Natalia Waschle. Psicóloga Clínica e Orientadora Profissional

Natalia Waschle. Psicóloga Clínica e Orientadora Profissional ✨De bem com a sua saúde mental ▪️Psicóloga Clínica | Psicóloga Hospitalar | Orientadora Profissional

Expressar os nossos sentimentos, as nossas dores, nem sempre é algo fácil. Por vezes vem misturados de memórias, tristez...
04/07/2025

Expressar os nossos sentimentos, as nossas dores, nem sempre é algo fácil. Por vezes vem misturados de memórias, tristezas, raiva, saudades. Emoções tão intensas que não conseguimos colocar em palavras.
Optamos então, por nos isolar, nos calar, por medo de não sermos compreendidos.
Guardamos nossas emoções para nós mesmos.

É aí que a análise/terapia se torna ferramenta crucial de escuta e acolhimento.

A dor, muitas vezes, pode ser um sentimento avassalador, e a dificuldade em verbalizá-la pode intensificar o sofrimento.
Ao encontrar as palavras certas para descrever o que se sente, a pessoa começa a se apropriar da própria experiência, ganhando controle sobre ela e abrindo espaço

O ato de falar, traz à luz questões que por inúmeros fatores podem estar internalizados e reprimidos. Ao colocar a dor em palavras, o sujeito começa a validar e se apropriar da sua própria experiência, reduzindo assim a sensação de isolamento e solidão.

Quanto mais a dor passa a ter espaço para existir, para ter forma, nome e significado, mais o sujeito passa a ganhar controle sobre sua experiência e abrir espaços para novas possibilidades e oportunidades.

A dor que parecia eterna se dissolve, e o sujeito percebe que pode seguir, muitas vezes sem todas as respostas, mas com a certeza de que há espaço para novos começos.

Uma ótima noite de sexta, e um bom final de semana para tod@s! 💫

A análise é um processo onde você não se cura de si mesmo, mas se reconcilia com a sua própria história.Permita-se e...
14/05/2025

A análise é um processo onde você não se cura de si mesmo, mas se reconcilia com a sua própria história.

Permita-se entrar em contato com a sua essência; esvaziar a sua mente e escutar as suas emoções - sem se criticar por sentí-las.

Permita-se apaixonar por cuidar de si mesmo.

Embarque nessa jornada! 🍃🌱

“A necessidade de ser ouvido é a mais profunda necessidade humana.
Ser ouvido é ser legitimado”.
- Eduardo Coutinho -

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*Atendimentos online*

Psicóloga Natalia Waschle
CRP: 06/118268
Psicóloga Clínica e Orientadora Profissional
Contato: +55 11 98207-7528

Vivemos em um mundo repleto de desafios e pressões externas, com os quais somos expostos diariamente. O cuidado com a sa...
22/04/2025

Vivemos em um mundo repleto de desafios e pressões externas, com os quais somos expostos diariamente. O cuidado com a saúde mental é deixado de lado e, até mesmo visto como frescura.

Ainda existe muito estigma com relação à saúde mental, mas acredito que juntos podemos mudar essa percepção. Falar abertamente sobre o cuidar da nossa mente e incentivar àqueles que estão à nossa volta a fazer o mesmo, pode ser um bom caminho.

A saúde mental é tão importante quanto a física, e está tudo bem buscar por ajuda para manter esse equilíbrio. Não é fraqueza.

Em momentos difíceis, o peso das emoções pode parecer insuportável, e é aí que reconhecer a necessidade de apoio se transforma em um gesto de resiliência e força.

Muitos temem o julgamento, ou acreditam que precisam enfrentar tudo sozinhos, no entanto a análise/terapia oferece um espaço acolhedor para você explorar as suas emoções, fortalecer a sua capacidade de lidar com as adversidades, enxergar novas possibilidades, dar novos significados à sua experiência, e pouco a pouco, criar uma visão mais autêntica de si mesmo.
Cada sessão é uma oportunidade de você se (re)conectar consigo mesmo, (re)conhecer a si mesmo, e a cima de tudo (re)escrever a sua própria história.

Existem profissionais (psicólogos e psiquiatras) extremamente qualificados que podem te ajudar.
Não se automedique.
Você não está sozinho.

Compartilhar e espalhar a consciência e o apoio é sempre a melhor opção.
Vamos quebrar esse tabu juntos? 🍃

Uma boa terça-feira, e uma ótima semana para tod@s!

Escutar o paciente requer o entendimento da nossa diversidade e sobretudo, a aceitação de que somos humanos. Escutar dá ...
24/03/2025

Escutar o paciente requer o entendimento da nossa diversidade e sobretudo, a aceitação de que somos humanos.

