Casa 44 Medicina e Terapias Antroposóficas

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A Casa 44 Medicina e Terapias Antroposóficas, nasceu em 1994 a partir da iniciativa de um grupo de profissionais atuantes na área da saúde, que escolheram compartilhar práticas e saberes inspirados pela Antroposofia. Ao longo dos seus 25 anos de vida, a Casa 44 tem sido referência de tratamento nas áreas da Medicina, Psicologia, Fonoaudiologia ,Terapia Artística , Aconselhamento Biográfico e Odontologia

A estética, também conhecida como Filosofia da Arte, tem sua origem na palavra grega "aisthesis", uma forma de conhecer ...
05/04/2024

A estética, também conhecida como Filosofia da Arte, tem sua origem na palavra grega "aisthesis", uma forma de conhecer (apreender) o mundo através sentidos, a percepção.

Repare como, desde sua origem, os seres humanos dão valor às atividades de cuidado ─ seja com o outro, com o mundo ou consigo mesmos.

Já nas primeiras pinturas rupestres, até a arte contemporânea e o design, esse despertar da estética nos mobiliza na busca de nossa humanidade, nossa saúde.

As aisthesis, ou no latim as musas, são as nove filhas de Mnemosine, deusa da memória, e Zeus. Elas representam as artes, que podem atuar como antídoto contra o estado anestesiado e adoecido em que por vezes nos encontramos.

Segundo a Antroposofia, de Rudolf Steiner, nossos sentidos se distribuem em três direções: nos conhecermos, conhecermos o mundo e conhecermos o outro ser humano, tendo esses dois últimos um aspecto social.

Se quisermos provocar saúde física, mental e social, o autoconhecimento é o caminho de toda a sabedoria; e as artes despertarão nossos sentidos, os responsáveis por nossa percepção humana.

Alexandre Rabboni .alexrabboni
Cirurgião-dentista

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Imagem do post: Sofya Borboris (Pexels)

19/03/2024
O humano, no seu devir, está em risco.Podemos perder nossa humanidade e nos transformarmos em "alguma coisa".O autoconhe...
01/03/2024

O humano, no seu devir, está em risco.

Podemos perder nossa humanidade e nos transformarmos em "alguma coisa".

O autoconhecimento é uma necessidade em nossa época, tanto para a saúde física quanto mental.

Não é razoável, ou respeitoso, tratar o corpo como objeto! O corpo é vivo, pleno de necessidades e desejos humanos. Encarnar-lhe, dar-lhe a vida, a alma, o coração que ele merece, nos torna humanos, saudáveis.

Não é razoável, ou respeitoso, tratar o outro como objeto! Os encontros podem ser vivos e plenos de alma, quando me volto ao outro com o coração pleno ─ de vida, de desejos, sedento de encontros. Humanos.

Lembro um pensamento de Hannah Arendt, falando sobre "coisificação do mundo", ou seja, a possibilidade de transformarmos experiências humanas em "coisas", objetos, perdendo-se assim sua singularidade e significado.

Surgem uniformidade e indiferença: tanto em relação a
si próprio quanto aos outros; as pessoas e suas ações podem se tornar padronizadas e desprovidas de autenticidade.

Todos nós corremos o risco de nos desumanizarmos, de nos coisificarmos...

O que você tem feito para cultivar dentro de si sua humanidade?

Derblai Sebben
Médico

Há alguns anos na clínica, compreendo cada vez mais a necessidade de criar um ambiente acolhedor com as pessoas com Tran...
24/02/2024

Há alguns anos na clínica, compreendo cada vez mais a necessidade de criar um ambiente acolhedor com as pessoas com Transtorno de Ansiedade.

A ansiedade muitas vezes vem acompanhada de um diálogo interno negativo, em que a pessoa se critica de forma severa por suas preocupações, medos e inseguranças. Ao mesmo tempo, o processo de autocrítica aumenta os níveis de ansiedade, criando um ciclo prejudicial.

Aprender a se tratar com gentileza e compaixão é essencial para enfrentar essa condição.

A autocompaixão é a prática de tratar-se a si mesmo com a mesma bondade e compreensão que você teria com um amigo. Envolve reconhecer suas falhas e imperfeições sem julgamento severo e dar-se permissão para ser humano. A ideia não é ignorar o problema, mas sim enfrentá-lo com aceitação e cuidado, e nisso colaborar para que cesse o ciclo de autocrítica e consequentemente a ansiedade.

Temos aqui um antídoto para a dureza consigo mesmo, o que abre caminho para lidar com a ansiedade de maneira mais saudável e construtiva.

Quando você oferece a si gentileza e compaixão, é possível desenvolver uma base de autoestima e autoaceitação. Torna-se então mais fácil lidar com os altos e baixos emocionais da ansiedade, numa via de equilíbrio e respeito.

