus direitos, sinto que abraço a causa, me reconheço em minhas condições (autismo, epilepsia e TDAH), me conecto a pessoas com necessidades similares, tento evitar constrangimentos e contribuo para combater as barreiras do capacitismo."

🚀Compartilhe, se gostou da informação!

Muitos problemas com roupas em autistas resultam de hipersensibilidade, resistência à mudança e falta de conscientização...
05/09/2023

Muitos problemas com roupas em autistas resultam de hipersensibilidade, resistência à mudança e falta de conscientização de regras.
Pais e profissionais podem ajudar as crianças com autismo comprando roupas confortáveis, estabelecendo uma rotina e ensinando normas de vestimenta social.

1. Mantenha um diário de roupas
Prepare-se para entrar em um período de tentativa e erro, observando o que a criança gosta e o que não gosta.
Com o tempo, você verá padrões surgindo. Se a criança prefere uma determinada textura, material, marca, caimento ou cor, você pode começar a incorporar cada vez mais essas roupas.

2. Inspecione as roupas
Certifique-se de inspecionar cuidadosamente todas as roupas. Procure remover etiquetas sorrateiras, cordões soltos, elásticos e outros itens possivelmente irritantes.

3. Compre tecido e sabão adequados
Prefira materiais respiráveis, que absorvem a umidade, naturais e macios.
Lave as roupas com um sabão inodoro e não irritante, sem corantes ou perfumes.
Evite amaciantes de roupas ou secadores de roupas, pois eles podem causar bolinhas ásperas no tecido.

4. Dê escolhas
Você pode reduzir a ansiedade e melhorar a tolerância sensorial oferecendo escolhas limitadas (por exemplo, entre duas roupas apropriadas).
Considere usar um menu visual de opções de roupas.
Se a criança for verbal, você pode perguntar de quais roupas ele gosta.
Se a criança não é verbal, você pode tentar desenvolver gestos de “sim” e “não” para estabelecer o que a criança gosta de vestir ou usar imagens.

5. Improvise com fixadores
Tente substituir botões e zíperes por velcro se a criança não tiver habilidades motoras finas.Você também pode evitar roupas com fechos. Em vez disso, opte por roupas mais simples.

6. Ensine explicitamente as normas de vestimenta social
Você pode fazer isso apontando como os outros se vestem em público ou usando imagens ou histórias sociais.

7. Compre roupas duplicadas
Você pode substituir artigos antigos por extras que já comprou se as roupas ficarem gastas, ou comprar roupas em tamanhos maiores para que possam continuar a crescer com as roupas que amam.

Fonte: https://www.autismhorizon.com/autism-clothing-issues/

ℹℹℹ Rosie King é uma escritora e oradora autista. Quando ela tinha nove anos, os médicos confirmaram seu autodiagnóstico...
04/09/2023

ℹℹℹ Rosie King é uma escritora e oradora autista.

Quando ela tinha nove anos, os médicos confirmaram seu autodiagnóstico de Síndrome de Asperger.
Com dois irmãos mais novos também autistas, Rosie tinha um desejo ardente de ajudar a tornar o mundo um lugar mais tolerante para as pessoas com autismo desde que era uma menina.

Ela encontrou a oportunidade de fazer isso quando sua família foi convidada para fazer uma reportagem local sobre os livros infantis de sua mãe, que apresentava ilustrações de Rosie. Sua falta de inibição fez dela uma apresentadora natural, e ela foi convidada para apresentar o programa especial da BBC Newsround “My Autism and Me”, trazendo-lhe um público muito mais amplo e um prêmio Emmy Kid’s.

Rosie continua a aumentar a conscientização sobre o autismo e está trabalhando para atingir seu objetivo de se tornar uma atriz e contadora de histórias profissional.

Aos 16 anos, Rosie fez uma palestra no TED que tem quase 800.000 visualizações no YouTube.

Eu acho essa fala dela muito inspiradora. E você?

Essas caixinhas já te atrapalharam? Compartilhe com a gente!

Confira o link de sua fala: https://www.youtube.com/watch?v=jQ95xlZeHo8

💙💙 💙

Endereço

Rua Major Maragliano, 241 Vila Mariana
São Paulo, SP
04017-030

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