21/08/2025
Por décadas, o autismo foi estudado e descrito a partir de perfis predominantemente masculinos. Essa visão parcial faz com que milhares de meninas e mulheres permaneçam invisíveis aos critérios de diagnóstico – e, muitas vezes, a si mesmas.
Entre elas, o diagnóstico tardio tende a ser frequente por conta de:
🔹Diferenças na manifestação dos sinais: Meninas autistas, muitas vezes, demonstram maior interesse em interações sociais, mas com esforço intenso para se adaptar.
🔹Estereótipos e vieses clínicos: A literatura e a formação de profissionais ainda se apoiam em estudos feitos majoritariamente com meninos.
🔹Camuflagem social: Mulheres autistas costumam criar estratégias para imitar comportamentos neurotípicos, mascarando sinais que seriam percebidos em outros contextos.
Esses fatores levam a anos (às vezes décadas) sem que se reconheça a necessidade de apoio. Durante esse tempo, não é raro que surjam ou se agravem quadros de ansiedade, depressão, esgotamento emocional e dificuldades em áreas como trabalho e relacionamentos.
Falar sobre autismo em mulheres é trazer à luz experiências que foram ignoradas por muito tempo, ampliar o acesso a diagnósticos mais precisos e garantir intervenções que respeitem as singularidades de cada pessoa.
Na Nexo IC, compreendemos que cada trajetória é única – e que um plano de intervenção efetivo começa pelo olhar atento às necessidades reais, sem se prender a estereótipos. Nosso trabalho envolve avaliação cuidadosa e intervenções individualizadas, para que mulheres, adolescentes e crianças no espectro tenham acesso a ferramentas que favoreçam seu desenvolvimento e qualidade de vida.
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