Adriane Sebben
Terapeuta artística
Psicóloga

Alguns dias atrás, estava numa sala aguardando uma consulta médica. Assim que me acomodei no sofá, abri minha bolsa para...
09/02/2024

Alguns dias atrás, estava numa sala aguardando uma consulta médica. Assim que me acomodei no sofá, abri minha bolsa para pegar o celular.

Esse aparelhinho pequenino e leve nos leva a tantos lugares! Podemos conversar com amigos, parentes, pessoas conhecidas e desconhecidas… Com ele à mão, podemos inclusive trabalhar, responder e-mails, adiantar tarefas!

Mas, num lapso de consciência, não peguei o celular. Optei pelo tédio, pela experiência de não ter nada o que fazer a não ser me silenciar e prestar atenção no que vem. Tarefa difícil: até pensar nos dias de hoje nos custa. E se começar a pensar sobre coisas em que não quero pensar?

Foi então que me percebi olhando para os móveis antigos daquela sala: duas cadeiras de madeira escura, cujas laterais para repouso dos braços traçavam uma curva longilínea que ia afinando de forma delicada. Nos seus pés, esboçava-se a pata de algum animal corredor.

O assento era de couro, já bem envelhecido, de um marrom desgastado. Entre essas duas cadeiras havia uma mesa mais alta, de tampo arredondado e entalhado com três ramos, cujas pontas desenhavam três rosas. As pernas, torneadas e retilíneas.

Fiquei ali observando aqueles móveis e imaginando… De que lugar eles teriam vindo?

Vinham de uma sala de visitas, com janelas abertas protegidas por cortinas leves (as mesmas que com o frescor do vento roçavam-nas)? De uma biblioteca com uma estante cheia de livros, esculturas e quadros na parede? Ou estavam no canto de um quarto de casal, com uma cama com dossel, uma penteadeira também com entalhes de rosas, espelho jateado, moldurado em madeira?

Quantas histórias esses móveis traziam!

E assim, transportada a um outro ambiente, escuto bem longe o meu nome, me levanto quase levitando, me despeço das minhas memórias e vou para a minha consulta.

Lourdes Steinhauser
Aconselhadora biográfica

O milagre... Por seu caráter extraordinário, produz efeitos dotados de uma força transcendente. É vinculado ao sagrado e...
02/02/2024

O milagre... Por seu caráter extraordinário, produz efeitos dotados de uma força transcendente. É vinculado ao sagrado e incompreensível diante da natureza. Esta tende inclusive a representar o começo de uma nova era, como o advento de Cristo, por meio de milagres praticados pelos santos.

Desconhece fronteiras sociais; na verdade, ocorre preferencialmente entre pobres e sofredores; o sagrado se manifesta com frequência entre os humildes (Souza,2013).

Como é importante termos sonhos, fantasias e realmente esperarmos por um milagre! Seja de forma religiosa, espiritual ou econômica, a fé que depositamos numa mudança movimenta e traz esperança para nossas vidas!

Alguns esperam por um novo amor. Outros, por um novo emprego ou aumento salarial. Há os que aguardam um salvador espiritual, os que pedem pela cura de doenças tortuosas, os que desejam dias com menos corrupção e egoísmo.

Também existem aqueles que pensam num futuro com mais crianças saudáveis e sorrisos nos corações. ❤️

Insisto! Nunca deixe de sonhar ou esperar um milagre!
Afinal, nunca se sabe quando pode acontecer.

Natasha Torlay
Psicóloga e pesquisadora de crenças religiosas

Vi este cartaz da foto no muro de um colégio perto de onde moro, e imediatamente me lembrei dos seguintes versos:“A vida...
26/01/2024

Vi este cartaz da foto no muro de um colégio perto de onde moro, e imediatamente me lembrei dos seguintes versos:

“A vida é arte do encontro, / embora haja tanto desencontro pela vida…”. (Samba da Bênção, Baden Powell e Vinícius de Moraes, 1967)

Vivemos tempos “afobados”. Somos abalroados dia e noite por notícias, informações, demandas.

Nossos smartphones nos escravizam: temos “crises de ansiedade” se os esquecemos em casa, na mesa do restaurante, no trabalho... O WhatsApp passa o dia nos perguntando coisas, pedindo coisas, ordenando; e o deadline: sempre pra ontem.

E muitos de nós têm certeza de que a pandemia acelerou ainda mais a passagem do tempo. Daqui a pouco já é Natal novamente!

Daí que temos nos visto pessoalmente muito menos.

Há quanto tempo você não admira um pôr do sol? Não abraça um amigo ou amiga? Não passeia no parque com seus filhos? Não vai visitar sua mãe, seu pai, sua tia, seus primos com quem brincava na infância? Não toma um banho mais comprido? (de banheira, tanto melhor!). Não observa filhos brincarem, ou a pessoa amada à sua frente? Você ali, silente, só observando, sem olhar no celular ou noutra tela qualquer.

Ai, as telas... Notamos tantos aspectos maléficos delas para as crianças, mas nós mesmos... Nem tchum! Por que grudamos nossa alma às telas? O mundo vai acabar se não o fizermos?

