Psicólogo - Leonardo Aparecido Silva CRP 06/140159

Psicólogo - Leonardo Aparecido Silva CRP 06/140159 A Terapia Cognitivo-Comportamental caracteriza-se por ser um modelo de psicoterapia breve, estrutura

Transtorno de Personalidade Evitativa (TPE)A maioria das pessoas, em algum momento da vida, evita certas situações para ...
30/05/2025

Transtorno de Personalidade Evitativa (TPE)

A maioria das pessoas, em algum momento da vida, evita certas situações para aliviar a ansiedade ou lidar com escolhas difíceis. No entanto, o Transtorno de Personalidade Evitativa (TPE) se caracteriza por uma evitação muito mais ampla e persistente — nos comportamentos, sentimentos e pensamentos — mesmo quando essa evitação impede a pessoa de alcançar objetivos ou satisfazer desejos importantes.
Pessoas com TPE geralmente acreditam que não são boas o suficiente (autodepreciação), que não conseguiriam lidar com emoções ou pensamentos negativos, e que, se mostrarem quem realmente são ou expressarem suas opiniões, serão rejeitadas.
Elas desejam muito ter afeto, aceitação e amizade, mas acabam se isolando por medo de críticas ou rejeição. Muitas vezes, têm poucos amigos e evitam até mesmo conversar sobre esses assuntos com o psicoterapeuta.

Segundo o DSM-5, o Transtorno de Personalidade Evitativa (TPE) é diagnosticado quando, desde o início da vida adulta, a pessoa apresenta inibição social significativa, sentimentos de inadequação e sensibilidade exagerada à crítica. Além disso, é necessário que ela atenda a pelo menos quatro critérios adicionais ligados à evitação, restrição emocional, inibição ou medo de avaliações negativas.

O tratamento com a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) envolve três aspectos centrais:
(1) reduzir a evitação cognitiva e emocional, promovendo a participação ativa do paciente na terapia e aumentando sua consciência sobre o impacto da evitação em seus problemas;
(2) desenvolver habilidades de autorreflexão e competências interpessoais, como assertividade, autoexpressão e resolução de conflitos;
(3) identificar e reestruturar pensamentos automáticos, pressupostos e crenças centrais disfuncionais, substituindo-os por cognições mais realistas e adaptativas, que favoreçam a intimidade e a assertividade nos relacionamentos.





O Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva (TPOC), conforme o DSM-5, é caracterizado por um padrão persistente d...
01/05/2025

O Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva (TPOC), conforme o DSM-5, é caracterizado por um padrão persistente de rigidez, perfeccionismo e necessidade de controle que afeta a flexibilidade emocional e o funcionamento interpessoal. Os indivíduos com TPOC têm uma obsessão com a ordem, o controle e a produtividade, frequentemente gerando dificuldades para delegar tarefas e se relacionar intimamente com os outros. A rigidez e o perfeccionismo podem prejudicar a conclusão de tarefas e a realização de metas, causando ansiedade crônica, depressão e até transtornos psicossomáticos.
Diferença entre TPOC e TOC
A principal diferença entre o TPOC e o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é que, enquanto o TOC envolve obsessões (pensamentos indesejados e intrusivos) e compulsões (comportamentos repetitivos realizados para aliviar a ansiedade gerada pelas obsessões), o TPOC é um padrão de comportamento de perfeccionismo e rigidez que não necessariamente envolve compulsões ou obsessões. No TOC, as obsessões e compulsões são reconhecidas como irracionais, mas ainda assim, o indivíduo sente a necessidade de realizá-las. Já no TPOC, a pessoa acredita que sua necessidade de controle e perfeição é uma maneira eficaz de lidar com as situações, embora ela acabe prejudicando sua vida pessoal e profissional.
O tratamento com a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) envolve diversas técnicas, por exemplo:
1. Psicoeducação sobre o perfeccionismo: Educar o paciente sobre o papel do perfeccionismo na produção e manutenção dos sintomas do transtorno;
2. Flexibilidade cognitiva: Auxiliar o paciente a diferenciar entre seguir regras e rotinas rígidas e avaliar de forma flexível o que realmente funciona para ele, permitindo maior adaptabilidade;
3. Reestruturação cognitiva: Ajudar o paciente a identificar e questionar os pensamentos automáticos, pressupostos e crenças centrais que sustentam o perfeccionismo e a rigidez comportamental.






