Dr. Alexandre Elias

Dr. Alexandre Elias Neurocirurgião especialista em cirurgia minimamente invasiva da coluna, mestre pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp).
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Para muitos pacientes, a dor na coluna pode  parecer uma assombração que insiste em voltar mesmo depois que uma lesão já...
31/10/2025

Para muitos pacientes, a dor na coluna pode parecer uma assombração que insiste em voltar mesmo depois que uma lesão já foi tratada.

Isso acontece porque existe um quadro conhecido como dor residual, também chamado de síndrome pós-laminectomia ou dor pós-operatória persistente (PPP). Nesses casos, mesmo após a cirurgia, a dor pode permanecer por motivos como inflamação, fibrose (cicatrização excessiva), lesão nervosa, degeneração de outros segmentos da coluna ou até fatores psicológicos.

É um tipo de dor crônica que exige investigação cuidadosa e acompanhamento especializado. Porém, o mais importante é lembrar que existe explicação e também caminhos para tratamento.

Se você acha que este é o seu caso, aproveite este Halloween para não tomar mais sustos e busque ajuda!

A fusão espinhal, também chamada de artrodese, é uma das principais cirurgias para estabilizar a coluna e aliviar a dor ...
30/10/2025

A fusão espinhal, também chamada de artrodese, é uma das principais cirurgias para estabilizar a coluna e aliviar a dor quando há degeneração, instabilidade ou deformidades vertebrais.

Embora seja um procedimento seguro e amplamente realizado, cada corpo reage de um jeito e nem sempre o osso consolida como o esperado. Quando isso ocorre, chamamos de pseudartrose ou falha de fusão.

Um estudo recente mostrou que diversos fatores aumentam o risco dessa falha, incluindo condições metabólicas, hábitos e até características técnicas da fixação. Neste carrossel, conto para você quais são eles.

Parte importante do meu trabalho como neurocirurgião é explicar essas condições com clareza, para que cada paciente compreenda o que pode fazer para contribuir com o melhor desfecho cirúrgico possível.

Como eu costumo dizer, cirurgia bem-sucedida começa com informação, preparo e parceria entre médico e paciente.

29/10/2025

Quando pensamos em cérebro e coluna, tendemos a separar as duas estruturas. Mas, na verdade, elas fazem parte de um mesmo sistema integrado: o sistema nervoso central, do qual a medula espinhal é peça fundamental.

É essa conexão que permite que pensamentos se transformem em movimentos, que sensações sejam interpretadas e que funções vitais sejam mantidas. Por isso, quando avalio um paciente, não me limito apenas aos exames de imagem: o exame físico é insubstituível para compreender como esse sistema está funcionando de forma real e individual.

No vídeo de hoje, explico mais sobre essa relação e por que ela é tão importante tanto para diagnósticos como para diversos tipos de tratamento.

Pouca gente imagina que uma cirurgia na coluna cervical, a depender do caso, pode não ser feita pelas costas, mas pelo p...
28/10/2025

Pouca gente imagina que uma cirurgia na coluna cervical, a depender do caso, pode não ser feita pelas costas, mas pelo pescoço.

Essa é uma das curiosidades mais interessantes da neurocirurgia de coluna. A abordagem anterior (frontal) nos permite acessar a região da hérnia de disco sem tocar na medula ou nos músculos posteriores, o que torna o procedimento mais preciso e com menor impacto sobre as estruturas vizinhas.

Por esse caminho, conseguimos retirar a hérnia que está comprimindo a medula ou os nervos, aliviando sintomas como dor, formigamento e fraqueza nos braços.

Um dos métodos que utilizo nesses casos é a artrodese cervical anterior, uma técnica em que substituímos o disco afetado por uma pequena prótese e realizamos uma fixação, que mantém o alinhamento e a estabilidade da coluna.

O resultado é uma cirurgia segura, com boa recuperação funcional e excelentes índices de alívio dos sintomas quando bem indicada.

A neurocirurgia moderna busca exatamente isso: tratar com precisão, preservar o máximo de estrutura possível e devolver qualidade de vida.

Já trouxe relatos dessa técnica em alguns dos casos clínicos que compartilho aqui, no perfil. Se tiver alguma dúvida, deixe nos comentários!

É comum o paciente chegar ao consultório com dor nas costas e já ter feito vários exames de imagem. Ele mostra a ressonâ...
27/10/2025

É comum o paciente chegar ao consultório com dor nas costas e já ter feito vários exames de imagem. Ele mostra a ressonância, descreve o desconforto… e tudo parece apontar para um problema na coluna.

Mas, às vezes, as imagens não explicam a intensidade da dor e é aí que o diagnóstico pede mais escuta do que tecnologia.

