Psicólogo - Leonardo Aparecido Silva CRP 06/140159

Psicólogo - Leonardo Aparecido Silva CRP 06/140159 A Terapia Cognitivo-Comportamental caracteriza-se por ser um modelo de psicoterapia breve, estrutura

Transtorno de Personalidade Evitativa (TPE)A maioria das pessoas, em algum momento da vida, evita certas situações para ...
30/05/2025

Transtorno de Personalidade Evitativa (TPE)

A maioria das pessoas, em algum momento da vida, evita certas situações para aliviar a ansiedade ou lidar com escolhas difíceis. No entanto, o Transtorno de Personalidade Evitativa (TPE) se caracteriza por uma evitação muito mais ampla e persistente — nos comportamentos, sentimentos e pensamentos — mesmo quando essa evitação impede a pessoa de alcançar objetivos ou satisfazer desejos importantes.
Pessoas com TPE geralmente acreditam que não são boas o suficiente (autodepreciação), que não conseguiriam lidar com emoções ou pensamentos negativos, e que, se mostrarem quem realmente são ou expressarem suas opiniões, serão rejeitadas.
Elas desejam muito ter afeto, aceitação e amizade, mas acabam se isolando por medo de críticas ou rejeição. Muitas vezes, têm poucos amigos e evitam até mesmo conversar sobre esses assuntos com o psicoterapeuta.

Segundo o DSM-5, o Transtorno de Personalidade Evitativa (TPE) é diagnosticado quando, desde o início da vida adulta, a pessoa apresenta inibição social signif**ativa, sentimentos de inadequação e sensibilidade exagerada à crítica. Além disso, é necessário que ela atenda a pelo menos quatro critérios adicionais ligados à evitação, restrição emocional, inibição ou medo de avaliações negativas.

O tratamento com a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) envolve três aspectos centrais:
(1) reduzir a evitação cognitiva e emocional, promovendo a participação ativa do paciente na terapia e aumentando sua consciência sobre o impacto da evitação em seus problemas;
(2) desenvolver habilidades de autorreflexão e competências interpessoais, como assertividade, autoexpressão e resolução de conflitos;
(3) identif**ar e reestruturar pensamentos automáticos, pressupostos e crenças centrais disfuncionais, substituindo-os por cognições mais realistas e adaptativas, que favoreçam a intimidade e a assertividade nos relacionamentos.





O Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva (TPOC), conforme o DSM-5, é caracterizado por um padrão persistente d...
01/05/2025

O Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva (TPOC), conforme o DSM-5, é caracterizado por um padrão persistente de rigidez, perfeccionismo e necessidade de controle que afeta a flexibilidade emocional e o funcionamento interpessoal. Os indivíduos com TPOC têm uma obsessão com a ordem, o controle e a produtividade, frequentemente gerando dificuldades para delegar tarefas e se relacionar intimamente com os outros. A rigidez e o perfeccionismo podem prejudicar a conclusão de tarefas e a realização de metas, causando ansiedade crônica, depressão e até transtornos psicossomáticos.
Diferença entre TPOC e TOC
A principal diferença entre o TPOC e o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é que, enquanto o TOC envolve obsessões (pensamentos indesejados e intrusivos) e compulsões (comportamentos repetitivos realizados para aliviar a ansiedade gerada pelas obsessões), o TPOC é um padrão de comportamento de perfeccionismo e rigidez que não necessariamente envolve compulsões ou obsessões. No TOC, as obsessões e compulsões são reconhecidas como irracionais, mas ainda assim, o indivíduo sente a necessidade de realizá-las. Já no TPOC, a pessoa acredita que sua necessidade de controle e perfeição é uma maneira ef**az de lidar com as situações, embora ela acabe prejudicando sua vida pessoal e profissional.
O tratamento com a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) envolve diversas técnicas, por exemplo:
1. Psicoeducação sobre o perfeccionismo: Educar o paciente sobre o papel do perfeccionismo na produção e manutenção dos sintomas do transtorno;
2. Flexibilidade cognitiva: Auxiliar o paciente a diferenciar entre seguir regras e rotinas rígidas e avaliar de forma flexível o que realmente funciona para ele, permitindo maior adaptabilidade;
3. Reestruturação cognitiva: Ajudar o paciente a identif**ar e questionar os pensamentos automáticos, pressupostos e crenças centrais que sustentam o perfeccionismo e a rigidez comportamental.






