Julia Bartsch Psicanálise e Psicologia

Julia Bartsch Psicanálise e Psicologia Julia Bartsch,psicanalista e psicóloga com + de 16 anos de experiência clínica em SP e em grandes

E lá se passou um semestre. E lá se passaram mais de 7 anos fazendo parte desse projeto lindo. As histórias que escutamo...
26/06/2025

E lá se passou um semestre. E lá se passaram mais de 7 anos fazendo parte desse projeto lindo. As histórias que escutamos daqueles que chegam de tantos mundos, as histórias que vão acontecendo entre nós. O .usp é um lugar especial.

Agendamentos presenciais (Av. Angélica - Santa Cecília/ Higienopolis) e online.  Atendimentos em português, espanhol, fr...
28/04/2025

Agendamentos presenciais (Av. Angélica - Santa Cecília/ Higienopolis) e online.
Atendimentos em português, espanhol, francês e inglês.
Psicóloga e psicanalista. CRP 06/80815 (Desde 2006)
WhatsApp ou SMS 11998642211
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Demorou, mas fui, enfim! O que sustenta nossas crenças? O que se produz nos encontros com o outro?
27/04/2025

Demorou, mas fui, enfim! O que sustenta nossas crenças? O que se produz nos encontros com o outro?

Não é de hoje que o cinema vem inspirando meus escritos psicanalíticos.  Esse é de 8 anos atrás!
08/04/2025

Não é de hoje que o cinema vem inspirando meus escritos psicanalíticos. Esse é de 8 anos atrás!

TBT? Acho que sim. Ontem, dia 2 de abril, um debate tendo como ponto de partida o documentário "The vertical border" me ...
03/04/2025

TBT? Acho que sim. Ontem, dia 2 de abril, um debate tendo como ponto de partida o documentário "The vertical border" me levou de volta de onde saí 15 anos atrás. Honduras foi meu 1o trabalho no mundo humanitário. Muitas pessoas fizeram parte, nem todas estão contempladas aqui, pois queria trazer um pouco mais desse lugar, que tem sua vida, sua história, sua gente, me deu saudade. Estava aprendendo muita coisa, vivendo estranhamentos de um lugar novo, um trabalho novo, numa língua outra mas também familiar. Das ruas sem nome que, após 20 meses, também se tornaram familiares, das histórias que ouvi, e foram tantas... Saudade do sabor da baleada pela manhã, recheada com frijoles amassados e creme salgado, das pupusas, de onde aprendi a fazer guacamole, do 'putchica vos!", da alegria catracha. Até ontem, não havia me dado conta do quanto Honduras permaneceu no meu coração. E que pouco se soube aqui de como era minha vida lá.

Imagens. Um filme documentário (The Vertical Border), das histórias de migrar. E as fotos (por ) de guerras que fazem mi...
02/04/2025

Imagens. Um filme documentário (The Vertical Border), das histórias de migrar. E as fotos (por ) de guerras que fazem migrar também. E meu fazem lembrar de quando pisei em lugares de onde tantas dessas pessoas saíram.

Exposição "VISÍVEIS E  INVISÍVEIS – Guerras, Exílios e Vivências"de Yan Boechat, fotógrafo em zonas de conflito, na pass...
01/04/2025

Exposição "VISÍVEIS E INVISÍVEIS – Guerras, Exílios e Vivências"de Yan Boechat, fotógrafo em zonas de conflito, na passarela do IPUSP
Inauguração: 02 de abril de 2025, às 16h. Sala 13, Bloco F, IPUSP
Organização: Veredas: Psicanálise e Imigração .usp
Realização: Cátedra Sérgio Vieira de Mello, ACNUR/Unicamp
02 de abril a 02 de julho de 2025
marcando .unicamp   .marinhopsi

Um caminhão derruba uma passarela. A rodovia é obstruída. Minha ida para a aula em Santos é frustrada. Adianto tarefas q...
15/03/2025

