Falando da Infância

Falando da Infância Falando da Infância foi criada com muito carinho para orientar pais, educadores e pessoas que tenham interesse sobre o universo infantil.

Alessandra da Silva Ferreira é Psicóloga Infantil, atende as crianças em consultório particular e, junto com a família auxilia a construção de novos caminhos, para que esta criança possa vivenciar sua infância da melhor forma possível e, que isso possa refletir de maneira saudável na vida adulta.

“Pra quem tem fé a vida nunca tem fim.”  🖤🐾
09/12/2024

“Pra quem tem fé a vida nunca tem fim.” 🖤🐾

A infância é um universo cheio de descobertas, sonhos e imaginação! Manter viva a magia dos pequenos ajuda a construir c...
05/12/2024

A infância é um universo cheio de descobertas, sonhos e imaginação! Manter viva a magia dos pequenos ajuda a construir confiança, esperança e fé que os acompanham por toda a vida.

Mais do que apresenta materiais, é a atmosfera de amor, acolhimento e fantasia que torna essa fase tão especial.
💖 Vamos juntos preservar esse encanto? Não esqueça de deixar o seu comentário!

Antes de falarmos sobre hiperatividade, precisamos compreender que crianças não são mini-adultos. Elas conhecem o mundo ...
01/12/2024

Antes de falarmos sobre hiperatividade, precisamos compreender que crianças não são mini-adultos.

Elas conhecem o mundo através da exploração, sua curiosidade gera inúmeras perguntas e, às vezes, causam situações engraçadas. Gostam de se movimentar e brincar, inclusive subindo em lugares não tão seguros, pois não têm discernimento do perigo.

Crianças menores testam a lei da gravidade jogando objetos no chão, fazem obras de arte na parede da sala e brincam numa piscina de óleo na cozinha.

Mas, se a criança já é capaz de discernir o certo do errado, compreende que existe um padrão comportamental para cada ambiente (ex.:sabe que não pode brincar de escorregar no banco da igreja) e, de forma repetida, não consegue ajustar a conduta esperada na sua faixa etária, podemos estar diante de um problema.

Quando a professora reclama da inquietude da criança, relata que ela conversa o tempo todo e incomoda os coleguinhas.

E diante da alteração comportamental infantil, precisamos avaliar o todo!

Como está a rotina da criança? Dorme no horário correto e a quantidade necessária? Sua alimentação é saudável? O ambiente familiar é apropiado ou é cercado de brigas? Sofreu algum trauma? Como está o uso de telas? Visto que esse pode causar hiperatividade, desatenção e ansiedade.

Após excluir as causas externas, precisamos investigar um possível transtorno. Observe se seu filho apresenta esses comportamentos:

✅É aparentemente descuidado?
✅Tem dificuldade em manter a atenção em tarefas e atividades de lazer?
✅Parece não estar ouvindo quando falam com ele?
✅Não consegue seguir instruções até o fim?
✅Apresenta dificuldade em organizar tarefas?
✅ Perde muitas coisas (brinquedos, lápis, livros)?
✅É esquecido?
✅Não consegue permanecer sentado por períodos maiores?
✅Tem dificuldade de brincar de forma tranquila?
✅Está sempre acelerado?
✅Fala em excesso e interrompe, de maneira inapropriada, outras pessoas?
✅Tem dificuldade em aguardar a sua vez (esperar na fila do lanche)?
- Intromete-se nas conversas?
Caso a resposta seja afirmativa, leve-o ao para ser avaliado

Texto feito em conjunto a .adrianamoraes e .thiagocastro

O Transtorno do Espectro Autista tem uma prevalência, historicamente maior, entre os meninos.Uma parcela de meninas auti...
25/11/2024

O Transtorno do Espectro Autista tem uma prevalência, historicamente maior, entre os meninos.

Uma parcela de meninas autistas apresenta os sinais clássicos, como: falha no contato visual, na comunicação e nos padrões de comportamentos. Entretanto, os sintomas do autismo podem ser manifestos diferente no s**o feminino - seja por fatores antropológicos, genéticos, hormonais ou fisiológicos.

Inúmeras autistas recebem o diagnóstico somente mais tarde e por vezes, através de suas comorbidades, como: ansiedade ou depressão. Outras só recebem o diagnóstico na vida adulta ou sequer são diagnosticadas.