Onde foi que o mundo virtual, ex-Second Life, hoje Metaverso, passou a ser real pra nós? Tem gente terminando namoro/relacionamento dando um "defriend" no Facebook... E pronto, acabou!

“A vida é arte do encontro...”, já disse o Poetinha. Onde é então que nos desencontramos de nós e dos outros?

Este post é um chamado a todos nós (e, claro, a mim também, e principalmente!), pra reatarmos nossa vidas de carne e osso.
Pra voltarmos a visitar a família e os amigos, combinar nem que seja jantar com eles, e depois “partiu dAormir!”. Eu sei, o trânsito tá cada dia pior... Mas isso é motivo pra gente ficar cada dia pior também? Não, né?!

E tem uma coisa: esse nosso reatar com os encontros tem garantia vitalícia de satisfação. Vida-lícia!

Então, ao encontro, gente!


Alexandre Funcia
Pediatra e homeopata ampliado pela Antroposofia

Este tema está na edição de número 17 da Revista do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, , de novembro de 2023...
19/01/2024

Este tema está na edição de número 17 da Revista do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, , de novembro de 2023.

Intitulado “O olhar além dos sintomas”, o texto apresenta algumas das áreas que um grupo de trabalho de colegas dentistas vêm estudando no Conselho.

Precisamos cuidar para que técnicas e estratégias de treinamento aplicadas na graduação possam ser humanizadas, e não reduzidas a ferramentas.

Assim como nas Humanidades Médicas, o foco está na relação paciente-profissional, e não se restringe apenas ao aspecto biológico da doença; amplia-se à experiência humana multidimensional, espiritual, ética, psíquica, cultural e social.

Precisamos nos sensibilizar, cultivando interesse genuíno, respeito e amor. Artes, Literatura, Ciências Humanas, Antropologia e Sociologia são sugeridas como estratégias nessa caminhada.

Não podemos deixar de lado que um sorriso vai muito além de uma expressão facial, de uma atividade muscular na qual os lábios se distendem, mostrando os dentes.

Sorrir acontece quando os olhos encontram aquilo que aquece o coração.

Alexandre Rabboni
Cirurgião-dentista

"Eu adoro todas as coisasE o meu coração é um albergue aberto toda a noite.Tenho pela vida um interesse ávidoQue busca c...
12/01/2024

"Eu adoro todas as coisas
E o meu coração é um albergue aberto toda a noite.
Tenho pela vida um interesse ávido
Que busca compreendê-la sentindo-a muito.
Amo tudo, animo tudo, empresto humanidade a tudo
Aos homens e às pedras, às almas e às máquinas..."
Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)

Etimologicamente, a palavra “ânimo” se origina do latim “animus”, que significa alma.

Na Wikipédia, ânimo é um estado emocional de duração relativamente longa, uma condição emocional do ser humano relacionada ao seu estado de espírito.

Pesquisando esse tema, chegamos à expressão “ânimo dobre”, que pode ser interpretada de diferentes maneiras, a depender do contexto em que é utilizada.

Na Bíblia, por exemplo, se refere à fé e confiança em Deus; no estudo dos astros, é uma força que impulsiona à superação de desafios; nas religiões africanas, é a energia que fortalece o indivíduo e o auxilia no caminho espiritual.

Assim que, de forma geral, ânimo dobre expressa uma conexão especial do ser humano consigo mesmo e com o divino. É uma habilidade de se manter motivado e perseverante, mesmo diante das dificuldades e incertezas da vida.

Após o Advento do Natal, em que pudemos nos interiorizar, e a vivência do Ano Novo, com suas festas e fogos, é chegada a hora de retomar, com forças renovadas, o que nos cumpre realizar.

A imagem que ilustra este post, “Parque de Diversões”, pintura de Djanira, retrata a cena de um cotidiano urbano colorido e repleto de figuras humanas animadas.
Que ela possa nos inspirar a abraçar com entusiasmo a boa obra desta vida!

Eliane Utescher
Psicóloga
Terapeuta Biográfica

Se quase o intenso frio congelar o tempo que habita os ossosSe, à noite, a lua nova devastar a margem das feições Se o m...
22/12/2023

Se quase o intenso frio congelar o tempo que habita os ossos
Se, à noite, a lua nova devastar a margem das feições
Se o mar nos aparecer à porta, anunciando a dissolução da voz
Se na criatura a forma viva apontar sua ruína inexorável
Lembremos sempre em nosso coração
O calor retorna para aquecer o sangue novo das medulas
O menino de luz prenuncia a vindoura beleza de todo homem
A água toca o nosso ouvido, para que ouçamos todo canto
O Cristo amoroso aponta o caminho para a bem-aventurança da vida eterna


A Casa 44 deseja a todos um Natal de partilha do amor e vivência da paz.

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Imagem e poema: Domenico A. Coiro

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