Maria Aparecida Psicóloga

Maria Aparecida Psicóloga Atendimento individual para crianças, adultos, idosos. Fobia, depressão, sexualidade, problemas de aprendizagem.

20/05/2014
Relacionamentos afetivosRelacionamentos afetivos: conflitos e Habilidades sociais Mesmo na sociedade atual em que os par...
07/04/2014

Relacionamentos afetivos
Relacionamentos afetivos: conflitos e Habilidades sociais
Mesmo na sociedade atual em que os parceiros já se conhecem razoavelmente bem antes de optarem por um compromisso mais sério, a deterioração de alguns comportamentos mutuamente prazerosos e o aparecimento ou maximização de outros de caráter aversivo é muito comum ao casal com o passar do tempo. Isso porque, num primeiro momento, ambos procuram exibir ao outro o melhor de si mesmo, o que inevitavelmente se altera ao longo do relacionamento. Outro fator que pode complexif**ar a relação é o fato da maioria dos homens e mulheres manter uma idéia romantizada sobre o amor, relacionando-o a um certo grau de perfeição inalcançável que, além de não se concretizar, dificulta a identif**ação e o enfrentamento das dificuldades a dois. Obviamente, carinho, atenção, gentileza mútua e bom humor devem ser cultivados no cotidiano da relação, mas é necessário ter uma compreensão clara do que é o convívio freqüente em contraposição a uma imagem idealizada.
Nesse sentido, o conceito de compromisso e a qualidade de um relacionamento dependem, criticamente, de quanto ambos investem na sua continuidade e otimização. Tal compromisso pode ser garantido, em parte, pelo auto-aperfeiçoamento de ambos em habilidades sociais referentes ao casal. Algumas dessas habilidades fundamentais são: acalmar-se e identif**ar estados de descontrole emocional em si e no outro, ouvir de forma não defensiva e com atenção, validar o sentimento do outro, reorganizar o esquema de interação do casal de modo a romper o ciclo queixa-crítica-defensividade-desdém, além da necessidade de evitar que tanto você quanto seu parceiro tomem decisões precipitadas, quando sem o autocontrole adequado.
Expressar sentimentos e pensamentos de forma explosiva num relacionamento, extrapolando nas queixas e críticas, é um comportamento muito comum, e se a reação do outro segue na mesma direção a situação f**a perigosamente fora de controle, com alta probabilidade de manter o ciclo descrito acima. Por isso, o ouvir não defensivamente é importante, ao permitir que o outro exponha de forma clara e verdadeira seus sentimentos e pensamentos. Também os comportamentos verbais e não-verbais são fundamentais na relação do casal: uma entonação de voz clara e firme, porém calma, facilita a organização do conteúdo da mensagem, aumenta a probabilidade de clareza, diminui o campo de tensão de ambos e facilita o diálogo, que implica em outras habilidades importantes como admitir erros, desculpar-se, pedir mudanças de comportamento, ser assertivo e ouvir opiniões.
No dia-a-dia, muitos são os problemas resolvidos por apenas um dos membros da díade, em assuntos que afetam a ambos, problemas esses ou corriqueiros ou de tal urgência que demandam ações imediatas. Por este motivo, o partilhar decisões pelo casal é essencial para o equilíbrio das relações de poder, já que tornam-se igualmente responsáveis pelo êxito ou fracasso de todo empreendimento.
Uma das maiores dificuldades num relacionamento, entretanto, é a capacidade de ambos em resolver problemas: casais propensos a desenvolver padrões conflitivos se centram mais em táticas de controle aversivo (castigo e feedback negativo) para poder produzir a mudanças que acham oportunas. É comum que os comportamentos punitivos e os “desagrados” sejam devolvidos imediatamente, enquanto que os comportamentos positivos ou “agrados”, nem tanto. Um treino fundamental é a de prover conseqüências positivas ao parceiro quando este lhe agrada: feedback positivo! Da mesma maneira, pedir feedback é uma habilidade que favorece uma avaliação conjunta.
Por fim, é importante observar que o resolver problemas entre o casal exige uma atenção muito mais especial que uma conversa; portanto, não cabe esperar que esta seja sempre uma atividade espontânea, natural e relaxante. Quando uma discussão dessas se inicia, geralmente não é recebido bem pelo outro (“ih, vai começar de novo!, vamos desenterrar defunto, brigar por coisas já discutidas”), devido principalmente ao histórico anterior: o parceiro já prevê mais conflitos. Entretanto, embora não seja tarefa fácil, o resolver problemas pode ser um meio simples de minimizar tais sofrimentos quando: não se atribui a “culpa” unicamente ao outro, evita-se fazer inferências (“já até sei que não vai mudar, mas vou falar”), não inclui-se supergeneralizações que levam a uma vulnerabilidade (“você fez com o ex, por que não vai fazer de novo?”), não se atribui ao parceiro características estáveis e imutáveis, nem espera que o outro mude algo primeiro para depois me mudar.

