Dr. Claudio Fernandes Corrêa

Dr. Claudio Fernandes  Corrêa Especialista em neurocirurgia funcional aliada a dor e neurooncologia. Com mais de 30 anos de atuação
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Com mais de 30 anos de atuação profissional, Dr. Claudio Fernandes Corrêa é graduado pela Faculdade Federal do Triângulo Mineiro e possui mestrado e doutorado pela Escola Paulista de Medicina. Especializou-se no tratamento da Dor aliado a neurocirurgia funcional - do qual se tornou uma das principais referências no Brasil e também no Exterior – por reconhecer ao longo de sua jornada profissional a

importância deste sintoma, que responde por mais de 80% das consultas médicas em todo o mundo. Autor de livro e co-autor em dezenas de publicações, Dr. Claudio também é presença constante em Simpósios e Congressos Nacionais e Internacionais, para onde leva sua experiência e casuística. Além de membro das principais sociedades relacionadas à neurocirurgia e ao estudo da Dor, ainda preside o INSTITUTO SIMBIDOR – que realiza o Simpósio Brasileiro e Encontro Internacional sobre Dor – um dos eventos de maior expressão do setor do Brasil e do Mundo.

É também o idealizador e coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, serviço que reúne especialistas de diversas áreas como fisiatria, fisioterapia, odontologia, psicologia, enfermagem, neurologia e fonoaudiologia para oferecer tratamento multidisciplinar e integrado aos seus pacientes. CRM: 34.451

Importante: Este perfil não tem o objetivo de oferecer consultas/diagnósticos online, mas sim oferecer conhecimento geral sobre os assuntos da especialidade do médico. Interações e compartilhamos nos conteúdos são sempre bem-vindos. No entanto, há algumas regras para que o convívio entre nós aqui na página flua da melhor maneira possível. Confira:

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  Essa definição de dor foi declarada no ano de 1968 pela enfermeira americana Margo McCaferry, uma das pioneiras nos es...
31/12/2023



Essa definição de dor foi declarada no ano de 1968 pela enfermeira americana Margo McCaferry, uma das pioneiras nos estudos do manejo da dor.

Com uma visão humanista, ela enxergou a dor como uma experiência pessoal a cada indivíduo. Afinal, a percepção da dor é influenciada por diversos fatores que integram o ser e o viver de cada indivíduo.

Cabe a um profissional da dor, área na qual eu atuo, lidar com essa questão com sensibilidade, empatia e respeito ao paciente, ajudando-o não apenas a aliviar o seu quadro doloroso como também a conviver melhor com ele.

Me despeço desse ano, desejando um excelente 2024 para todos vocês!

  A neuralgia do trigêmeo é uma condição dolorosa e debilitante que afeta o nervo trigêmeo, um dos principais nervos res...
30/12/2023



A neuralgia do trigêmeo é uma condição dolorosa e debilitante que afeta o nervo trigêmeo, um dos principais nervos responsáveis pela A neuralgia do trigêmeo é uma condição dolorosa e debilitante que afeta o nervo trigêmeo, um dos principais nervos da face.

Essa condição causa crises de dor intensa na extensão do rosto em forma de choque, pontada ou queimação. Para muitas pessoas, é relatada como a mais insuportável, impedindo-a de falar, mastigar ou até mesmo sentir uma brisa no rosto.

A condição pode ser controlada com medicamentos para aliviar a dor e prevenir as crises, que tendem a não surtir tanto efeito ao longo dos anos, quando então podem ser indicados procedimentos minimamente invasivos.

A cirurgia do balão de Gasser, também conhecida como rizotomia do gânglio de Gasser, é um procedimento que visa interromper a transmissão da dor no nervo trigêmeo.

A cirurgia é chamada "balão" devido ao uso de um pequeno balão inflável que é inserido por via percutânea e posicionado junto ao gânglio de Gasser, uma coleção de células nervosas.

O procedimento requer apenas anestesia local e tem um tempo de recuperação bastante rápido em comparação com procedimentos cirúrgicos mais invasivos.

O procedimento oferece alívio imediato, gerando leve sensação de dormência por algumas horas ou dias.

Você conhece alguém que possa se beneficiar deste conteúdo? Compartilhe!

