
17/01/2025
Como faz para mudar? E por que eu mudaria?
Tem tanta gente colocando energia em se forçar a mudar, que, quando isso ocorre, cria resistência em deixar a mudança se instalar. Mas, quando chega a aceitação, vem junto com ela uma sensação de paz! De missão cumprida. Ou melhor, de início de uma nova jornada. O peito pulsa, os olhos lacrimejam, e sentimos uma força que nem imaginávamos estar lá.
Em 2024, pensei muito sobre o que constitui o gesto de fazer psicologia. Pensei que precisava imprimir e apresentar uma nova postura em seguir no que tanto amo e acredito no fazer! Foram momentos de mergulho existencial, no mais alto do penhasco, mas também foi um processo de conhecer um lado que eu sabia que tinha dentro de mim, mas não imaginava que clamava por uma nova pele. Com resistência, fui tentando compreender o que meu corpo pedia.
Como posso continuar a servir o outro? Como posso aprimorar minha escuta? Como posso ser espaço para outros “eus”? O que preciso mudar para ser novo depois de tanto tempo? Como posso ser inédito sem cair no risco de me tornar mecânico após tantos anos? A resposta veio de forma quase gotejante, gota a gota. Não tem um resultado final, mas tem seus novos contornos identitários, que, com muito carinho, apresento a vocês! Apresento, feliz, uma nova faceta, cheia de afeto e aprendizado – fruto de um caderno cheio de anotações, com páginas em branco, sempre cabendo mais sobre essa minha bagunça criativa! Identidade nova, mas mantendo as rugas do tempo. Aqui sigo eu, buscando me aproximar do acolher, inspirar e infinitamente CRIAR!
Você, que me acompanha aqui, desculpa o sumiço, mas estou muito feliz em dizer: mudou!
Imagem 1 – Carlos Vendramini Psicologia e Arteterapia
Imagem 2 – Lab Criativa (já já eu conto)