Psicóloga Ana Lúcia (2025)

23/07/2025

Essa frase carrega uma verdade que precisa ser mais ouvida ser dita com mais frequência, com mais empatia e com menos julgamento.

Vivemos cercadas por expectativas irreais sobre a maternidade. Imagens romantizadas mostram o nascimento do bebê como um momento mágico, de conexão instantânea, mas a verdade é que para muitas mulheres, esse momento pode ser confuso, desafiador e até solitário.

A realidade é que nem toda mulher vive esse momento dessa forma. E isso não significa falta de amor, nem falha, muito menos ausência de vínculo.

A conexão entre mãe e filho, as vezes, é algo que pode ser construída com o tempo, no cuidado diário, nos banhos dados com paciência, nas noites mal dormidas, no toque que acalma, no olhar que se reconhece.

Existem muitos motivos que podem dificultar essa conexão imediata:

Um parto difícil ou traumático

Dificuldades com a amamentação

Depressão pós-parto

Medo, insegurança, exaustão

A cobrança interna para ser “a mãe perfeita”

Nenhuma dessas situações anula a maternidade ou o vínculo.

Elas apenas mostram que a experiência materna é humana, complexa, única e esse processo merece ser respeitado.

Acolher essa realidade é essencial para que mais mães se sintam menos sozinhas e mais livres para viver sua maternidade de forma real, no seu tempo, sem culpa ou comparação.

Se você é mãe e sente que não se conectou como imaginava, acolha-se.
Você não está sozinha. Muitas mulheres passam por isso em silêncio, carregando uma culpa que não deveriam carregar.

Procure ajuda se precisar. A terapia pode ser um espaço importante para lidar com essas emoções, se conhecer nesse novo papel e construir um maternar mais leve e possível.

Se essa mensagem falou com você;
Deixe um 💛 nos comentários.

21/07/2025

Você já percebeu que o seu corpo começa a falar quando a sua mente está sobrecarregada?

O estresse não chega gritando.
Ele vai se infiltrando devagar, silenciosamente, até começar a se manifestar em forma de sintomas físicos que muitas vezes são ignorados ou tratados isoladamente.

Tensão muscular, insônia, dores de cabeça, tremores, fadiga constante e até problemas de pele. Todos esses sintomas podem ser alertas de que você está vivendo em estado de alerta contínuo.

O corpo humano é inteligente. Quando as emoções não são processadas, quando você se cobra demais, quando não dá pausas ou não prioriza o autocuidado, o organismo dá sinais.

Mas a rotina acelerada e a crença de que “é só uma fase” fazem com que muitas pessoas normalizem esse sofrimento.

O problema é que o estresse prolongado não tratado pode evoluir para quadros de ansiedade generalizada, burnout e até depressão.

👉🏾 Você não precisa esperar chegar no limite para buscar ajuda.

⠀
A terapia te ajuda a entender a origem desse estresse, reorganizar prioridades, aprender estratégias de regulação emocional e desenvolver um estilo de vida mais leve e consciente.

Você merece viver com mais saúde, energia e tranquilidade sem que o corpo precise gritar por você.

✨ Salve esse post para consultar sempre que seu corpo der sinais e envie para alguém que precisa parar de ignorar esses sintomas.

18/07/2025

Pensar demais pode parecer sinal de atenção, preocupação ou até responsabilidade.

Mas quando os pensamentos se repetem, giram em círculos e te impedem de seguir em frente, isso tem nome: ruminação mental.

É aquele momento em que você está revivendo uma conversa…

Repassando tudo o que poderia ter feito diferente…

Ou imaginando cenários catastróficos de algo que ainda nem aconteceu.

E mesmo assim, não consegue parar.

A ruminação te prende.

Ao passado, à culpa, à ansiedade.

É como se a mente estivesse tentando encontrar uma solução, mas só cava mais fundo o buraco do sofrimento.

Sinais de ruminação mental:

• Pensamentos repetitivos, difíceis de controlar

• Relembra erros ou falas constantemente

• Sente culpa ou vergonha com frequência

• Tem dificuldade de dormir ou relaxar

• Busca explicações ou previsões, mas não chega a lugar nenhum

Ruminar não é refletir.

Reflexão leva à ação.

Ruminação leva ao esgotamento.

E quanto mais você rumina, mais se sente presa a esse ciclo de preocupação, tensão e insegurança.

