
02/07/2025
Na análise, o sujeito resiste. Repete. Tropeça nas mesmas questões, como se o tempo estivesse em uma espécie de ciclo sem fim.
Mas é justamente aí, no ponto em que tudo parece emperrado, que algo começa a se mover.
A resistência denuncia o desejo.
A repetição revela o caminho do inconsciente.
E o avanço? O avanço é sutil. Não grita. Ele se insinua nos intervalos do silêncio, quando o sujeito escuta e se escuta de verdade.
Avançar na análise não é sair correndo — é suportar o passo que retorna e, ainda assim, não recuar.
“Não se trata de curar, mas de deslocar o sujeito em relação ao seu sintoma.”