Rafael Sasso Psicanalista

Rafael Sasso Psicanalista Rafael Sasso é psicanalista formado pela Sociedade Paulista de Psicanálise. Saiba mais em: rafaelsasso.com.br/qualificacoes

O que pensa sobre esse argumento de Winnicott? Você concorda que experiências de falta pela criança podem influenciar no...
04/07/2024

O que pensa sobre esse argumento de Winnicott? Você concorda que experiências de falta pela criança podem influenciar nossas relações, como no caso do comportamento antissocial? Vou falar mais sobre isso 📽️...

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25/06/2024

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Esse Outro não existe fora de nós, senão como uma representação que é projetada sobre cada pessoa. Essa "projeção" retor...
19/06/2024

Esse Outro não existe fora de nós, senão como uma representação que é projetada sobre cada pessoa. Essa "projeção" retorna para nós como uma imagem refletida no espelho, e por meio dela (co)existimos. A psicanálise procura perceber e analisar, durante as sessões, estas representações que são emitidas e refletidas por nós, como uma sonda que nos ajuda a perceber
e viver no mundo.

As falas, no processo de livre associação de ideias durante as sessões, são analisadas para que se possa compreender a fonte, influência, e impacto, destes processos inconscientes sobre nós e nossas relações na vida.

E você, já fez algum tipo de terapia?

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10/06/2024

Esse véu são as fantasias inconscientes que representam ou disfarçam nossos desejos e medos inconscientes, herança do nosso processo infantil de desenvolvimento. A psicanálise nos ajuda a entrar em contato com esses conteúdos invisíveis que determinam muito a forma com que percebemos a realidade das nossas relações e nosso existir no mundo.

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A imagem e influência dos nossos pais ou cuidadores na nossa infância são partes que constituem uma espécie de núcleo so...
06/06/2024

A imagem e influência dos nossos pais ou cuidadores na nossa infância são partes que constituem uma espécie de núcleo sobre o qual desenvolvemos nosso ser. Esse processo envolve movimentos de identificação que, por serem constituintes, carregamos por toda a nossa vida.

Cabe a nós aprender lidar com o luto de sermos quem somos e de quem são nossos pais quando reconhecemos suas faltas e falhas. Desse luto elaborado, podemos ressurgir, com novas capacidades para lidar com os ideais não correspondidos e com a chance de encontrar a satisfação de sermos quem somos e desejamos ser.

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Na medida em que passamos a nos conhecer melhor e a compreender nossas fragilidades e a  nossa força interna, os julgame...
04/06/2024

Na medida em que passamos a nos conhecer melhor e a compreender nossas fragilidades e a nossa força interna, os julgamentos alheios, frutos de nossos medos projetados, perdem poder sobre nós e passamos a nos relacionar com o mundo de forma menos distorcida e ameaçadora. 💙🤗💪

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As sessões de análise nos proporcionam um espaço tempo em que podemos buscar novas formas de olhar para nossa vida, noss...
30/05/2024

As sessões de análise nos proporcionam um espaço tempo em que podemos buscar novas formas de olhar para nossa vida, nossa história, nosso ser.

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06/03/2024

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27/02/2024

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Patologização e Medicalização. Você sabe o que é e como afeta a sua vida?

Você já parou para pensar que para cada época que já existiu na história da humanidade havia, naquele momento, uma forma específica de perceber e explicar os fenômenos? Exemplo: foi apenas há 450 anos que Copérnico demonstrou que a terra gira ao redor do Sol. Antes disso havia diversas outras formas de perceber e explicar fenômenos como o dia e a noite.

O mesmo vale para a relação que temos com os fenômenos que acometem o nosso corpo-mente. Conceitos sobre o que é “doença”, suas causas e como a tratar, constituem uma enorme parte da história da cultura humana. Como diz Paulo Roberto Ceccarelli, psicólogo, psicanalista e Doutor em Psicopatologia Fundamental:

Cada contexto histórico-político teve o seu discurso sobre as paixões: castigo dos deuses, disfunções humorais, possessão demoníaca, perda da razão, manifestação do inconsciente, fatores genéticos, desequilíbrio químico e outras tantas. (Ceccarelli, p2.).

Sendo assim, nos cabe a pergunta: qual é a lente pela qual percebemos e explicamos os fenômenos que acometem nosso corpo e nosso ser? Essa pergunta é importante por que é por esse conjunto de concepções sobre saúde e doença que seremos diagnosticados e tratados. Porém, há o desafio de compreendermos que esse conjunto de conhecimentos que pretendem “nos explicar para nos tratar” não se constitui de forma “natural” e perfeita, mas, antes, é produzida pela sociedade como o resultado de uma equação entre os diversos interesses e possibilidades no campo da cura e do controle dos sujeitos (tema clássico para Foucault). Isso envolve: governos, instituições de pesquisa, grandes corporações etc. até chegar, e também de alguma forma, ser influenciada pelos sujeitos em suas necessidades mais particulares.