Adoecimento e problemas de saúdeMomentos de hospitalização e de adoecimento trazem consigo diversos sentimentos negativo...
07/04/2014

Adoecimento e problemas de saúde
Momentos de hospitalização e de adoecimento trazem consigo diversos sentimentos negativos que dificultam o bom resultado dos tratamentos. Estados de depressão, medo da própria morte, ansiedade e sentimentos de negação estão comumente relacionados a experiência vivida durante condições ruins de saúde. Dentro do campo da Saúde a Psicologia utiliza seus conhecimentos para a promoção e manutenção da saúde psicológica e com isso facilita a prevenção e o tratamento da doença, e pode minimizar o impacto de um diagnóstico sobre os planos de vida do paciente.
O atendimento psicológico visa promover a saúde comportamental e nos últimos anos essa área da Psicologia tem conseguido um destaque signif**ativo no contexto da saúde, pois é uma ciência que tem como foco o comportamento humano e sua inter-relação com a saúde física e mental. Como uma área interdisciplinar, a Psicologia da Saúde estuda a relação entre comportamento e saúde sem perder de vista os aspectos culturais e sociais nos quais estão inseridos os indivíduos que se comportam.
Quanto aos comportamentos preventivos, a Psicologia da saúde compreende que muitas doenças podem ser evitadas ou controladas por comportamentos favoráveis a manutenção da saúde. Certos problemas de saúde não se manifestam de forma imediata, muitos podem ser evitados e minimizados com o desenvolvimento de comportamentos de auto-cuidado e de atitudes preventivas. Diante de doenças como as cardiopatias, diabetes, obesidade etc, o acompanhamento psicológico poderá promover novos comportamentos e atitudes que evitem o agravamento da doença e que novos hábitos sejam construídos.
Em relação aos cuidados paliativos o acompanhamento psicológico pode promover condições necessárias para o enfrentamento de situações aversivas ligadas ao processo de adoecimento bem como o enfrentamento dos tratamentos invasivos tais como a quimioterapia, radioterapia e procedimentos cirúrgicos. Em casos de doenças crônicas a psicologia além de favorecer a elaboração e o planejamento de novos hábitos de vida, também promove estratégias de que facilitem a vivência da situação estressante, buscando garantir o bem estar do paciente.

26/01/2014

Depressão infantil

A depressão na criança foi, durante muito tempo, ignorada. A ideia da infância como um período tranquilo, protegido de todas as preocupações, contribuiu para que, durante muito tempo, não se pusesse sequer em causa que poderia existir sofrimento psicológico durante a infância.

Contudo, os especialistas têm alertado para a existência e gravidade da depressão infantil. Nem todas as crianças são felizes e despreocupadas!

A depressão infantil ocorre, em 20% dos casos, na faixa etária entre 9 e 17 anos e, normalmente, é causada por dificuldades de relacionamento com elementos da própria família, da escola ou de outros locais que frequentam. Por ser classif**ada como uma síndroma, a doença caracteriza-se por vários sintomas que se manifestam diariamente.

A sintomatologia depressiva na criança é muito diferente da do adulto e é de difícil reconhecimento, uma vez que pode assumir diversas formas. Normalmente, a depressão infantil resulta de uma perda, podendo esta perda ser real (por exemplo, a morte de um dos pais) ou simbólica (por exemplo, quando os pais estão fisicamente presentes, mas não o estão emocionalmente).