Diante disso, estejam atentos a esses sintomas não tão comuns:
✅ Masking (camuflagem) - maior facilidade em esconder seus sintomas, suas manias ou padrões;
✅ Mutismo seletivo - a criança apresenta dificuldade para se comunicar verbalmente em determinadas situações sociais. Pode tagarelar sobre seu hiperfoco e, repentinamente, ficar calada;
✅ Dificuldade de expor os sentimentos - chamam pouca atenção e não conseguem se expressar. Geralmente outra criança ou familiar fala por ela;
✅ Rótulos - desde chata e fria, até preguiçosa ou acuada - não argumentam preferindo fugir do confronto, enquanto os rótulos crescem;
✅ Sensibilidade elevada no período menstrual - devido a dificuldade de compreensão do processo, alteração sensorial e grandes oscilações de humor;
✅ Ansiedade – sensação constante de angústia, insônia decorrente aos diversos pensamentos quanto ao dia seguinte ou um evento. Muito comum pais levarem suas filhas de 6-7 anos na consulta por essa queixa;
✅ Sensação de não pertencimento ao grupo ou local;
✅ Literalidade - não compreendem duplo sentido ou piadas;
✅ Introspecção e timidez excessiva;
✅ Rigidez comportamental;
✅ Alteração sensorial;
✅ Alteração na prosódia (saber o tom adequado de voz em cada oportunidade do dia);
✅ Dificuldade em controlar suas emoções e crises;
✅ Dificuldade em fazer e manter novas amizades;
✅ Dificuldade motora como andar de bicicleta ou jogar bola;
Bom, foram mais de dez. Digo isso, pois iremos falhar como pais e profissionais, enquanto não olharmos o TEA feminino por uma ótica diferente.

“Amanhã já é Natal?”Essa é a pergunta que mais ouvimos dos pequenos nesta época! Mas para eles, o amanhã, o ontem ou o d...
22/11/2024

“Amanhã já é Natal?”

Essa é a pergunta que mais ouvimos dos pequenos nesta época! Mas para eles, o amanhã, o ontem ou o daqui a 20 dias ainda não faz muito sentido. Eles já estão vivendo essa festa internamente, e cabe a nós dar o melhor significado possível para ela.

A época do Advento é sobre esperança, luz, reflexão e gratidão. Vivenciar cada fase do ano e suas festas mais importantes com as crianças ajuda-as a perceber o que realmente acontece ao seu redor, localizando-se no tempo e no espaço.

Resgatar o verdadeiro significado do Natal é essencial! Aproximar-se das crianças do que é sagrado, de que algo maior cuida de nós — independente da religião ou crença — traz segurança, veneração e a esperança de que sempre virá algo bom.

O Advento, que vem do latim e significa “o que está por vir”, é uma preparação para a chegada do Menino Jesus. Ele é vivido em uma caminhada de quatro domingos, e uma bela forma de celebrar-lo é confeccionar a Coroa do Advento:
🌿 Feita com ramos verdes, ela possui quatro velas, acesas a cada domingo até o Natal.

Aqui, gosto de preparar com as crianças quatro anjos que representam cada domingo do Advento, compartilhando histórias e músicas especiais dessa época.

🟢 Quer aprender como fazer? Me conte nos comentários! ✨🎄

O que você NUNCA deve dizer para uma criança na hora da birra?Certas frases podem piorar a situação e impactar o emocion...
21/11/2024

O que você NUNCA deve dizer para uma criança na hora da birra?

Certas frases podem piorar a situação e impactar o emocional delas a longo prazo. 💔

👉 Confira o post e compartilhe com quem precisa saber disso!

Birras infantis: o que você NUNCA deve fazer! Descubra 5 atitudes que podem piorar o comportamento da criança e como evi...
20/11/2024

Birras infantis: o que você NUNCA deve fazer! Descubra 5 atitudes que podem piorar o comportamento da criança e como evitá-las.


Os estudos em relação ao TEA estão avançando cada vez mais. Embora não tenhamos explicações para tudo —  isso ainda vai ...
17/11/2024

Os estudos em relação ao TEA estão avançando cada vez mais. Embora não tenhamos explicações para tudo — isso ainda vai levar um tempo — já temos estudos que mostram a probabilidade aumentada de o casal ter outro filho autista, quando há um filho mais velho no TEA.

Sabemos que existe uma alta herdabilidade genética (herdamos o gene, não a condição!).

Inclusive, é comum, quando recebemos o diagnóstico do nosso filho, encontrarmos em nós mesmos, ou em algum familiar próximo, algumas características singulares, que nem sempre significam o autismo propriamente dito, mas podem ser o que chamamos de espectro expandido ou fenótipo ampliado. Por vezes, encontramos também o TDAH.

De forma geral, temos de 1 a 2% de chance de termos um bebê no espectro. Porém, quando já temos 1 filho no TEA este número sobe para 10%. Se temos 2 filhos com autismo, esse número sobe para 25%, e vai aumentando sucessivamente.

Algumas peculiaridades são observadas, por exemplo: quando o primeiro filho é uma menina com TEA e o segundo é um menino, esse número aumenta para 17 a 18%. Contudo, quando o primeiro é um menino e a segunda é uma menina, esse número cai para 2 a 3%. Isso se explica porque a menina tem fatores protetores do TEA, o que explicaremos numa outra oportunidade com maior detalhamento.

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Em vez de mandar ‘engolir o choro’, que tal acolher e ajudar a criança a entender seus sentimentos? 🧡Quando nossos peque...
13/11/2024

Em vez de mandar ‘engolir o choro’, que tal acolher e ajudar a criança a entender seus sentimentos? 🧡

Quando nossos pequenos expressam emoções, podemos responder com empatia e criar um ambiente de confiança. Confira 4 frases que ajudam a lidar com o choro e fortalecem o vínculo de forma amorosa e acolhedora. 💬

👉 Comente aqui como você lida com esses momentos.