Resumindo: no momento em que percebemos algo “fora do normal” em nós e decidimos buscar ajuda, estamos buscando acesso ao conjunto de conhecimentos que são historicamente determinados pelo conjunto em disputa dos diversos interesses nessa área. Eles não apenas determinam qual é o remédio a ser tomado, mas determinam o que é doença e saúde e é aí que precisamos estar atentos.

No contexto da saúde mental, patologizar é transformar em doença comportamentos ou sofrimentos que não necessariamente o são (Desinstitute, 2023). Como ato contínuo à patologização, vem a medicalização. Como colocado por Ceccarelli:

Gestos simples são patologizados: se você está angustiado, você tem um problema mental. Se você verificou mais de uma vez se a porta está bem fechada, você é neurótico. Enfim, ser “normal” - beber, apaixonar-se, chorar, não controlar as pulsões e reconhecer o retorno do recalcado, saber que não se é senhor em casa própria, rirmos de nós mesmos, problemas escolares comuns, de relacionamento, a dificuldade de fazer um luto - tudo isso que nos torna humanos está sendo patologizado. [...] Toda essa forma de controle passou a ser padrão de normalidade. Você está fora da norma? Não se preocupe: temos a molécula que vai resolver isto. (Ceccarelli, p7).

Esse processo está bem claro hoje em dia, por exemplo, em relação ao comportamento infantil. Em seu artigo “Infância e Patologização: crianças sob controle”, Andrea Raquel Martins Corrêa, diz que:

O que está em discussão é o predomínio de uma lógica patologizante, imposta às crianças de classes sociais diversas, na qual o doente é tão somente a própria criança, com pouca ou nenhuma responsabilização do adulto/educador. Não se incluem, para efeitos de um diagnóstico preciso, outros atores e grupos nos quais esta criança/adolescente está inserida. Geralmente, os sintomas são vistos como desequilíbrios bioquímicos, partindo das concepções neurocientíficas que dominam o pensamento da medicina atual. (Corrêa, p.3).

Um outro ponto importante desta reflexão é que na mesma medida que criamos enquadramentos normativos para corportamentos humanos, estamos criando um campo amplo de exclusão, ou seja, quem não se enquadra nesta norma é “anormal”, e assim se desenvolve uma cultura de classificação e medicalização de comportamentos que muitas vezes são classificados como contra produtivos para a sociedade:

Tanto crianças quanto adultos, então, devem “superar seus limites”, “ser o melhor dos melhores”, “brilhar em tudo o que faz”, respondendo de maneira eficaz à demanda dos superlativos [...] Em vez do questionamento, acompanhamos o trágico percurso das crianças que, ao não fornecerem a resposta esperada, são automaticamente rotuladas como doentes. Os sintomas que produzem revelam possivelmente formas de resistência, recursos para lidar contra o excesso de imposições, numa busca incansável pela criação de espaços de liberdade e espontaneidade. (Corrêa, p.6).

Trago este tema para reflexão pois se torna cada vez mais comum no dia a dia da clínica psicanalítica pacientes que chegam com diagnósticos fechados por especialistas, mas que, na maioria das vezes, desconsideram o fenômeno da patologização e suas consequências no seu próprio tratamento. Diagnósticos fechados de depressão, TDAH, transtorno de personalidade narcísica etc… se proliferam em velocidade estonteante, e muitas vezes são tomadas pelos como forma de poderem, eles próprios, se reconhecerem em suas dores, em um movimento para se situarem no universo dos diagnósticos com o qual podem finalmente encontrar sentido.* Se identificar. Não entender o que nos aflige é angustiante, a dúvida é sempre angustiante, e no caso da (psico)patologização a angústia é compreendida como algo a ser adormecido, desviado.

É neste ponto que vejo a psicanálise como uma excelente ferramenta “contra hegemônica” para abordar os afetos que acometem os pacientes e os deixam angustiados, muitos, de fato, provenientes dessa mesma sociedade que classifica os sujeitos pelas suas habilidades, enquanto procura jogar para escanteio as dores e sintomas provenientes daquilo que lhe falta e que lhe é desconhecido.