Também pode acontecer que as adaptações psicológicas normais no desenvolvimento se tornem demasiado difíceis para a criança, constituindo-se como um factor de risco para a depressão. Se as etapas do desenvolvimento, por serem mais complicadas para a criança, podem dar lugar a reacções depressivas, a depressão, por seu turno, aparece como um entrave ao desenvolvimento intelectual, afectivo e mesmo físico da criança.

Sintomas

A tristeza - uma criança triste não é obrigatoriamente uma criança deprimida.
A tristeza é um sentimento normal, comum a todas as crianças em diferentes momentos da sua vida. No entanto, se a duração da tristeza se prolongar, ela poderá ter um carácter patológico e os pais devem f**ar alerta para a existência de outros sintomas reveladores da depressão.
Todavia, muitas vezes, a tristeza da criança não é facilmente detectável, pois ela não a exprime (nem o pode fazer) de uma forma directa como um adulto. Ela revela a tristeza através de um olhar ausente, de um rosto sério, de um choro fácil ou da auto-depreciação.
Os pais devem conhecer e estar alerta para todos os sinais que os filhos lhes possam transmitir, por mais subtis que sejam, procurando a ajuda de um psicólogo se tiverem qualquer suspeita.

Perturbações psicossomáticas - incluem-se neste grupo de sintomas, dores sem uma explicação física, dificuldades respiratórias, eczemas ou alergias da pele, infecções gerais, vómitos, tonturas, entre outras.
No entanto, é sempre necessário eliminar a possibilidade de uma verdadeira doença física, o que não invalida a possibilidade de existência de uma depressão, pois a criança pode estar doente e deprimida ao mesmo tempo.

Regressão - presencia-se sobretudo nas crianças mais novas.
A criança assume comportamentos que já havia ultrapassado e que são desadequados à sua idade, voltando a agarrar-se demasiado à mãe na presença de estranhos, falando de forma "abebezada", voltando a fazer chichi na cama, ou voltando a ter brincadeiras que já não tinha e a utilizar brinquedos que já não lhe despertavam interesse.

Comportamentos estranhos, de isolamento e/ou agressivos - quanto mais velha é a criança mais a sua tristeza é exprimida através de comportamentos ou mesmo de palavras.
As dificuldades escolares e de concentração, a falta de confiança em si própria, os sentimentos de inferioridade e o isolamento ocupam um lugar fulcral na manifestação da angústia que vive.
Outro sintoma é a perda de interesse e de prazer em actividades de que anteriormente gostava. Pode também aparecer um medo exagerado, intenso e duradouro de algo, de alguém, ou mesmo de que algo de mal poderá acontecer a qualquer momento.
Este medo pode centrar-se na escola, revelando-se numa fobia escolar. A criança deprimida pode ainda adoptar comportamentos de instabilidade - passando de actividade em actividade sem conseguir manter a atenção - e de agressividade, através de atitudes incorrectas em relação às outras crianças e/ou aos adultos.
Poderá também adoptar rituais de actividades repetitivas e obsessivas.

Alterações no sono e na alimentação - a criança pode perder o apetite ou, pelo contrário, surgir um aumento da tomada de alimentos.
A criança pode ter dificuldades em adormecer, ter pesadelos (acorda repentinamente a meio da noite a gritar e a chorar, sem que os pais a consigam acalmar e no dia seguinte não se recorda do episódio) e/ou sonambulismo (de que também não se recorda posteriormente).
Estas perturbações incorrem numa fadiga diurna, que prejudica o seu rendimento escolar e a impede de permanecer atenta. No entanto, a criança pode também dormir demais, tendo dificuldades em acordar e em se levantar de manhã.

Depressão dos pais - quando um dos pais está deprimido, é raro que a criança não sofra as consequências.
A depressão dos pais pode ser ocasionada por inúmeros factores, mas a que mais evidência tem na depressão da criança é a depressão pós-parto da mãe. Esta depressão impede a mãe de cuidar e estimular o seu filho correctamente, de interagir com ele e de estar disponível para estabelecer com ele uma relação vinculativa.
O seu estado impede-a de desempenhar correctamente o seu papel de mãe, privando, assim, a criança de estabelecer os seus pontos de referência e os seus ritmos normais, podendo instalar-se nela a angústia depressiva.
Nestes casos, o tratamento da depressão na criança deve ser acompanhado pelo tratamento da depressão da mãe.
Os bebés deprimidos apresentam alguma inércia. Alguns podem ter um atraso nas etapas essenciais do seu desenvolvimento: no sentar e no andar, em se alimentar, chegando alguns a sofrer de desnutrição, sem que se encontre uma causa física ou orgânica. Podem ainda, permanecer inconsoláveis e chorar sem parar.
Do ponto de vista da interacção, são bebés muito "pobres". Não olham nos olhos, não se riem e atrasam-se nas vocalizações antes da fala.

