15/05/2025
Vivemos na era das vitrines digitais, onde bastam alguns toques na tela para sermos transportados a um mundo cuidadosamente editado, filtrado e selecionado.
O Instagram, com sua infinidade de sorrisos perfeitos, corpos esculpidos e vidas aparentemente impecáveis, tornou-se uma espécie de espelho, mas um espelho distorcido, que reflete menos o que somos e mais o que achamos que deveríamos ser.
O risco emocional da comparação nunca foi tão alto. É fácil esquecer que por trás de cada foto existe uma realidade que não é mostrada: ângulos escolhidos a dedo, luzes artificiais, momentos encenados. Ainda assim, nos pegamos medindo nosso valor com base no que vemos.
“Por que meu corpo não é assim?”,
“Por que minha vida parece tão simples perto da dela?”,
“Será que sou suficiente?”
Essas perguntas corroem, silenciosamente, a autoestima.
Uma jovem pode acordar se sentindo bem consigo mesma, mas ao abrir o Instagram e ver uma influencer de férias nas Maldivas, com pele perfeita e um relacionamento de contos de fadas, de repente se sentir inferior. Um rapaz pode se orgulhar de sua trajetória até ver um conhecido com o dobro de seguidores, o triplo de conquistas e o tipo de atenção que ele gostaria de ter. E assim, nos perdemos de nós mesmos.
Mas existe algo infinitamente mais valioso do que seguir padrões: ser de uma beleza única.
Ser de uma beleza única é reconhecer que o valor de alguém não está em métricas digitais, mas na autenticidade que carrega.
É ter marcas no corpo e histórias na alma. É sorrir com os olhos e ter cicatrizes que contam superações. É viver com verdade, mesmo quando isso não rende curtidas.
A verdadeira beleza não compete, ela inspira. Não precisa de filtros, ela irradia de dentro. Ela está em quem tem coragem de ser real em um mundo que aplaude o falso.
Lembre-se: a comparação pode te roubar a paz, mas nunca poderá apagar quem você é. E quem você é, com suas imperfeições, sua sensibilidade, sua trajetória, já é profundamente suficiente.
Reflita sobre isso 😉