Transtorno de Personalidade Dependente (TPD)A dependência excessiva, característica do Transtorno de Personalidade Depen...
16/04/2025

Transtorno de Personalidade Dependente (TPD)

A dependência excessiva, característica do Transtorno de Personalidade Dependente (TPD), é uma necessidade constante de apoio, orientação e proteção dos outros. Indivíduos com TPD enfrentam grande ansiedade ao tomar decisões simples, realizar tarefas do cotidiano ou até lidar com a rejeição. Para aliviar essa angústia, buscam aprovação e reafirmação, muitas vezes abandonando o controle de suas vidas. Essa dependência está relacionada a crenças centrais sobre a própria ineficácia e um mundo perigoso. Esses indivíduos temem o abandono e podem adotar comportamentos submissos ou até agressivos para evitar rupturas. A busca constante por apoio os impede de desenvolver a autonomia e a confiança para enfrentar os desafios da vida, o que reforça ainda mais suas crenças de dependência. O transtorno pode se manifestar em dificuldades de decisão, como delegar até mesmo tarefas simples, e na falta de assertividade em áreas importantes da vida, como valores, finanças e escolhas pessoais.
O tratamento inicial para o Transtorno de Personalidade Dependente (TPD) foca em três aspectos principais:
1. Desafiar crenças desadaptativas: O objetivo é reestruturar as crenças de ineficácia e vulnerabilidade, que frequentemente se originam na infância e adolescência e persistem na vida adulta, prejudicando a autoestima e a capacidade de tomar decisões de forma autônoma.
2. Promoção da regulação emocional: O tratamento visa melhorar o senso de autoeficácia, ajudando o indivíduo a lidar de maneira mais saudável com a ansiedade e a insegurança. A regulação emocional é essencial para que a pessoa possa se sentir mais segura e capaz de enfrentar os desafios diários.
3. Desenvolvimento de autonomia e independência: Aumentar a capacidade de tomar decisões de forma independente e fortalecer a autonomia nos relacionamentos sociais é fundamental. Isso envolve reduzir a dependência excessiva dos outros, permitindo que o indivíduo se sinta mais seguro e autossuficiente em suas escolhas e interações.






O transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é caracterizado por uma instabilidade marcante em várias áreas da vida, c...
06/03/2025

O transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é caracterizado por uma instabilidade marcante em várias áreas da vida, como relacionamentos, autoimagem, emoções e comportamento. O DSM-5 descreve o TPB como uma combinação de instabilidade e impulsividade. Nos relacionamentos, as pessoas com TPB costumam viver intensamente, mas esses vínculos podem terminar de forma repentina. A autoimagem é instável, variando constantemente nas percepções de si mesmo, objetivos, valores e planos para o futuro. Em relação às emoções, há grandes oscilações, com mudanças rápidas e intensas de sentimentos. A impulsividade se manifesta em comportamentos de risco, como gastar excessivamente, abusar de substâncias, comer demais ou buscar gratificação imediata. Também pode levar a explosões de raiva e comportamentos autodestrutivos, como tentativas de suicídio ou lesões. Esses sintomas tornam a vida cotidiana desafiadora e afetam tanto a pessoa com TPB quanto quem está ao seu redor.
O tratamento do TPB pode envolver abordagens como a Terapia Comportamental Dialética (DBT) e a Terapia do Esquema. A DBT é focada em ajudar o paciente a lidar com emoções intensas, promovendo habilidades de regulação emocional e de controle da raiva. Exemplos incluem o ensino de técnicas para enfrentar situações estressantes sem recorrer a comportamentos impulsivos, como a prática da mindfulness (atenção plena).
Já a Terapia do Esquema trabalha as crenças profundas e os padrões de pensamento que a pessoa tem sobre si mesma e os outros, ajudando-a a identificar e modificar esses padrões (os modos esquemáticos). Um exemplo seria ajudar o paciente a lidar com o medo de abandono, ensinando novas formas de se relacionar e de enxergar os outros.
Esses tratamentos ajudam a pessoa a melhorar o controle emocional, reduzir comportamentos autodestrutivos e construir relacionamentos mais saudáveis.





