
23/09/2025
Na prática clínica, é comum receber pacientes com um conjunto extenso de queixas digestivas: distensão abdominal, diarreia, constipação, desconforto pós-prandial, gases, náuseas... Mas, diante dessa lista, surge a pergunta: por onde começar? A chave está em priorizar o sintoma predominante — aquele que mais impacta a qualidade de vida e que, muitas vezes, ao ser investigado, ajuda a esclarecer o restante do quadro.
O Teste Respiratório de Hidrogênio é um aliado valioso nesse processo. Simples, não invasivo e de alta acurácia, ele mede a concentração de hidrogênio no ar expirado após a ingestão de carboidratos específicos (como lactose, frutose ou lactulose). Esse exame permite identificar condições como intolerâncias alimentares e o supercrescimento bacteriano no intestino delgado (SIBO), causas frequentes de sintomas inespecíficos e persistentes.
Vale lembrar que, antes de concluir que o paciente tem intolerância alimentar, é fundamental descartar o SIBO. Isso porque o supercrescimento pode simular ou potencializar sintomas de intolerância — e tratar apenas com dieta restritiva ou antibiótico, sem entender a causa, pode levar a resultados temporários ou incompletos.
Ao estruturar a investigação dessa forma, você:
• Evita condutas fragmentadas, que atacam apenas sintomas isolados.
• Reduz o tempo até o diagnóstico definitivo.
• Direciona intervenções mais precisas e personalizadas.
Em resumo, diante de muitas queixas gastrointestinais, foque no sintoma mais marcante e utilize ferramentas como o teste respiratório para guiar cada passo. O diagnóstico bem orientado é o primeiro e mais importante tratamento.
Saiba mais: https://alacer.com.br/aparelho-para-teste-respiratorio-h2x-hidrogenio-expirado/
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