
23/06/2025
Quando a gente bate de frente com a morte a gente sempre f**a reflexivo né?!
Texto longo!
Mas, 3 dias atrás uma professora de faculdade partiu, ela foi orientadora de TCC (da parte técnica), meu contato com ela não foi tanto porque no último semestre de faculdade minha vida pessoal estava bem tumultuada pela doença da minha mãe que perdi meses depois de terminar a faculdade. Eu me dividia entre trabalho, faculdade e minha mãe, os professores foram um anjo comigo nesse último semestre, mega compreensivos já que eu me fiz bem ausente numa correria maluca. Meu contato com a prof Catalina era bastante por e-mail e ela sempre gentil. Nesses dias tenho lido muitas palavras doces sobre ela nas redes falando do quanto ela era importante na profissão, gentil, doce, humana e empática e o último post dela foi sobre a sobrecarga no trabalho e a incompreensão dos alunos x exigências.
Me peguei pensando quantas vezes a gente acha que o trabalho é inacabável, mas o trabalho acaba junto com a gente. O tempo de qualidade é importante e mais uma vez, o que é inegociável pra nós sabe?!
O dia depois da morte é o silêncio.
As vozes acabam, mas a presença f**a.
O mundo continua por sua vez estranhamente igual e vazio. Pra gente que f**a a ausência dói, rasga o peito e muitas vezes é um grito silencioso.
E penso que viver bem talvez seja a forma de ressignif**ar a dor e saudade de quem se foi.
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Psicóloga Carla Einviller
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