Manifestações simples que se podem tornar em sinais - as histórias que as crianças nos contam podem indiciar sinais de grande avidez, de insaciedade, como por exemplo: "a história da menina que estava a brincar quando a mãe a chamou para almoçar, mas a comida era peixe e a menina ficou muito triste; a menina ficou triste porque queria carne, só que o peixe até lhe soube bem, tão bem que a menina queria mais, mas não havia mais peixe".
Esta história revela sinais de decepção e de insaciedade na criança, sinais esses que devem ser valorizados pelos pais e pelos educadores, pois podem conduzir a um diagnóstico precoce.
Os desenhos que as crianças fazem podem ser um outro sinal, por exemplo: um menino que desenha uma flor no meio do deserto mostra sinais de um grande isolamento e de uma grande tristeza; outro menino que desenha uma bola e lhe dá um pontapé que a fura, revela sinais de esvaziamento e de uma grande fúria e revolta interior.

As sequelas que podem derivar de um não diagnóstico

Se nada alertar os pais, os educadores ou os professores para o facto de a criança precisar de um apoio diferenciado, só por sorte ela não desencadeará nenhum quadro psicopatológico quando se tornar adulta. O mais provável é desenvolver alterações de personalidade que são formas de funcionamento menos saudáveis. No que toca à reacção às adversidades, por exemplo, poderá tornar-se mais susceptível aos problemas do meio exterior e não se conseguir adaptar a novas realidade.

Um quadro depressivo numa criança tem consequências ao nível do aproveitamento escolar. Se numa primeira fase ninguém notava que a criança não aprendia porque estava triste, numa segunda fase ela vai achar que é mesmo incapaz e, provavelmente, nessa segunda fase ela vai ter efectivamente menos competência do que os outros.
É possível que, se um psicólogo lhe fizer um teste, descubra que a criança tem um QI (Coeficiente de Inteligência) mais baixo. Não que ela tivesse desde o início menos competência, mas porque na primeira fase acima referenciada, estava com menos atenção, trabalhava menos em casa e tinha menos vontade de aprender.

Ao primeiro sinal de depressão, os pais devem acarinhar a criança e encaminhá-la para um profissional o mais rápido possível. Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes.

