Consultório Dr Tércio Genzini

Consultório Dr Tércio Genzini Hepatologia, Gastroenterologia, Cirurgia Hepatobiliopancreática, Cirurgia Videolaparoscópica, Transplantes de Fígado, Pâncreas e Rim

tratamentos clínicos e cirúrgicos atualizados conforme as publicações e consensos mais recentes das seguintes sociedades médicas nacionais e internacionais :
Colégio Brasileiro de Cirurgia - CBC
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva - CBCD
Federação Brasileira de Gastroenterologia - FBG
Sociedade Brasileira de Hepatologia - SBH
Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos - ABTO
American Association for the Study of Liver Disease - AASLD
International Hepatopancreatobiliary Association - IHPBA
International Liver Cancer Association - ILCA
Atendimento com nutricionista especializada em doenças do aparelho digestivo

Transplante de Fígado com doador vivo, Lobo Direito, adulto pra adulto.
19/08/2025

Transplante de Fígado com doador vivo, Lobo Direito, adulto pra adulto.

30/07/2025

Duodenopancreatectomia em Octagenários : Revisão e Meta-análise
Phillipos J e cols
HPB 2024, 26, 1435–1447

O câncer de pâncreas representa um desafio oncológico, com expectative de sobrevida em 5 anos entre 15 e 20%, e a ressecção cirúrgica permanence sendo a única opção curativa.
Após duodenopancreatectomia (DP), a morbidade chega a 40% e a mortalidade situa-se em torno de 2% nos melhores serviços.
Com o aumento da longevidade da população, é cada vez mais frequente a necessidade de cirurgias na população octagenária.
Acima de 70% dos pacientes com câncer de pâncreas têm mais que 65 anos.
Os resultados das DP em pacientes acima de 80 anos são conflitantes.
Esta revisão incluiu todos os estudos com casuísticas e resultados comparando pacientes 80+ x até 80 anos entre 1980 e 2023.

Entre 1417 publicações , 26 foram selecionadas, envolvendo 22.481 pacientes submetidos s DP, sendo 20.134 (89,6%) < 80 anos e 2347 (10,4%) com 80 anos ou mais.
A mortalidade em 30 dias foi maior no grupo 80+ (5% x 2,3%).
Complicações pós-operatórias também foram maiores nos 80+ (52,7% x 38,8%).
Complicações mais graves ocorreram de forma semelhante nos 2 grupos (26,1% x 28,3%).
Infecções de sítio cirúrgico ocorreram mais em idosos (19% x 16,5%), assim como sangramento pós-operatório (4,1% x 3,3%), reoperações (9% x 5,9%) e delirium pós-operatório (26,4% x 8,2%).
Não houve diferença em relação a esvaziamento gástrico (12,4% x 14%), fistula pancreática e nem fistula biliar(1,9% x 2,8%).
A ocorrência de complicações clínicas foi 2 X maior nos idosos , sendo as principais de origem cardíaca (IAM, arritmias, e parada cardíaca).
Complicações respiratórias foram as segundas mais frequentes e também ocorreram mais no grupo 80+ (7,4% x 4,1%), com necessidade de reintubação também superior nos idosos (9,2% x 4,9%).
O tempo de internação foi maior nos idosos mas não houve diferença na necessidade de reinternação.
Quimioterapia adjuvante foi realizada mais frequentemente nos jovens (56% x 21,7%).
A sobrevida geral foi comparável (11,6 a 43 m x 13,1 X 65 m) mas quando individualizados os casos de câncer , foi menor nos octagenários :
Okabayashi e cols – sobrevidas 3, 5 e 10 anos – 46,7% , 38,8% e 17,5% x 59,5%, 51,7% e 44,4%
Huang e cols – sobrevidas 1 , 3 e 5 anos – 58,8% , 11,8% e 5,9% x 73,6%, 30,1% e 16,7%

Apesar da morbidade manter-se em torno de 40%, a DP em octagenários aumentou em números e melhorou em resultados. Entretanto, octagenários ainda representam apenas cerca de 11% das DP.
Essa revisão mostrou que a DP em octagenários tem aumento de mortalidade (2 X maior), mais complicações pós-operatórias, além de menores condições de tratamento adjuvante em casos de câncer.
As complicações clínicas também são maiores em octagenários, principalmente cardiorrespiratórias.
Em relação às complicacões cirúrgicas, parece não haver diferenças entre octagenários e mais jovens, exceto em hemorragias pós-operatórias, que podem ser explicadas pelo uso maior de anticoagulantes nessa população.
As complicações pós-operatórias foram maiores nos octagenários (52,7% x 38,8%).
Não há diferenças quanto a estase gástrica, complicação comum após DP.
No longo prazo, os resultados são semelhantes, exceto para casos de câncer. Recidivas em casos de tumores periampulares, são semelhantes.
Kinosh*ta e cols mostraram que DP para câncer pancreático em octagenários não aumentou a sobrevida em relação ao tratamento sistêmico isolado (12,4 m x 11,7m).
Octagenários realizam menos tratamento adjuvante, que é fator prognóstico no câncer de pâncreas.
Oferecer DP a octagenários deve levar em consideração o impacto na qualidade de vida e os reais benefícios da ressecção.