Transtorno de Personalidade Dependente (TPD)A dependência excessiva, característica do Transtorno de Personalidade Depen...
16/04/2025

Transtorno de Personalidade Dependente (TPD)

A dependência excessiva, característica do Transtorno de Personalidade Dependente (TPD), é uma necessidade constante de apoio, orientação e proteção dos outros. Indivíduos com TPD enfrentam grande ansiedade ao tomar decisões simples, realizar tarefas do cotidiano ou até lidar com a rejeição. Para aliviar essa angústia, buscam aprovação e reafirmação, muitas vezes abandonando o controle de suas vidas. Essa dependência está relacionada a crenças centrais sobre a própria ineficácia e um mundo perigoso. Esses indivíduos temem o abandono e podem adotar comportamentos submissos ou até agressivos para evitar rupturas. A busca constante por apoio os impede de desenvolver a autonomia e a confiança para enfrentar os desafios da vida, o que reforça ainda mais suas crenças de dependência. O transtorno pode se manifestar em dificuldades de decisão, como delegar até mesmo tarefas simples, e na falta de assertividade em áreas importantes da vida, como valores, finanças e escolhas pessoais.
O tratamento inicial para o Transtorno de Personalidade Dependente (TPD) foca em três aspectos principais:
1. Desafiar crenças desadaptativas: O objetivo é reestruturar as crenças de ineficácia e vulnerabilidade, que frequentemente se originam na infância e adolescência e persistem na vida adulta, prejudicando a autoestima e a capacidade de tomar decisões de forma autônoma.
2. Promoção da regulação emocional: O tratamento visa melhorar o senso de autoeficácia, ajudando o indivíduo a lidar de maneira mais saudável com a ansiedade e a insegurança. A regulação emocional é essencial para que a pessoa possa se sentir mais segura e capaz de enfrentar os desafios diários.
3. Desenvolvimento de autonomia e independência: Aumentar a capacidade de tomar decisões de forma independente e fortalecer a autonomia nos relacionamentos sociais é fundamental. Isso envolve reduzir a dependência excessiva dos outros, permitindo que o indivíduo se sinta mais seguro e autossuficiente em suas escolhas e interações.






O transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é caracterizado por uma instabilidade marcante em várias áreas da vida, c...
06/03/2025

O transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é caracterizado por uma instabilidade marcante em várias áreas da vida, como relacionamentos, autoimagem, emoções e comportamento. O DSM-5 descreve o TPB como uma combinação de instabilidade e impulsividade. Nos relacionamentos, as pessoas com TPB costumam viver intensamente, mas esses vínculos podem terminar de forma repentina. A autoimagem é instável, variando constantemente nas percepções de si mesmo, objetivos, valores e planos para o futuro. Em relação às emoções, há grandes oscilações, com mudanças rápidas e intensas de sentimentos. A impulsividade se manifesta em comportamentos de risco, como gastar excessivamente, abusar de substâncias, comer demais ou buscar gratif**ação imediata. Também pode levar a explosões de raiva e comportamentos autodestrutivos, como tentativas de suicídio ou lesões. Esses sintomas tornam a vida cotidiana desafiadora e afetam tanto a pessoa com TPB quanto quem está ao seu redor.
O tratamento do TPB pode envolver abordagens como a Terapia Comportamental Dialética (DBT) e a Terapia do Esquema. A DBT é focada em ajudar o paciente a lidar com emoções intensas, promovendo habilidades de regulação emocional e de controle da raiva. Exemplos incluem o ensino de técnicas para enfrentar situações estressantes sem recorrer a comportamentos impulsivos, como a prática da mindfulness (atenção plena).
Já a Terapia do Esquema trabalha as crenças profundas e os padrões de pensamento que a pessoa tem sobre si mesma e os outros, ajudando-a a identif**ar e modif**ar esses padrões (os modos esquemáticos). Um exemplo seria ajudar o paciente a lidar com o medo de abandono, ensinando novas formas de se relacionar e de enxergar os outros.
Esses tratamentos ajudam a pessoa a melhorar o controle emocional, reduzir comportamentos autodestrutivos e construir relacionamentos mais saudáveis.