   Foi bastante noticiado o caso de dor crônica na região do quadril que afeta o presidente Lula, o qual teve de ser sub...
29/12/2023



Foi bastante noticiado o caso de dor crônica na região do quadril que afeta o presidente Lula, o qual teve de ser submetido a um tratamento cirúrgico chamado de denervação. Aproveito a oportunidade para falar um pouco a respeito deste tratamento, que pode ser utilizado em diversos casos semelhantes.

Como o próprio nome indica, a denervação é um procedimento que atua sobre uma estrutura nervosa, modificando a sua estrutura para interromper a comunicação das vias de dor que passam por ela.

A cirurgia é geralmente realizada sob anestesia local.de forma minimamente invasiva, em que o médico utiliza técnicas de imagem, como fluoroscopia (raio-X em tempo real) ou ultrassonografia, para guiar a inserção de agulhas ou cânulas muito finas na área próxima às áreas a serem tratadas.

Antes de fazer a denervação propriamente dita, o médico injeta uma pequena quantidade de anestésico local próximo aos nervos para confirmar a fonte da dor. Se o paciente sentir alívio temporário após a injeção de anestésico, isso indica que a denervação pode ser eficaz.

Após a confirmação dos nervos responsáveis pela dor, o médico usará uma corrente elétrica ou uma técnica de radiofrequência para destruir seletivamente esses nervos. Essa ablação dos nervos é geralmente realizada através das agulhas ou cânulas inseridas na etapa anterior.

Os resultados da denervação são bastante promissores, promovendo o retorno da qualidade de vida ao paciente.

Em meu site você encontra mais conteúdos sobre dor e seus tratamentos, em forma de textos e podcasts. Acesse: https://www.claudiocorrea.com.br/

  O AVC é uma condição médica séria que pode causar  diversas sequelas significativas em seu rastro, como alterações mot...
28/12/2023



O AVC é uma condição médica séria que pode causar diversas sequelas significativas em seu rastro, como alterações motoras e dor crônica.

É importante ressaltar que o tempo é um fator fundamental para minimizar as sequelas do AVC, e por isso quanto mais rápido e adequadamente o paciente for tratado, melhores os resultados da reabilitação.

A atuação da neurocirurgia nesses casos irá depender caso a caso, de acordo com os tipos de sequelas e sua gravidade.

Ela pode incluir a implantação de dispositivos médicos, como estimuladores cerebrais profundos (DBS), que podem ajudar a melhorar a função motora e reduzir a espasticidade que inviabiliza os movimentos e causam dor. Esses dispositivos funcionam enviando impulsos elétricos controlados para áreas específicas do cérebro responsáveis pelos movimentos.

A neurocirurgia também pode atuar diretamente na dor talâmica, um tipo específico de dor gerada em pacientes pós-avc, agindo tanto com a neuromodulação como em sistemas de bloqueio de dor.

Importante destacar que não importa qual seja o caso, a reabilitação sempre se faz necessária e dela dependem a autonomia e qualidade de vida do paciente.

Para saber mais sobre os tratamentos da neurocirurgia, acesse meu site: www.claudiocorrea.com.br/

  Existem muitas formas de tratar a dor, sendo que a sua base de solução está, na grande maioria das vezes, no tratament...
27/12/2023



Existem muitas formas de tratar a dor, sendo que a sua base de solução está, na grande maioria das vezes, no tratamento da condição que a causou. Isso é comum em quadros de dor aguda, como as causadas por uma fratura, corte e inflamação temporária.

Quando falamos em dores crônicas, ou seja, aquelas persistentes por meses, anos e muitas vezes toda uma vida, devemos também considerar as suas causas, sendo que em geral são doenças crônicas incuráveis.

Dessa maneira, quando falamos do manejo da dor crônica, não estamos falando propriamente de cura, mas da diminuição da intensidade e quantidade de crises dolorosas, tendo como base não apenas os procedimentos analgésicos, mas também o controle das patologias de base.

Por exemplo, na enxaqueca crônica, compreender os gatilhos que causam as crises de dor é fundamental para sua gestão, trabalhando com terapias preventivas e mudanças no estilo de vida do paciente (medicamentos específicos/diferentes para antes e durante a crise, bem como seleção de alimentos, atividades físicas e terapias comportamentais).

Outro exemplo é o diabetes, que tem como evolução em longo prazo o comprometimento do sistema vascular e neurológico, levando a consequências como a dor neuropática. Ao mantermos o controle glicêmico (açúcar no sangue) equilibrado, damos mais condições para o organismo responder positivamente e se manter saudável como um todo, por mais tempo.

