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Mundo Psicologia Porque dentro de nós existe o potencial, mesmo que não saibamos!

Na análise, o sujeito resiste. Repete. Tropeça nas mesmas questões, como se o tempo estivesse em uma espécie de ciclo se...
02/07/2025

Na análise, o sujeito resiste. Repete. Tropeça nas mesmas questões, como se o tempo estivesse em uma espécie de ciclo sem fim.
Mas é justamente aí, no ponto em que tudo parece emperrado, que algo começa a se mover.

A resistência denuncia o desejo.

A repetição revela o caminho do inconsciente.
E o avanço? O avanço é sutil. Não grita. Ele se insinua nos intervalos do silêncio, quando o sujeito escuta e se escuta de verdade.

Avançar na análise não é sair correndo — é suportar o passo que retorna e, ainda assim, não recuar.

“Não se trata de curar, mas de deslocar o sujeito em relação ao seu sintoma.”



Na psicanálise, você não precisa ter um roteiro.Não precisa começar pelo começo. Nem saber onde vai terminar.Pode começa...
28/06/2025

Na psicanálise, você não precisa ter um roteiro.
Não precisa começar pelo começo. Nem saber onde vai terminar.
Pode começar falando do trabalho.
Depois pular pra infância.
Lembrar de um sonho esquisito.
Reclamar do trânsito.
Chorar do nada.
Rir do tudo.

Isso é associação livre:
Um modo de falar sem censura, permitindo que o inconsciente se manifeste — não pela lógica da razão, mas pela lógica do desejo, do reprimido, do deslocado.

Muitos se cobram:
"Eu falei demais?"
"Falei coisa com coisa?"
"Será que viajei?"

Sim.
E ainda bem.

Na psicanálise, até o aparente absurdo pode ser um atalho para o essencial.

Muita gente chega à terapia achando que vai "resolver tudo" em algumas sessões. Mas, ao começar a falar de si, algo trav...
26/06/2025

Muita gente chega à terapia achando que vai "resolver tudo" em algumas sessões. Mas, ao começar a falar de si, algo trava. Vêm os esquecimentos, as faltas, os espaçamentos na sessão, os silêncios, o “não sei”...
Isso tem nome: resistência.

E a resistência não é algo ruim — ela é uma forma de proteção. Um sinal de que algo importante está em jogo. Que o inconsciente está, sim, falando… justamente por aquilo que não se consegue dizer.

A repressão age no fundo como uma tentativa de manter o sujeito em segurança. Evita tocar em dores, desejos, traumas e angústias que, um dia, pareceram insuportáveis.

Mas a contradição é essa: aquilo que se reprime não desaparece. Apenas se desloca. Aparece em sintomas, repetições, corpo, relacionamentos.
Na escuta analítica, a resistência é bem-vinda. Ela aponta o caminho. Ela mostra onde mora a verdade do sujeito.

Por isso, a resistência é um movimento natural o processo analítico.
Esse movimento, tão humano, é também o convite para algo novo:
escutar-se de um jeito que nunca foi possível antes.

Quando o silêncio fala mais do que as palavras.Na análise, o silêncio não é vazio.É presença, construção. É fala que ain...
25/06/2025

Quando o silêncio fala mais do que as palavras.
Na análise, o silêncio não é vazio.
É presença, construção. É fala que ainda não encontrou a palavra.
Muitos se incomodam quando o silêncio aparece na sessão. Sentem culpa, vergonha, acham que "estão perdendo tempo"...

Mas o tempo da psicanálise não é o tempo do relógio, já vimos isso em outros posts. É o tempo do inconsciente.

O silêncio pode ser defesa, resistência — mas também pode ser escuta e, portanto, está dizendo algo.

É nesse espaço sem ruído que muitas vezes surgem os insights mais profundos.
Às vezes, calar é um modo de elaborar.

Outras vezes, é o modo que o psiquismo encontra para se proteger.
Na clínica, o silêncio nunca é neutro.
Ele é tão revelador quanto um discurso cheio de palavras.
Se na sessão você se cala… respire.
O inconsciente talvez esteja dizendo: aqui tem coisa.

O silêncio é difícil para você? Me conta nos comentários e quebra esse silêncio! 😉Aqui podemos fazer isso.

"Você pode passar a vida inteira ocupado...E mesmo assim, nunca ter se encontrado."Muita gente vive em função de um idea...
23/06/2025

"Você pode passar a vida inteira ocupado...
E mesmo assim, nunca ter se encontrado."

Muita gente vive em função de um ideal:
 Produzir
 Cumprir
 Ser o que esperavam

Mas às vezes, uma queda, um adoecimento, uma perda, uma ruptura — faz o sujeito parar. E nesse abismo, nasce uma pergunta antes nunca pensada...
"De quem era essa vida que eu estava vivendo?"

A psicanálise não julga o caminho trilhado.
Ela escuta o que ficou silenciado enquanto você apenas seguia.
Porque às vezes, é na crise que o sujeito finalmente se encontra.

Esse post é um convite pra refletir.
Pra escutar o que você sente — e não apenas o que esperam de você.

Me conta nos comentários, o que acha sobre isso....

"Recalcar não é esquecer. É esconder do eu... mas não do inconsciente."Traumas que não puderam ser elaborados muitas vez...
22/06/2025

"Recalcar não é esquecer. É esconder do eu... mas não do inconsciente."

