Atendimento em Psicologia Clínica

Atendimento em Psicologia Clínica Atendimento a crianças, adolescentes, adultos e idosos. Agente sua consulta
Contato: (11) 95216-4650
Email: valeria01.bezerra@gmail.com

Sejam bem-vindos a nossa página Atendimento em Psicologia Clínica. O Objetivo desta vai além da divulgação do nosso trabalho na Psicologia, conscientes dos benefícios da psicoterapia para a saúde e qualidade de vida criamos este cantinho para divulgar também, pesquisas e estudos relacionados às mudanças positivas possibilitadas pelo processo psicoterapêutico, assim como assuntos e questões voltados para reflexão sobre nosso lugar no mundo, despertar de consciência, entre outros.

O que é Autoestima?Por Valéria BezerraÉ comum as pessoas  definirem-se ou avaliarem-se, como tendo uma baixa autoestima ...
09/04/2019

O que é Autoestima?

Por Valéria Bezerra

É comum as pessoas definirem-se ou avaliarem-se, como tendo uma baixa autoestima ou uma autoestima alta/elevada. Mas o que isso signif**a? Afinal o que é autoestima?

Geralmente, as pessoas dizem que alguém tem baixa (ou elevada) autoestima tendo como referência os comentários,opiniões,elogios,críticas,etc que alguém faz sobre si mesmo. A autoestima é desenvolvida a partir dos elementos e informações fornecidos pelas relações familiares e sociais. “Quando um bebê nasce, os pais são os responsáveis diretos por esse novo ser. São eles que vão fornecer os cuidados iniciais para a sobrevivência do indivíduo e as primeiras oportunidades de relacionamento social. Se os pais acolhem o filho, protegem-no,dão afeto, alimentam-no, vão fazer com que esse filho se observe positivamente, se sinta aceito e perceba que tem importância para os outros. Mas se os pais não agirem dessa forma, o filho poderá se sentir inadequado, desprotegido e carente."
Pois, é no decorrer, da interação do sujeito com o ambiente que a referência individual de si mesmo é construída. Essa referência pode ser positiva ou negativa.”Um ambiente hostil pode levar as pessoas a se sentirem insignif**antes, sem valor e podem sentir-se culpadas porque se consideram incapazes de promover ou adquirir o afeto do outro. Por exemplo, uma pessoa que é frequentemente humilhada ,rejeitada e crítica pode passar a se ver de maneira inadequada. Por sua vez, uma pessoa que vive em um ambiente de aceitação se senti importante para os outros.
A importância de um ambiente e de relações acolhedoras,afetuosas e respeitosas foram enfatizadas no seguinte estudo(Gobitta, et al 2002), que constatou ,algumas condições que contribuem para o desenvolvimento de uma autoestima elevada:


Experimentar uma total aceitação de seus pensamentos, sentimentos e valores pessoais

Estar inserida num contexto com limites claramente definidos, desde que sejam justos e não opressores

Pais não usarem de autoritarismo e violência para controlar e manipular a criança, bem como não humilhar, nem a ridicularizar


Percebe-se então, que existe uma relação bastante signif**ativa entre aceitação de si e autoestima elevada ou baixa. Além disso, para compreendermos melhor porque nos percebemos ou nos avaliamos como capazes ou incapazes, valiosos ou não, importantes ou não,merecedores ou não do afeto do outro, é importante olharmos para nossas primeiras relações familiares e sociais ou seja nossa relação com os pais, amigos, professores entre outros.


Referências:
Meyer,Deise de Sousa Timo( 2011)A Autoestima na Perspectiva da Análise do Comportamento .

Mônica Gobitta & Raquel Souza Lobo Guzzo. Estudo Inicial do Inventário de Auto-Estima (SEI) Forma A. Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2002, 15(1), pp. 143-150.