Pessoas com Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH) tendem a ser muito dramáticas e mostram emoções de forma exage...
20/02/2025

Pessoas com Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH) tendem a ser muito dramáticas e mostram emoções de forma exagerada. Elas buscam constantemente ser o centro das atenções, com um desejo intenso por afeto e reconhecimento, o que leva a comportamentos mais egocêntricos, sedutores e até manipulativos, sem se importar muito com o impacto disso nos outros. Quem tem TPH geralmente não percebe que está agindo de maneira exagerada ou manipuladora (egossintônicos). Isso pode criar muitos conflitos nos relacionamentos, pois elas muitas vezes não veem que seu comportamento está causando problemas, e acabam se frustrando, geralmente culpando as situações externas. Por exemplo, alguém com TPH pode exagerar suas reações emocionais para atrair atenção, como chorar descontroladamente em uma reunião, mesmo por algo pequeno, só para ser o foco da conversa.
O tratamento para o TPH mostrou resultados melhores com a Terapia do Esquema (criado por Jeffrey Young) através de técnicas experienciais para ajudar a reduzir o impacto emocional de esquemas iniciais desadaptativos e promover a reestruturação das memórias e crenças centrais dos pacientes. Entre as principais técnicas empregadas, destacam-se:
1. Imagens Mentais Guiadas: O paciente deve ser guiado a reviver experiências passadas de forma vívida, o que ajudou a ativar suas crenças centrais e a perceber como situações atuais estavam relacionadas com o passado. Esse processo visava reinterpretações e novas perspectivas para as experiências vividas, promovendo a modif**ação das crenças desadaptativas.
2. Role-Play e Inversão de Papéis: Essas técnicas ajudam o paciente a processar experiências passadas nos níveis cognitivo e emocional. Ao interpretar os papéis de outras pessoas, como os pais, e atribuir novos signif**ados aos comportamentos deles, o paciente pôde aumentar a empatia e entender suas próprias reações. A inversão de papéis também permitiu que o paciente expressasse e compreendesse melhor as próprias preocupações emocionais, além de considerar diferentes perspectivas.

Visões sobre Antissocialidade:Existem três principais conceituações sobre comportamentos antissociais:1. Transtorno da P...
17/02/2025

Visões sobre Antissocialidade:
Existem três principais conceituações sobre comportamentos antissociais:
1. Transtorno da Personalidade Antissocial (TPA) – Definido no DSM-5, é caracterizado por comportamentos agressivos e criminosos, impulsividade, irresponsabilidade financeira e social, e a violação contínua dos direitos dos outros, com falta de remorso. A característica essencial do transtorno da personalidade antissocial é um padrão difuso de indiferença e violação dos direitos dos outros.
2. O Transtorno Antissocial de Personalidade (TAP): Na CID-11, o diagnóstico do TAP é dividido em dois componentes principais: (1)Disfunção de personalidade: Avalia-se a capacidade de autorregulação e a qualidade dos relacionamentos interpessoais; e (2)Traços de personalidade: A CID-11 define cinco domínios de traços de personalidade: Negatividade emocional, Desinibição, Dissocialidade, Anancástico (relacionado ao perfeccionismo e controle excessivo) e Desapego (falta de vínculo afetivo).
3. Psicopatia – Definida por Robert Hare na escala PCL-R, é vista como a forma mais grave de antissocialidade. Os sinais e sintomas de psicopatia mostram-se mais complexos e são uma mescla quase idêntica de aspectos interpessoais/afetivos e de conduta do funcionamento.

O tratamento com a TCC pode envolver o modelo risco-necessidade-responsividade com objetivo de identif**ar e reduzir os fatores de risco relacionados ao comportamento criminoso persistente. Outra forma é utilizar a entrevista motivacional que é um estilo complexo de intervenção composto por quatro processos gerais e dinâmicos: engajamento no tratamento, foco, evocação e motivação intrínseca e planejamento de mudança. Também se ressalta a reestruturação cognitiva de crenças intermediárias.

Observação:A maioria das pessoas que cometem crimes não preenchem os critérios diagnósticos. A prevalência na população geral é de 1% a 4%. Já em populações clínicas (hospitais psiquiátricos e prisões, em especial) cerca de 40%, contudo, deve-se ter cuidado e levar em consideração aspectos socioeconômicos (como pobreza) e abuso de substâncias, por exemplo.