Entender esses processos é importante para que o médico e paciente tenham melhor concepção das possíveis respostas ao tratamento e a melhor forma de aderir a ele.

  Eu sempre digo que consultas e exames feitos de maneira preventiva são muito importantes, isso porque com eles é possí...
26/12/2023



Eu sempre digo que consultas e exames feitos de maneira preventiva são muito importantes, isso porque com eles é possível encontrar um diagnóstico precoce que desempenha um papel crucial no manejo de doenças degenerativas.

Ou seja, embora saber sobre a existência de uma doença de caráter progressivo irreversível em sua fase inicial, não irá proporcionar a sua cura, mas permitirá intervir nos sintomas incapacitantes antes que eles atinjam estágios mais avançados.

Isso não só melhora a qualidade de vida do paciente, mas também pode preservar a funcionalidade, independência e autonomia por um período mais longo. Além disso, possibilita uma gestão mais eficaz da doença, permitindo o desenvolvimento de um plano de tratamento adaptável ao longo do tempo, minimizando o impacto negativo que os sintomas incapacitantes podem ter na vida cotidiana.

Exemplos neste sentido vemos com a doença de Parkinson, a Esclerose Múltipla, Distonias, entre outras.

Para um 2024 de mais saúde, invista em mais tempo de qualidade para você, com:- agenda fixa para sua atividade física.- ...
24/12/2023

Para um 2024 de mais saúde, invista em mais tempo de qualidade para você, com:

- agenda fixa para sua atividade física.
- momentos de presença real com familiares e amigos.
- cuidado e atenção com tudo o que ingere, de comida e emoções.

Aceita o desafio?

Feliz Ano Novo!

Atundo há mais de 35 anos com o tratamento da dor crônica, sei o quanto ela pode parecer insuperável para quem convive c...
21/12/2023

Atundo há mais de 35 anos com o tratamento da dor crônica, sei o quanto ela pode parecer insuperável para quem convive com ela ao longo de meses ou anos. No entanto, com base na minha experiência, posso afirmar que sempre é possível obter alívio e mais qualidade de vida, até mesmo para os casos mais difíceis.

Mas é importante destacar que há um caminho de tentativas e ajustes dentro de um leque de possibilidades terapêuticas, que irá depender de cada paciente e o perfil da sua dor.

O primeiro e mais importante passo para o tratamento é identificar a origem e junto dela, sempre que possível, a causa da dor. Ou seja, onde ela começa e o que a gera.

Como uma dor crônica tem fatores de crises multifatoriais, a sua abordagem deve ser multidisciplinar, compreendendo terapias físicas, medicamentos, intervenções psicológicas e modificações no estilo de vida da pessoa acometida pela dor.

A fisioterapia é uma aliada poderosa na gestão da dor, bem como exercícios específicos, pois além de trabalhar músculos e articulações, ainda propiciam a liberação de endorfina, o analgésico natural do nosso corpo.

Os medicamentos precisam ser criteriosamente direcionados, a fim de que o seu uso não seja intenso e não faça um efeito rebote com a necessidade cada vez maior do paciente pelo seu uso. Nesse sentido, há medicações que devem ser utilizadas especificamente para prevenir crises e outras para serem usadas apenas durante as crises, e no momento certo do seu surgimento.

Acupuntura, massagem, técnicas de relaxamento e terapias adjuvantes podem oferecer alívio e complementar os tratamentos convencionais.

Já suporte psicológico se faz necessário em virtude do comprometimento do bem-estar emocional da pessoa com dor constante.

Quando todas as terapias não conseguem trazer a qualidade de vida esperada, ainda temos os procedimentos de bloqueio do sistema nervoso, interrompendo a comunicação dos sinais dolorosos.

Por último, destaco que ter um estilo de vida saudável por meio de uma dieta balanceada, boa hidratação, sono adequado e atividade física regular, contribui para a gestão da dor.

Não desista!

A espasticidade, como já discorri por aqui, é um termo utilizado para descrever um aumento anormal no tônus muscular que...
20/12/2023

A espasticidade, como já discorri por aqui, é um termo utilizado para descrever um aumento anormal no tônus muscular que resulta em rigidez e resistência aos movimentos. Essa condição é frequentemente associada a distúrbios neurológicos, como a paralisia cerebral, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral (AVC) e lesões medulares.