Valéria Bezerra
Psicóloga Clínica- CRP 06/ 117963
Especialização em Psicologia Hospitalar FMUSP
Especializanda em Terapia Comportamental USP
Consultório: Rua Santa Luzia,703 Taboão da Serra; Rua Paes Leme,Pinheiros, SP.
Contato: (11) 95216-4650
E-mail : valeria01.bezerra@gmail.com
https://valeria01bezerra.wixsite.com/psicoterapeuta


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É comum as pessoas  definirem-se ou avaliarem-se, como tendo uma baixa autoestima ou uma  autoestima alta/elevada. Mas o que isso signif**a? Afinal o

Você consegue dizer NÃO?Por Valéria BezerraÉ comum às pessoas  relatarem na sua psicoterapia, a dificuldade de dizer não...
25/03/2019

Você consegue dizer NÃO?

Por Valéria Bezerra

É comum às pessoas relatarem na sua psicoterapia, a dificuldade de dizer não ou dar um "basta" a alguma coisa, situação ou experiência desconfortável que, consequentemente, reforça um ciclo de desconforto emocional e sofrimento. Essa dificuldade pode está relacionada a um repertório pobre ou baixo de assertividade, pouco conhecimento sobre si mesmo, necessidade de agradar ou corresponder a expectativas, entre outros. Você apresenta esse comportamento? Tem consciência disso? Como mudar?

Para identif**ar se apresenta esse comportamento, inicialmente é de grande valia observa-se nas suas relações e interações sociais. Caso note que tem realizado ou feito determinadas coisas, não porque fez sentido para você mas por não conseguir falar um não, ou percebeu que o não, que não conseguiu dar ocasiona desconforto, gera sofrimento, não há respeito pelos seus limites ou tempo pessoal, provavelmente dizer um não é uma dificuldade para você. Estes exercícios auxiliam na tomada de consciência, algo muito importante no processo de autoconhecimento e mudança de comportamento.

E então, como mudar? Como iniciar essa mudança? Faça uma avaliação das relações e situações que hoje é mais confortável ou viável dizer um não, insira gradativamente esse repertório comportamental nas suas relações e interações sociais, à medida que for conseguindo emitir esse comportamento este será reforçado, passará a ocorrer mais vezes, notará ao longo do tempo, que essa prática estará cada vez mais inserida em seu repertório comportamental.



https://valeria01bezerra.wixsite.com/psicoterapeuta/single-post/2019/03/23/Voc%C3%AA-consegue-dizer-N%C3%83O

É comum às pessoas  relatarem na sua psicoterapia, a dificuldade de dizer não ou dar um "basta"  a alguma coisa, situação ou experiência desconfortáv

Luto: como é viver essa experiência? Por Valéria BezerraPerder alguém de quem gostamos representa um momento delicado e ...
24/02/2019

Luto: como é viver essa experiência?

Por Valéria Bezerra

Perder alguém de quem gostamos representa um momento delicado e difícil na vida. Depois da perda f**a o vazio, a tristeza, e as memórias dos momentos que estivemos com aquela pessoa. Estas lembranças são mais intensas nos primeiros dias e meses após a perda, talvez pela consciência real de que esses momentos não mais se repetirão.
Esse momento, apesar de difícil, cumpre uma função importante - a de ressignif**ar a perda. Para a psicanalista Vera Iaconeli “ o luto está para a psique, como a cicatrização está para o corpo; o tecido cicatricial nunca será igual, mas cumpre uma função”. Além da dor causada por essa “cicatrização” a morte de um ente querido nos trás o confronto com a nossa própria finitude. Nos sentimos sem chão, vulneráveis.
Quando pensamos em como continuar a vida sem a pessoa que perdemos, uma das coisas mais difíceis é encarar a rotina que tínhamos com ela. É preciso mudar tudo e ressignif**ar cada momento da vida sem o ente querido, é como se tivéssemos que aprender tudo de novo. Datas comemorativas tais como: natal, dia das mães, dia dos pais, réveillon, aniversário, etc, podem abalar as pessoas enlutadas, trazendo um desconforto que naturalmente precisa de tempo para ser elaborado e assimilado. Nossa vida vai seguir sem aquela pessoa, portanto, um novo signif**ado precisa ser dado para estas datas.
Essa elaboração é de extrema importância para seguirmos em frente. A literatura enfatiza algumas fases desse processo de elaboração do luto, são elas: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Na negação é como se o sujeito não aceitasse o que está acontecendo, não que falar sobre o assunto, tenta de diversas maneiras não entrar em contato com a realidade atual; a raiva está relacionada ao sentimento de revolta, surgem perguntas como: por que eu? Por que comigo? Geralmente esse sentimento se propaga em todas as direções e projeta-se no ambiente, muitas vezes sem razão plausível; a barganha é como se fosse uma negociação, geralmente com Deus e são mantidas em segredo; na depressão a pessoa f**a mais isolada e se sente impotente frente a situação; finalmente na aceitação, o indivíduo já consegue enxergar a realidade e com isso lidar melhor com a morte do ente querido ( kübler- Ross,1992).
É importante lembrar que essas fases são vivenciadas de maneira única por cada pessoa e apesar de terem sido apresentadas numa ordem didática para fins de explicação, na vivência real do luto não seguem um roteiro definido.
Por fim, é importante compreendermos que o luto não é só uma vivência dolorosa, é também tempo de aprender e amadurecer como ser humano, que tem “pele frágil”, e por ser assim, pode ser machucada em alguns momentos. Contudo, em meio aos machucados, existe também a capacidade de regeneração, de superação, de amadurecimento e cicatrização.