Traumas que não puderam ser elaborados muitas vezes são empurrados para o inconsciente através do recalque.
Parece que somem, mas voltam de outras formas: sintomas, angústias, repetições.

Você já se pegou reagindo de forma exagerada a algo simples? Ou sentindo um desconforto sem saber explicar o porquê?

Esses sinais podem ser formas do inconsciente tentando falar.

Na psicanálise, escutar isso é mais do que buscar explicações. É dar espaço para que o sujeito se reconecte com o que foi silenciado.

A cura não é apagar o trauma.
É transformá-lo em palavra.

O tempo no divã não corre, ele escava, descobre o que está encoberto.Cada sessão é como um grão de areia que cai — carre...
20/06/2025

O tempo no divã não corre, ele escava, descobre o que está encoberto.
Cada sessão é como um grão de areia que cai — carregando memórias, afetos e repetições.

Na superfície, parece leve.
Mas quem já mergulhou na escuta analítica sabe: há palavras que pesam mais que o silêncio e mostram um outro significado.

A psicanálise não apaga o passado.
Ela ilumina o que ficou escondido por trás do sintoma, da repetição, do “não sei por quê”. Uma das respostas mais comuns que ouço dos analisandos.

E você? Está pronto para dar voz ao que já sussurra há tanto tempo?

Na psicanálise, o tempo não é igual ao do relógio.O que vale não é o “há quanto tempo você está em análise”, mas o que e...
18/06/2025

Na psicanálise, o tempo não é igual ao do relógio.
O que vale não é o “há quanto tempo você está em análise”, mas o que está em jogo nas suas repetições, silêncios e deslocamentos.

O tempo do inconsciente é o tempo da elaboração — e ele não anda em linha reta.
Há quem leve anos para dizer o que realmente importa... e há quem diga tudo num suspiro, rapidamente.

Cada sujeito tem seu tempo de escuta, de dor e de desejo.
Respeitar esse tempo é respeitar o próprio processo de existir.
A pergunta não é: “Quanto tempo vou levar?”
Mas sim: “Estou pronto para começar?”

A ideia de que a psicanálise dura "para sempre" é um mito — e dos grandes.Não estamos falando de um cronômetro, mas de u...
16/06/2025

A ideia de que a psicanálise dura "para sempre" é um mito — e dos grandes.
Não estamos falando de um cronômetro, mas de um processo único, que respeita o ritmo de cada um.

Algumas escutas tocam o essencial em poucos meses. Outras, desvendam camadas ao longo dos anos. Ambas são legítimas.
A questão não é “quanto tempo leva?”, e sim: o que você faz com o que descobre sobre si.

Se você ainda acha que “psicanálise é só pra quem tem muito tempo e dinheiro” …
Bem, talvez seja hora de deitar no divã do pensamento. 😉

Todo mundo carrega um conflito.Às vezes ele aparece como ansiedade.Outras vezes, como irritação, culpa, medo, repetição....
14/06/2025

Todo mundo carrega um conflito.
Às vezes ele aparece como ansiedade.
Outras vezes, como irritação, culpa, medo, repetição.
A Psicanálise escuta o que se repete.
Escuta o que dói.

Escuta o que você mesmo não consegue nomear.
Porque o conflito não é só um problema —
é uma pista. Uma direção de algo.

Um chamado do inconsciente para que algo finalmente seja escutado.
Você quer se livrar do conflito… ou escutá-lo de verdade?

# PsiMariSilva

No amor, ninguém escapa da falta — nem no Dia dos Namorados.No amor, a gente não busca o outro.A gente busca o que falta...
12/06/2025

No amor, ninguém escapa da falta — nem no Dia dos Namorados.

No amor, a gente não busca o outro.
A gente busca o que falta em nós, e fantasia que o outro pode preencher.

Sobre o amor, a psicanálise não idealiza ou romantiza. Ela escuta suas dores, suas repetições, suas ilusões...

Amar é reconhecer que o outro é uma incógnita — não extensão do nosso eu.
E que todo encontro verdadeiro carrega a ausência como pano de fundo.

Neste Dia dos Namorados, talvez o presente mais honesto seja esse:
um amor que não promete completude, mas oferece presença.❤

Sozinho(a)? Ou apenas em silêncio com você mesmo?A solidão não é inimiga — é o espelho onde o inconsciente, às vezes, se...
12/06/2025

Sozinho(a)? Ou apenas em silêncio com você mesmo?

A solidão não é inimiga — é o espelho onde o inconsciente, às vezes, se mostra.

Desliga o barulho e escuta o que vem de dentro.

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“A crença de que a felicidade depende do outro está por trás de todos os problemas de relacionamento. Essa é a raiz do sofrimento nas relações humanas. Por isso, se puder voltar-se para dentro e finalmente buscar a felicidade no lugar certo (em si mesmo), você estará contribuindo não somente para a sua própria evolução, mas para a evolução do ser humano como espécie.”

Sri Prem Baba

Como Psicóloga, quero conhecer o ser humano e ter a possibilidade de auxilia-los nas suas questões, sejam elas quais forem, de poder mostrar que existe a perspectiva de mudança e que às vezes é só dar um simples passo.