Georges Canguilhem, médico e epistemologista, grande pensador sobre o tema, tem em sua obra primorosa, “O normal e o patológico”, uma profunda construção teórica que nos ajuda a compreender que na medida em que “patologizamos”, retiramos todo um campo de “existir” dos pacientes, que se relaciona diretamente com a sua saúde. Não somos seres biológicos apenas, mas sujeitos constituídos por subjetividades que não podem ser reduzidas ou renegadas simplesmente na tentativa de normatizar e normalizar os indivíduos:

Não é, portanto, um método objetivo que qualifica como patológico um determinado fenômeno biológico. É sempre a relação com o indivíduo doente, por intermédio da clínica, que justifica a qualificação de patológico. Embora admitindo a importância dos métodos objetivos de observação e de análise na patologia, não parece possível que se possa — com absoluta correção lógica — falar em "patologia objetiva". É claro que a patologia pode ser metódica, crítica, armada de meios experimentais. Essa patologia pode ser considerada objetiva, em relação ao médico que a pratica. Mas a intenção do patologista não faz com que seu objeto seja uma matéria desprovida de subjetividade. (Canguilhem, 76)

Neste sentido, o processo psicanalítico é um processo formativo e curativo de si que precisa também considerar essas questões para que o paciente tenha a chance de poder escrever seu próprio caminho de cura lançando mão das ferramentas necessárias, “e” sem que as ferramentas se tornem a própria demanda. A isto estão implicados tanto os pacientes totalmente avessos à ideia de utilizar algum tipo de medicação, quanto os pacientes que têm dificuldade de compreender que nem toda a cura envolve fármacos. Toda cura envolve, isto sim, a implicação do sujeito e de suas subjetividades como o próprio caminho para a invenção do processo de cura que precisa para aplacar suas angústias.

É fundamental ressaltar a importância da utilização da medicação, sob orientação médica, em diversos casos. A reflexão que fazemos aqui é justamente sobre o abuso da lógica da normatização dos comportamentos, e da consequente medicalização de sintomas que são, apenas, e demasiadamente, humanos.

Rafael Sasso - Fevereiro de .2024

Bibliografia.

CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. Editora Forense Universitária. São Paulo. 2009.

CECCARELLI, Paulo Roberto. A Patologização da normalidade. In. Estudos Psicanalíticos 33. Belo Horizonte, 2010.

CORRÊA, Andrea R. M.. Infância e Patologização: Crianças sob controle.In: Revista Brasileira de Psicodrama V18. 2010.

DESINSTITUTE. A medicalização e a patologização como fundamentos de exclusão e segregação. Por Thais Lopes Rodrigues e Jaqueline Marques. Artigo publicado em: www.desinstitute.org.br/noticias/ Fevereiro de 2023. Último acesso em Fevereiro de 2024.

🪑O Carnaval e a busca de si.O Carnaval brasileiro é uma festa nacional de origem popular e hoje disposta em diversos for...
19/02/2024

🪑

O Carnaval e a busca de si.

O Carnaval brasileiro é uma festa nacional de origem popular e hoje disposta em diversos formatos e carregada de história; simbologia; mística; ancestralidade; resistência; potência… um fenômeno cultural já assimilado pelo mercado, e que transpira as contradições da sociedade ao mesmo tempo em que proporciona a vivência de uma certa desordem social que é movida pela música e harmonizada pela variedade de fantasias.

Mesmo enquanto uma festa (coletiva), o Carnaval é uma experiência individual em que as pessoas não se divertem simplesmente, mas vivem intensamente, sob uma chuva forte de emoções variadas. Nem todas leves, nem todas fáceis.

Essa experiência, intensa, pode ser abordada pela psicanálise a partir da ideia de *brincar*, como desenvolvido por Donald Winnicott (1896-1971), importante psicanalista e pediatra Inglês. Segundo Winnicott:

“É no brincar, e apenas no brincar, que a criança ou o adulto conseguem ser criativos e utilizar toda a sua personalidade, e somente sendo criativo o indivíduo pode descobrir-se.” (Winnicott. p92) (continua nos comentários….)