Escutar dá humanidade àquele que fala e, principalmente, àquele que escuta.

A escuta na psicanálise ocupa um lugar central, uma vez que privilegia as palavras, quer sejam ditas, quer sejam silenciadas.

O analista lê tudo o que escapa aos outros campos de discurso; trabalha com os lapsos, os sonhos, interroga sobre os esquecimentos, lembranças e sintomas.
Um ato falho, um lapso, podem falhar em relação à comunicação mas falam da verdade inconsciente.

Escutar, portanto,
é mais que simplesmente ouvir.
É buscar para além daquilo que se é dito.

Por que algumas coisas se repetem nas nossas vidas? Você já parou para pensar?Todos nós já experimentamos momentos em no...
28/01/2025

Por que algumas coisas se repetem nas nossas vidas? Você já parou para pensar?

Todos nós já experimentamos momentos em nossas vidas em que nos sentimos presos. Como se estivéssemos em um ciclo interminável de repetições, não conseguindo romper.

Essas repetições são uma tentativa do inconsciente de encontrar um fechamento, resolver o que ficou pendente. É como revisitar um capítulo de um livro, esperando um final diferente, sem perceber que o roteiro não mudou. Veja, não há como mudarmos o final de uma história se continuarmos presos ao roteiro antigo.

A transformação acontece quando aceitamos a situação como ela é, sem lutar contra. É estar disposto a encarar a realidade e acolher os sentimentos que despertam em nós.
O desfecho só muda quando encaramos a história como ela é, e não como gostaríamos que fosse.

Diante disso, te pergunto:
O que dentro de você ainda espera ser resolvido? Será que essas repetições são um convite para você olhar mais de perto para algo que você insiste em ignorar?

Lembre-se: o padrão não quebra sozinho. É preciso coragem para sair do automático. É reconhecer que a solução não está do lado de fora, mas sim dentro de você.

Uma boa noite de terça para tod@s. E uma ótima semana! 💫✨

Aceitar e mostrar nossa verdadeira essência - nosso verdadeiro Eu - em meio às máscaras sociais, pode ser desafiador, ma...
24/10/2024

Aceitar e mostrar nossa verdadeira essência - nosso verdadeiro Eu - em meio às máscaras sociais, pode ser desafiador, mas é fundamental para vivermos uma vida autêntica e significativa.

Para vivermos em sociedade, pertencermos a grupos e estarmos dentro dos padrões sociais aceitos, acabamos por esconder o nosso lado imperfeito.

O poeta Manoel de Barros, refletia que para entender a intimidade do mundo era necessário desinventá-lo.
Dar importância àquilo que achamos desimportante, talvez seja o primeiro passo para conhecer nossa intimidade e ela, na maioria das vezes, esconde-se em nosso avesso, onde nem tudo é perfeito.
Portanto, a descoberta é que dentro dessa possível imperfeição que somos, há espaços vazios, abertos, feito janelas em dia de sol, à espera do encontro mais importante de nossas vidas: aquele com nós mesmos.

Contrariando a crença comum, vulnerabilidade e autenticidade não tem nada a ver com fraqueza, e sim se permitir ser visto como realmente é e expor sua verdadeira natureza, mesmo diante da incerteza.

Diante disso, faço um convite a nos permitirmos olhar para dentro e encararmos que somos imperfeitos. Isso nos faz perceber que não somos infalíveis/invencíveis. Aceitarmos que somos imperfeitos e incompletos, é também deixar que os nossos vazios existam/ecoam, porém acolhidos de afetos, compreensão e amor.

Aceitar a incompletude, afinal, faz de nós o que somos. Viver é confuso e dá medo dos quartos fechados dentro de nós. O escuro pode ser o nosso avesso. No entanto, diferentemente do que passamos uma vida toda ouvindo, o avesso – ao contrário do lado perfeito e polido – guarda sua plenitude justamente por ser assimétrico e inacabado.

É a partir da - e na - imperfeição que temos a possibilidade de nos depararmos com a nossa subjetividade. A imperfeição nos ensina a beleza da simplicidade e é ela que nos empurra para a transformação e o crescimento.

Enfim, somos imperfeitos e a não linearidade abre brechas para que o encontro se torne possível: onde o outro pode se fazer presente.

Uma ótima quinta para tod@s! 💫

Muitas vezes não abraçamos nossa completude pelo simples fato de acharmos que tem algo de errado com a gente. Todos nós ...
01/10/2024

Muitas vezes não abraçamos nossa completude pelo simples fato de acharmos que tem algo de errado com a gente.

Todos nós em certa medida somos ansiosos, vivemos/temos momentos de mais tristeza, somos desatentos, mais ativos, mais acelerados… isso não é necessariamente algo patológico.

