Dr Bruno Halpern - Clínica Halpern

Dr Bruno Halpern - Clínica Halpern Endocrinologia e Metabologia

Dr. Bruno Halpern
CRM-SP 124.905

Informações de saúde fornecidas pelo Dr. Bruno Halpern
Atual Editor da Revista "Evidências em Obesidade" da Associação Brasileira de Estudos de Obesidade (ABESO)
Diretor da Associação Brasileira de Estudos de Obesidade (ABESO)
Diretor da Federación Latinoamericana de Sociedads de Obesidade (FLASO), representando o Brasil na entidade
Chefe do Centro de Controle de Peso do Hospital 9 de Julho
Graduado em Medicina, Especialista em Clínica Médica e Endocrinologia - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo/ Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e sócio ativo dessa sociedade

O foco da página é em Metabolismo (Obesidade, Diabetes, Colesterol e risco cardiovascular) e Endocrinologia Geral

Quase todo mundo sabe que o sedentarismo é um risco para a saúde, e que o exercício físico é benéfico do ponto de ...
21/11/2025

Quase todo mundo sabe que o sedentarismo é um risco para a saúde, e que o exercício físico é benéfico do ponto de vista metabólico e cardiovascular.

👉O que, porém, pouco se discute é que, para pessoas sedentárias, iniciar poucos minutos de exercício físico já reduzem o risco relativo de doenças de forma substancial.

👉Por exemplo, um estudo com caminhada (Ref 2) mostra que o risco de mortalidade de quem faz 15 minutos por dia é 10% menor do que quem faz zero. No entanto, para dobrar essa redução (20%) seria necessário fazer ao redor de 45 minutos/dia. Ou seja, a maior redução proporcional de risco ocorre no início, quando você larga o sedentarismo para uma atividade leve.

👉O que isso quer dizer? Que sair de nada para um pouquinho já traz grandes reduções de risco, e incentivar pessoas sedentárias a se mexer um pouco pode ser muito mais efetivo do que fazê-las acreditar que somente grandes mudanças trarão benefícios.

👉Claro que quanto mais melhor, e após iniciar com um pouco, devemos incentivar a ir aumentando.

👉Mas essa informação simples pode ter um impacto grande, principalmente no momento atual, em q o sedentarismo aumentou por conta do isolamento social.

👉Um consenso sobre condicionamento físico resume bem a ideia: “intervenções de atividade física que tenham como alvo as pessoas mais sedentárias terão provavelmente o maior benefício na saúde”. Nesse sentido, a ideia de que só vale fazer exercício se for atingir uma meta ambiciosa (por ex: 150 min/semana) pode ser contra-produtiva para quem não faz nada.

👉Lembre-se: em exercício não existe dose mínima nem máxima!

Ref 1 Ross. Importance of assessing CR fitness in clinical practice: AHA statement. Circulation 2016; Ref 2: Wen. Minimal amount of exercise to prolong life. JACC 2014

Muitos pacientes que estão em processo de emagrecimento voltam com resultados bons, mas ao invés de comemorar, se lament...
19/11/2025

Muitos pacientes que estão em processo de emagrecimento voltam com resultados bons, mas ao invés de comemorar, se lamentam por razões diversas: “já perdi, mas ainda estou muito longe de onde eu quero”, “poderia ter sido melhor”, “está mais devagar do que no começo”, e assim por diante.

👉Esses pensamentos sempre me ligam o sinal de alerta porque mostram a dificuldade que podemos ter em celebrar as pequenas conquistas e a evolução do processo, sem entender que cada ponto no caminho é um resultado em si e não apenas um ponto de passagem, como uma estrada rumo a um destino final único; e sim, mais com um trilha com vários mirantes e sem um ponto de chegada óbvio.

👉Assim, quem “aproveita a jornada”, percebendo os benefícios de pequenas perdas, por mais que haja objetivos ainda a se encontrar, é quem consegue se manter mais em tratamento e tem menos chance de abandonar o tratamento quando algum pequeno percalço ocorrer (sempre vai ocorrer!). Mais ainda, mesmo que o peso alcançado ainda seja mais que o seu “ideal planejado” é muito melhor estar nesse ponto do q abandonar e tender a recuperar tudo.