26/01/2014

Por que as crianças vão mal na escola?
REDACAO 24 DE MAIO DE 2012 0
Existem muitos fatores que podem gerar dificuldades de aprendizagem, levando o aluno a tirar notas baixas. Hoje, com a difusão das explicações para esse problema, muitos pais se preocupam em descobrir se os filhos têm ou não alguma disfunção de aprendizagem.
“Atualmente é comum escutar: ‘Meu filho não vai bem na escola’ , ‘Não gosta de estudar’, ‘Acho que meu filho tem dislexia’ ou ‘Meu filho é muito disperso’. Estas questões causam preocupações aos pais que muitas vezes não sabem o que fazer” revela a dra. Fabiane Peres Gubbelini, psicopedagoga.
Segundo ela, os problemas de aprendizagem mais falados são Dislexia, Disgrafia, Discalculia e Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Eles podem ter várias causas: afetivas (emocionais), sociais ou orgânicas.
“Os professores possuem um papel muito importante na observação e na identif**ação das dificuldades da criança. Porém, os pais também devem f**ar atentos a alguns sinais. Se é muito lenta na hora de fazer suas atividades em casa; se precisa ser auxiliada sempre por um adulto; se tem dificuldades na escrita/leitura tais como: trocas e omissões de letras, falta de coerência na escrita, dificuldade na interpretação de textos; e na matemática: falta de atenção e dificuldade no raciocínio lógico”, prossegue.
Isso precisa ser tratado e identif**ado o quanto antes para que não acarrete prejuízos mais sérios ao desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, pois as que enfrentam dificuldades nas questões escolares possuem baixa autoestima, dificuldade de relacionamento com amigos e professores se tornando agressivas e muito inseguras. Por isso, caso os pais tenham identif**ado alguma dessas dificuldades, a dra. Fabiane sugere a procura por um profissional que tenha uma formação específ**a para diagnosticar e tentar ajudar a criança a utilizar os seus recursos de inteligência de forma adequada.
OUTRAS CAUSAS
Já a professora e dra. Maria Silvia Cárnio, fonoaudióloga, doutora em Semiótica e Linguística Geral, docente responsável pelo Laboratório de Leitura e Escrita do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da USP, alerta para um detalhe: existem dificuldades de aprendizagem e existem disfunções de aprendizagem, é importante não confundir as duas.
“O termo Distúrbio de Aprendizagem é muito genérico e compreende uma gama de alterações que impedem e/ou dificultam a aquisição e o uso da fala, linguagem, audição, leitura e escrita e o raciocínio matemático, podendo se manifestar em um ou em vários desses aspectos. Existem crianças que têmumdistúrbio de aprendizagem decorrente de deficiências cognitivas, neurológicas e/ou sensoriais (auditiva, visual), cuja aprendizagem vai ser dificultada por conta de um quadro patológico específico. Entretanto, temos crianças que, mesmo estando preservada a audição, visão, cognição apresentam problemas de aprendizagem decorrentes de disfunções neuropsicológicas. Estas alterações são inerentes ao indivíduo, tendo como origem provável uma disfunção do sistema nervoso central a qual pode ocorrer ao longo da vida. É importante diferenciar os Distúrbios de Aprendizagem das Dificuldades de Aprendizagem, estas últimas são alterações específ**as de problemas de
origem pedagógica, relacionados à vida acadêmica,” explica a dra. Maria Silvia.

Segundo ela, as dificuldades de aprendizagem podem se manifestar como um desempenho escolar abaixo da média de idade e de grau de escolaridade em leitura, escrita e raciocínio matemático, embora a criança tenha inteligência normal. Quando se pesquisa a origem destas dificuldades, geralmente podem ser encontrados um ou mais de um dos seguintes fatores: 1. Ambiente familiar desestruturado; 2. Ausência de um ambiente familiar ou social que estimule práticas de leitura e escrita; 3. Baixa qualidade de ensino de leitura e escrita na escola; 4. Presença de outros problemas tais como Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e problemas emocionais.
Já os distúrbios de aprendizagem podem envolver todos os aspectos da linguagem. Geralmente as crianças apresentam: 1. Dificuldades em decodif**ar e compreender a leitura; 2.Odistúrbio está presente desde o nascimento; 3. A inteligência pode estar normal ou ser afetada por um déficit de linguagem; 4. A criança geralmente apresenta baixo rendimento escolar em leitura, escrita e raciocínio matemático; 5. A criança tem um ensino de boa qualidade, mas apesar disso não consegue aprender a ler e escrever.
De acordo com a dra. Maria Silvia, “as dificuldades de aprendizagem são facilmente resolvidas identif**ando-se a origem do problema. Os professores e familiares devem observar se o desempenho da criança está de acordo com o esperado para sua idade e escolaridade. Identif**ado o problema, as dificuldades podem ser superadas se ocorrerem modif**ações no ambiente e/ou se for identif**ada a origem das mesmas. Às vezes uma simples aula de reforço pode resolver a questão da leitura e escrita”.
E ela finaliza: “Já os distúrbios de aprendizagem, quando identif**ados pelos professores e/ou pais, deve-se procurar um especialista para a realização de uma bateria de avaliações que permitam um diagnóstico e tratamento realizado por uma equipe multidisciplinar.Os distúrbios de aprendizagem, quando não tratados, podem prejudicar o desenvolvimento da leitura e escrita, o que poderá acarretar prejuízos no desempenho escolar, com histórico de repetições e fracassos escolares, os quais ainda podem contribuir para uma autoestima rebaixada e até problemas emocionais mais sérios

