Associação F.A.CE. - Facial Anomalies Center
"reconstruindo faces, transformando vidas"
A Associação F.A.C.E.- FACIAL ANOMALIES CENTER é uma OSCIP- Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, fundada em 07 de janeiro de 2005 e qualificada pelo Ministério da Justiça em 14 de março de 2006, que presta atendimento aos portadores de deformidades craniofaciais de origem congênita em situação
de vulnerabilidade socioeconômica, servindo a dois propósitos: humanitário para a área de saúde e assistência social e científico, no treinamento de profissionais, para o aperfeiçoamento de técnicas cirúrgicas e de tratamento de anomalias craniofaciais. Vera Lúcia Nocchi Cardim, médica cirurgiã plástica, profissional que atua no tratamento craniofacial há mais de 30 anos, Presidente da Organização, é a sua idealizadora. Fundou a Instituição com o objetivo de atender portadores de deformidades craniofaciais, crianças e adolescentes impossibilitados de terem acesso ao tratamento, devido aos altos custos dos procedimentos e ainda, levada pela preocupação de multiplicar profissionais aptos a realizar cirurgias, utilizando técnicas cirúrgicas que os especializem em deformidades craniofaciais, além de treinamento específico de neurologistas, fonoaudiólogos, psicólogos e demais profissionais envolvidos, capacitando-os a lidar com os problemas que envolvem os portadores dessas deformidades. DIFERENCIAL
A Entidade conta com uma equipe médica altamente qualificada de cirurgiões craniofaciais, que são responsáveis pela criação e manutenção do primeiro curso de Pós-Graduação em Cirurgia Craniofacial reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Craniofacial, além de contar com equipe multidisciplinar nas diversas áreas correlatas , que atua de forma voluntária na Organização. oferece aos portadores de deformidades craniofaciais congênitas, crianças e adolescentes oriundos de famílias de baixa renda, tratamento que engloba consultas, atendimento fonoaudiológico, psicológico, odontológico e cirúrgicos, além de atendimento multidisciplinar, acesso a medicamentos, órteses, próteses, aparelhos ortodônticos, curativos e exames gratuitos. Quanto mais precocemente for realizado o diagnóstico, a cirurgia no tempo oportuno e o tratamento multiprofissional adequado , menos comprometimento haverá nas funções vitais, maiores chances haverá para a recuperação e ao crescimento normal desses portadores, além de evitar-lhes os distúrbios emocionais. Faz parte do plano estratégico da Organização de trabalhar pela excelência terapêutica das deformidades craniofaciais, desenvolvendo técnicas e abordagens científicas de tratamento que conduzam à recuperação físico emocional e inserção social dos seus portadores . Visa oportunizar, a custo zero, aos pacientes portadores de deformidades craniofaciais com vulnerabilidade socioeconômica, a realização de todo o tratamento necessário à sua reabilitação funcional-estética. Dados mostram que, na América Latina, as anomalias congênitas ocupam o 3° e 4° lugares dentre as causas de morte no primeiro ano de vida. No Brasil, apesar de falta de estatística oficial, por não haver obrigatoriedade de notificação ao Ministério da Saúde sobre esta ocorrência, estima-se que para cada 1.000 nascimentos,duas crianças apresentam deformidades craniofaciais. São elas dotadas de inteligência normal, capacidade de desenvolvimento de habilidades, aptidões e aprendizado iguais a de qualquer outra criança, mas a deformação na face, além de afetar as funções como respiração, fala, deglutição, gera uma rejeição enorme no meio em que vivem, principalmente escolar, prejudicando o seu desenvolvimento. O tratamento da deformidade aproxima a forma facial da normalidade, restabelece as funções, permitindo o desenvolvimento de todas as suas potencialidades, gerando uma superação surpreendente. Induzir esta transformação é, sem dúvida, um empreendimento extremamente compensador, pois resgata seres humanos da total inércia para a plenitude da vida. Esta realidade torna as perspectivas devastadoras para a esmagadora maioria dos deformados, pois o momento do tratamento é decisivo no efeito causado. Muitas deformidades que poderiam ser inofensivas para o desenvolvimento neurológico, tornam-se altamente lesivas ao cérebro se não operadas precocemente nos primeiros anos de vida. O desenvolvimento sustentável só será alcançado se os seus diversos sistemas se estruturarem para propiciar condições adequadas de ajuda em todos os aspectos a todos os grupos vulneráveis, especialmente crianças e jovens, em situação de risco pessoal e social. Investir na criança e adolescente é investir na sustentabilidade do Planeta, visto que representam o elo que liga o presente ao futuro.