
19/06/2025
Até os anos 50 não era incomum a presença de outros elementos na composição original do quartzo usado pela indústria ótica.
Alguns cristais utilizados na fabricação de determinadas lentes apresentavam alguma emissão de radioatividade por conta da presença de óxido de tório na composição da viscose que era usada naquelas produções.
O tório foi descoberto em 1828 e é três vezes mais abundante no planeta do que o urânio. Demorou a ser utilizado pela indústria em razão de dificuldades operacionais. Durante os anos 60 e 70 alguns fabricantes utilizaram o óxido de tório como aditivo aos cristais óticos na expectativa de ampliar a refração e reduzir a dispersão de luz, o que viabilizava. Esse uso foi mais massivo na produção de instrumentos óticos de aplicação científica e acadêmica, tais como microscópios e telescópios,
A presença dessa radioatividade porém não ocorria em nível tão significante e o uso dessas objetivas "radioativas" não chegavam a causar riscos aos usuários.