Valéria Bezerra ,Psicóloga graduada pela Universidade Estadual da Paraíba(UEPB);Fez Aprimoramento e Especialização em Psicologia Hospitalar, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo(FMUSP). Especializanda em Terapia Comportamental, pela USP.

Atendimento presencial e online.
Contato:(11)95216-4650;
E-mail: valeria01.bezerra@gmail.com

Agradecimentos: Gratidão a Equipe Aprimore Psicologia pelo suporte e contribuições.

Referências:
Brandão, M. Lenise. (2000). Psicologia Hospitalar: Uma abordagem holística e fenomenológico- existencial. Campinas: Pleno.

Freitas, J. L.; Luto e Fenomenologia: uma Proposta Compreensiva. (2013).Revista da Abordagem Gestáltica – Phenomenological Studies,19 (1 ),97-105.
Tavares, J. P; Andrade, C.C. (2009). A escuta fenomenológica comprometida pela ótica religiosa de uma gestalt-terapeuta. Rev. abordagem gestalt. [online].15 (1), 21-29.

Parkes, M.Colin. Luto Estudos sobre a perda na vida adulta. ed.3;v.56,summus.São Paulo, 1998.
Taverna, Gelson ; Souza, Waldir. O Luto e Suas Realidades Humanas diante da perda e do sofrimento .Caderno Teológico da PUCPR, Curitiba, v.2, n.2, p.38 - 55, 2014.
kübler- Ross,Elisabeth. Sobre a Morte e o Morrer. Martins fontes,1992.

Imagem filme: PS eu te amo
Holly Kennedy (Hilary Swank) é casada com Gerry (Gerard Butler), um engraçado irlandês por quem é completamente apaixonada. Quando Gerry morre, a vida de Holly também acaba. Em profunda depressão, ela descobre com surpresa que o marido deixou diversas cartas que buscam guiá-la no caminho da recuperação.
( fonte:http://www.contioutra.com)

Sobre autocobrança. Como está o seu nível: baixo, alto, muito alto ou excessivamente alto?Por Valéria Bezerra     Muitas...
22/02/2019

Sobre autocobrança. Como está o seu nível: baixo, alto, muito alto ou excessivamente alto?

Por Valéria Bezerra

Muitas pessoas cobram-se excessivamente para darem conta de tudo: atividades do trabalho, família, objetivos pessoais, metas do trabalho, compromissos,etc. E quando chegam no final do dia, têm a sensação que não fizeram nada produtivo apesar de terem feito sim, algumas atividades, sentem que não foi suficiente e f**am muito frustradas consigo mesmo. Pessoas que se cobram excessivamente têm com frequência a sensação de que, tudo que fazem nunca é suficiente , seja na vida pessoal, trabalho, família e com os amigos. Com isso, de maneira geral acabam sendo bastante duras consigo mesmo, ocasionando assim,um desconforto emocional intenso e diário. Esse desconforto vai se tornando uma grande bola de neve, podendo surgir sentimentos e pensamentos diminutivos sobre si mesmo, e além disso, a ansiedade pode se tornar cada vez mais presente.