Os impactos da espasticidade variam de pessoa para pessoa, a depender do grau de acometimento, mas podem incluir:

- Dificuldade de movimento, já que a rigidez muscular causada pela espasticidade pode tornar os movimentos mais difíceis, levando a uma diminuição na amplitude de movimento.

- Dor e desconforto, devido a constância e intensidade da contração muscular.

- Alterações na postura, levando a desalinhamentos do corpo e dificultando a realização de atividades cotidianas.

- Fadiga muscular, causada pela resistência muscular, tornando as atividades diárias mais desgastantes.

- Dificuldade na coordenação, afetada tanto nas manobras finas quantos grossas.

O tratamento da espasticidade necessita incorporar diversos profissionais e técnicas para o melhor resultado de qualidade de vida do paciente, que compreende também a prevenção de complicações.

Dentre as abordagens indicadas estão: fisioterapia e terapia ocupacional; medicações com atuação no relaxamento muscular, dentre elas a toxina botulínica injetável diretamente no músculo; ortoses e dispositivos de assistência da postura; procedimentos de neuromodulação dos estímulos elétricos do cérebro.

O tratamento ideal depende da causa subjacente da espasticidade e das necessidades individuais do paciente. É crucial que o tratamento seja personalizado e supervisionado pelo médico neurologista, fisiatra, com o apoio dos demais profissionais.

Para saber mais sobre espasticidade, acesse o meu site em www.claudiocorrea.com.br

Antes de responder a pergunta acima, vale repetir que a dor neuropática é bastante desafiadora, com origem nos danos ou ...
19/12/2023

Antes de responder a pergunta acima, vale repetir que a dor neuropática é bastante desafiadora, com origem nos danos ou disfunções no sistema de transmissão das vias nervosas.

Esses danos ao sistema nervoso podem ser causados por diferentes fatores e por isso quando falamos medidas para evitá-los, precisamos considerar cada um deles, sendo que alguns não estão diretamente conectados com nossas ações diretas, como por exemplo as condições genéticas.

Em relação às ações que podemos realizar para evitar ou conter a dor neuropática, temos aquelas que procuram preservar o nosso sistema nervoso, começando pelas situações de stress emocional.

Outra causa bem comum das neuropatias são traumas e lesões, comuns em acidentes onde sofremos cortes profundos, rompimento de ligamentos ou queimaduras graves que danificam a proteção da bainha de mielina, que reveste o circuito do sistema nervoso.

Ainda temos de considerar algumas doenças autoimunes que tendem a evoluir para uma neuropatia, como por exemplo o diabetes, em que se faz importante manter a doença de base bem controlada com os medicamentos prescritos pelos médicos, bem como cultivar uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas.

Limitar o consumo de álcool e tabaco também é crucial, especialmente para as pessoas que já tem predisposição à neuropatia, já que eles possuem agentes agressores do sistema nervoso como um todo.

Como vimos, algumas medidas preventivas contra a dor neuropática estão em nossas mãos e, mesmo quando o problema já estiver instalado, é importante seguir com o tratamento indicado pelo médico neurologista especialista em dor.

Sempre há caminhos para a melhora da condição dolorosa, incluindo sistemas de bloqueio da dor com intervenção direta no sistema de comunicação nervosa.

Você conhece alguém com dor neuropática? Indique este conteúdo a essa pessoa.

A atetose é um distúrbio do movimento que se manifesta por movimentos involuntários lentos, contínuos e sinuosos, afetan...
15/12/2023

A atetose é um distúrbio do movimento que se manifesta por movimentos involuntários lentos, contínuos e sinuosos, afetando principalmente as extremidades do corpo, como mãos, dedos, pés e face. Esses movimentos são frequentemente descritos como ondulações ou serpenteios.

A causa da atetose está frequentemente relacionada a disfunções no sistema nervoso central, mais especificamente na região basal do cérebro, que desempenham um papel crucial no controle motor.

As razões subjacentes para o desenvolvimento da atetose podem ser diversas e incluem:

1. Lesões Cerebrais: Traumas, falta de oxigênio durante o nascimento, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) ou outras lesões cerebrais.
2. Distúrbios Genéticos: que resultando de mutações genéticas específicas.
3. Problemas Metabólicos: Doença de Wilson é um dos exemplos de doenças que podem causar atetose, devido a problemas na metabolização de metais como o cobre.
4. Infecções ou Doenças: Infecções do sistema nervoso central ou doenças como a encefalite.