Em linhas gerais a psicologia se apoia na ideia de que somos sujeitos biopsicosociais, e isso significa que tanto as estruturas biológicas do corpo, quanto as estruturas sociais, são partes inerentes do desenvolvimento dos indivíduos e de suas personalidades. Para D.W:

“O lugar onde a experiência cultural se localiza é o espaço potencial entre o indivíduo e o ambiente. Pode-se dizer o mesmo do brincar. Experiências culturais começam com a vida criativa manifestada inicialmente na brincadeira. [...] Para cada indivíduo, o uso desse espaço é determinado pelas experiências de vida que ocorrem ainda nos primeiros estágios de sua existência.” (Winnicott. p162)

O mais curioso é que muitas pessoas não consideram que as sessões de análise são, na verdade, momentos em que o paciente pode brincar. Neste sentido é fundamental que, da parte do analista, haja uma postura atenta, cuidadosa e não ansiosa, para não brincar *pelo* paciente, mas o acompanhar em suas aventuras em busca de si. Como diz D.W:

“Isso serve de indicação para nosso procedimento terapêutico - propiciar a oportunidade de experiências amorfas, impulsos criativos, motores e sensoriais, que constituem a matéria-prima do brincar. É com base no brincar que se constituiu a totalidade da existência experiencial humana. Não se pode mais dizer que somos introvertidos ou extrovertidos [no brincar].” (Winnicott. p107).

O Carnaval, assim como todas as experiências da nossa vida, pode proporcionar momentos de vivências profundas e grandes aprendizados. O processo psicanalítico busca proporcionar momentos de reflexão e transformação a partir do brincar pela fala, pela memória, pelo sonho, e até pelo silêncio. Nesse sentido, o processo psicanalítico, assim como o Carnaval, se faz no *brincar das fantasias* daqueles que buscam a alegria e realização de si mesmos.

Rafael Sasso. Fevereiro - 2024.

Referência bibliográfica

Winnicott, Donald. O brincar e a realidade. Ubu Editora. São Paulo, 2019.

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19/02/2024

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O Carnaval e a busca de si.

O Carnaval brasileiro é uma festa nacional de origem popular e hoje disposta em diversos formatos e carregada de história; simbologia; mística; ancestralidade; resistência; potência… um fenômeno cultural já assimilado pelo mercado, e que transpira as contradições da sociedade ao mesmo tempo em que proporciona a vivência de uma certa desordem social que é movida pela música e harmonizada pela variedade de fantasias.

Mesmo enquanto uma festa (coletiva), o Carnaval é uma experiência individual em que as pessoas não se divertem simplesmente, mas vivem intensamente, sob uma chuva forte de emoções variadas. Nem todas leves, nem todas fáceis.

Essa experiência, intensa, pode ser abordada pela psicanálise a partir da ideia de *brincar*, como desenvolvido por Donald Winnicott (1896-1971), importante psicanalista e pediatra Inglês. Segundo Winnicott:

“É no brincar, e apenas no brincar, que a criança ou o adulto conseguem ser criativos e utilizar toda a sua personalidade, e somente sendo criativo o indivíduo pode descobrir-se.” (Winnicott. p92) (continua nos comentários….)

Em linhas gerais a psicologia se apoia na ideia de que somos sujeitos biopsicosociais, e isso significa que tanto as estruturas biológicas do corpo, quanto as estruturas sociais, são partes inerentes do desenvolvimento dos indivíduos e de suas personalidades. Para D.W:

“O lugar onde a experiência cultural se localiza é o espaço potencial entre o indivíduo e o ambiente. Pode-se dizer o mesmo do brincar. Experiências culturais começam com a vida criativa manifestada inicialmente na brincadeira. [...] Para cada indivíduo, o uso desse espaço é determinado pelas experiências de vida que ocorrem ainda nos primeiros estágios de sua existência.” (Winnicott. p162)

O mais curioso é que muitas pessoas não consideram que as sessões de análise são, na verdade, momentos em que o paciente pode brincar. Neste sentido é fundamental que, da parte do analista, haja uma postura atenta, cuidadosa e não ansiosa, para não brincar *pelo* paciente, mas o acompanhar em suas aventuras em busca de si. Como diz D.W:

“Isso serve de indicação para nosso procedimento terapêutico - propiciar a oportunidade de experiências amorfas, impulsos criativos, motores e sensoriais, que constituem a matéria-prima do brincar. É com base no brincar que se constituiu a totalidade da existência experiencial humana. Não se pode mais dizer que somos introvertidos ou extrovertidos [no brincar].” (Winnicott. p107).

O Carnaval, assim como todas as experiências da nossa vida, pode proporcionar momentos de vivências profundas e grandes aprendizados. O processo psicanalítico busca proporcionar momentos de reflexão e transformação a partir do brincar pela fala, pela memória, pelo sonho, e até pelo silêncio. Nesse sentido, o processo psicanalítico, assim como o Carnaval, se faz no *brincar das fantasias* daqueles que buscam a alegria e realização de si mesmos.

Rafael Sasso. Fevereiro - 2024.

Referência bibliográfica

Winnicott, Donald. O brincar e a realidade. Ubu Editora. São Paulo, 2019.

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