Isso pode agravar quadros de ansiedade e depressão, além de afetar a autoestima.

Mas é possível quebrar esse ciclo.

Na terapia, você aprende a reconhecer esses padrões, entender suas raízes e desenvolver estratégias para redirecionar sua atenção.

Sua mente merece leveza.

Se esse post fez sentido, compartilhe com alguém que também pensa demais e sofre por isso.

15/07/2025

“Tô me sentindo ansiosa(o) e não sei o que fazer.”

Ouço essa frase com frequência no consultório e talvez seja exatamente como você se sente hoje.

A ansiedade, muitas vezes, aparece de forma silenciosa e cotidiana: dificuldade para dormir, pensamentos acelerados, irritação sem motivo claro, aperto no peito, sensação de que vai dar tudo errado.

E o pior é quando, além de tudo isso, ainda vem a autocobrança: “Eu não podia estar assim”, “Não posso fraquejar”, “Todo mundo dá conta, menos eu”.

Esse pensamento te afasta ainda mais da possibilidade de acolher a ansiedade e buscar estratégias reais para lidar com ela.

A ansiedade é uma resposta emocional natural a um corpo e uma mente que se sentem sobrecarregados, inseguros ou sem controle. O problema é quando ela começa a dominar os dias, as decisões…

O carrossel que preparei hoje traz o que eu faria para controlar a ansiedade e que você também pode adaptar à sua realidade.

É um passo a passo que começa com escutar a si mesma(o) e termina com o mais importante: não enfrentar isso sozinha(o).

👉🏾 Observar, nomear, respirar, organizar, acolher… e pedir ajuda.

Simples? Não. Mas totalmente possível com consciência, prática e, principalmente, apoio profissional.

Você não precisa esperar “piorar” para buscar ajuda.

Se esse conteúdo te ajudou de alguma forma, compartilha com alguém que vive ansiosa(o).

11/07/2025

Você se olha no espelho e se enxerga com carinho ou com cobrança?

Talvez ninguém saiba, mas por dentro você se critica o tempo todo.

-Não sou boa o suficiente.

-De novo eu errei.

-Se eu fosse diferente, as pessoas gostariam mais de mim.

A autocrítica pode ser cruel. E o pior: ela costuma ser silenciosa.

Aparece disfarçada de “realismo”, quando na verdade é uma lente distorcida que esconde suas qualidades e aumenta suas falhas.

É assim que, aos poucos, a autoestima vai sendo minada.

Você deixa de confiar em si.

Passa a se comparar com todo mundo.

E começa a acreditar que só vai se sentir melhor quando mudar o corpo, a carreira, o jeito de ser.

✨ Mas e se eu te dissesse que autoestima não é se sentir incrível o tempo todo?

Autoestima realista é ter consciência dos próprios limites e, ainda assim, conseguir se olhar com respeito.

É saber que você não precisa estar pronta para ser digna de cuidado.

É tratar a si mesma como trataria alguém que você ama.

Na terapia você aprende a mudar o diálogo interno que faz críticas o tempo todo, a identificar padrões de autocrítica e desconstruir crenças antigas, a reconhecer a sua história sem se julgar por ela.

Você começa a perceber que não precisa ser perfeita para ser valiosa.

E que merecer amor, respeito e descanso não depende do quanto você produz ou agrada.

Talvez esteja na hora de trocar a cobrança por acolhimento.

A voz interna dura por uma fala mais gentil.

A comparação por um olhar mais verdadeiro.

As vezes o problema nunca foi quem você é; mas sim como você aprendeu a se ver.

E se esse post tocou em algo importante; compartilha com alguém que também precisa se olhar com mais compaixão.

#ᴀᴜᴛᴏᴄᴏɴʜᴇᴄɪᴍᴇɴᴛᴏ #ᴀᴜᴛᴏᴄᴜɪᴅᴀᴅᴏ

08/07/2025

Você já rolou o feed e teve aquela sensação de que está atrasada (o) na vida?

Enquanto todo mundo parece estar conquistando mil coisas, você sente que está lutando para apenas se manter em pé?

Essa sensação de estar ficando para trás pode ser dolorosa.

Isso é mais comum do que parece. Mas é também uma distorção perigosa.

As redes sociais nos colocam em contato diário com versões idealizadas das pessoas. São recortes escolhidos da vida do outro.

Você não vê o esforço nos bastidores.