👉Nesse sentido é preciso entender que:
1- não há um “ponto final” é que a manutenção é um processo ativo é fundamental, pois muitos querem chegar logo para “terminar o tratamento”, algo que não existe
2- é esperado que a perda de peso desacelere conforme os meses vão passando e existe sempre um ponto de platô
3-não devemos almejar “perfeição” e sim regularidade.

👉Quem “aproveita a jornada” terá melhores resultados e o mais importante de tudo, uma qualidade de vida melhor!

A média de horas de sono da população adulta é entre 7-8horas, mas de fato existem pessoas, por questões genéticas (e nã...
18/11/2025

A média de horas de sono da população adulta é entre 7-8horas, mas de fato existem pessoas, por questões genéticas (e não por “costume”) que podem necessitar de mais ou menos horas de sono, e ao redor de 1-2% da população pode ser considerada “pequena-dormidora”, ou seja, precisaria em média de menos de 6hs de sono por noite, e dormiria essas poucas horas independente do ritmo de vida e trabalho, sem consequências à saúde.

👉Acontece que, em estudos epidemiológicos, o número de pessoas que dorme menos de 6hs pode chegar a até 30% e embora alguns reconheçam que dormem pouco e sentem falta, outros tantos acreditam que estão bem, e seriam esses “pequeno dormidores”. Assim, poderíamos dizer que a cada 10 pessoas que digam ser esses com pouca necessidade de sono, apenas 1 de fato seja! E todos os outros podem sofrer consequências da privação crônica de sono, uma das grandes epidemias do mundo moderno.

👉A privação de sono está associada a redução da expectativa de vida, aumento de risco cardiovascular, diabetes, obesidade, redução de imunidade, capacidade cognitiva e o que mais quiser.

👉Dormir é uma das mais importantes atividades do corpo e não é à toa que passamos quase 1/3 das nossas vidas dormindo.

👉Como endocrinologista, recebo cada vez mais pacientes com queixas de cansaço crônico, acreditando ter questões hormonais, e muitas vezes, é apenas privação de sono, ou sono de má qualidade, também associado a excesso de tela e luz noturna e trabalho até tarde

👉Se você dorme mais horas no final de semana do que dorme durante a semana já é um indicativo que tem algum grau de privação, e se dorme mais de 2horas a mais, é sinal de privação seria! Claro que há muitas nuances e variáveis individuais (inclusive horário de acordar se você é matutino ou vespertino), mas devemos valorizar nosso sono!

👉Ninguém se “acostuma” a dormir poucas horas por sempre dormir pouco, do mesmo jeito que ninguém aprende a respirar debaixo d’água se ficar colocando a cabeça em um balde! Existem características humanas que não podem ser modicáveis!

Ref: Ashbrook. Genetics of the human circadian clock and sleep homeostat. Neuropsychopharmacology 2020

O lipedema é uma condição que vem sendo cada vez mais discutida e reconhecida, tendo um grande impacto na vida de quem o...
17/11/2025

O lipedema é uma condição que vem sendo cada vez mais discutida e reconhecida, tendo um grande impacto na vida de quem o possui; basicamente é um acúmulo desproporcional de gordura em membros inferiores e as vezes superiores, quase exclusivo em mulheres, associado a dor, hematomas fáceis, sem edema depressivel e com grânulos ou nódulos à palpação, poupando o pé.

👉Embora reconhecida há muito tempo (e que é diferente de obesidade com acúmulo de gordura nas pernas), mais atenção vem sendo dada recentemente, mas pouco se sabe sobre a fisiopatologia e o tratamento (infelizmente há muitos tratamentos sendo “vendidos” com pouca ou nenhuma base científica).

👉Historicamente, se diz que a perda de peso não ajuda no Lipedema, por ser uma gordura resistente ao emagrecimento, mas um estudo do final do ano passado mostra que não é bem assim!