Então a dica é, seja mais tolerante com os seus erros e limites. Errar e ter dificuldades fazem parte da vida, e só lembrando é humano. Porém a maneira como lidamos com os nossos erros e limites influência na resposta que emitiremos, essa resposta pode ser aquela que nos ajudar a seguir e superar,também pode ser aquela que nos paralisa, ou aquela que nos coloca num ciclo vicioso de vitimização. Qual delas você se identificou?

Valéria Bezerra é Psicóloga Clínica, especialista em Psicologia Hospitalar pela FMUSP, e especializanda em Terapia Comportamental pela USP.

Realiza atendimento presencial e online.

Contato: (11)95216- 4650

Email: valeria01.bezerra .com

Procure ajuda! Cuide de sua saúde mental! Depressão não é fraqueza é uma doença . Abaixo dados da OMS"Depressão cresce n...
10/01/2018

Procure ajuda! Cuide de sua saúde mental!

Depressão não é fraqueza é uma doença . Abaixo dados da OMS

"Depressão cresce no mundo, segundo OMS; Brasil tem maior prevalência da América Latina ;Doença afeta 4,4% da população mundial e 5,8% dos brasileiros, segundo dados da OMS. Brasil é o país com maior prevalência de ansiedade no mundo: 9,3%."



Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/depressao-cresce-no-mundo-segundo-oms-brasil-tem-maior-prevalencia-da-america-latina.ghtml

Foto: http://www.nursing.com.br

Iniciamos o ano com o Janeiro Branco, que tem dentre os objetivos possibilitar reflexões sobre como está nossa saúde  me...
09/01/2018

Iniciamos o ano com o Janeiro Branco, que tem dentre os objetivos possibilitar reflexões sobre como está nossa saúde mental e a importância de cuidar dela. Você cuida da sua saúde menta?

Desejamos um novo ano repleto de realizações, paz e muito amor!Feliz 2018!PsicólogasValéria Bezerra e  Wanéssia Bezerra
31/12/2017

Desejamos um novo ano repleto de realizações, paz e muito amor!

Feliz 2018!

Psicólogas

Valéria Bezerra e Wanéssia Bezerra

Você sabe diferenciar tristeza de depressão?
26/11/2017

Você sabe diferenciar tristeza de depressão?

Compartilhando...AS CRIANÇAS E AS TELINHASAtenção, mães e pais que desejam criar filhos mais inteligentes. Pesquisas dif...
08/11/2017

Compartilhando...
AS CRIANÇAS E AS TELINHAS

Atenção, mães e pais que desejam criar filhos mais inteligentes. Pesquisas diferentes apontam na mesma direção, aquela que os sábios de todos os séculos que nos antecederam já sabiam. Não é o Baby Einstein que vai fazer seu filho mais inteligente, não é ouvir Discovery em inglês, não é CD com Mozart (nada contra!), nem brincar com joguinhos inteligentes no tablet ou no iphone ou no computador, nem ligar a TV nos programas “educativos”. O que vai fazer seu filho mais inteligente, melhor, mais humano, mais bacana é interagir com gente e livros.

A melhor estimulação para eles são as trocas afetivas diretas, a interação com o outro, os cuidados do dia a dia – banho, refeição, conversa, passeios, o brincar. E, mais tarde, os brinquedos simples e os livros, que permitem que a criança crie seu próprio universo lúdico e imaginário. Naqueles momentos preciosos em que seu filho está interagindo com você, com livros, com bonequinhos, uma casinha, uma caixa de papelão e contando uma história pra si mesmo em voz alta, pode ter certeza de que ali ele está se tornando uma pessoa melhor.

