Psicologo Gerson

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Atendimento:Adultos, adolescentes, casais Psicologo Clínico desde 1995.

Abordagem Cognitiva-Comportamental, e Personalista. Atuando com Adultos, Casais, Adolescentes e empresas.

20/08/2021
04/04/2017

Escolha o seu destino.
Sob um novo olhar...

Habitualmente acordamos, levantamos do mesmo lado da cama, construímos nosso dia com os mesmos hábitos, e, apesar do Sol ter mudado de posição, e toda a natureza ter evoluído, nosso corpo ter amadurecido um pouquinho mais, lá estamos nós, com os mesmos hábitos, crenças, costumes, julgamentos.
Lembra aquele velho e constante desejo de querer mudar de vida? Pois é, o que você estava fazendo mesmo?!!!! Neste exato momento pensando em trocar de carro, de casa, de emprego, de família, de roupa, enfim, pensando em tudo que externamente mudamos com uma simples ação, ou melhor, com um simples esforço em “pagar a fatura”.
Concluímos a etapa de mudança, e, lá estamos nós, insatisfeitos novamente, e, o pior, julgando que a insatisfação vem do amigo, do vizinho, da sogra, do parceiro, puxa! A vida realmente é cheia de surpresas e ônus que carregamos, carregamos e carregamos.
A disposição física vai se reduzindo, as rugas vêm aparecendo, e, os problemas enfim só mudam de lugar e de pessoas. Tudo acaba e recomeça, mudamos de casa, de carro, de parceiro, e, logo percebemos, pouca coisa mudou.
Determinado dia ao se levantar, mudamos como num piscar de olhos nossa indignação para conformação, saímos do discurso de “falta de sorte” para “faz parte do destino”, e aí mantemos nossa vida sob um novo olhar de que tudo é assim mesmo, e, nada mudará mais, é preciso aceitar, nasci “pré-destinado” para isto, e, conformado assim f**arei. “Não posso lutar contra a maré”.
Hoje, então, o seu corpo e a natureza vão te fazer um humilde “apelo”. Já que você tomou a iniciativa, ou foi “empurrado” para ler este tema que lhe despertou uma certa curiosidade, que tal dar um pequeno e humilde passo diferente da sua rotina e, observar se o mundo conspira ou não em favor da sua re-transformação.
Que tal, levantar do outro lado da cama? Andar descalço ao invés de calçar os chinelos para ir ao banheiro, dar um bom dia a você mesmo antes pensar sequer em levantar-se!
Dê uma pequena chance ao Universo, a natureza, contemple o dia de uma maneira especial, e, ao rolar das horas tente olhar não para o que tem ou deseja ter, mais sim o que tem de especial dentro de você, veja que máquina fabulosa você é, a perfeição da nossa simetria que é responsável pelo nosso equilíbrio, e, quando não o temos possuímos compensações excepcionais, que nos transformam em Seres Humanos únicos e indivisíveis.
Bom, o que você está fazendo com você? Qual o valor e signif**ado está dando ao mundo e as pessoas ao seu redor?
As vezes não nos damos o prazer de nos aprofundar em nós mesmos para descobrirmos de verdade o que somos, e, daí como posso dar o signif**ado certo as pessoas e ao mundo se, tão pouco sei o que sou ou represento de verdade?
Aquele destino que julgamos já estar pré-determinado na verdade foi fruto de uma conspiração e acomodação. Avaliando que o hábito cria rotina, que a rotina mantém o movimento em circulo, e que o movimento em circulo não muda o destino de ninguém, muito menos a direção.
Apreciar vinhos, roupas, carros, parceiros, é bom, mais apreciar a sí mesmo é realmente muito bom.
Dar-se o prazer de apreciar e escolher o que irá realmente lhe agradar começa muito antes da escolha, começa em se conhecer, aprofundar-se dentro de si mesmo, dar uma atenção a sua personalidade, aos seus valores, as suas crenças, enfim, reavaliar sob um novo olhar tudo o que é seu e o que foi aprendido ao longo da sua vida, e, dar um verdadeiro signif**ado ao momento em que vive agora. Um exemplo muito simples disto é “Você acredita em Papai Noel?”, tenho certeza que um dia já acreditou! Logo, muitos outros valores que estão enraizados podem neste momento estar impedindo você de realizar-se plenamente.
Já pensou na possibilidade de que seus desejos são meramente desvios da rota que levariam você a realização plena que procura? Que o sofrimento que tens é uma projeção de algo que você nem deseja, mais que você aprendeu que ter aquilo é bom? Que as pessoas que te frustam é fruto da sua escolha? E, que, esta frustação pode ser um sinal de que você tem competência para ter algo melhor? Ou, pior, que você projeta nesta pessoa um olhar diferente sob o que ela realmente é, e, você está perdendo a oportunidade de desfrutar uma relação muito positiva?
Pois é, o destino está realmente em suas mãos, e, tudo conspira em seu favor, e, como um mantra lhe digo: “Você tem o livre arbítrio”, para ser feliz ou não, e para pedir ajuda e reavaliar o que pode melhorar, só depende de você. A escolha é sua!