👉O estudo comparou mulheres com obesidade e lipedema com mulheres com obesidade sem, e mulheres de peso normal; com biópsia, foi visto que há inflamação e fibrose nessa gordura, e as mulheres em geral tem um perfil metabólico bom.

👉Em seguida, mulheres com lipedema fizeram uma dieta para perder peso; após uma perda média de 9%, foi feita nova avaliação de composição corporal por DEXA (o melhor método) e a boa notícia é que a perda de peso ocorreu nas pernas assim como em outras regiões; também melhorou a sensibilidade à insulina. O que não melhorou foi a inflamação e a fibrose.

👉Esse estudo se soma a outros que mostram melhora de dor e capacidade funcional após perda de peso e conclui que “a perda de peso deve ser vista como o tratamento preferencial para mulheres com lipedema”.

👉Há muito a se entender ainda sobre o lipedema, e esse estudo preenche apenas algumas peças de um quebra-cabeças complexo, mas é gratificante ver que essa é uma área que vem ganhando mais atenção e com estudos de boa qualidade!

Ref: Cifarelli. Adipose tissue biology and effect of WL in Women with lipedema. Diabetes 2024

16/11/2025

O tratamento da obesidade é muito mais que perda de peso - reflexões de minha última palestra em Abu Dhabi - focar em melhora de saude e qualidade de vida é o mais importante!

15/11/2025

Para onde caminha o tratamento da obesidade para os próximos 5 anos? Esse foi o tema da minha apresentação nos Emirados Árabes Unidos, na abertura do congresso que é o 7o Congresso Nacional em conjunto com o 2o Congresso da World Obesity Federation com a Região do Oriente Médio e Norte da África (MENA). Três barreiras mais importantes: científico, estigma e acesso; podemos vencê-los todos

No dia Mundial do Diabetes, relembro aqui que para prevenção da doença, focar em mudança de és tudo de vida pode sim ser...
14/11/2025

No dia Mundial do Diabetes, relembro aqui que para prevenção da doença, focar em mudança de és tudo de vida pode sim ser muito efetivo!

👉Lembro aqui que um dos mais importantes estudos na área foi o DPP, que se propôs a avaliar se era possível prevenir diabetes tipo 2 em pessoas com pré-diabetes. O estudo foi feito com metformina, placebo e tratamento intensivo de estilo de vida (TIEV); houve um grande treinamento de profissionais de saúde para fazer uma estratégia de TIEV que funcionasse; e após o fim do estudo, todos ficaram muito impressionados que o TIEV, focado em uma perda de 7% do peso reduziu o risco de diabetes em 58% versus 31% com metformina, comparado com um grupo controle.

👉Importante ressaltar que TIEV é um tratamento estruturado e multidisciplinar e não apenas aconselhamentos vagos (inclusive ele era mais caro que usar metformina).

👉Mas considerando que existe tendência de recuperação de peso, o que acontece com esse risco a longo prazo?

👉Após 10 anos do estudo, o grupo que fez TIEV tinha recuperado praticamente todo o peso, porém a incidência de diabetes foi 34% menor que o grupo controle, enquanto que no grupo metformina foi 18% menor! O que isso significa? Que uma estratégia estruturada de perda de peso pode proteger de diabetes no longo prazo, mesmo que haja recuperação de peso posterior! Ou seja, mesmo entendendo que devemos tomar cuidado com o efeito sanfona, isso não deve impedir buscar tratamentos do peso! Um dos pesquisadores do estudo, Thomas Wadden, disse uma frase que resume bem a ideia: “pior que perder peso e recuperar é nunca perder peso”! Metformina segue sendo uma boa opção, mas entender o conceito geral do DPP e a importância da perda de peso na redução de risco de diabetes é fundamental!