A atetose afeta os movimentos porque interfere na regulação normal dos músculos e os movimentos involuntários e contínuos podem dificultar a realização de tarefas motoras precisas, tornando atividades cotidianas desafiadoras.

Além disso, a atetose pode variar em intensidade, sendo mais pronunciada em situações de estresse ou esforço.

O tratamento da atetose procura gerenciar os sintomas, já que a condição pode ser crônica. Isso pode envolver medicamentos, terapias físicas e ocupacionais, e também cirurgia de neuromodulação cerebral para melhorar a qualidade de vida do indivíduo afetado.

É importante que o diagnóstico e o plano de tratamento sejam conduzidos por profissionais de saúde, como neurologistas e fisioterapeutas, para garantir abordagens adequadas e personalizadas.

A dor crônica, aquela que perdura mais de três meses, anos ou uma vida toda, é uma condição que tem afetado um número ca...
14/12/2023

A dor crônica, aquela que perdura mais de três meses, anos ou uma vida toda, é uma condição que tem afetado um número cada vez maior de pessoas, tornando-se uma epidemia em nível mundial, especialmente em países subdesenvolvidos.

Pesquisa recente realizada pela FIOCRUZ em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais, em 70 cidades do Brasil, atestou que uma a cada três pessoas acima de 50 anos é acometida por dor crônica.

Sem nenhuma surpresa para mim, a pesquisa destaca o público feminino como o mais prevalente nessa estatística, onde apresentam mais comumente artrites e dores nas costas, entre outras.

A dor crônica, como já comentei algumas vezes por aqui, é multifatorial, sendo alguns pilares importantes para o seu desenvolvimento a condição socioeconômica, a obesidade, o sedentarismo e o envelhecimento. Sob este último pilar, precisamos considerar uma população que está vivendo mais anos, mas não necessariamente com a devida estrutura funcional.

Diante disso, o tratamento da dor crônica precisa ser multidisciplinar, em que além de remédios e procedimentos invasivos, sejam consideradas de mudança de hábitos alimentares e de atividade física, bem como terapia de suporte à saúde mental, já que muitos quadros de dor levam à depressão.

No Brasil existem diversos centros de dor, públicos e privados, ainda que não sejam suficientes para atender o contingente da população que vive com este problema diariamente.

Atuei por décadas no Centro de Dor do Hospital das Clínicas e fundei o Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, onde integramos uma equipe com visão sistêmica sobre o paciente com dor crônica. Que mais modelos sejam replicados pelo país.

"Doença" e "disfunção neurológica" são termos relacionados à saúde do sistema nervoso, mas eles têm significados ligeira...
13/12/2023

"Doença" e "disfunção neurológica" são termos relacionados à saúde do sistema nervoso, mas eles têm significados ligeiramente diferentes.

A doença neurológica refere-se a uma condição patológica que afeta o sistema nervoso e pode ter várias causas, como infecções, lesões, distúrbios genéticos, ou condições autoimunes.

Alguns exemplos de doenças neurológicas incluem a doença de Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral (AVC), epilepsia, entre outras.

Muitas doenças neurológicas são crônicas e podem afetar a estrutura ou função do cérebro, medula espinhal ou outros componentes do sistema nervoso.

Já a disfunção neurológica refere-se a alguma anormalidade na função do sistema nervoso que pode ocorrer em diversas condições, incluindo nas doenças neurológicas, mas também em situações temporárias, como lesões ou deficiências nutricionais.

A disfunção pode se manifestar de várias maneiras, como problemas motores, dificuldades cognitivas, distúrbios sensoriais, entre outros.

Nem toda disfunção neurológica é causada por uma doença, sendo resultado de fatores momentâneos ou reversíveis.

Para saber mais sobre doenças e disfunções neurológicas, acesse o meu site, onde trago artigos e conteúdos de podcast sobre elas. O endereço é www.claudiocorrea.com.br

Há alguns dias a imprensa voltou a repercutir notícias relacionadas a novas possíveis causas para o desenvolvimento da d...
12/12/2023

Há alguns dias a imprensa voltou a repercutir notícias relacionadas a novas possíveis causas para o desenvolvimento da doença de Parkinson.