Conclusão
Octagenários em maior mortalidade e complicações pós-operatórias.Avaliação clínica rigorosa e discussões dos benefícios da DP e da qualidade de vida devem ser feitos em todos os casos.

MASLD /MASH – Novos mecanismos e tratamentos Zhang VX , Tsui YM e Ng IO - Hepatology 2025 Disfunção metabólica associada...
24/07/2025

MASLD /MASH – Novos mecanismos e tratamentos

Zhang VX , Tsui YM e Ng IO - Hepatology 2025

Disfunção metabólica associada a esteatose hepática ou esteatohepatite representa um problema global, caracterizado por um espectro de doenças crônicas que variam da esteatose à cirrose, sendo um importante fator de risco para o desenvolvimento de hepatocarcinoma (HCC).
Ocorre em 38% dos adultos e 7 a 14% das crianças no mundo. Inflamação mediada por células imunes estão envolvidas na fisiopatologia do desenvolvimento da hepatite e evolução para fibrose e cirrose.
A depleção de receptores de esfingosina 1 fosfato ( um lipídio sinalizador com múltiplos papéis em processos celulares incluindo respostas imunes ) leva a atenuação da inflamação, queda da ALT e redução de células inflamatórias intrahepáticas.
Da mesma forma , redução da inflamação pode ser obtida com inibição de enzimas como NUAK1/caspase6 e RIPK1.
Esses achados mostram a importância da interação da flora intestinal com a patogênese da inflamação hepática. Mudanças na flora intestinal e na produção bacteriana de substâncias hepatoprotetoras com IL-22 podem interferir na evolução da esteatohepatite.
Substâncias inflamatórias presentes em químicos e fármacos que interferem na função mitocondrial dos hepatócitos também interferem no mecanismo de oxidação e lesão dos hepatócitos, as células funcionais do fígado.
Algumas medicações e suplementos como neurotropinas , L carnitina, agonistas GLP-1, lanifibranor melhoram a sensibilidade muscular a insulina, reduzem os triglicerídeos intrahepáticos, com redução da esteatose e potencial benefício na redução da fibrose.

23/07/2025

Transplante inter vivos de Fígado, irmão doou para irmã, ambos estão hospedados no .

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16/06/2025

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Gordura no fígado - uma alteração que se inicia no ambiente celular, consequentemente a desajustes no metabolismo do cor...
09/06/2025

Gordura no fígado - uma alteração que se inicia no ambiente celular, consequentemente a desajustes no metabolismo do corpo que, por diversas vias, resultam na deposição de ácido graxos (gorduras) no interior das células hepáticas. Essas alterações no metabolismo podem ser decorrentes de sedentarismo, obesidade, alimentação à base de carboidratos, diabetes, resistência periférica a insulina, níveis elevados de colesterol e triglicerídeos, uso frequente ou abusivo de bebidas alcoólicas, gestações complicadas, uso frequente ou abusivo de hormônios, intoxicação por produtos químicos presentes em ervas , ganho ou perda rápida de peso entre outros. As células hepáticas ocupadas por uma quantidade excessiva de triglicerídeos resultam em estresse celular, lesão de membranas e das mitocôndrias, ativação de vias de morte celular e de células inflamatórias, que levam a substituição do tecido normal por fibrose, cuja progressão leva à cirrose e suas consequências. Nas fotos, feitas durante uma cirurgia e divulgadas com autorização dos pacientes, na primeira um vermelho vinhoso, homogêneo, que é um fígado normal e a próxima, retirada da mesma área de um fígado de outro paciente, obeso de longa data, onde já podemos observar a formação dos nódulos que caracterizam a cirrose hepática. À partir da cirrose, o quadro torna-se irreversível mas em todas as outras fases é possível restabelecer a saúde do fígado. Mudanças no estilo de vida e o manejo adequado da alimentação e de medicamentos são fundamentais para reverter ou evitar a progressão da doença.

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