Ref: Wing. 10-year follow-up of diabetes incidence and weight loss in the DPPOS. Lancet 2009

99% das discussões sobre   se concentram na perda de peso e esquecem da manutenção posterior, um processo ativo, e não p...
12/11/2025

99% das discussões sobre se concentram na perda de peso e esquecem da manutenção posterior, um processo ativo, e não passivo, e muito mais desafiador, pois requer esforços contínuos (do contrário, existe uma tendência fisiológica de recuperação de peso).

👉O fato é que a perda e a manutenção são partes do tratamento da obesidade, mas as estratégias de ambas podem ser diferentes para serem bem sucedidas.

👉Um exemplo é o exercício físico (EF): embora ele sempre seja importante, durante a perda, muitos estudos demonstram que dieta + EF tem uma eficácia bem pouco superior a somente dieta.

👉Em compensação, na fase mais longa do tratamento, a manutenção, o EF se torna fundamental.

👉Uma revisão sistemática confirma esse dado: de 51 estratégias comportamentais estudadas, o EF regular foi o mais consistentemente associado com desfechos positivos nos estudos.

👉Muitas razões existem para isso, como a redução do “gap energético”. Quando emagrecemos, temos que comer menos calorias para manter o peso abaixo (até 20% menos calorias para uma perda de 10%). Ao fazer exercício, compensamos parte desse débito.

👉Existem tb estudos que sugerem que o atrapalha nosso sistema de regulação alimentar, e é mais fácil errar a conta e comer mais. Pessoas fisicamente ativas regulam esse sistema, e tem mais facilidade em comer semelhante ao que gastam.

👉Alguns estudos sugerem que a média de EF de pessoas bem-sucedidas em manter peso é 300 min/semana; além disso, em geral essas pessoas “se mexem mais” também fora do horário exato do EF. Mas claro que é caso a caso.

👉Há pessoas que mantêm peso sem ele? Sim, existe um perfil que, em geral, diz que, para manter o peso, não sai nunca da linha, nem em comemorações. Imagino que você não queira ser desse grupo! Sem falar dos benefícios da que não envolvem o peso em si, e são muitos!

👉Concluindo: se quer não só emagrecer, mas manter o resultado, veja o como seu amigo e não seu inimigo!

Ref: Paixão, Successful WL maintainance: A systematic review of WC registries. Obes Rev 2020.

Cada vez mais vejo o uso indiscriminado, e no “boca a boca”, de medicamentos para obesidade, que tem sua indicação preci...
11/11/2025

Cada vez mais vejo o uso indiscriminado, e no “boca a boca”, de medicamentos para obesidade, que tem sua indicação precisa, com objetivo de melhora de saúde e qualidade de vida, em pessoas que não teriam indicação e tem objetivo de perda de peso por razões estéticas (o que inclusive reduziu estoques de medicações para quem precisa).

👉Nesse sentido, devemos lembrar que, por mais que alguns medicamentos sejam em geral seguros, ainda são remédios, nunca isentos de riscos e colaterais.

👉E um dos “riscos” maiores que vejo com o uso estético é a dependência psicológica (não uma dependência real) relacionada ao peso atingido com a droga.

👉Explico: medicamentos para obesidade, para quem indicação, é de uso crônico. Porém, obviamente, para quem quer perder alguns quilos, não vai considerar uso a longo prazo. Porém, após a interrupção, haverá aumento da fome, e raramente o menor peso atingido será mantido. Quanto maior a perda, maior a dificuldade da manutenção posterior. Porém, como o peso atingido agradou muito, a recuperação, mesmo que parcial, posterior, gera um sentimento de frustração e descontentamento e uma vontade de voltar ao peso mínimo, o que só será conseguido usando a medicação de novo, e mantendo a longo prazo, daí o termo “dependência psicológica”.

👉Assim, recebo cada vez mais pacientes que chegam contando essa frustração após um uso por conta; e a função do médico é levantar esses pontos, acolher, e mostrar a importância de focarmos em estilo de vida, e de que o “peso ideal” é aquele que permite ter qualidade de vida e não o menor peso possível. Nem sempre é fácil!

👉Diferenciar o tratamento da obesidade do desejo social de emagrecer é fundamental, e essa mistura de conceitos ajuda a manter um estigma do tratamento sério da obesidade!