Não vê os momentos de dúvida, os dias em que a pessoa quase desistiu ou tudo o que ela também enfrenta mas não compartilha.

A verdade é que cada pessoa tem um ritmo, uma jornada e uma história com desafios únicos.

Usar a vida do outro como régua só te afasta da sua verdade.

Te desconecta do que você já conquistou, do quanto já cresceu e do que realmente importa.

Na psicoterapia, você aprende a se enxergar com mais clareza e compaixão.
A parar de se medir com a régua dos outros e a respeitar seu próprio tempo.

Você não precisa estar no mesmo lugar que o outro. Você só precisa estar conectada(o) com você.

Me mande uma mensagem se quiser conversar sobre como a terapia pode te ajudar nesse processo.

24/06/2025

Quando estamos em uma relação tóxica, muitas vezes nem percebemos o quanto estamos nos perdendo aos poucos.

A gente acredita que precisa suportar, que o problema somos nós. Mas não é.

Uma relação tóxica pode te fazer duvidar de quem você é, te afastar das suas próprias vontades e te prender num ciclo de dor, culpa e confusão.

Você começa a se anular para evitar brigas, aceita pequenas agressões emocionais como se fosse “normal” e passa a viver com medo da reação do outro.

Sinais como manipulação, controle, críticas constantes e desvalorização vão minando sua autoestima. E quando você percebe, já está tão envolvida que sair parece impossível.

Eu sei, é difícil. A culpa e o medo te paralisam.

Você não precisa passar por isso sozinha.

A terapia pode ser um espaço seguro onde você aprende a reconhecer o que é abuso emocional, resgata sua autoestima e constrói novas formas de se relacionar.
É um processo de fortalecimento, onde você vai, pouco a pouco, se reaproximando de quem você é, entendendo que o amor verdadeiro nunca pede para se anular.

Você merece ser amada de forma leve, respeitosa e saudável.

❤️

19/06/2025

Você já sorriu por uma conquista...

E segundos depois pensou: "Mas fulano já está muito mais à frente do que eu..."

Pois é.

A comparação silenciosa é uma das formas mais cruéis de se sabotar.

Ela entra sem pedir licença, rouba sua alegria e apaga o brilho do que você conquistou com tanto esforço.

📌 O que esquecemos é que cada pessoa vive uma realidade diferente:

• Histórias diferentes

• Tempos diferentes

• Caminhos diferentes

O que você vê no outro é só um recorte.

Não mostra as lutas, inseguranças ou dores que ele carrega.

A comparação alimenta a autocrítica.

E a autocrítica, quando exagerada, sufoca a autoestima.

Mas você pode escolher um novo olhar.

✨ Em vez de se comparar, que tal se inspirar?

• Inspire-se, mas lembre que seu tempo é único.

• Celebre o outro, mas sem esquecer de valorizar sua própria jornada.

• Olhe para você com mais compaixão e menos cobrança.

Se comparar apaga o sorriso.

Mas se reconhecer faz ele voltar.🫶🏽

Você não precisa ser melhor que ninguém.

Só precisa ser gentil com quem você é hoje e com quem está se tornando.

Com carinho,
Psicóloga Ana Lúcia Antônio

Me conta nos comentários:

Você costuma se comparar?

03/06/2025

Aprender a nomear suas emoções é o primeiro passo para reagir com mais consciência e leveza.

No carrossel de hoje, te mostro como fazer isso de forma prática.

Você sente muito, mas nem sempre entende o que está sentindo?
Envie uma mensagem para mim.

Salve, compartilhe e me conta nos comentários:

Você costuma identificar o que sente ou só percebe depois da reação?

30/05/2025

Você já se pegou abrindo a geladeira mesmo sem fome? Já terminou com um pacote inteiro de biscoito ou comeu uma barra inteira de chocolate depois de um dia difícil?

Isso tem nome: fome emocional.

Comer é um ato afetivo. Desde pequenos, associamos comida ao conforto, acolhimento e recompensa. Só que, quando isso se torna o principal recurso para lidar com emoções difíceis, como tristeza, ansiedade ou frustração, a relação com a comida pode ficar prejudicada.

E aqui vai um ponto importante: comer emocionalmente não é sinal de fraqueza. É um pedido do seu corpo por ajuda.

Mas a boa notícia é que você pode aprender novas formas de acolher suas emoções sem precisar recorrer à comida.