16/03/2017

“diga-me com que tu andas e te direi quem és” – ditado popular

Diga-me com quem tu andas e te direi quem és, é um ditado popular que, de acordo com estudiosos, foi criado e baseado em textos bíblicos como o de Coríntios Capitulo 15 versículo 33 que diz: “Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes.”
Tão antigo, e tão atual, muitas pessoas desprezam esta afirmativa argumentando que só se deixa influenciar que tem a “cabeça fraca”.
Ficar distante de comportamentos que são reprovados por uma grande parte da população, como usar dr**as por exemplo, é facilmente evitado quando a pessoa não tem contato com o grupo de pessoas que tem o uso como um hábito, mais que uma parte da população se entrega a este vício pela influência de pessoas que estão no meio em que convive, isto é fato!
O que pretendo provocar com esta frase não é exatamente uma ação tão reprovada socialmente, mais ações que são, de certa maneira, aprovadas e que não sugerem uma boa conduta, ou um exemplo a ser seguido.
Subornar pessoas, facilitar situações “corromper-se” em troca de favores pessoais, mentir, dar opiniões para amigos e familiares onde a intenção não é ajudar mais sim fortalecer o ego ou ter alguma vantagem sobre o solicitante, enfim, pequenas atitudes que não favorecem em nada a nossa “altitude” de viver em comunidade.
A carência de pessoas éticas ao nosso redor tem transformado o mundo numa espécie de ratoeira humana, à todo instante somos iscas de alguém que aproveita do nosso momento de fraqueza para sugar o pouco que nos resta, e, assim, alimentar seu ego com o nosso fracasso.
A dificuldade que temos em amadurecer e enfrentar com franqueza os nossos desafios sem “usar” do outro como um escudo contra o nosso fracasso, mantém nosso ego inflado, sendo que este, necessita, a todo momento, ser alimentado para suportar a verdade que escondemos de nós mesmos para evitar o sofrimento e a dor da realidade.
A tão popular e contemporânea frase “diga com quem tu andas, que direi quem tu és” é iniciada com um simples desabafo para um amigo de bar, depois para sustentar a falsa verdade começamos a “inventar” situações, daí amigo, tudo começa a desbarrancar, e, cada vez que você se depara com o problema, ao invés de investigar a origem e solucionar, parte-se para o mais fácil, culpar o outro, e, daí, bom. O argumento é sempre o mesmo. “A culpa é dele, não minha, sou a vítima.”, e, sendo vitima, desperto compaixão de todos, e, mantenho-me na zona de conforto.
O relacionamento interpessoal é muito difícil, porém não impossível. A construção sadia não carece de muito esforço, carece de uma pequena pitada de humildade, uma salpicada de ética, e, de uma delicada porção de dedicação, que se vinda de ambos, torna a relação saudável.
Estas pequenas porções e ingredientes tão simples são renovados, sem nenhum exagero, em todos os momentos de nossa vida, pois a cada segundo, somos assediados a nos corromper ou corromper-nos para satisfazer nosso ego. É a lei da sobrevivência, se não me sinto forte o suficiente para superar um determinado obstáculo, culpar o outro evita assumir minhas fragilidades.
É enganando-se rotineiramente que impedimos o nosso crescimento pessoal, e, quanto mais justif**amos/escondemos nossas fraquezas, mais nos afastamos da possibilidade de usufruir de uma vida saborosa e verdadeira, e, nos sujeitamos e limitamos a ser a “presa” da ratoeira humana que criamos.