E ainda aparecem reportagens mostrando que creches mais caras do Rio, as que cobram 2.500 reais, colocam Ipads no berçário. É curioso, pois a exposição precoce às telinhas e a estimulação excessiva pelos tecnologia é exatamente uma atividade nociva para o bebê, que queremos evitar.

Temos muitos motivos para deixar nossos filhos em frente à TV ou ao computador/tablet. É nosso próprio hábito e acabamos sendo permissivos para com nossos filhos. Todos sabemos como é difícil evitar: como a vida moderna nos pressiona a deixá-los o tempo demasiado à frente da telinha. Quem tem filhos em idade escolar sabe como a pressão dos pares e da sociedade em geral faz com que esses aparelhos dominem o mundo do entretenimento, da educação, do lazer, das relações interpessoais. Mas,precisamos permitir o excesso, ou pior, expor os bebês?

É preciso, no mínimo, saber que é nocivo e desnecessário. O tempo máximo de TV/tablets recomendado pelos experts da Academia Americana de Pediatria para crianças até dois anos é zero! No entanto, mais de 50% dos apps da Itunes Store são direcionados para crianças pequenas. Criar o hábito muito precocemente – por exemplo, oferecer um tablet a cada vez que seu filho demonstra um pouco de tédio – pode conduzir a um comportamento quase compulsivo e a uma incapacidade de lidar com a vida real, que às vezes é simplesmente tediosa. É nos momentos de tédio que as crianças tem a oportunidade de ser criativas, de usar a imaginação, de aprender a fazer companhia a si próprias e a lidar com o estar só.

O excesso pode ter conseqüências mais sérias. O tempo de telinha está diretamente ligado à obesidade (a relação é simples: quanto mais tempo, mais quilos) e às dificuldades de atenção; a TV deixa as crianças no chamado “estado passivo alfa”- onde aprendem pouco, não questionam, não refletem, apenas absorvem as mensagens publicitárias. E, em média, uma criança brasileira é submetida a 15 a 20 anúncios de junk food (comida-veneno) por dia de televisão, além de mensagens que estimulam o consumismo desenfreado, a erotização precoce, a futilidade.

O pior brinquedo para uma criança é aquele em que ela aperta um botão e a coisa responde com uma ação qualquer. Como não há nenhum espaço para a criatividade e a fantasia, ela se cansa em minutos. E aí ela pede outro – o que é ótimo para o mercado. Os tablets e computadores, por mais “educativos” que sejam, oferecem cenários prontos, interações fechadas, limitadas. Alguns jogos são geniais, admiráveis e sem duvida pedagógicos, mas certamente muito limitados diante do mundo infinitamente belo e complexo que é a imaginação e a criatividade de uma criança.
Dr. Daniel Becker
Fonte: www.eugosto.de

Compartilhando!!! Reflexão super valida! “Elogiar sem critério têm o efeito oposto ao desejado pelos pais. Em vez de for...
21/10/2017

Compartilhando!!! Reflexão super valida!

“Elogiar sem critério têm o efeito oposto ao desejado pelos pais. Em vez de fortalecer o filho, elas estão, na verdade, deixando-o frágil e incapaz de agir em sua própria defesa. Ele cresce sem conhecer a frustração ou a necessidade de batalhar por seus ideais e acredita ser merecedor de privilégios que, no mundo real, não virão. Assim cria-se pessoas com uma autoimagem muito elevada apresentam também excesso de confiança e uma avaliação pouco realista de suas condições. Como consequência, têm dificuldades de aceitar críticas e fracassos. Além disso, sua interpretação das situações virá sempre por um viés de perseguição e injustiça, uma vez que o problema nunca está com elas. A culpa é sempre do outro.”

PAIS QUE ELOGIAM SEM CRITÉRIO CRIAM ADULTOS FRÁGEIS E EGOCÊNTRICOS

Elogiar o próprio filho, celebrar seus talentos, f**ar feliz com seus acertos e se orgulhar de suas qualidades é uma das delícias de ser pai e mãe. Impossível não se envaidecer ao ver sua criança ou adolescente conquistar um objetivo após batalhar por aquilo ou se destacar em uma área na qual tenha interesse.