Algumas perguntas que podem te ajudar a perceber o que está por trás do impulso:

• “Estou com fome ou com vontade de preencher um vazio?”

• “Qual emoção estou sentindo agora?”

• “O que eu realmente preciso neste momento?”

E o que fazer em vez de comer sem fome?

Nomeie o que sente. Escrever ou falar com alguém pode aliviar.

Respire. Três respirações profundas podem reduzir a ansiedade.

Busque alternativas de autocuidado: ouvir uma música, tomar um banho, caminhar.

Evite julgamentos. Comer por emoção é humano. O importante é perceber e escolher diferente na próxima vez.

Considere a terapia. Ela ajuda a entender a raiz emocional do comportamento.

Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da alimentação.

👉 Me conta nos comentários: você já passou por isso?

Vamos conversar sobre isso com acolhimento e sem julgamentos.

13/05/2025

Ser mãe solo é amar com intensidade…

e ao mesmo tempo se sentir exausta, sobrecarregada e, muitas vezes, invisível.

É acordar com mil responsabilidades, resolver tudo sozinha, pensar em cada detalhe e ainda sorrir, mesmo quando o cansaço grita por dentro.

💬 Ninguém vê as noites mal dormidas.

💬 Ninguém sente o peso das decisões solitárias.

💬 Ninguém imagina o quanto você segura para não desabar.

Criar um filho(a) sozinha exige uma força que o mundo romantiza, mas que no dia a dia dói.

Porque por trás da mulher que "dá conta", tem uma pessoa que sente falta de apoio, de escuta, de um abraço que diga: “você não está sozinha.”

A solidão na maternidade solo não é apenas física.

É emocional.

É mental.

É o silêncio de não ter com quem dividir nem as angústias, nem as pequenas vitórias.

E o mais desafiador: é sentir que não pode parar, porque tudo depende de você.

Muitas mulheres passam por isso em silêncio. Sentem culpa por reclamar, medo de parecer fracas, ou vergonha por desejarem ajuda.

Mas reconhecer essa solidão é um ato de coragem. É entender que não fomos feitas para carregar tudo sozinhas e que pedir apoio é sinal de humanidade.

A terapia pode ser esse espaço onde você não precisa ser forte o tempo todo, um lugar onde você possa se escutar, se reconhecer, se permitir descansar mesmo que por alguns minutos e reconstruir forças.

Você também sente isso às vezes?

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11/05/2025

Hoje é Dia das Mães. E eu escolhi celebrar com essa foto com os meus filhos, minha parte mais bonita, mais desafiadora, mais real.

Ser mãe em momentos tão diferentes da vida é como viver dois filmes ao mesmo tempo. Com a mais velha, o tempo me ensinou que os filhos crescem, criam asas, fazem suas escolhas e tudo bem. Com o mais novo, ainda vivo a intensidade das descobertas, da adolescência, da presença constante. É um equilíbrio entre o deixar ir e o estar por perto.

A maternidade me ensina todos os dias sobre paciência, sobre entrega e também sobre limites. Me ensinou que não preciso ser perfeita, mas sim presente. Que posso errar e recomeçar. Que amar também é saber cuidar de mim.

Como psicóloga, falo muito sobre autocuidado, autoconhecimento e saúde mental. Mas como mãe, eu sei na pele como é difícil encontrar tempo para olhar pra si. Como é desafiador não se perder no cuidado com os outros. Como é importante e necessário aprender a se acolher também.

E nesse Dia das Mães, meu coração também se volta pra minha mãe, que já não está aqui fisicamente, mas vive em mim de tantas formas. No jeito que falo, no cuidado que ofereço, nos conselhos que repito sem nem perceber.

A saudade existe, mas é cheia de amor e de memórias que me acompanham.

Ser mãe me ensina todos os dias que não existe perfeição. Existe presença, tentativa, aprendizado constante. E ser filha me lembra que esse amor atravessa o tempo.

Hoje, celebro com gratidão todos esses papéis que a vida me deu.

E desejo que, onde quer que você esteja na sua história com a maternidade, encontre acolhimento e carinho nesse dia.

Feliz Dia das Mães! 💛

Que a gente nunca se esqueça de cuidar de quem cuida.

Com carinho, Ana Lúcia

Se essa mensagem tocou seu coração, comenta aqui: o que a maternidade te ensinou?

#ᴀᴜᴛᴏᴄᴜɪᴅᴀᴅᴏ

Psicóloga Ana Lúcia

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