30/08/2025
EM é uma doença neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes, que são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos.
A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo, fraqueza, desequilíbrio, tontura, fadiga, visão turva, dor nos olhos, dificuldade de concentração e memória, dores articulares e disfunção intestinal e da bexiga, além de humor mais deprimido. O diagnóstico é feito por um neurologista por meio de critérios clínicos, auxiliado por exames de ressonância magnética e laboratoriais.
O diagnóstico e o tratamento precoces ajudam na evolução mais favorável da doença na maioria dos casos, com controle importante na taxa de surtos e na progressão de possíveis incapacidades.
Sobre o tratamento, existem atualmente diversos medicamentos disponíveis, muitos disponibilizados, gratuitamente, pelo Sistema único de Saúde (SUS), por meio das Secretarias Estaduais de Saúde. Cada medicamento é indicado para um perfil de paciente e de acordo com a evolução da doença.