Sou psicóloga clinica e escolar e minha experiência nestas áreas já são de longa data. Sempre acreditei que a vida é feita de ciclos e sempre busquei ao longo de minha vida me automotivar (até porque em um dos cursos que fiz o palestrante disse que ninguém motiva ninguém a não ser você mesma) em busca de novas formas de ser e de estar no mundo, por isso esta página representa um novo ciclo de minha vida profissional. Estou de casa nova, isso significa que a partir de dezembro deste ano, passo a atender num novo espaço na Vila Prudente e espero que, se tiverem oportunidade, venham conhecer. Para mim a prática da psicologia clínica é parte fundamental da minha vida por saber que as pessoas que me procuram estão preparadas para as mudanças (talvez seja por isso que tanto gosto de borboletas!). Chegar até o consultório, admitir que algo não está bem e que precisa da ajuda de um profissional não é uma tarefa fácil, porém, ao chegar até lá significa que o processo terapêutico já iniciou e a outra parte vai se desenvolvendo ao longo das sessões, das reflexões, das mudanças. Assim como a borboleta passa pela metamorfose (de lagarta para borboleta) as pessoas que procuram a psicoterapia também buscam auxilio no sentido de modificar alguma coisa em si que as impedem de serem mais felizes. Vão a procura de autoconhecimento, tentam enfrentar seus próprios monstros, buscam dentro de si seu lado mais perverso e encontram forças para enfrentar seus desafios, como se estivessem defronte a um espelho sem poder virar o rosto. E, apesar da dor que muitas vezes esse processo trás, os benefícios experimentados por aqueles que se descobrem, que se superam, que encontram as ferramentas existentes dentro de si para saber encarar o próximo desafio são tão intensos, que a pessoa não sai da sessão da mesma forma que entrou. O ser humano é maravilhoso, intenso, sensível, carente, inteligente, único e descobrir seus mistérios, suas fraquezas e fortalezas, faz-me acreditar cada vez mais como sou feliz na escolha que fiz há tantos anos atrás. Por isso, busquem a terapia e se descubram para que quando se olharem no espelho possam enxergar o que tem além daquele olhar, daquele corpo e daquela imagem. Olhar é diferente de ver....a terapia ajuda você a olhar além do corpo, ajuda a olhar a alma, os sentimentos, suas necessidades e seus prazeres. E por falar nisso, quando foi a última vez que você olhou pra você?