
20/09/2025
Falar de suicídio é falar de sofrimento humano em toda a sua complexidade.
E isso vai muito além de dizer “peça ajuda”.
O suicídio não está ligado apenas a transtornos mentais.
Ele também nasce das condições de vida: racismo, machismo, homofobia, gordofobia, pobreza, precarização do trabalho, exclusão social, intolerância religiosa, desigualdade.
Essas dores coletivas viram dores individuais!
O CFP e os CRPs reforçam: precisamos desmistificar a ideia de que todo sofrimento é doença. O suicídio não pode ser tratado como fraqueza — é um problema de saúde pública que envolve dimensões sociais, econômicas e políticas e não deve ser algo para ser simplificado a frases simplistas!
Prevenir não é apenas escutar quem sofre, mas também refletir sobre os comportamentos que nós como indivíduos promovemos no mundo. Porque cada gesto insensível que diminui, discrimina ou exclui também pode ser gatilho de dor e sofrimento para o outro.
Então se puder lembre e repasse: “Além de estar disposto a ouvir alguém em sofrimento, esteja também disposto a não promover mais sofrimento na sociedade. Não abandone, ame e valorize.”