
25/07/2025
Quando um bebê parte, não existe um tempo “certo” para se desfazer de seus pertences. Existe o tempo do coração.
A história da Lexa e o enxoval da pequena Sofia nos lembra que o luto perinatal é marcado por uma ausência profunda de memórias, e que cada gesto, como doar parte do enxoval para outra bebê com o mesmo nome, pode ser uma forma de ressignif**ar a dor.
E foi o que ela fez! Doou o enxoval que estava personalizado com o nome da filha, Sofia, para outra bebezinha com o mesmo nome!
💬 O quarto, as roupinhas, os objetos… tudo isso pode ser a única lembrança concreta que resta para os pais. Tirar isso sem o tempo e o consentimento deles é uma dor a mais, é apagar uma história.
Criar experiências de potência diante de tanta impotência é um caminho de acolhimento. É respeitar a existência daquele bebê e o amor que não pôde se viver como sonhado.
Respeitar esse tempo é um gesto de empatia, cuidado e humanidade.
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