Um caminhão derruba uma passarela. A rodovia é obstruída. Minha ida para a aula em Santos é frustrada. Adianto tarefas quotidianas enquanto acompanho a situação. Ao final do dia, opto por uma minissérie com a vantagem de ter apenas 4 episódios e um enredo que fugia das fórmulas das séries policiais que brotam pelos streamings. “Adolescência”, na Netflix é magistralmente filmada em plano sequencial, sem cortes de câmera, tensionando ainda mais a relação com a cena. Jamie é um garoto de 13 anos, acusado de matar uma colega da escola. As relações institucionais desfilam em cada episódio: polícia, escola, sistema prisional, família. Foucault se esbaldaria. Não há um personagem sequer que fuja desse sistema. Cada episódio é nomeado por seu momento: o “1º dia” acompanha a captura de Jamie e sua presença na delegacia, cujos procedimentos funcionam como uma máquina (inquéritos, exames, um advogado atribuído, salas determinadas para cada ação). “3º dia” nos leva a percorrer uma escola onde, ao contrário, nada parece estar sob controle. Alunos e professores entram e saem, os investigadores se deparam com suas próprias angústias de tempos estudantis, soa o alarme para um incêndio imaginário, ninguém aguenta ficar ali, nem nós. Em “Depois de 7 meses”, será a vez da psicóloga do judiciário, com a função de elaborar um relatório, sentar-se com Jamie. Para, como os protagonistas dizem ali, entender se Jamie entende o que precisa ser entendido. Emergem questões sobre a figura paterna, masculinidade (e suas fragilidades), desejos se***is que poderiam ter um menino de 13 anos. Se pode haver amor. O que ‘sobra’ da família aparece em “Depois de 13 meses”, dia do aniversário de 50 anos do pai. De Jamie, só temos sua voz numa ligação. A tentativa de uma normalidade não se sustenta mais. É preciso confrontar-se com o quarto fechado de Jamie e com as dificuldades de comunicação entre gerações. Um simples emoji pode significar e ferir mais do que muitas palavras. O quão frágeis somos?

Temos que falar sobre AnoraÉ verdade. Torcemos a fundo por Fernanda Torres. Queríamos ver sua figura simpática e despach...
03/03/2025

Temos que falar sobre Anora
É verdade. Torcemos a fundo por Fernanda Torres. Queríamos ver sua figura simpática e despachada recebendo o prêmio, desejávamos até ver Walter Salles subir mais uma vez naquele palco para receber o Oscar de melhor filme. Desejar nem sempre é realizar. E aí que entra a premissa de Anora. É fácil dizer que o filme é um apanhado de boas fórmulas para agradar a indústria cinematográfica americana ou o que pode ser a vida de quem desfruta dos bastidores só acessíveis para quem dela enriquece: casas noturnas cheias de luzes, corpos de mulheres como produto, ϩ€ӼӨ, d®ϴgѧϩ, álcool e muito dinheiro. Além disso, uma oscilação entre sonho de princesa, um louco casamento em Las Vegas, capangas atrapalhados de oligarcas russos encenando uma verdadeira comédia de erros com direito a perseguição pela vida noturna de Nova Iorque, uma quantidade de palavrões de deixar Tarantino no chinelo e um final aberto para que sigamos crendo em alguma felicidade possível.
Acontece que gostei de Anora e sua quase despretensão. A história da pr******ta que acredita ter encontrado seu príncipe encantado e acaba se espatifando do alto de sua ilusão não é nova. É a história de Noites de Cabíria, de Fellini, um delicado filme de 1957. As ambientações cenográficas perfeitas dão o tom das tantas realidades: as luzes e corredores do prostíbulo, a mansão da família de Ivan e sua decoração de revista, a casinha atrás da linha de trem onde vive Anora, o conjunto de prédios populares do capanga russo Igor, a frenesi de Las Vegas, o luxuoso avião particular, os bares e lojas das comunidades migrantes. Um dos sonhos de Anora é ir à Disney entrar no complexo das princesas, tão inocente quanto o de acreditar que ela poderia viver como uma princesa da Disney. Mais do que tornar mais próximos půtѧs e capangas, é um tanto da vida. Rimos, choramos e sonhamos.
Por fim, a indústria. Para ela, mais valerá uma jovem atriz na mão do que duas bem mais velhas voando. Mas vamos sorrir.

