NIC - Núcleo de Intervenção Comportamental

NIC - Núcleo de Intervenção Comportamental Nós do NIC (Núcleo de Intervenção Comportamental) somos profissionais que acreditamos que todas Ensinamos a aprender!

Nosso trabalho consiste em ensinar crianças com desenvolvimento atípico a entenderem a si mesmas e ao mundo ao seu redor, expandindo suas habilidades sociais, comunicativas e facilitando sua independência. Criamos oportunidades de desenvolvimento por meio da Terapia ABA, uma ciência e uma tecnologia efetivas no ensino de pessoas com qualquer necessidade de aprendizagem. A Terapia ABA é um sistema

de trabalho flexível, em que tarefas estruturadas e lúdicas se combinam para formar currículos particulares para cada criança.

Essa frase, formulada a partir do conceito de “problema da dupla empatia”, criado pelo sociólogo e pesquisador autista D...
31/07/2025

Essa frase, formulada a partir do conceito de “problema da dupla empatia”, criado pelo sociólogo e pesquisador autista Dr. Damian Milton (2012), questiona a visão tradicional de que pessoas autistas seriam unicamente “deficientes em empatia”. Milton propôs que as dificuldades de entendimento e conexão emocional entre pessoas autistas e neurotípicas são bidirecionais: assim como autistas podem ter dificuldade em ler pistas sociais de neurotípicos, neurotípicos também frequentemente falham em compreender as formas únicas de comunicação, expressão e experiência emocional de pessoas autistas.

Esse conceito revoluciona a maneira como pensamos a interação social no TEA. Em vez de enxergar a empatia como um “déficit autista”, passa-se a considerar que o problema decorre de diferenças nos estilos de percepção, cognição social e comunicação — diferenças que podem gerar mal-entendidos de ambos os lados. Por exemplo, um autista pode não perceber sinais sociais sutis usados por neurotípicos, enquanto um neurotípico pode interpretar como frieza comportamentos de autorregulação autística, como evitar contato visual ou se afastar em momentos de sobrecarga sensorial.

Essa abordagem mais equilibrada e relacional ajuda a combater estigmas históricos que colocavam todo o “ônus” da adaptação no indivíduo autista. Em vez disso, incentiva intervenções que promovam mediação, respeito mútuo e ajustes ambientais, favorecendo a construção de pontes de comunicação que beneficiem ambos. Reconhecer a dupla empatia também fortalece a inclusão, pois valida a ideia de que todas as pessoas — autistas ou não — têm responsabilidade em buscar compreensão e formas de interação mais acessíveis.

Você sabia que muitos sintomas importantes podem ser ignorados em pessoas autistas por conta de um erro clínico chamado ...
29/07/2025

Você sabia que muitos sintomas importantes podem ser ignorados em pessoas autistas por conta de um erro clínico chamado diagnostic overshadowing? Esse fenômeno ocorre quando profissionais de saúde atribuem qualquer queixa – como dores, fadiga ou alterações emocionais – diretamente ao autismo, sem investigar outras possíveis causas. Isso pode atrasar o diagnóstico e o tratamento de doenças como depressão, epilepsia ou até câncer, comprometendo a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes.

Esse problema é ainda mais grave entre adultos e idosos autistas, justamente porque muitos profissionais ainda têm pouca formação sobre como o autismo se manifesta nessa fase da vida. Consultas breves, ambientes sensorialmente aversivos e ausência de protocolos adaptados também contribuem para que queixas legítimas não sejam levadas a sério. É urgente investir em capacitação, escuta ativa e abordagens individualizadas para garantir cuidado digno em todas as fases da vida.

A afirmação da Dra. Happé é respaldada por uma robusta evidência científica que aponta a negligência histórica com a fas...
28/07/2025

A afirmação da Dra. Happé é respaldada por uma robusta evidência científica que aponta a negligência histórica com a fase adulta e o envelhecimento no autismo. A escassez de pesquisas não é apenas um problema acadêmico: ela impacta diretamente a saúde física, mental e a longevidade dessas pessoas.

Sem dados adequados, adultos autistas permanecem invisíveis nos planos de saúde, políticas públicas e práticas clínicas. Isso faz com que:

- condições graves fiquem silenciosas ou subdiagnosticadas;

- sofrimento emocional e risco de suicídio passem despercebidos;

- perdas na qualidade de vida e autonomia não sejam prevenidas.

☑️ Para responder a esse desafio, é urgente:

- Incentivar a ampliação de pesquisas longitudinais que acompanhem autistas ao longo da vida adulta e idosa.

- Promover formação médica e conscientização sobre diagnostic overshadowing e comorbidades em autistas idosos.

- Criar políticas de saúde e suporte específicos, desde meia‑idade até a terceira idade, voltadas às necessidades desta população.

🧠 TDAH não é “falta de foco” ou “preguiça”!Você sabia que o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é...
24/07/2025

🧠 TDAH não é “falta de foco” ou “preguiça”!
Você sabia que o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta milhares de crianças e adultos?

Ele pode se manifestar de diferentes formas:
✔️ Dificuldade para manter a atenção
✔️ Impulsividade
✔️ Hiperatividade

Mas com suporte adequado, é possível desenvolver estratégias eficazes para lidar com esses desafios — e a ABA pode ser uma grande aliada nesse processo!

🔎 Diagnóstico correto, compreensão e intervenção individualizada fazem toda a diferença.

💬 Você conhece alguém com TDAH? Compartilha aqui com a gente como é a sua experiência!