14/03/2017

Tristeza/Depressão
A sensibilidade do Ser Humano

A Organização Mundial de Saúde divulgou que no ano de 2015, 322 milhões de pessoas no mundo foram diagnosticadas com Transtorno de personalidade Depressiva. No Brasil, 5,8% da população (11,5 milhões de Brasileiros) sofrem deste transtorno. É o segundo maior índice entre os países da América Latina, f**a atrás somente dos Estados Unidos cujo índice é de 5,9%.
De 2005 a 2015 ocorreu uma evolução de 18,4% no índice de pessoas afetadas pela depressão.
De acordo com o DSM – Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais, as características principais do transtorno da personalidade depressiva estão relacionadas à cognição e comportamentos depressivos. Há um sentimento persistente e invasivo de abatimento, tristeza, desânimo, falta de alegria e infelicidade; autoconceito de inutilidade e de baixa auto-estima; A pessoa torna-se depreciativa consigo mesma; é negativa; é pessimista; está sempre propensa a sentir culpa ou remorso. Estudos sustentam ainda que pessoas que possuem histórico de membros da família que sofrem/sofreram deste transtorno, apresentam maior probabilidade de serem afetadas.
Diversos estudos controlados apontam que 60% a 65% dos pacientes depressivos melhoram signif**ativamente com o tratamento medicamentoso, porém outros métodos, como é o caso da psicoterapia vêm para auxiliar definitivamente no tratamento dos destes e dos demais pacientes que não respondem bem ao tratamento por medicação.
Os motivos mais frequentes que causam a depressão são:
- Situação estressora como: perda de um ente querido, divórcio, problemas financeiros;
- Bulling ou chantagem emocional;
- Alterações hormonais, que ocorrem com muita frequência durante a gravidez, no pós-parto e também na menopausa;
- Doenças graves como, câncer, HIV, AVC, demência, ataque cardíaco;
- Uso frequente de alguns medicamentos, como: Xanax que diminui a produção de serotonina, (neurotransmissor que está ligado diretamente ao estado de humor, entre outras funções)
O intuito desta matéria não é transformar você leitor num expert sobre o tema, mais sim provocar uma reavaliação do personagem mais importante de sua vida. (Você mesmo)
Frequentemente recebo informações advindas dos diversos meios de comunicação, em especial das redes sociais, que publicam sem restrição ou avaliação profissional nenhuma, opiniões de celebridades renomadas sobre temas que tenho a plena convicção que nunca estudaram.

Frases perfeitas, de verdadeiros poetas do Mundo, entendem de tudo! E, quando o assunto é Ser Humano, relações humanas, ou para ser mais exato, assuntos da psiquê humana, abordam o conteúdo de maneira profética, poética e maravilhosa.
As “armadilhas” da receita pronta, rápida, prática e fácil começa a se “viralizar” nas redes sociais, alcançando pessoas de diversos níveis culturais, sociais e principalmente níveis de amadurecimento emocional/afetivo diferente.
Quando “saciamos” a nossa angústia de maneira inadequada, ou, suprimos nossa carência de respostas de maneira “lúdica”, ou melhor, de uma maneira onde não exponho efetivamente as raízes que geraram este conflito, deixo de amadurecer e entender o que me levou a sofrer, logo, deixo a minha “singularidade” humana de lado, limito definitivamente meu “SER” a um contexto poético.
Diversos profissionais da área de saúde levam décadas de estudo para compreender e tornar público seu conhecimento a respeito de temas peculiares, que por mais simples que seja, respeita ao máximo a singularidade de cada “Ser Humano “, e, acrescentam ainda, por maior que seja o percentual de acerto, a palavra “probabilidade”.
Ao leitor, atente que “você é você”, atente que a melhor solução para seus conflitos não está na receita de bolo dos “gurus”, que só adiam mais a solução correta para suas angústias. A solução está em você mesmo, e, o único caminho a trilhar, por mais doloroso que seja, é “conhecer a ti mesmo” com o auxílio de um verdadeiro profissional de saúde. Lembre-se o melhor remédio é a prevenção. O “ópio” distribuído aleatoriamente pelas mídias sociais pode estar limitando sua possibilidade de ter uma vida muito mais saudável e melhor. Pense nisto!

08/03/2017

Os sites de busca imitam nosso cérebro.