Pessoas com transtorno de personalidade esquizotípica (TPEt) geralmente têm muita dificuldade em fazer amigos e se sente...
27/01/2025

Pessoas com transtorno de personalidade esquizotípica (TPEt) geralmente têm muita dificuldade em fazer amigos e se sentem bem desconfortáveis em interações sociais. Elas também costumam apresentar pensamentos e comportamentos um pouco fora do comum (comportamentos excêntricos), como achar que outras pessoas estão falando mal delas ou querendo fazer algo ruim para elas. Além disso, tendem a se sentir muito ansiosas em situações sociais e podem agir de maneira estranha. Uma pessoa com TPEt demonstra comportamento excêntrico incomum, presente em uma ampla gama de circunstâncias interpessoais.
No tratamento do transtorno de personalidade esquizotípica (TPEt) com a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), os pacientes podem ser difíceis de envolver devido às suas crenças ansiosas e paranoides, o que pode fazer com que se sintam ameaçados pelo psicoterapeuta e pelas interações durante o processo terapêutico. Apesar disso, existem estratégias específ**as que podem ser usadas para ajudá-los a superar esses desafios.
1. Registro de pensamento disfuncional
Uma das primeiras etapas na TCC é ajudar o paciente a identif**ar e registrar seus pensamentos disfuncionais. Isso envolve monitorar os pensamentos automáticos negativos que surgem em diferentes situações, especialmente aqueles relacionados à desconfiança e à crença de que os outros estão tentando prejudicá-los.
2. Metáfora do preconceito – A metáfora do preconceito, proposta por Christine Padesky, é uma ferramenta útil para ajudar o paciente a entender suas crenças irracionais de forma mais objetiva. Nessa metáfora, as crenças disfuncionais são comparadas a um preconceito: assim como o preconceito é uma visão distorcida e infundada sobre um grupo de pessoas, as crenças paranoides e ansiosas do paciente sobre os outros podem ser vistas como "preconceitos" pessoais. Ao perceber que essas ideias são baseadas em julgamentos precipitados e não em evidências reais, o paciente começa a questionar suas próprias suposições e se abre para uma visão mais equilibrada das situações sociais.





A principal característica das pessoas com transtorno da personalidade esquizoide (TPEz) é a falta de interesse por rela...
24/01/2025

A principal característica das pessoas com transtorno da personalidade esquizoide (TPEz) é a falta de interesse por relacionamentos e a indiferença em relação a eles. Elas tendem a se afastar dos outros em todos os tipos de situação. Essas pessoas geralmente são mais isoladas e preferem passar o tempo sozinhas, sem buscar ou aproveitar muito o contato social. Muitas vezes, elas escolhem não participar de atividades que envolvam interação com outras pessoas. Segundo o DSM-5 os critérios diagnósticos para TPEz é um padrão longitudinal de desapego e indiferença aos relacionamentos interpessoais, acompanhado por uma gama consideravelmente limitada de emoções expressadas em situações sociais como características diagnósticas centrais.

O tratamento do transtorno da personalidade esquizoide (TPEz) com Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) foca em ajudar o paciente a mudar crenças e comportamentos que reforçam seu isolamento social. A TCC trabalha principalmente com duas técnicas importantes: reestruturação cognitiva e experimentos comportamentais.
1. Reestruturação cognitiva: Essa técnica envolve identif**ar e questionar as crenças centrais do paciente, como a ideia de que as interações sociais são desnecessárias ou sempre desconfortáveis. O psicoterapeuta ajuda o paciente a avaliar a validade dessas crenças e a substituí-las por pensamentos mais realistas e adaptativos, que possam encorajar uma maior abertura para o contato social.
2. Experimentos comportamentais: Os experimentos comportamentais são atividades práticas planejadas para testar as crenças do paciente sobre o isolamento social. Por exemplo, o paciente pode ser incentivado a participar de uma pequena atividade social e depois avaliar, com o apoio do psicoterapeuta, o que realmente aconteceu, desafiando a ideia de que sempre será desconfortável ou inútil interagir com os outros. O objetivo é fornecer evidências concretas de que a interação social pode ser menos ameaçadora do que o paciente imagina.

