Beatriz Sacchi Psi

Beatriz Sacchi Psi Psicóloga Clínica

O início do ano sempre traz a enxurrada de metas e resoluções, mas confesso que estou um pouco cansada disso tudo. 2024 ...
06/01/2025

O início do ano sempre traz a enxurrada de metas e resoluções, mas confesso que estou um pouco cansada disso tudo.

2024 me mostrou que, embora fazer metas possa ajudar, a vida tem seu jeito peculiar de rir dos nossos planos e bagunçar o que havíamos imaginado.

Neste começo de ano, quero desacelerar. Quero deixar de lado a pressão por grandes feitos e conquistas mirabolantes.

Prefiro focar nas pequenas vitórias do dia a dia. Uma de cada vez. Sem me perder em projeções para um futuro distante.

Minha meta, este ano, é viver o hoje. E fazer dele o meu objetivo principal.

Feliz hoje novo pra todos vocês! 💫

28/11/2024

A fase pós divórcio é a fase em que as questões jurídicas e parentais já estão acordadas. “Na última etapa a pós-separaç...
25/11/2024

A fase pós divórcio é a fase em que as questões jurídicas e parentais já estão acordadas.

“Na última etapa a pós-separação o casal precisa estabelecer para si uma nova identidade tanto familiar como individual e reorganizar o seu contexto familiar e social (MARTINS, 2014).

Construir uma nova identidade significa redefinir quem você é sem o papel de cônjuge e como deseja se posicionar na vida daqui para frente.

No contexto familiar, é necessário estabelecer novas dinâmicas, principalmente quando há filhos. O ex-casal precisa criar formas de convivência que priorizem o bem-estar das crianças e mantenham uma comunicação funcional. Individualmente, é o momento de revisitar interesses pessoais, redescobrir hobbies e objetivos que podem ter ficado de lado durante o casamento.

Socialmente, também há desafios: as mudanças de círculo de convivência e as novas formas de se relacionar podem ser delicadas, mas fazem parte de criar uma rede de apoio que se alinhe com sua nova fase de vida.

Essa etapa final é sobre aceitar o que foi, mas também abrir espaço para construir algo novo, baseado em quem você é agora e no que deseja para o futuro. É uma oportunidade de ressignificar papéis e relações, buscando equilíbrio e autonomia.

O período pré-divórcio é uma fase de decisões difíceis, marcada por dúvidas e incertezas. Reuni alguns passos que podem ...
19/11/2024

O período pré-divórcio é uma fase de decisões difíceis, marcada por dúvidas e incertezas. Reuni alguns passos que podem ajudar nesse momento:
1. Reflita sobre suas razões: Pergunte-se por que o divórcio parece necessário. Liste motivos claros e objetivos para entender melhor sua decisão.
2. Converse com seu parceiro(a): Se possível, tenha um diálogo sincero e respeitoso sobre a relação e os próximos passos. A clareza pode evitar conflitos futuros.
3. Avalie as consequências: Pense nos impactos emocionais, financeiros e familiares. Busque entender o que será necessário mudar ou ajustar.
4. Planeje financeiramente: Organize suas contas, crie um orçamento e, se necessário, procure ajuda para entender como ficará sua situação pós-divórcio.
5. Busque apoio profissional: Uma terapia individual ou de casal pode ajudar a trazer mais clareza emocional e orientar na tomada de decisões.
6. Cuide do seu bem-estar: Pratique autocuidado. Exercícios físicos, sono de qualidade e momentos de reflexão ajudam a lidar com o estresse.
7. Converse com quem você confia: Compartilhe suas dúvidas e medos com pessoas próximas, mas evite espalhar detalhes antes de uma decisão definitiva.

O período pré-divórcio traz muitos sentimentos difíceis, que são bem descritos por vários autores na psicologia. Por exe...
11/11/2024

O período pré-divórcio traz muitos sentimentos difíceis, que são bem descritos por vários autores na psicologia. Por exemplo, Judith Wallerstein, que estudou as fases do divórcio, mostra como é comum as pessoas ficarem presas em um ciclo de “vai e vem” emocional. Elas têm dúvidas sobre manter ou terminar o casamento, o que aumenta o estresse e traz uma sensação de incerteza constante.

Outro aspecto comum nesse momento é a perda da identidade, algo que John Bowlby abordou em seus estudos sobre apego. Ele explica que, em relacionamentos longos, as pessoas acabam formando uma ideia de si mesmas muito ligada ao parceiro. Quando o relacionamento enfraquece, o indivíduo se sente “perdido” e com a autoestima abalada, questionando quem realmente é fora do papel de cônjuge.