Vivemos em uma era onde o “patologizar” virou algo muito comum. Caracterizar comportamentos e identificar eles como algo patológico virou constante.
Nossa sociedade vestiu a camisa de médicos e se tornou especialista em comportamentos. Passou a banalizar a patologia das doenças mentais. Não são necessários muitos elementos para se traçar um diagnóstico: basta fugir à régua de um suposto normal.

Que possamos prestar atenção e não reduzir as pessoas ao diagnóstico.
Todos nós somos seres humanos, com nossas subjetividades, e somos merecedores de respeito.
Nem tudo o que julgamos ser algo muito ruim, é de fato ruim. Talvez seja um processo necessário de viver.

O diagnóstico psicológico e a medicação psiquiátrica são ferramentas necessárias quando se
fala em saúde mental. Mas não devem ser simplificadas ou banalizadas, de modo que o sentir seja enquadrado, categorizado, para então ser anestesiado.

O diagnóstico não é a peça que nos falta; não é o que nos livrará da responsabilidade por nossas escolhas, tão pouco é o ponto final.
O diagnóstico é o ponto de partida.
E às vezes, isso que queremos dar tanto um nome só seja a gente sendo nós mesmos.
Somos uma imensidão de sentimentos, emoções, vivências, e muitas vezes não “cabemos” em caixas tão bem definidas.

Viver requer pulsação,
requer diferença de potencial,
requer oscilação.

Somos seres humanos!

Uma boa noite de terça para tod@s. E uma ótima semana! 💫

Freud, em Recordar, Repetir e Elaborar (1914), nos mostra que aquilo que não pode ser recordado tende a ser repetido (em...
23/09/2024

Freud, em Recordar, Repetir e Elaborar (1914), nos mostra que aquilo que não pode ser recordado tende a ser repetido (em ato). O conteúdo, inconsciente, reprimido (não elaborado) impedido de se manifestar através da fala, encontra no ato a sua via de expressão.

Muitas vezes nos vemos repetindo padrões/comportamentos que parecem não fazer sentido e nos aprisionam em lugares, ciclos dolorosos.

Repetimos o que não temos recursos, para nomear ou simbolizar. Repetimos o que não sabemos dar outro destino - senão o que já nos é conhecido - ou o que não queremos ver (resistência). Nesse sentido, quanto maior for a resistência, mais frequente o lembrar será substituído pelo atuar (repetir).

Na análise, a repetição se dá a partir da transferência. Ou seja, o analisando/paciente passa a repetir na relação com o analista a atuação que vem tendo. Essa repetição - sob transferência - nos dá a possibilidade de refletir junto do paciente sobre as atuações, e à partir da associação livre somar outras lembranças, reflexões sobre a questão.
Para Freud, trazer esse conteúdo inconsciente à luz da consciência, para ser recordado como memória, é o primeiro passo para a elaboração.

Elaborar, olhar para nossas dores, é o que nos permite atravessá-las. É a possibilidade de simbolizar, construir novos olhares para a nossa história, dar novos significados para nossos acontecimentos internos e externos, para que não tenhamos que lembrar deles sob forma de atuação ou sintoma.

Uma boa noite de segunda para tod@s, e uma ótima semana! ✨

Um pouco de Chico para nós:“Tudo é vário.Temporário. Efêmero.Nunca somos,Sempre estamos.” - Chico Buarque - Um bom final...
18/09/2024

Um pouco de Chico para nós:

“Tudo é vário.
Temporário. Efêmero.
Nunca somos,
Sempre estamos.”
- Chico Buarque -

Um bom finalzinho de quarta, e uma ótima semana para tod@s!

Em um mundo onde se fala muito quem tá ouvindo?A metade da laranja. Quando pensamos em relacionamentos amoros, logo nos ...
03/09/2024

Em um mundo onde se fala muito quem tá ouvindo?

A metade da laranja.

Quando pensamos em relacionamentos amoros, logo nos vem à mente duas pessoas apaixonadas e felizes. Que se completam, que vivem a plenitude e o jogo da vida em total harmonia.
Tem-se a ideia, de que o amor é um “reino de contos de fadas” - tudo é belo, sem faltas, sem problemas, sem solidão. Mas não é bem assim!

Com apenas uma laranja não é possível fazer um copo de laranjada. É necessário no mínimo duas laranjas, e duas inteiras.

Procura-se no outro alguém que lhe complete, faça feliz e seja o possuidor de todas as virtudes idealizadas em suas fantasias infantis. Acabam impondo (ao outro) responsabilidades que, muitas vezes, não pode cumprir, não porque não queira, mas porque não consegue aliviar o vazio, apenas, com sua presença.
E nessa dança, a individualidade de cada um acaba por ser ignorada.