26/01/2014

Saiba ajudar os filhos a ter bom desempenho na escola; leia trecho de livro
da Folha Online
Leia recomendações sobre como ajudar os filhos a ter um bom desempenho na escola. As orientações são do primeiro capítulo do livro "Criança Nota 10", da Publifolha.
O bom desempenho na escola
Divulgação

Capa de "Criança nota 10", daPublifolha

1 - O bom desempenho escolar é aprendido. Você começa por acreditar que todos os alunos podem aprender a estudar melhor, a reter mais informações, a maximizar seus pontos fortes naturais, a fazer o sistema trabalhar a seu favor e a aceitar que são bem-sucedidos. Se você acreditar nisso, estará no caminho certo. E a leitura deste livro irá ajudá-lo.
2 - Muitas vezes, a ajuda para seu filho ter um bom desempenho na escola é uma questão de "mais" ou "menos": Mais escuta, menos repreensão; mais questionamentos, menos queixas inúteis; mais elogios, menos detalhamentos; mais busca de sugestões, menos oferecimento de conselhos.
3 - O bom desempenho escolar é uma decisão. Você e seu filho têm de tomá-la em conjunto.
4 - Ame seus filhos profundamente para permitir que eles sejam os melhores.
5 - Atualmente, as crianças precisam daquilo de que os alunos sempre precisaram para se dar bem na escola: estrutura, disciplina, desafios, respeito, reconhecimento, oportunidades, escolhas, segundas oportunidades, compreensão e muito amor. Achar um jeito de materializar tudo isso é papel dos pais.
6 - Não espere 10 em tudo, mesmo que seu filho seja muito inteligente. Expectativas rígidas e irreais fazem a criança imaginar que, para conseguir o amor dos pais, tem de alcançar padrões inatingíveis. Sua tarefa é mostrar a seus filhos que eles têm de ser eles mesmos. Assim, conseguirão aprender o que precisam.
7 - Seja realista quanto ao que ocorre na escola. Prepare-se para os problemas. Prepare-se para as soluções. Você não será pego de surpresa.
8 - Se você não consegue fazer uma venda ou ocorre algo frustrante no trabalho, isso não o transforma numa pessoa ruim. Se o seu filho vai mal na escola, aplica-se a mesma regra. Espere um bom desempenho, mas aceite as limitações humanas e a má sorte.
9 - Sempre encare um grande esforço como bom desempenho.
10 - O bom desempenho escolar é um assunto para a família toda. Nenhum aluno o consegue sozinho. Procure fazer todo mundo ajudar.
11 - Não permita que os outros definam o potencial de seus filhos.
12 - O bom desempenho escolar é uma meta que vale a pena. O perfeccionismo não. Não seja duro demais com seus filhos ou consigo mesmo. Permitam-se ser imperfeitos.
13 - Se você quiser ser reconhecido por ter contribuído para o bom desempenho de seu filho na escola, aceite também as críticas pelas falhas.
14 - Bom desempenho escolar não se compra. Não ofereça dinheiro para seu filho fazer o dever de casa. O resultado disso não é um aluno melhor, mas uma criança mal-educada, mimada e interesseira.
15 - Não peça nem espere favores de seu filho. Os estudantes se fortalecem quando fazem as coisas sozinhos, sem esperar que alguém faça algo por eles.
16 - Nunca elogie a mediocridade. O elogio gratuito desvaloriza o que tem mérito. Elogie os esforços e as conquistas bem-feitas.
17 - Procure ser um modelo em tudo aquilo que você incentiva seu filho para alcançar bom desempenho, em vez de se destacar pela crítica.
18 - Às vezes, o melhor modo de ajudar o desempenho de um filho é simplesmente estar disposto a escutá-lo.
19 - Quando algo vai mal na escola, lembre-se de que seu filho não é mau, preguiçoso ou b***o - é apenas uma criança.
20 - Seus filhos podem ter a melhor educação formal que quiser dar a eles. Isso talvez signifique trabalho duro, esforços extras, escolhas difíceis, sacrifícios e firmeza, mas pode se tornar real. Se não se tornar, alguns professores e diretores talvez tenham uma parcela da responsabilidade, mas o verdadeiro motivo é que você e seus filhos não desejaram isso de verdade.
"Criança Nota 10"
Autor: Robert

Endereço

São Paulo, SP

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