Os altos níveis de estresse emocional vividos nesse período, podem gerar ansiedade, insônia e tristeza, criando um “esgotamento emocional”. Isso acontece porque a pessoa se sente exausta de tentar lidar com os problemas do casamento e com as dúvidas sobre o futuro.

Para quem tem filhos, esse momento se torna ainda mais delicado. Os pais muitas vezes hesitam em se separar pelo medo de afetar os filhos. Esse dilema aumenta a angústia e traz um peso extra de responsabilidade, pois há uma preocupação constante com o bem-estar das crianças.

A capacidade de adaptação, ou resiliência, é um ponto importante. Pessoas mais resilientes lidam com o estresse pré-divórcio de forma mais equilibrada.

O apoio social é outro ponto extremamente importante. Amigos e familiares que acolhem e validam os sentimentos ajudam a reduzir o peso emocional da fase pré-divórcio, proporcionando segurança e suporte.

Lidar com as finanças no divórcio vai muito além de fazer contas – envolve enfrentar um processo emocional intenso. A ru...
04/11/2024

Lidar com as finanças no divórcio vai muito além de fazer contas – envolve enfrentar um processo emocional intenso. A ruptura de uma vida em comum também significa reorganizar sua própria vida financeira, o que pode ser tanto libertador quanto desafiador. Vou trazer aqui algumas orientações, tanto práticas quanto psicológicas, para ajudar a lidar com esse aspecto de forma mais leve e assertiva.

1. Entenda Sua Situação Financeira Atual

Ao final de um casamento, é comum que cada parte tenha uma noção incompleta das finanças conjuntas. Faça uma avaliação completa dos seus gastos, ativos e dívidas. Isso inclui contas bancárias, investimentos, imóveis, e até mesmo pequenos bens acumulados ao longo do tempo. Ter uma visão clara da situação financeira atual ajuda a tomar decisões com base em fatos e não apenas nas emoções, que frequentemente estão à flor da pele.

Aspecto psicológico: A clareza financeira traz uma sensação de controle, crucial para atravessar um período onde tantas coisas estão fora do nosso controle. Reconhecer suas necessidades e expectativas sem culpa é uma maneira de se fortalecer, especialmente quando o medo de um futuro incerto tenta tomar conta.

2. Separe o Sentimental do Financeiro

Um divórcio costuma vir carregado de ressentimentos, mágoas e, por vezes, raiva. Esses sentimentos podem influenciar as negociações financeiras, levando a decisões impulsivas ou movidas pelo desejo de “vingança”. Lembre-se de que as consequências financeiras persistirão além das emoções atuais.

Aspecto psicológico: A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) pode ajudar aqui. Aceitar os sentimentos que surgem, sem se deixar dominar por eles, permite que você tome decisões alinhadas aos seus valores e a longo prazo. Pergunte-se: “Qual seria a decisão financeira mais sábia para eu seguir com o futuro que quero construir?”

22/10/2024

Você já se compara muito na internet?Quando olha para essa foto, o que ela te diz? Para alguns, poderia ser: “Nossa, ela...
17/10/2024

Você já se compara muito na internet?

Quando olha para essa foto, o que ela te diz?

Para alguns, poderia ser: “Nossa, ela está aproveitando a vida, na praia. Deve ter tudo, está plena”, e por aí vai…

Mas não é bem assim! Nesse dia, eu estava passando por um dos piores momentos da minha vida. Enfrentava um divórcio com dois filhos pequenos e todas as complicações que essa situação traz, mesmo para alguém com privilégios, como eu.

Ainda assim, naquele dia, não escolhi dividir essa realidade com meus seguidores. Peguei uma foto bonita, escolhi esse pequeno recorte da minha vida e postei.

A internet pode ser injusta! Tenha cuidado com quem ou com o que você se compara.

Lembre-se de que o que se compartilha aqui são apenas fragmentos cuidadosamente escolhidos e, muitas vezes, até editados.

Comparações injustas são distorções cognitivas que acontecem quando nos comparamos negativamente com os outros, ignorando diferenças individuais e contextos. Isso gera sentimentos de inferioridade e frustração. Para lidar com essa distorção, é importante questionar essas comparações e valorizar as suas próprias conquistas.

Consuma o conteúdo das redes sociais de forma consciente e não seja refém delas.

Como fiz minha segunda formação aos 30 anos, essa é uma pauta que sempre aparece quando converso com as pessoas. Recomeç...
14/10/2024

Como fiz minha segunda formação aos 30 anos, essa é uma pauta que sempre aparece quando converso com as pessoas.

Recomeçar uma nova formação, mesmo sem ter mais 20 anos, é um ato de autoconhecimento. A vida raramente segue um caminho linear, e as experiências adquiridas ao longo dos anos nos fazem perceber que nossas paixões e interesses podem mudar. O que parecia ser uma escolha certa aos 20 pode não refletir mais quem você se tornou.

