
31/07/2025
Ouroboros: o ciclo que se transforma em espiral
Morder a própria cauda. Repetir-se. Autodevorar-se.
O símbolo ancestral do Ouroboros sempre foi visto como o ciclo eterno da vida, morte e renascimento. Mas e se ele não for um círculo fechado?
E se cada mordida for uma transmutação?
Aqui, o Ouroboros não gira em torno de si mesmo — ele sobe.
Ele repassa a mesma volta, sim… mas num novo plano.
Cada repetição, uma nova camada de consciência.
Cada curva, uma hipótese esgotada.
Cada ciclo, uma integração.
A espiral não é prisão.
É expansão.
Assim seguimos: reciclando ideias, dissolvendo certezas, e ascendendo.
Não para nos perder — mas para, enfim, lembrar quem somos.