Aumento da Prevalência do TDAH: Diagnóstico Excessivo ou Conscientização?Nos últimos anos, a prevalência do Transtorno d...
10/11/2024

Aumento da Prevalência do TDAH: Diagnóstico Excessivo ou Conscientização?

Nos últimos anos, a prevalência do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem aumentado de forma consistente. Esse crescimento levanta um debate importante sobre as causas dessa tendência: estariam os diagnósticos sendo feitos em excesso, levando a uma prescrição elevada de medicamentos estimulantes, ou o aumento reflete uma maior conscientização e reconhecimento do TDAH, especialmente em populações que antes eram sub-representadas?

Para entender o contexto, é útil olhar para a história do TDAH e a evolução dos critérios diagnósticos. Desde os primeiros conceitos de alteração da atenção e hiperatividade, registrados nos séculos XIX e XX, até sua inclusão oficial no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), a definição de TDAH passou por mudanças significativas. Essas mudanças, ao longo do tempo, ampliaram o escopo do diagnóstico, o que contribui para o aumento dos casos registrados. No entanto, essa expansão não é o único fator responsável pelo crescimento da prevalência.

Outro aspecto importante é o aumento da conscientização sobre o TDAH, tanto entre médicos quanto no público em geral. Esse conhecimento mais difundido tem ajudado a detectar casos que antes poderiam passar despercebidos, especialmente em grupos tradicionalmente menos diagnosticados, como minorias e mulheres. No entanto, mesmo com esse avanço, ainda há disparidades no diagnóstico, com esses grupos permanecendo sub-representados nos diagnósticos formais de TDAH.

Quando o TDAH não é reconhecido e tratado, as consequências podem ser significativas, afetando a vida social, as relações interpessoais e o desempenho profissional dos pacientes. Por isso, é fundamental realizar uma avaliação cuidadosa e precisa, com um diagnóstico bem fundamentado e um tratamento adequado, que possam realmente fazer a diferença na vida do paciente.

Esse é um tema relevante para discussão e reflexão sobre o equilíbrio entre diagnóstico excessivo e diagnóstico insuficiente, e sobre como encontrar formas de garantir um acesso mais equitativo ao diagnóstico e tratamento do TDAH.

Diagnósticos não são rótulos!É importante considerar que uma criança pode enfrentar questões como déficits de atenção, t...
04/11/2024

Diagnósticos não são rótulos!

É importante considerar que uma criança pode enfrentar questões como déficits de atenção, transtornos de aprendizagem ou outros desafios. Um diagnóstico correto não rotula; ele permite que a criança seja informada e receba o apoio necessário para prosperar nos ambientes escolar, familiar e social.

Conversar com um psicólogo é um passo fundamental para que uma família seja ouvida, acolhida e orientada. Muitos pais se sentem perdidos ao lidar com comportamentos desafiadores dos filhos e acabam se culpando injustamente.

Essa conversa também ajuda a escola a entender e acolher as dificuldades enfrentadas pela criança, proporcionando um ambiente seguro e inclusivo.

Infelizmente, crianças com diagnósticos como déficit de atenção ou outros transtornos muitas vezes são vistas como preguiçosas por não conseguirem fazer as lições, bagunceiras por terem dificuldades em organizar seus materiais, ou dispersões por não conseguirem se concentrar. Isso sim é rótulo!

Diagnósticos não são rótulos; são caminhos para compreensão e apoio.

👉 Como você enxerga o papel dos diagnósticos no apoio às crianças? Compartilhe sua opinião nos comentários! 💬👇

A hiperlexia costuma ser diagnosticada em crianças com autismo, principalmente nos casos mais leves (nível 1 de suporte)...
03/11/2024

A hiperlexia costuma ser diagnosticada em crianças com autismo, principalmente nos casos mais leves (nível 1 de suporte). São crianças que desde muito cedo apresentam fascínio por letras e números e acabam adquirindo habilidades de leitura muito antes dos seus pares.

Diferente do que se imagina, a hiperlexia não está relacionada às habilidades de inteligência superior. Embora tenham esta facilidade, e muitas vezes uma excelente memória, as crianças com hiperlexia também costumam ter déficits na linguagem, aprendizagem e na comunicação, além de dificuldades de interpretação e compreensão do que é lido ou dito, dificuldades de comportamento e de socialização.

Mas atenção! Embora muitas crianças com TEA tenham hiperlexia, isso não significa que toda criança com hiperlexia tenha autismo.

Como em todo transtorno ou comorbidade, o diagnóstico precoce pode garantir a intervenção adequada no sentido de melhor direcionar esta habilidade que a criança possui, ao mesmo tempo em que se desenvolve as outras nas quais ela possui maior dificuldade.

Agora chegou a sua vez: seu filho tem hiperlexia? Compartilhe sua experiência conosco!

Texto escrito em colaboração com .thiagocastro .raphaelrangel

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