Muitos pais, no entanto, têm perdido a medida dessa alegria. Cobrem seus filhos de elogios constantemente e os tratam como se fossem perfeitos, fazendo todas as suas vontades, na ilusão de que a conduta fortalecerá sua autoestima e fará deles indivíduos corajosos e confiantes.

Essa educação vem criando gerações de “príncipes e princesas” cheios de si que, apesar de se verem como seres únicos e impecáveis, são, na verdade, frágeis e não estão preparados para enfrentarem as dificuldades da vida adulta. Uma grande quantidade de filhos criados nessas condições passa agora pela adolescência e os resultados começam a ser vistos com mais clareza.

Para a psicóloga Vera Blondina Zimmermann, coordenadora do Centro de Referência da Infância e da Adolescência da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), trata-se de um movimento de oposição ao tipo de educação que prevaleceu no século passado.

“É resultado das décadas anteriores, nas quais a educação era muito rígida. O uso da força, da violência, a falta de liberdade de escolha do século passado criaram gerações que tomaram o veneno oposto. Com a ideia de que a educação com o ‘não’ traumatiza, surgiu um conceito falso de que uma criança reprimida seria infeliz”, diz a psicóloga Vera.

A psicopedagoga Irene Maluf culpa também uma interpretação equivocada de conceitos da psicologia. “As pessoas entenderam errado algumas questões da psicologia. Começou a ser dito que as crianças não podiam levar bronca, não se podia apontar defeitos, só se devia elogiar porque isso levanta a autoestima. Mas, na verdade, isso levanta uma autoestima falsa.”

Soma-se a isso uma nova concepção de educação, que coloca a criança como o centro de atenção da família. “Ela passa a ser elogiada, valorizada e exaltada por tudo o que faz, ainda que sejam tarefas cotidianas. Aprende que não precisa fazer muito para ser recompensada. Dessa forma, não exercita a tolerância, a empatia, a colaboração espontânea e a capacidade de adiar a satisfação, características tão necessárias para o convívio em sociedade”, afirma Sandra Ribeiro de Almeida Lopes, psicóloga especialista em adolescência da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.

Em seu consultório, Irene conta ter testemunhado, mais de uma vez, pais fazerem elogios desproporcionais aos feitos de seus filhos. “Se eu digo, o dia inteiro, que você é linda, inteligente e maravilhosa, você cristaliza na posição em que está. Porque em time que está ganhando não se mexe. A criança congela e não amadurece”, declara a psicóloga.

FRAGILIDADE

Para os especialistas, essas atitudes têm o efeito oposto ao desejado pelos pais. Em vez de fortalecer o filho, elas estão, na verdade, deixando-o frágil e incapaz de agir em sua própria defesa. Ele cresce sem conhecer a frustração ou a necessidade de batalhar por seus ideais e acredita ser merecedor de privilégios que, no mundo real, não virão.

Segundo a psicóloga Sandra, pessoas com uma autoimagem muito elevada apresentam também excesso de confiança e uma avaliação pouco realista de suas condições. Como consequência, têm dificuldades de aceitar críticas e fracassos. Além disso, sua interpretação das situações virá sempre por um viés de perseguição e injustiça, uma vez que o problema nunca está com elas. A culpa é sempre do outro.

“São pessoas que têm muita dificuldade de fazer um projeto de vida coerente e sustentável”, diz Vera Zimmermann, da Unifesp. “Ela pode ser muito inteligente, mas não sabe cair e levantar, então, não consegue construir nada. Faz um projeto, mas não tem a mínima condição de sustentar a luta por esse ideal.”

Para a psicóloga, isso pode se manifestar desde a infância, na vontade de fazer atividades e cursos que, no primeiro obstáculo, são abandonados. Na adolescência, pode aparecer, por exemplo, na falta de empenho para estudar a sério para passar em um vestibular para o curso sonhado.