Temos nossas faltas, o nosso vazio, assim como o outro também, e não é obrigação de ninguém preenchê-lo.

Veja, somos seres faltantes, e “encontrar a outra metade da laranja” não faz sentido pois esse outro nunca vai nos preencher por completo.
Existem, portanto, dois inteiros que tentam suprir a falta que cada um traz consigo para poder viver uma relação de amor e de uma suposta completude, onde os dois acreditam que tornaram-se um, mas que na verdade, nunca deixaram de ser dois.

Amar é reconhecer nossa falta e doá-la ao outro, colocá-la no outro. Não é dar o que se possui, é dar algo que não se possui, para além de si mesmo (Lacan).

“Com frequência, pensamos que, no amor, encontraríamos a parte que supostamente nos falta, a parte que nos livraria da nossa própria falta, a parte que nos preencheria. No entanto, ao encontrar um amor, a gente não encontra a parte que nos faltava até então. A gente encontra a metade que fará falta a partir dali.” (Ana Suy - A Gente Mira no Amor e Acerta na Solidão - Paidós, 160 pág.)

Uma boa noite de terça, e uma ótima semana para tod@s!

Formada como psicóloga há mais de 10 anos, estou certa de que não mudaria em nada a minha decisão. São conhecimentos, ex...
27/08/2024

Formada como psicóloga há mais de 10 anos, estou certa de que não mudaria em nada a minha decisão.

São conhecimentos, experiências e conexões que ampliaram a minha visão de mundo e delinearam o meu propósito nele.

Viver a Psicologia é diariamente escolher aventurar-se pelos universos mais obscuros de cada ser humano. É aproximar-se e compreender o outro, e resgatar suas riquezas e potencialidades nesse encontro.

Ser psicóloga é ir além do que dizem as palavras, os silêncios, os traços e as expressões. É ir além do que se vê.

Tenho muito orgulho da minha trajetória até aqui, nessa profissão cada vez mais necessária numa realidade de constantes e profundas transformações!

Parabéns à todos os colegas de profissão!

FELIZ DIA DO PSICÓLOGO
e 62 anos da Psicologia!!!!
🤍

Seja na família, trabalho, vida amorosa e social, estamos imersos em relações e constantemente esbarramos com o diferent...
19/08/2024

Seja na família, trabalho, vida amorosa e social, estamos imersos em relações e constantemente esbarramos com o diferente.

Tudo o que difere de nossa forma de ação ou foge do que encaramos como “usual”, tem o potencial de causar um misto de estranhamento, curiosidade, admiração e até mesmo incômodo. O diferente tem o potencial de desestabilizar “verdades” culturais, emocionais e comportamentais. Amadurecemos a partir do que não é usual, daquilo que quebra ou questiona o que está estagnado e enraizado. Quando esse diferente se torna desestabilizador ao extremo, passamos a criticar, apontar, ensinar, controlar, direcionar... Sem perceber estabelecemos uma relação de poder onde “o outro, errado e disfuncional, precisa aprender comigo a ser melhor”.

Perdemos muito tempo tentando mudar o que está fora do nosso controle. O que o outro pensa, sente ou como age. E, nessa tentativa desenfreada de mudar o outro, moldar o outro conforme nossas próprias preferências e expectativas - sem respeitar sua individualidade - nos distanciamos de nós mesmos, da nossa essência (do nosso Eu).
Importante entendermos que o outro é como é, não é como gostaríamos que fosse.

Veja, precisamos aprender a diferenciar o que é do outro e o que é nosso.
O comportamento dito como “disfuncional” é um problema do outro, e não cabe a nós intervir - a não ser que seja solicitado. Cabe ao outro decidir se isto faz sentido ou incomoda o suficiente para se implicar. Agora, a forma como esse agir ressoa em nós é um problema nosso. É muito disfuncional? Causa-me sofrimento e adoecimento? Então precisamos nos perguntar o que queremos fazer com isso: cortar relações, estabelecer limites, aprender a nos aproximar e afastar quando necessário, flexibilizar a nossa conduta, etc. Os caminhos são diversos, mas precisamos descobrir o que queremos, o que damos conta, para então nos posicionarmos.

Perceba que neste caso a mudança não é do outro, mas sim nossa. Investir tempo em observar nossas ações é o que nos cabe, e o que nos aproxima de nós mesmos. Mudá-las está nas nossas mãos.
E, talvez, essa seja a melhor mudança que, de fato, poderia acontecer na nossa vida.

Uma ótima semana para todos ✨

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