O resultado das nossas consultas aos sites de busca vem de encontro sempre pelas palavras chave mais próximas e pelas mais acessadas e mais fáceis de serem usadas.
Desde criança aprendemos diversos “códigos” que viabilizam a nossa sobrevivência. Ao sentir fome ou qualquer desconforto, choramos para emitir uma mensagem de alerta aos nossos cuidadores de que algo não está bem.
Ao conseguirmos livrar-se do desconforto, paramos de chorar e expressamos “tranquilidade”.
A medida que envelhecemos, e com o desenvolvimento do nosso cérebro, aprimoramos novas e outras habilidades, começamos a diferenciar sinais, sons, além de nos comunicar de outras maneiras: Apontando com os dedos, gritando, sorrindo, enfim, vamos evoluindo e conquistando uma certa “independência” para saciar as necessidades básicas de sobrevivência.
Começamos a vivenciar novos sabores, novos prazeres, e, assim, vamos alimentando nossa biblioteca de conhecimento e experiências.
Quando não conseguimos alcançar o que desejávamos naquele momento, pesquisamos rapidamente na nossa biblioteca de experiências e resgatamos qual a solução mais rápida para resolver este desconforto. (assim como ocorre no site de busca)
Crescemos, conhecemos outros prazeres, e, também começamos a perceber que não teremos todos os nossos desejos e necessidades supridas, e aí temos que desenvolver uma ferramenta importantíssima para nossa sobrevivência e amadurecimento. “A tolerância à frustração.”
Começamos a receber “nãos” como resposta, a ser castigado por atuar de maneira inadequada, enfim, começamos a ser educados a conviver em grupos, e, “obrigados” a respeitar o espaço do outro. Nesta altura o Mundo que era só meu, deixa de existir, e, tenho que começar a dividi-lo com os outros.
Vamos desenvolvendo uma série de comportamentos que “copiamos” num primeiro momento ao perceber quais são os comportamentos mais reforçados pelo grupo que convivemos e num segundo momento aperfeiçoamos, personalizamos e alimentamos nossa biblioteca do saber.
Começamos a identif**ar o que nos dá mais prazer, e, o que nos causa mais dor. Neste momento começamos também a diferenciar quais os comportamentos que são reforçados e aceitos pelo meu grupo e quais são negligenciados.
Entramos numa nova fase, aquela em que “personalizo” meu ser baseado no que mais sacia minhas “carências”, e, diminui meu risco de frustração.
Parece tolo, mais começamos a ser condicionados pela necessidade do “prazer” constante. Não importa o quanto custe, o vicio justif**a o esforço.
Pelo medo da frustração, e de todos os efeitos negativos que meu ser pode enfrentar, pergunto a minha biblioteca do saber. “O que devo fazer para não me frustrar?”. Como num clique, vêm as respostas mais utilizadas, seleciono a que mais se apropria para o momento, e, lá vai o comportamento condicionado.

Neste percurso, tem ainda a inclusão dos patrocinadores, lógico, a sobrevivência do site demanda aqueles que bancam! E em nossa biblioteca começam a entrar os anunciantes, aqueles que prometem o prazer mais maravilhoso do mundo sem a menor frustração. Alguns, destes, certamente correspondem ao que você realmente precisa e procura, outros, certamente causam o prazer imediato, mais a “frustração” ou a cobrança da fatura vem sem piedade. O pior é que a escolha inadequada, causa num primeiro momento prazer, e, a medida que vai sendo utilizada, precisa se utilizar muito mais para conseguir bem menos prazer do que no inicio.
Assim são as dr**as, as mentiras, o bullying, as fofocas, as criticas, a inveja, entre outros. Num primeiro momento usamos para conquistar o prazer, para se livrar das frustrações, do enfrentamento de um determinado problema, enfim para esconder e aliviar a dor.
A intensidade negativa começa a “viralizar” nossa biblioteca, que, qualquer ação. Não importa qual seja a resposta adequada que você tenha com todo o seu saber, você será redirecionada para responder aquilo que viciou.
A neurociência explica que este fenômeno ocorre porque nosso cérebro é preguiçoso e costuma usar o repertório de respostas mais fáceis e próximas das fendas sinápticas.
As ciências do comportamento humano, classif**a como comportamento condicionado, onde a repetição do estimulo-resposta direciona o individuo para o comportamento reforçador, seja ele adaptativo ou mal adaptativo, a visão psicanalítica explica que a negação é a auto-defesa do ego, necessária para sobrevivência, mais que também pode ser patológico “doentia”, e assim, poderíamos discorrer uma série de denominações e explicações sustentadas sobre o mesmo comportamento.
Independente da concepção terapêutica, todas inclinam em afirmar que este comportamento gera uma zona de conforto que toma conta do seu SER, onde tudo na sua vida passa a ter uma explicação simples e convincente num primeiro momento, mais que num segundo momento causa alienação e prejudica diretamente nossa saúde mental.
Poxa! Nunca estudei porque meu pai era doente, porque passei fome, porque meu marido não deixou. A minha vida é assim porque Deus quis! Enfim, tem um repertório enorme de frases feitas que suaviza a dor de qualquer um, este “ópio” fascinante é quem condena e limita a sua vida e seu SER, que aliena qualquer Ser Humano.
A ação realizada de acordo com a bagagem de vida que temos é adequada quando atingimos o que queremos sem a necessidade de criticar ou frustrar alguém, pois se tomamos ou não uma atitude justif**ando que esta foi necessária por causa de outrem, precisamos repensar porque o outro determinou o nosso desejo e não eu mesmo.
É comum culparmos o outro do nosso fracasso ou da nossa inércia, e, depois usá-lo como instrumento de negação.
O auto-conhecimento pode inibir sofrimentos e escolhas negativas, como também pode reduzir expressivamente a quantidade fracassos pessoais. Quando percebemos nossas qualidades e nossas limitações, quando sintonizamos o que realmente é do outro e o quanto é nossa projeção pessoal, podemos ajustar nossa bagagem de conhecimento, renovar, vitalizar, construir e reconstruir, isto permitirá que faça as escolhas sem vícios, sem medos, receios e certamente de maneira mais equilibrada e satisfatória.