Ao voltar para a universidade mais maduro, você leva uma bagagem de vida que muitas vezes proporciona uma entendimento mais profundo dos temas estudados. Há também o prazer de aprender por escolha, com clareza de propósito. A idade não é um limite para o aprendizado, mas sim uma vantagem: você sabe melhor o que quer, está mais determinado e tem uma visão mais prática de como aplicar o conhecimento.

Além disso, recomeçar uma faculdade pode ser uma chance de reescrever sua história, alinhar sua vida com seus valores atuais e abrir novas portas. O aprendizado contínuo nos mantém conectados, nos dá novas perspectivas e reforça a ideia de que nunca é tarde para recomeçar.

A seguir algumas dicas de como fazer isso, mesmo enfrentando dificuldades. Comece pequeno e priorize: Foque em pequenas ações e estabeleça prioridades para lidar com a falta de tempo.
Planeje financeiramente: Explore bolsas, cursos gratuitos e faça um planejamento realista para lidar com os custos.
Use recursos acessíveis: Aproveite plataformas gratuitas de aprendizado.
Organize seu tempo: Encontre blocos de tempo e elimine distrações, usando técnicas de gestão de tempo.
Busque apoio: Conecte-se com grupos que compartilham seus objetivos e crie uma rede de suporte.
Adapte expectativas: Progresso pode ser lento, mas cada passo conta.
Cuide da mentalidade: Enfrente inseguranças com uma mentalidade de crescimento, aceitando desafios como parte do processo.

Quando me tornei mãe, recomecei. Mas esse recomeço foi tudo menos tranquilo.Eu me perdi de mim mesma e, ao mesmo tempo, ...
24/09/2024

Quando me tornei mãe, recomecei. Mas esse recomeço foi tudo menos tranquilo.

Eu me perdi de mim mesma e, ao mesmo tempo, me descobri em um papel que eu nem sabia que existia pra mim.

Foi doloroso. Uma confusão sem fim ver o amor pelo meu filho crescer a cada dia enquanto, aos poucos, eu me afastava de quem eu era.

E agora? Quem sou eu nessa equação caótica que nasceu junto com esse bebê?

Com o tempo, fui me reconectando com a mulher, a amiga, a filha… Mas, quando o filho chega, o espaço da mãe toma conta de tudo sem pedir licença. É um papel enorme, quase egoísta.

Recomeçar depois da maternidade não é simples. Recebi apoio de mulheres incríveis, algumas que nem tinham filhos, e de outras que já haviam passado por essa fase há muito tempo. Mesmo assim, me senti sozinha.

Eu era jovem, com poucas referências ao meu redor, e, apesar de toda a minha rede de apoio — que foi maravilhosa —, o sentimento de solidão ainda estava lá.

Eu acreditava que a vida jamais voltaria ao “normal”. Mas, aos poucos, me surpreendi ao ver as peças se encaixando, e aquele “novo normal” da vida pós-maternidade foi se transformando em algo familiar, menos assustador.

As coisas não voltaram a ser como antes, e tudo bem. Eu vivi o luto pela vida anterior e abracei de coração a nova realidade.

Foi intenso!

E pra você?

Essa semana em um atendimento, estávamos discorrendo sobre timidez. Minha cliente foi tímida a vida toda e por muito tem...
18/09/2024

Essa semana em um atendimento, estávamos discorrendo sobre timidez.

Minha cliente foi tímida a vida toda e por muito tempo lutou contra isso como se fosse errado.

Vocês já pararam pra pensar como no momento de mundo em que vivemos, ser tímido é quase que uma falta grave?

Nos séculos passados a timidez era vinculada a introspecção e reflexão, o que na época em que os filósofos eram tão festejados, poderia ser visto como um benefício.

Hoje vemos uma criança tímida e já queremos que ela seja diferente, que interaja quando ela não quer, que seja extrovertida e desprendida. Em tempos de redes sociais, isso sim é valorizado.

Quanto da natureza do outro queremos modificar para que se encaixem no padrão.

A timidez não necessariamente é um problema, aliás pensando em reposta ao desconhecido, pode ser uma forma de proteção muito valiosa e inteligente.

É importante refletirmos sobre como encaramos a timidez em uma sociedade que valoriza cada vez mais a exposição e a extroversão. Nem todos precisam seguir o mesmo padrão de comportamento, e a timidez, longe de ser uma falha, pode representar uma forma única de navegar pelo mundo com cautela e sensibilidade.

Ao invés de tentar moldar as pessoas para que se encaixem em um modelo imposto, podemos aprender a valorizar suas características individuais e entender que ser tímido é apenas mais uma expressão legítima da natureza humana.

Endereço

São Paulo, SP

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