Uma nova perspectiva no tratamento da obesidade (mais uma!) foi apresentada no Congresso Americano de Obesidade, o Obesi...
10/11/2025

Uma nova perspectiva no tratamento da obesidade (mais uma!) foi apresentada no Congresso Americano de Obesidade, o Obesity Week.

👉Trata-se da eloralintida, um análogo da amilina, um hormônio secretado no pâncreas, e que tem mecanismo de ação distinto das medicações atuais, a base de GLP1 e GIP.

👉Uma das grandes vantagens dos análogos de amilina seria uma maior tolerabilidade, ou seja, índices mais baixos de náuseas e outros sintomas gastrointestinais, que já havia sido mostrado com um outro medicamento parecido, a cagrilintida.

👉A princípio, porém, a eficácia dessa classe isolada seria inferior; o que chamou a atenção no estudo das 2 da eloralintida foi que, com doses mais altas, chegou-se a perdas de 20% após 48 semanas. Embora sejam estudos diferentes e não se possa comparar, essa eficácia parece ser muito semelhante a da tirzepatida e até superior à semaglutida. Quanto à tolerabilidade, os estudos com outros análogos de amilina sugerem menos colaterais; mas novamente é difícil comparar entre estudos. Nesse, a média de náuseas em diferentes doses foi de 29% (mas com variações ate 64%- lembrando que em cada dose o número total de pessoas foi baixo, o q dificulta uma compreensão exata); no estudo que comparou sema e tirze, a média foi 44% com náusea. Os índices de abandono do tratamento por colaterais, porém, foi semelhante que com outros medicamentos (10%). Ou seja, é possível que a tolerabilidade seja maior, mas ainda não é uma certeza.

👉De toda forma, ter medicamentos que agem em vias diferentes é interessante (há especulações que a amilina proteja mais o osso, e possa ter efeito no gasto energético) e é claro que as inovações em obesidade seguirão surgindo; o que também é ótimo para melhorar o acesso num futuro próximo. O medicamento segue agora para estudos maiores que ajudarão a responder melhor essa dúvidas!

Ref: Billings. Eloralintide, a selective amylin receptor agonist for the treatment of Obesity. Lancet 2025

10/11/2025

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O Congresso Americano de Obesidade, Obesity Week, acaba de terminar, e nele foi reforçado sobre os 5 princípios da obesi...
08/11/2025

O Congresso Americano de Obesidade, Obesity Week, acaba de terminar, e nele foi reforçado sobre os 5 princípios da obesidade, apresentados há um ano nesse mesmo evento. O objetivo é passar uma mensagem para profissionais de saúde e público em geral sobre como devemos discutir e tratar sobre ela, de uma maneira séria e respeitosa.

👉Para quem trabalha na área, não há nenhuma novidade, mas juntar todos os conceitos em uma declaração é interessante.

👉1- obesidade é uma doença crônica e complexa (e hoje isso é absolutamente inegável à luz dos conhecimentos científicos.

2- ela não é uma escolha e sim uma doença que se mantém por uma forte biologia (com mecanismos que tentam de tudo para evitar que possamos perder peso e manter no longo prazo).

3- os malefícios da obesidade podem aparecer desde cedo: assim, esperar demais para tratar pode trazer consequências, e devemos levar ela a sério como qualquer outra doença crônica

4- Obesidade é tratável: há várias formas de se tratar, com intervenções de estilo de vida, medicamentos e cirurgia, e não discutir sobre a existência de tratamentos a pessoas com obesidade deve ser condenado (nem todos serão tratados do mesmo jeito, ou terão metas similares, mas a discussão é essencial)

5- Estigma da obesidade é do peso existem, são uma das únicas formas de discriminação ainda aceitas (infelizmente) e há boas evidências de que ele, além de reprovável, piora a saúde de pessoas com obesidade.

👉Acredito que esses princípios sofrerão modificação com o tempo, mas não há dúvidas que são mensagens importantes. O que você achou?

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