Hipnoterapeuta Estevam Plado

18/08/2022

17/08/2022

17/08/2022

17/08/2022

17/08/2022

17/08/2022

11/08/2022

11/08/2022

11/08/2022

Antes da Consciência

A influência do inconsciente se faz através de seu processamento automático, atuando diretamente em nosso comportamento, incluindo aqueles direcionados a objetivos. Assim o hipotálamo, o sistema límbico e o tronco encefálico, onde estão as raízes dos nervos cranianos e ainda o canal onde passam os tratos motores e sensoriais, além do sistema reticular ascendente, constituem áreas que irão atuar anteriormente, a consciência, mas direcionando-a. Portanto:

"O próprio pensamento é um processo inconsciente, isso se definirmos pensamento como o ato de produzir construções associativas com significado (Jaynes, 1976). Podemos estar conscientes de alguns dos elementos dos processos de pensamento, ou podemos tomar consciência do produto dos processos do pensamento (imagens ou palavras), mas não temos acesso ao pensamento em si." (CALLEGARO, 2011, p. 32)

Agora conscientes de que nem mesmo o pensamento é totalmente consciente, conseguimos entender que toda matéria-prima, ou seja, nossas leituras e vivências constituem-se como repertório utilizado para nosso inconsciente agir de forma automática. Consequentemente, tomamos consciência somente de poucos produtos do pensamento, representados através do discurso interno e imagens, por exemplo, os quais surgem em nossa consciência. (CALLEGARO, 2011) Estando aí a nossa diferença em relação aos computadores que calculam e processam suas informações de forma direta, nós humanos somente recebemos o resultado de complexos processos inconscientes, ou seja, fora da nossa percepção consciente. Sendo esse o motivo que em muitos casos nos surpreendemos ou nem mesmo sabemos os verdadeiros motivos para determinados comportamentos, juízos e sentimentos. (MLODINOW, 2013)

Por Estevam Plado

11/08/2022

11/08/2022

Conheça seu automatismo

Ao observar, entender e agir sobre todo o processamento “mental” ao qual estamos sujeitos, adquirimos o discernimento e gradualmente conquistamos a autonomia para determinarmos os caminhos a seguir durante a vida. Tal processo deve ocorrer em paralelo a auto-observação da lógica ou matriz de codificação cultural a qual fomos submetidos(as), isso é expansão da
consciência. Assim podemos estar menos suscetíveis a forças não desejadas, deixando de ser somente um personagem/marionete cultural, ou seja, máquina que só responde a estímulos ambientais (ambiente inclui as outras pessoas) ou a programações configuradas por esses. Portanto, é importante que tenhamos consciência que somos esse ser social em construção, em conjunto com o ser biológico e o psicológico. Somos seres biopsicosociais e aqui o alerta esta sendo feito para que consiga administrar essa relação/construção com aquela parte que realmente é sua peculiaridade, o que esta além de toda essa configuração, proveniente do meio externo.

Feito isso, ao decorrer de nossas vidas vamos deixando de ser reféns de todo condicionanento e automatismo produzido a partir do repertório cultural ao qual estamos inseridos, além de olhar com criticidade para a “configuração” de nossa consciência. Mas é importante deixar claro, que não podemos desprezar tal repertório e não é esta a intenção aqui, afinal estamos falando do maior patrimônio da humanidade. Mas sim alertar que devemos utiliza-lo, ou seja, toda construção cultural e histórica humana, em consonância com a nossa essência e não para interesses das forças dominantes externas ou impulsos indesejados provenientes dos esquemas/condicionamentos/programações mentais. Até porque não tem como nos libertar totalmente, afinal parte do pensamento é de natureza linguística(a fala interna), por isso o ato de pensar sempre estará fundamentado nos simbolismos (classificações /significados) da língua mãe (idioma), a raiz da cultura que estamos inseridos.

Compreender realmente e praticar o que foi exposto aqui irá lhe auxiliar nesse processo de expansão da autoconsciencia. É um mergulho para dentro de si.

Por Estevam Plado

08/08/2022

"O momento presente, encontra-se no intervalo entre um pensamento e outro"

Por Estevam Plado

08/08/2022

Mais sobre Consciência

O sistema límbico desde seu o “aparecimento” nos répteis possui a estrutura atual e acredita-se que foi nesse momento o surgimento da consciência corporal. Já nos mamíferos a responsabilidade de boa parte da identificação dos estados corpóreos é do córtex somatosensorial. A consciência voluntária “diz respeito à capacidade de decidir conscientemente sobre a execução de ações.” (PEREIRA, 2003, p. 16) Mas isso não quer dizer que ela é totalmente voluntária em todas as ocasiões, gerando somente comportamentos livres, afinal pode ter ocorrido um condicionamento. Em mamíferos essa modalidade de consciência ocorre da seguinte forma:

"A distinção entre áreas perceptuais e áreas motoras, em particular o papel funcional do sistema formado pelo giro cingulado, córtex premotor e motor, dão suporte à consciência voluntária. O aparecimento destas áreas, ao lado de mecanismos inibitórios do córtex pré-frontal (correspondendo ao mecanismo de atenção seletiva; veja Posner, 1995) tornam possível que, mesmo se os estímulos sensoriais favoreçam um determinado comportamento, o animal pode (conscientemente) decidir não executá-lo." (PEREIRA, 2003, p. 17)

Por Estevam Plado

08/08/2022

05/08/2022

05/08/2022

04/08/2022

Cérebro, origens dos estudos

O cérebro humano sempre foi uma incógnita, até mesmo nossos ancestrais pré-históricos, de acordo com pesquisas arqueológicas de crânios de 7.000 anos atrás, já realizavam trepanação com objetivos diversos, como sanar dores de cabeça ou expurgar espíritos malignos. Os Egípcios, há 5.000 anos conheciam alguns danos cerebrais e Hipócrates (469-379 a.c.), na Grécia antiga, teorizou a respeito do encéfalo supondo que as sensações e a inteligência estariam localizadas nesse órgão.

Ao decorrer da história alma e consciência tiveram o mesmo significado na filosofia, sustentando que essa estava fora do mundo material e que estava relacionada com divindades. Tais dados históricos referenciados por RODRIGUES e CIASCA (2010) revelam que muitos buscaram entender o cérebro e a consciência, obviamente utilizando os recursos que possuíam no momento histórico que se encontravam. Mas somente no final do século XIX (1874) que o termo “psicologia fisiológica” surge na publicação do livro de Wundt com o título “Princípios da Psicologia Fisiológica” e o termo “neuropsicologia“ em 1913 por Sir William Osler em conferência realizada nos Estados Unidos, é que os estudos científicos mais próximos do formato atual foram identificados. (KRISTENSEN; ALMEIDA; GOMES, 2001)

Por Estevam Plado

04/08/2022