
02/04/2022
A cconscientização do autismo é o primeiro passo para construirmos uma sociedade mais compreensiva e acolhedora para os autistas e seus cuidadores. Autismo não é doença, mas um transtorno do desenvolvimento. Por isso o tratamento não busca uma cura, mas sim ajudar nas questões em que se observa alguma dificuldade, como dificuldades na comunicação, questões sensoriais, comportamentais, aprendizado...
Importante ressaltar que as características aparecem na primeira infância e o diagnóstico precoce é essencial para o tratamento precoce. Conhecer os sinais de alerta é muito importante para reconhecer e buscar orientação médica:
Bebês que não buscam o olhar da mãe ao serem amamentados;
Crianças que não demonstram diferença entre o colo dos pais e o de desconhecidos;
A criança parece surda, não reconhece seu nome ou não atende ao ser chamada;
Interações sociais ausentes, não responde a brincadeiras de adultos ou outras crianças;
Não aponta para o quer, não manda beijinhos ou tchauzinho;
Conduz as mãos do adulto para pegar o que deseja;
Dificuldade de entender brincadeiras de faz de conta;
Comportamentos motores repetitivos (agitar de mãos, tronco ou cabeça);
Atraso para aprender a engatinhar e andar;
Caminham nas pontas dos pés e de forma “desengonçada”;
Atraso, ausência da fala ou ecolalia (criança somente repete palavras fora de contexto);
Incômodo exagerado a determinados estímulos: luz, sons, texturas;
Resistência a dor acima do normal, a criança não chora quando cai, por exemplo;
Usa brinquedos de forma incomum, por exemplo, ao invés de brincar de carrinho, se concentra na roda do brinquedo;
Apego exagerado a objetos;
Incômodo excessivo ao sair da rotina.