Essas abordagens ajudam a promover mudanças graduais nas crenças e comportamentos do paciente, com o tempo, favorecendo um maior envolvimento social e uma redução no isolamento.


A característica diagnóstica essencial do Transtorno de Personalidade Paranoide (TPP) é a interpretação persistente das ...
22/01/2025

A característica diagnóstica essencial do Transtorno de Personalidade Paranoide (TPP) é a interpretação persistente das intenções dos outros como maliciosas, acompanhada de desconfianças e suspeitas. Indivíduos com TPP acreditam que os outros irão explorá-los, prejudicá-los ou enganá-los, mesmo sem evidências que sustentem essa expectativa. Eles questionam a confiabilidade de amigos ou colegas sem justif**ativa, interpretando ações alheias como malignas. Esses indivíduos têm dificuldade em confiar e se aproximar dos outros, temendo que informações reveladas possam ser usadas contra eles. Costumam guardar rancores e não perdoar ofensas, sendo difíceis de se relacionar e com dificuldades em manter relacionamentos próximos. Quando têm relacionamentos íntimos, há frequentemente um medo de infidelidade do(a) parceiro(a). Cabe ressaltar que buscar tratamento psicológico no TTP vai contra suas crenças e convicções. Segundo, quando eles procuram serviços de saúde mental, geralmente acabam sendo encaminhados para abordagens clínicas inadequadas.

O tratamento do TPP com TCC foca em ajudar o paciente a identif**ar e modif**ar crenças distorcidas e comportamentos associados à desconfiança excessiva. A TCC visa reduzir a rigidez cognitiva e promover uma visão mais realista dos outros. Para isso, a TCC busca criar um ambiente seguro e promover uma aliança terapêutica com o paciente, que deve ser iniciada logo no início do tratamento.
As principais ferramentas utilizadas são:
(1) Questionamento socrático é uma técnica que envolve fazer perguntas abertas e direcionadas para ajudar o paciente a examinar suas crenças e conclusões, promovendo a reflexão crítica e a descoberta de alternativas mais adaptativas.
(2) Descoberta guiada é um processo em que o terapeuta guia o paciente para descobrir por si mesmo a validade de suas crenças ou distorções, facilitando uma compreensão mais profunda e pessoal do problema.
(3) Experimentos comportamentais consistem em testar as crenças do paciente por meio de ações práticas, desafiando as previsões de desconfiança.





Os transtornos de personalidade são caracterizados por um padrão persistente de experiências internas e comportamentos q...
06/01/2025

Os transtornos de personalidade são caracterizados por um padrão persistente de experiências internas e comportamentos que se desviam das expectativas culturais do indivíduo, manifestando-se em pelo menos duas das seguintes áreas: cognição (percepção e interpretação de si mesmo, dos outros e eventos), afetividade (intensidade e adequação das respostas emocionais), funcionamento interpessoal e controle de impulsos. Esse padrão é inflexível, abrangendo uma ampla gama de situações pessoais e sociais, causando sofrimento clínico e prejuízo no funcionamento social, profissional e em outras áreas importantes da vida. O padrão é estável, de longa duração e surge na adolescência ou no início da fase adulta.
O diagnóstico exige uma avaliação dos padrões de funcionamento de longo prazo, com atenção para a estabilidade dos traços ao longo do tempo e em diferentes contextos. É importante diferenciar os traços persistentes dos transtornos transitórios (como transtornos bipolar ou de ansiedade). A avaliação pode exigir várias entrevistas e informações suplementares de outros informantes, pois os indivíduos com transtornos de personalidade frequentemente não consideram seus traços como problemáticos (egossintônicos).
Os transtornos da personalidade estão divididos em três grupos:
Grupo A: Paranoide, Esquizoide e Esquizotípica;
Grupo B: Antissocial, Borderline, Histriônica e Narcisista;
Grupo C: Evitativa, Dependente e Obsessivo-compulsiva.

O tratamento dos transtornos de personalidade pode ser ef**az por meio da Terapia Cognitivo-Comportamental, que auxilia o indivíduo a identif**ar e modif**ar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais. É essencial combater o preconceito e oferecer apoio, reconhecendo a importância de proporcionar ajuda ao indivíduo, visando seu bem-estar emocional e melhoria na qualidade de vida social e profissional.