NA ESCOLA

Essa postura dos pais não se encerra dentro de casa e acaba encontrando respaldo também nas escolas, ampliando o problema. “Os pais hoje são vistos pela maioria das escolas como clientes, então, ninguém se opõe, ninguém diz para a criança que, ao contrário do que os pais dela falam, ela é igual às outras e não sabe nada da vida ainda. As escolas não fazem isso porque os pais não admitem”, diz a psicopedagoga Irene.

A terceirização da educação, cada vez mais comum entre pais ocupados que delegam toda a criação de seus filhos aos professores, também enfraquece a instituição. Vera diz acreditar que as escolas não são capazes de educar sozinhas as crianças de famílias que não conseguem dizer “não” e impor limites. “O aluno só respeita o professor se ele respeitou o pai e a mãe.”

“Os pais têm se esforçado para oferecer aos filhos a melhor educação formal, com boas e caras escolas, na intenção de garantir a eles um futuro promissor, mas se esquecem que a formação do indivíduo se dá dentro de casa, por meio dos valores, dos princípios e, principalmente, das atitudes adotadas por eles mesmos”, declara Sandra.

QUANDO ELOGIAR

Para mudar essa tendência, deve-se começar pelos adultos. Para a psicopedagoga Irene Maluf, muitos pais e mães de hoje já demonstram essa pouca disposição para ouvir críticas e não admitem a possibilidade de que seus filhos não sejam infalíveis.

“São pessoas extremamente vaidosas e egocêntricas. Para esses pais, o filho é perfeito, então, como ele pode ter uma dislexia? Não pode, os professores e a escola é que são ruins.” Segundo a especialista, se os adultos não conseguem enxergar as imperfeições de seus filhos, eles precisam parar para pensar.

Ao educar, os pais devem ter sempre em mente que sua função é preparar o filho para ser independente e forte ao longo da vida, longe do conforto da família. A psicóloga Vera Blondina Zimmermann aconselha que eles questionem, no dia a dia, como atender a um desejo do filho vai colaborar para que ele ganhe força para conseguir as coisas que quer quando se tornar adulto.

Não é proibido elogiar os filhos. Pelo contrário, o aplauso, nos momentos certos, é essencial para a construção de uma autoestima saudável, mas precisa ser feito de forma realista e quando o filho realmente merecer esse reconhecimento.

Além disso, Irene Maluf afirma que o elogio a uma criança ou a um adolescente deve ser direcionado ao que foi realizado. “Devo falar para o meu filho ‘adoro você, mas mentir é péssimo e, se você fizer isso, vai ter um castigo’ ou ‘você foi muito bem na escola, vi você se esforçando e deu resultado, parabéns'”, diz.

Segundo a psicopedagoga, para ter uma autoestima saudável, os filhos têm de saber que os pais os amam incondicionalmente, mas que suas boas ações serão elogiadas tanto quanto seus erros serão criticados.

Juliana Zambelo

Fonte: www.mulher.uol.com.br

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Compartilhando... artigo ! Reconhece seus sentimentos e emoções como seus? Ou como do outro?  Quando algo não aconteceu ...
11/10/2017

Compartilhando... artigo ! Reconhece seus sentimentos e emoções como seus? Ou como do outro?

Quando algo não aconteceu como queríamos ou alguém nao responde como esperamos, quando o comportamento de uma pessoa nos incomoda ou o que ela diz nos chateou, costumamos expressar aquilo que sentimos com expressões tais como, “Você me chateou”, “Você me deixou com raiva”, “Você me deixou zangado…”
http://www.psicologiasdobrasil.com.br/quem-te-deixa-com-raiva-te-domina/

Se alguém nos deixa assim, o que f**a ressoa em nossa mente é parecido com “O que você pensa sobre mim é mais importante do que o que eu penso sobre mim."

Aprendendo sobre O luto e as intervenções clínicas em pediatria.
19/08/2017

Aprendendo sobre O luto e as intervenções clínicas em pediatria.

