
23/10/2024
Imagine uma árvore com suas raízes, tronco, galhos baixos e altos, frutos e flores.
Em sua estrutura essa árvore conta toda a sua história desde que era apenas uma semente. Como foi recebida na terra onde foi plantada. Os nutrientes q encontrou aí, as chuvas, a insolação, outros seres da natureza, como influenciaram seu desenvolvimento. Conforme foi crescendo, enfrentando seus desafios e se utilizando dos recursos que encontrou dentro de si mesma e ao seu redor, esta árvore formou sua base, esse substrato inicial onde todo o resto se fundou depois. Seu tronco e primeiros galhos. Depois conforme foi crescendo ainda mais e se tornando uma árvore adulta se tornou capaz de gerar frutos e florescer. Eventualmente ser pouso de alguns passarinhos e exalar perfumes no ar.
Agora vamos supor que esta árvore, uma macieira por exemplo, dá frutos que não são saborosos ou são muito pequenos ou simplesmente não dá nenhuma maçã. O q vc pensaria? "Mas que porcaria de macieira! Essa árvore é muito ruim. Não serve." Ou então... "Bom, para que essas maçãs sejam boas realmente, temos que atender suas necessidades primeiro. Será que ela foi bem atendida? Nutrientes, sol, luz, água e todas as coisas que vão fazer com que as maçãs da árvore sejam realmente grandes e saborosas? E as adversidades que essa árvore enfrentou desde que era uma semente, tempestades, periodos de seca, como podem ter influenciado em seus frutos?”
Esta é a Árvore do Trauma. Muitas vezes ao olhar para a criança, nos fixamos nas maçãs, naquilo que não está bom e olhamos apenas para isso e queremos dar um nome e uma solução pontual para o fruto que não atende às expectativas. Porém, para q o potencial da semente seja realmente atualizado, precisam ser atendidos os requisitos prévios.
Gostou dessa metáfora? Vc pode conversar com a Árvore do Trauma nos comentários aqui embaixo. Nao se acanhe. Ela é uma árvore amiga e com certeza responderá!