08/03/2017
08/03/2017

“Somos feitos em pares, quando f**amos juntos nos tornamos humanos, perdemos nossos poderes.” (Fala de Will Smith no filme Hancock)

Exagerado ou não, esta releitura humana dada pelo filme representa muito a realidade dos apaixonados. Cegos, loucos, capazes de abster/mutilar a sí mesmo só para conquistar a atenção e o reconhecimento daquele no qual se dedica.
A relação afetiva humana, em especial quando estamos ainda na adolescência, mais também em outras fases da vida, e nos sentimos imortais como Hancock, é, sem exagero nenhum a que realmente fragiliza e dilacera nossos poderes intelectuais e necessários para uma sobrevivência digna.
Fazemos o impossível para “possuir” o ser que elegemos ser o “colírio dos nossos olhos”, a aniquilação de todos nossos momentos de angústia e solidão, o par perfeito e pré-destinado por Deus, enfim, projetamos no outro exatamente aquilo que desejamos, não sendo necessariamente esta a realidade.
Na medida em que a relação flui, não só começamos a perceber que aquilo que foi projetado não vem acontecendo como também começamos a reavaliar nossas percepções: “percebo que não tenho sido correspondido a altura do que me dedico ao outro, começo então a questionar porque não sou correspondido a altura, e, porque, quanto mais me dedico para surpreender o outro, mais percebo que sou desprezado”. Enfraquecido, enfurecido, revoltado, sinto que minha felicidade depende intrinsicamente da presença do outro, e, fragilizado, faço de tudo para manter a relação que “EU”, somente “EU” projetei na minha vida, e, por uma questão de vaidade ou insegurança, faço de tudo para mantê-la. “Neste momento, todos os poderes já foram perdidos.”
Assim, como num piscar de olhos, f**amos contaminados pela rejeição e tentamos de todas as maneiras reverter o quadro, reescrever a história e, quanto mais nos aproximamos,...., mais frágeis f**amos. Quanto mais nos dedicamos, mais somos rejeitados.
Bom, neste momento, posso afirmar: “Você perdeu seus poderes”. Esqueceu de olhar para você, de amar a sí próprio, de dar atenção para a pessoa mais importante da sua vida. “VOCÊ MESMA”.
Não afirmo aqui que a relação afetiva é negativa, ao contrário, ela é muito positiva e fortalecedora quando ambos estão em sintonia e amadurecidos. Que de certa forma a dedicação mantém um ao outro, e, não ocorre a dedicação unilateral.
O amadurecimento pessoal fortalece não só nossas virtudes e qualidades, mas também permite que tenhamos maior controle sob nossas limitações e tolerância as limitações do parceiro.


O relacionamento de duas pessoas é como uma estrada longa, cheia de atalhos perigosos, de alegrias, de sucesso, de sofrimento, de angústias, que pode ser preenchida sem nenhum super-poder com uma simples dose de dedicação um ao outro, esta “altitude” é mais forte do que qualquer amor ou ódio existente na relação, pois quando me dedico ao outro e sou recompensado da mesma maneira, certamente não haverá obstáculo que não seja superado.

07/03/2017

Endereço

São Paulo, SP

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