Nosso espaço:)
14/08/2017

Nosso espaço:)

Psicólogas Clínica: Valéria Bezerra e Wanessia Bezerra Atendimento com hora marcada Contato: (11) 952164650
30/05/2017

Psicólogas Clínica:
Valéria Bezerra e Wanessia Bezerra
Atendimento com hora marcada
Contato: (11) 952164650

Depressão: Fatores que contribuem e prevenção"A depressão resulta de uma complexa interação de fatores sociais, psicológ...
29/05/2017

Depressão: Fatores que contribuem e prevenção

"A depressão resulta de uma complexa interação de fatores sociais, psicológicos e biológicos. Pessoas que passaram por eventos adversos durante a vida (desemprego, luto, trauma psicológico) são mais propensas a desenvolver depressão. A depressão pode, por sua vez, levar a mais estresse e disfunção e piorar a situação de vida da pessoa afetada e o transtorno em si.

Há relação entre a depressão e a saúde física; por exemplo, doenças cardiovasculares podem levar à depressão e vice e versa.

Está demonstrado que os programas de prevenção reduzem a incidência da depressão. Entre as estratégias comunitárias ef**azes para prevenir essa condição, estão os programas escolares que promovem um modelo de pensamento positivo entre crianças e adolescentes. Intervenções direcionadas aos pais de crianças com problemas comportamentais podem reduzir os sintomas depressivos dos pais e melhorar os resultados de seus filhos. Os programas de exercício para pessoas idosas também podem ser ef**azes para prevenir a depressão."




http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5354:aumenta-o-numero-de-pessoas-com-depressao-no-mundo&Itemid=839

OPAS PWR Brasil.23 de fevereiro de 2017 – O número de pessoas que vivem com depressão aumentou 18% entre 2005 e 2015. É o que aponta um novo relatório

"O primeiro passo para a felicidade sentimental consiste em aprendermos a f**ar razoavelmente bem sozinhos.Trata-se de u...
11/05/2017

"O primeiro passo para a felicidade sentimental consiste em aprendermos a f**ar razoavelmente bem sozinhos.
Trata-se de um aprendizado e requer treinamento, já que nossa cultura não nos estimula a isso. Temos que nos esforçar muito, já que os primeiros dias de solidão podem ser muito sofridos.
Com o passar do tempo aprendemos a nos entreter com nossos pensamentos, com leituras, música, filmes, internet etc. Aprendemos a nos aproximar de pessoas novas e até mesmo a comer sozinhos.
Pessoas capazes de f**ar bem consigo mesmas são menos ansiosas e podem esperar com mais sabedoria a chegada de amigos e parceiros sentimentais adequados."
(Flàvio Gikovate)

Foto: via Google imagens

"O que é meu  e o que é do outro?
09/05/2017

"O que é meu e o que é do outro?

O que você pode fazer se acreditar que está deprimidoConverse sobre os seus sentimentos com uma pessoa de confiança. A m...
04/04/2017

O que você pode fazer se acreditar que está deprimido

Converse sobre os seus sentimentos com uma pessoa de confiança. A maior parte das pessoas se sente melhor depois de conversar com alguém que se preocupa consigo.
Busque ajuda especializada. Um profissional de saúde ou médico local é um bom começo.
Lembre-se que, se receber cuidados adequados, você poderá melhorar.
Continue a realizar as atividades das quais você gostava quando estava bem.
Preserve as suas relações pessoais. Continue em contato com sua família e amigos.
Faça exercício regularmente, mesmo que seja apenas uma caminhada curta.
Procure comer e dormir regularmente.
Aceite o fato de que você talvez tenha depressão e ajuste as suas expectativas. Você talvez não consiga realizar tanto quanto realizava anteriormente.
Evite ou limite o consumo de álcool e abstenha-se de dr**as ilícitas, pois podem piorar a depressão.
Se tiver pensamentos suicidas, contate alguém imediatamente e peça ajuda.

Fonte: OMS
http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5372%3Adepressao-o-que-voce-precisa-saber&catid=1257%3Abra-04a-saude-mental&Itemid=822

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