Cida Bento, ela mesma! Pausa nessa sexta para ouvi-la falar do pacto narcísico da branquitude e os caminhos necessários ...
14/02/2025

Cida Bento, ela mesma! Pausa nessa sexta para ouvi-la falar do pacto narcísico da branquitude e os caminhos necessários para o debate.

Dois pedidos de remarcação de horário nessa tarde me permitiram um desses raros luxos: ir ao cinema em plena 3a na sessã...
28/01/2025

Dois pedidos de remarcação de horário nessa tarde me permitiram um desses raros luxos: ir ao cinema em plena 3a na sessão das 13h10 no . Me senti aquela Helena das novelas de Manuel Carlos que diz à secretária: desmarque todos meus compromissos. Vou dar uma caminhada na praia.
Ao filme: o bom de ir ver um filme sem muitas informações ou expectativas (além da atuação de Ralph Fiennes) é que as surpresas, quando se fazem, são ainda melhores. A construção do filme nos leva aos bastidores da reunião de cardeais para a eleição do novo papa. Quando achamos que todas as camadas possíveis já estavam sendo exploradas (ambição, poder, guerras, segredos individuais e institucionais), nos pegamos indo além. Qual o peso do que fomos no passado? Quem define, afinal, o que é pecado? Você tem fé em que? A diversidade de nacionalidades e línguas isoladas naquele lugar é diverso até onde? E segundo quem? Rumores ou fofocas? Isabella Rosselini, na conformidade de seu papel de uma religiosa que deve circular quase invisível entre aqueles mais de cem homens, tem em suas poucas falas o peso de mil palavras. A escolha final é, talvez, uma das maiores reviravoltas da história do cinema. E questiona tudo. Tudo mesmo. Que filme! Aqui, de volta da "praia", preparo-me para voltar ao consultório, onde ainda farei 4 atendimentos. A vida segue. E segue muito além do que dita essa civilização deitada em seu mal-estar e seus pressupostos civilizatórios.

No filme "Coisas belas e sujas" (2002), Stephen Frears, o mesmo de "Ligações Perigosas" e "High Fidelity" (excelente tri...
26/01/2025

No filme "Coisas belas e sujas" (2002), Stephen Frears, o mesmo de "Ligações Perigosas" e "High Fidelity" (excelente trilha sonora, by the way), retrata dois empregados de um hotel inglês (a camareira é interpretada por Audrey Tatou, do fofo Amelie Poulin), imigrantes sem papel que descobrem uma rede de tráfico humano e não podem ir à polícia por conta da condição ilegal no país. O que vemos na tela são cenas escabrosas de outros imigrantes também indocumentados em situações deploráveis e que não podem buscar ajuda médica ou qualquer ajuda. Lembrei-me desse filme que ilustra o nível de vulnerabilidade que passam muitos ao buscar sobrevivência em terras outras. 🌎 O planeta é um só. O que acontece num canto distante reverbera em outro. O efeito desse sofrimento causado pelo pânico naqueles com medo de buscar hospitais ou de irem à escola não vai ficar só sobre esse grupo de pessoas. Anotem aí.

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Quinta-feira 09:00 - 21:00
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Sobre Julia Bartsch e Saber Olhar

Julia Bartsch formou-se em Psicologia pela Universidade São Marcos em 2005 e segue na formação contínua em Psicanálise pelo Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP). Fez aprimoramento e extensão em Intervenção em Situações de Crise (Sedes Sapientiae) e Saúde Mental em Migração e Interculturalidades (UNIFESP), respectivamente. Além de oferecer atendimento psicoterapêutico em sua clínica, desde 2008 tem se dedicado a projetos em Saúde Mental junto a grandes organizações humanitárias internacionais. Trabalhou cem Honduras, Chade, República Democrática do Congo, Libéria, Guiné Conakry e Sudão do Sul em diversos contextos. Com experiência com expatriados e expatriação, oferece ainda suporte psicossocial a expatriados (espanhol, francês e inglês) e repatriados. Através do Saber Olhar, oferece formação e capacitação e consultoria. Mais detalhes em https://www.linkedin.com/in/julia-bartsch-308654b7/ e no site www.saberolharpsi.com Contatos sem compromisso: 11 998642211 e jbartsch.psi@gmail.com