Em alguns desses casos, o que encontro é a dor miofascial, uma condição causada pela tensão e inflamação em músculos e fáscias que pode gerar dor profunda, irradiada, ou seja, que se espalha para outros lugares, e até formigamento, confundindo-se facilmente com hérnias ou compressões nervosas.

É uma dor traiçoeira: o paciente sente como se viesse da coluna, mas ela tem origem em outro lugar. Então, quando identificamos a causa real, as possibilidades detratamento mudam completamente.

Em vez de focar só na estrutura óssea, passamos a cuidar dos tecidos moles, com liberação muscular, fortalecimento e estratégias que aliviam a tensão que se acumula ao longo do tempo.

Por isso, cada dor que chega aqui ou em meu consultório é uma história que precisa ser escutada com calma, sem pressa e com o olhar voltado para o corpo como um todo.

E você, já conhecia essa condição?

Algumas doenças mais raras, como a sarcoidose vertebral, podem se esconder por trás de sintomas que lembram condições ma...
24/10/2025

Algumas doenças mais raras, como a sarcoidose vertebral, podem se esconder por trás de sintomas que lembram condições mais comuns, como a clássica dor nas costas, artrose ou espondiloartrite.

Na sarcoidose vertebral, porém, o organismo forma granulomas, que são pequenas áreas de inflamação, nos ossos e vértebras. Alguns sinais de alerta que me fazem suspeitar desse diagnóstico em meus pacientes são:

• Dor persistente que não melhora com repouso nem com terapias tradicionais
• Dor que pode piorar ou mudar de local sem ter um padrão
• Achados em exames de imagem que não “encaixam” com os sintomas relatados pelo paciente
• Outras manifestações inflamatórias que acontecem ao mesmo tempo em outros órgãos

Para confirmar, muitas vezes recorremos à biópsia óssea para detectar os granulomas e descartar tuberculose, infecções fúngicas ou tumores, que podem disfarçar o quadro.

Se essas características te chamaram a atenção, não deixe de buscar uma avaliação especializada.

Já perdi as contas de quantos cursos participei ao longo da carreira e cada experiência traz algo diferente: um novo olh...
23/10/2025

Já perdi as contas de quantos cursos participei ao longo da carreira e cada experiência traz algo diferente: um novo olhar para alguma questão, uma troca enriquecedora, um detalhe técnico que aprimora o que já domino ou está consolidado. O aprendizado, afinal, nunca é estático.

Nos dias 10 e 11 de outubro, tive a oportunidade de participar de mais um curso de endoscopia biportal em São Paulo. Foram dias intensos de discussão de casos e treinamento, uma vivência fundamental para quem acredita que a prática constante é parte essencial do desenvolvimento médico.

Agradeço aos colegas pelas trocas, assim como ao e .sp pela excelência do curso e oportunidade de aprendizado.

Foi um prazer compartilhar essa experiência com os meus colegas de profissão: Dr. Juliano Dias (), Dr. Camilo Aboud (), Dr. Bernardo Aramuni (.bernardoaramuni), Dr. Marco Severo (.marcosevero), e Dr. Ian Bustorff ().

Já perdi as contas de quantos cursos participei ao longo da carreira e cada experiência traz algo diferente: um novo olh...
23/10/2025

Já perdi as contas de quantos cursos participei ao longo da carreira e cada experiência traz algo diferente: um novo olhar para alguma questão, uma troca enriquecedora, um detalhe técnico que aprimora o que já domino ou está consolidado. O aprendizado, afinal, nunca é estático.

Nos dias 10 e 11 de outubro, tive a oportunidade de participar de mais um curso de endoscopia biportal em São Paulo. Foram dias intensos de discussão de casos e treinamento, uma vivência fundamental para quem acredita que a prática constante é parte essencial do desenvolvimento médico.

Agradeço aos colegas pelas trocas, assim como ao e pela excelência do curso e oportunidade de aprendizado.

22/10/2025

Ao longo de mais de 20 anos atuando como neurocirurgião, vivi experiências que me transformaram não apenas como médico, mas também como ser humano.
⠀⠀
Quando olho para trás, percebo que não foram apenas cirurgias ou diagnósticos que marcaram minha trajetória, mas momentos de conexão, de superação e de aprendizado que carrego até hoje comigo.

No vídeo, compartilho alguns desses capítulos especiais da minha carreira. Espero que, de alguma forma, eles também possam inspirar você.

Assista ao vídeo completo e me conte: qual foi o momento mais marcante da sua própria trajetória profissional ou pessoal?

Por muito tempo, o tema “cirurgia” foi cercado por receios e desinformação. Mas a realidade da neurocirurgia atual é out...
21/10/2025

Por muito tempo, o tema “cirurgia” foi cercado por receios e desinformação. Mas a realidade da neurocirurgia atual é outra: técnicas menos invasivas, recuperação mais rápida e resultados que transformam a vida de quem volta a se mover sem dor.