Pessoas com Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH) tendem a ser muito dramáticas e mostram emoções de forma exage...
20/02/2025

Pessoas com Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH) tendem a ser muito dramáticas e mostram emoções de forma exagerada. Elas buscam constantemente ser o centro das atenções, com um desejo intenso por afeto e reconhecimento, o que leva a comportamentos mais egocêntricos, sedutores e até manipulativos, sem se importar muito com o impacto disso nos outros. Quem tem TPH geralmente não percebe que está agindo de maneira exagerada ou manipuladora (egossintônicos). Isso pode criar muitos conflitos nos relacionamentos, pois elas muitas vezes não veem que seu comportamento está causando problemas, e acabam se frustrando, geralmente culpando as situações externas. Por exemplo, alguém com TPH pode exagerar suas reações emocionais para atrair atenção, como chorar descontroladamente em uma reunião, mesmo por algo pequeno, só para ser o foco da conversa.
O tratamento para o TPH mostrou resultados melhores com a Terapia do Esquema (criado por Jeffrey Young) através de técnicas experienciais para ajudar a reduzir o impacto emocional de esquemas iniciais desadaptativos e promover a reestruturação das memórias e crenças centrais dos pacientes. Entre as principais técnicas empregadas, destacam-se:
1. Imagens Mentais Guiadas: O paciente deve ser guiado a reviver experiências passadas de forma vívida, o que ajudou a ativar suas crenças centrais e a perceber como situações atuais estavam relacionadas com o passado. Esse processo visava reinterpretações e novas perspectivas para as experiências vividas, promovendo a modificação das crenças desadaptativas.
2. Role-Play e Inversão de Papéis: Essas técnicas ajudam o paciente a processar experiências passadas nos níveis cognitivo e emocional. Ao interpretar os papéis de outras pessoas, como os pais, e atribuir novos significados aos comportamentos deles, o paciente pôde aumentar a empatia e entender suas próprias reações. A inversão de papéis também permitiu que o paciente expressasse e compreendesse melhor as próprias preocupações emocionais, além de considerar diferentes perspectivas.

Visões sobre Antissocialidade:Existem três principais conceituações sobre comportamentos antissociais:1. Transtorno da P...
17/02/2025

Visões sobre Antissocialidade:
Existem três principais conceituações sobre comportamentos antissociais:
1. Transtorno da Personalidade Antissocial (TPA) – Definido no DSM-5, é caracterizado por comportamentos agressivos e criminosos, impulsividade, irresponsabilidade financeira e social, e a violação contínua dos direitos dos outros, com falta de remorso. A característica essencial do transtorno da personalidade antissocial é um padrão difuso de indiferença e violação dos direitos dos outros.
2. O Transtorno Antissocial de Personalidade (TAP): Na CID-11, o diagnóstico do TAP é dividido em dois componentes principais: (1)Disfunção de personalidade: Avalia-se a capacidade de autorregulação e a qualidade dos relacionamentos interpessoais; e (2)Traços de personalidade: A CID-11 define cinco domínios de traços de personalidade: Negatividade emocional, Desinibição, Dissocialidade, Anancástico (relacionado ao perfeccionismo e controle excessivo) e Desapego (falta de vínculo afetivo).
3. Psicopatia – Definida por Robert Hare na escala PCL-R, é vista como a forma mais grave de antissocialidade. Os sinais e sintomas de psicopatia mostram-se mais complexos e são uma mescla quase idêntica de aspectos interpessoais/afetivos e de conduta do funcionamento.

O tratamento com a TCC pode envolver o modelo risco-necessidade-responsividade com objetivo de identificar e reduzir os fatores de risco relacionados ao comportamento criminoso persistente. Outra forma é utilizar a entrevista motivacional que é um estilo complexo de intervenção composto por quatro processos gerais e dinâmicos: engajamento no tratamento, foco, evocação e motivação intrínseca e planejamento de mudança. Também se ressalta a reestruturação cognitiva de crenças intermediárias.

Observação:A maioria das pessoas que cometem crimes não preenchem os critérios diagnósticos. A prevalência na população geral é de 1% a 4%. Já em populações clínicas (hospitais psiquiátricos e prisões, em especial) cerca de 40%, contudo, deve-se ter cuidado e levar em consideração aspectos socioeconômicos (como pobreza) e abuso de substâncias, por exemplo.




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