Dessa vez a fonte foi um estudo da revista Science Advances relatando a hipótese de interação de nanoplásticos (estruturas muitas vezes menores que os microplásticos), com uma proteína específica encontrada no cérebro, com consequente alteração associada ao Parkinson, bem como alguns tipos de demência.

Coordenada por pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos, o estudo descobriu que nanopartículas do plástico poliestireno, como as que temos em copos descartáveis e talheres, atraem o acúmulo da proteína conhecida como alfa-sinucleína.

Considerando o que temos de presença de plástico em nossas vidas e da tendência do seu aumento pelo desenvolvimento dos processos de produção, essa é uma notícia para ficarmos atentos aos mecanismos de prevenção em saúde que passam por um sistema mais amplo que nos envolve.

Não é de hoje que os estudos da neurociência investigam e relacionam os componentes ambientais, especialmente relacionados aos agentes poluidores, entre as causas para o desenvolvimento da doença de Parkinson.

Você já ouviu a respeito dessa relação? Comente aqui.

Recente reportagem da agência Fapesp relata uma descoberta interessante de cientistas sobre a região cerebral ligada às ...
08/12/2023

Recente reportagem da agência Fapesp relata uma descoberta interessante de cientistas sobre a região cerebral ligada às dificuldades de mobilidade (andar) em pacientes com Parkinson.

A matéria aborda que os cientistas do Instituto de Biociências (IB) e da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em parceria com o Departamento de Materiais e Produção da Aalborg University (Dinamarca), apontam uma janela para intervenções mais precisas na área das estimulações cerebrais não invasivas.

O estudo sugere que a doença de Parkinson leva a uma proporção maior de disparos neuronais de baixa frequência no córtex sensório-motor, que está envolvido no controle de movimentos automáticos, incluindo o andar.

Como seu funcionamento é afetado pela doença, as vias de controle do andar sofrem interferências e o resultado é o comprometimento da marcha.

Ha décadas atendo pacientes com a doença de Parkinson, com direcionamento específico para a redução dos distúrbios do movimento, por meio de procedimentos de neuromodulação minimamente invasiva, mais especificamente a estimulação cerebral profunda, que agora pode ter novos alvos a serem explorados.

No episódio número 12 do meu podcast, o Neuro em Dia, com o título — Mitos e verdades sobre a doença de Parkinson, esclareço dúvidas e desmistifico informações incorretas que permeiam a temática.

O programa pode ser acessado aqui: https://bitly.ws/3522B

Falo com frequência aqui da neuralgia do nervo trigêmeo que é considerada uma das piores dores que o ser humano pode se ...
07/12/2023

Falo com frequência aqui da neuralgia do nervo trigêmeo que é considerada uma das piores dores que o ser humano pode se deparar. Mas hoje eu trago uma outra condição, a síndrome de Eagle, que também leva essa fama e explico o motivo.

Ela acontece pelo alongamento do processo estiloide do osso temporal ou pela calcificação do ligamento estilo-hióideo (estrutura óssea da região cérvico-facial), comprimindo nervos que causam sintomas intensos de dor, choques e pontadas, como vemos na neuralgia do trigêmeo, mas também diversos outros tão debilitantes quanto.

Ela é classificada em dois tipos: carotídea e clássica, sendo que no primeiro perfil as pessoas podem relatar dor ou desconforto no lado e topo da cabeça, e também no alto da cavidade ocular. No tipo clássico, os relatos são de sensação de ter um corpo estranho na garganta, que causa disfagia (dificuldade de deglutição).

Existem diversos fatores possíveis para o surgimento da síndrome de Eagle, que partem de genética, passando por traumas e lesões, até problemas posturais crônicos.

O diagnóstico é realizado por exames de imagem e o tratamento, para além da introdução de medicações, se faz com cirurgia, onde atuo removendo o processo estiloide do osso temporal.

Você já tinha ouvido falar da síndrome de Eagle? Comenta aqui.

06/12/2023

Tenho trazido aqui alguns conteúdos sobre tumor cerebral, devido a minha atuação também na neuro-oncologia.

Hoje compartilho um vídeo sobre o astrocitoma, um tipo em particular de tumor, com bom prognóstico de resolução.

Se você conhece alguém que irá se beneficiar com este conteúdo, compartilha.

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