A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é uma ciência que nasceu para promover mudanças significativas e duradouras no...
22/07/2025

A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é uma ciência que nasceu para promover mudanças significativas e duradouras no comportamento humano. No entanto, como toda prática voltada à melhoria da vida em sociedade, ela não pode permanecer estática.

Compreender que a ciência do comportamento deve acompanhar as transformações sociais é um passo fundamental para garantir intervenções éticas, inclusivas e culturalmente sensíveis. Isso significa considerar contextos históricos, valores contemporâneos e as demandas de populações diversas — como o movimento da neurodiversidade, os direitos das pessoas autistas e os avanços nas discussões sobre acessibilidade e equidade.

A prática da ABA, portanto, precisa ser viva: adaptável, reflexiva e responsiva às mudanças do mundo. Não basta aplicar técnicas; é necessário questionar, atualizar e aprimorar constantemente o modo como essas técnicas são utilizadas.

Férias! Já manda para aquela família que não sabe mais o que fazer para movimentar as férias dos pequenos! :)
16/07/2025

Férias! Já manda para aquela família que não sabe mais o que fazer para movimentar as férias dos pequenos! :)

🧠 Funções executivas são como o “sistema operacional” do nosso cérebro — planejar, organizar, iniciar tarefas, manter o ...
14/07/2025

🧠 Funções executivas são como o “sistema operacional” do nosso cérebro — planejar, organizar, iniciar tarefas, manter o foco e lidar com imprevistos fazem parte do nosso dia a dia. Quando esses repertórios falham, o impacto é grande, especialmente para crianças, que podem reagir de forma impulsiva e desorganizada diante de desafios cotidianos.

Se você convive com uma criança diagnosticada com TDAH ou quer entender melhor esse transtorno para apoiar crianças e fa...
10/07/2025

Se você convive com uma criança diagnosticada com TDAH ou quer entender melhor esse transtorno para apoiar crianças e famílias, minha recomendação é o livro “TDAH: 12 Princípios para Criar uma Criança com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade”, do renomado especialista Dr. Russell A. Barkley.
Neste livro, Barkley — uma das maiores autoridades mundiais em TDAH — apresenta orientações práticas e embasadas cientificamente para lidar com os desafios do dia a dia. Ele explica de forma acessível como melhorar a convivência, criar estratégias para reduzir comportamentos desafiadores e favorecer o desenvolvimento emocional, social e acadêmico das crianças.
Com linguagem clara e direta, o autor ajuda pais e cuidadores a entenderem as causas do TDAH e propõe mudanças simples na rotina familiar que podem fazer grande diferença no bem-estar da criança e de toda a família. É leitura essencial para quem busca compreensão, paciência e ferramentas eficazes no cuidado com crianças com TDAH.

A neurodiversidade afirmativa é um movimento que defende o reconhecimento e o respeito às diferenças neurológicas como p...
07/07/2025

A neurodiversidade afirmativa é um movimento que defende o reconhecimento e o respeito às diferenças neurológicas como parte natural da diversidade humana. Em vez de enxergar condições como o autismo apenas como “déficits” ou “problemas”, essa perspectiva destaca que cada pessoa tem formas únicas de perceber, pensar e interagir com o mundo, que devem ser valorizadas e incluídas na sociedade.

O recente discurso do Secretário de Saúde reacendeu medos antigos e estigmas sobre o autismo, com falas que desumanizam ...
03/07/2025

O recente discurso do Secretário de Saúde reacendeu medos antigos e estigmas sobre o autismo, com falas que desumanizam e reforçam estereótipos ultrapassados. Ao sugerir que o autismo destrói famílias e insinuar causas ambientais, o discurso ignora evidências científicas, ameaça direitos conquistados e reabre feridas históricas de exclusão e abuso.

A comunidade autista e especialistas alertam para os riscos de políticas que tratam o autismo como algo a ser “erradicado”, ao invés de promover inclusão e respeito. Defendem que autistas sejam protagonistas nos debates e que a ciência avance com ética, diversidade e foco na qualidade de vida.

As pesquisas sobre TEA historicamente se concentraram no diagnóstico precoce e nas intervenções na infância, deixando um...
02/07/2025

As pesquisas sobre TEA historicamente se concentraram no diagnóstico precoce e nas intervenções na infância, deixando um enorme vazio sobre o que acontece quando pessoas autistas chegam à idade adulta e, especialmente, à velhice.

Essa lacuna de conhecimento tem consequências práticas graves. Muitos adultos autistas enfrentam desafios significativos no acesso a serviços de saúde, pois médicos e cuidadores frequentemente não têm formação sobre as necessidades específicas de autistas mais velhos. Problemas comuns do envelhecimento — como declínio cognitivo, alterações sensoriais, doenças crônicas ou questões de mobilidade — podem se manifestar de maneira diferente ou ser interpretados erroneamente como “parte do autismo”, fenômeno que se conecta ao diagnostic overshadowing.

Além disso, o isolamento social tende a aumentar com a idade, especialmente para autistas que dependem de cuidadores que envelhecem junto ou falecem. A falta de programas de moradia assistida, redes de apoio e serviços de saúde mental adaptados para adultos e idosos autistas amplia os riscos de vulnerabilidade, pobreza e institucionalização. Isso tudo reforça a urgência de estudos longitudinais e políticas públicas que contemplem o envelhecimento digno e com qualidade de vida para essa população.

Como alertam Happé e Charlton (2012), sem dados robustos e políticas específicas, há risco de negligenciar uma geração inteira de autistas adultos e idosos que já está entre nós e precisa de suporte individualizado e contínuo.

30/06/2025

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Rua Roque Petrella, 220
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