Nos casos clínicos que compartilho aqui (volte 7 posts para conferir um deles), é possível ver como cada situação é única. E mostrar esses relatos é uma forma de esclarecer, tranquilizar e ajudar na tomada de decisão, porque informação é o primeiro passo para vencer o medo.

A cirurgia de coluna, quando bem indicada e conduzida com planejamento, é um ato de reconstrução da qualidade de vida, não um motivo de apreensão.

Se quiser entender melhor como esses procedimentos funcionam na prática, continue acompanhando meus conteúdos ou, se precisa de uma análise personalizada para o seu caso, agende uma consulta pelo link que está na bio!

Nos últimos dias, o cantor Tiago Iorc compartilhou nas redes que precisou ser internado, e às pressas, por causa de uma ...
20/10/2025

Nos últimos dias, o cantor Tiago Iorc compartilhou nas redes que precisou ser internado, e às pressas, por causa de uma hérnia de disco cervical. Esta não é a primeira vez que a cantor enfrenta o problema e, há cerca de quatro anos, passou por uma crise semelhante, quando chegou a receber indicação de cirurgia.

Esse relato chama atenção porque descreve hábitos causadores de crise que vejo com frequência no consultório: longos períodos com o pescoço curvado, falta de fortalecimento, posturas repetitivas e o uso excessivo do celular.

A hérnia de disco cervical acontece quando o disco entre as vértebras da região do pescoço se projeta para fora do seu espaço natural. Esse deslocamento pode comprimir nervos que passam pela coluna e causar sintomas como dor intensa, formigamento, dormência ou fraqueza nos braços.

É uma condição dolorosa, incapacitante e, em muitos casos, resultado de anos de sobrecarga silenciosa, algo que Tiago descreveu muito bem como o erro de achar que “por não doer, está tudo bem”.

A verdade é que o corpo dá sinais antes da crise. Dores no pescoço ao final do dia, rigidez ao acordar, sensação de peso nos ombros e até dor de cabeça podem ser alertas precoces de que algo não vai bem.

Para o tratamento, o cantor relatou ter realizado um bloqueio da dor, procedimento minimamente invasivo que utilizamos para interromper o processo inflamatório e aliviar a compressão dos nervos na coluna.

Esse tipo de bloqueio é feito com injeções guiadas por imagem, aplicadas de forma precisa na região afetada. Ele não “cura” a hérnia, mas reduz a dor e a inflamação rapidamente, permitindo que o paciente volte a se movimentar e retome os cuidados de reabilitação.

A história do artista também reforça a mensagem importante de que manter um acompanhamento é o que realmente previne recidivas.

Se você já teve dor cervical ou episódios parecidos, não espere! Busque um médico especialista em coluna e cuide do que sustenta todo o seu movimento.

Após o diagnóstico recebido pela apresentadora Adriane Galisteu, a síndrome do piriforme ganhou destaque. Trata-se de um...
17/10/2025

Após o diagnóstico recebido pela apresentadora Adriane Galisteu, a síndrome do piriforme ganhou destaque. Trata-se de uma condição que pode causar dores intensas na região glútea, muitas vezes confundidas com dor ciática de origem na coluna.

O músculo piriforme, localizado em uma região mais profunda do quadril, passa bem próximo ao nervo ciático. Quando está inflamado, tem contraturas ou tensão, pode comprimir o nervo, gerando dor que irradia para a perna, formigamento e até sensação de choque elétrico.

Alguns pacientes chegam ao consultório acreditando ter uma hérnia de disco quando, na verdade, descobrem que a origem da dor está fora da coluna, no músculo. Essa diferenciação é essencial para definir o tratamento correto.

O diagnóstico é clínico e exige atenção a detalhes, mas exames de imagem e te**es neurológicos também podem ajudar.

O tratamento costuma ser conservador, com fisioterapia, alongamentos, liberação miofascial e ajustes posturais. Em alguns casos, optamos por infiltrações para aliviar o espasmo muscular e a cirurgia é reservada apenas para situações excepcionais, quando todas as medidas anteriores falham.

Entender a síndrome do piriforme é mais do que tratar uma dor: é reconhecer como pequenas estruturas podem impactar grandes nervos e mudar completamente a forma como nos movimentamos.

E você, já conhecia essa condição?

Endereço

Rua Cláudio Soares, 72/Conjunto 304 (Pinheiros)
São Paulo, SP
05422-030

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Segunda-feira 09:00 - 18:00
Terça-feira 09:00 - 18:00
Quarta-feira 09:00 - 18:00
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Sexta-feira 09:00 - 18:00

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