Maiores informações veja os livros: Terapia Cognitiva dos transtornos de personalidade (2017) - Aaron Beck e Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais - DSM-5-TR.




Sobre Perfeccionismo EmocionalO perfeccionismo emocional reflete a crença de que a vida emocional de uma pessoa deve ser...
06/12/2024

Sobre Perfeccionismo Emocional

O perfeccionismo emocional reflete a crença de que a vida emocional de uma pessoa deve ser pura, agradável, fácil e gratif**ante em todos os momentos. Indivíduos que endossam crenças no perfeccionismo emocional costumam f**ar frustrados, e até mesmo desmoralizados, por experiências de tédio. Eles podem acreditar que a vida deve ser interessante, gratif**ante, signif**ativa e divertida, e que o tédio é uma emoção que não se deve suportar. O perfeccionismo emocional é caracterizado pelas seguintes crenças: " eu deveria ter apenas emoções agradáveis" ou eu deveria me sentir bem o tempo todo"
- Trecho do livro Terapia do Esquema Emocional, Robert Leahy.

Veja um exemplo fictício de perfeccionismo emocional - B.M. é um profissional bem-sucedido, mas constantemente se sente insatisfeito com sua vida emocional. Ele acredita que deveria estar sempre se sentindo motivado e entusiasmado com o que faz. Quando se vê em um dia de trabalho monótono ou quando precisa realizar tarefas repetitivas e sem grande desafio, ele f**a frustrado e desmotivado. Para ele, a ideia de se sentir entediado ou sem emoção é intolerável. Muitas vezes, ele tenta buscar maneiras de "animar" seu dia, seja tomando cafezinhos excessivos ou se distraindo com redes sociais. No entanto, essa busca constante por uma experiência emocional intensa o deixa esgotado, pois ele não aceita que certos momentos da vida possam ser mais tranquilos e sem grandes emoções. Ele se sente culpado por não estar sempre “brilhando” e, com isso, sua pressão interna aumenta e gera sintomas de ansiedade, raiva e frustração.





Treino de Resolução de Problemas (TRP)O Treino de Resolução de Problemas (TRP) é uma técnica que tem sido usada para aju...
30/10/2024

Treino de Resolução de Problemas (TRP)

O Treino de Resolução de Problemas (TRP) é uma técnica que tem sido usada para ajudar a tratar vários problemas de saúde mental, como a depressão, o estresse e a ansiedade. Também tem sido aplicada em casos de agorafobia, fobias, obesidade e até em problemas de relacionamento. Essa abordagem busca ensinar as pessoas a lidarem melhor com suas dificuldades e a encontrarem soluções para os desafios que enfrentam.

O TRP tem suas origens com Skinner (behaviorismo) na década de 1950 - Science and Human Behavior e posterior na década de 1970 com Thomas D'Zurilla e Marvin Goldfried no artigo ‘Problem solving and behavior modif**ation’ apresentam um modelo para treinamento para ajudar as pessoas em desenvolver habilidades de solução de problemas.

De forma geral, a capacidade de solução de problemas compreende uma série de habilidades específ**as. Existem cinco processos, cada um avalia um aspecto da solução:
1. Orientação para o problema;
2. Definição e formulação do problema;
3. Levantamento de alternativas;
4. Tomada de decisões;
5. Prática da solução e verif**ação.

Exemplo prático: Uma pessoa enfrenta dificuldades para gerenciar seu tempo e estudar para uma prova.

1. Orientação para o problema: Ela percebe que não está conseguindo se organizar.
2. Definição do problema: Ela identif**a que procrastina e se distrai.
3. Levantamento de alternativas: Ela considera criar um cronograma de estudos, usar a técnica Pomodoro, eliminar distrações e estudar em grupo.
4. Tomada de decisões: Ela decide criar um cronograma e usar a técnica Pomodoro, além de estudar em grupo uma vez por semana.
5. Prática e verif**ação: Após uma semana, ela implementa o plano e, ao verif**ar seu progresso, percebe que se sente mais confiante na preparação, embora precise ajustar o cronograma.






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São Paulo, SP

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