28/12/2023
Posso considerar esta pergunta uma das recordes por aqui.
E sendo sincera? Acho que responder objetivamente não vai fazer grande diferença para vocês.
Explico - Se eu te disser: Aplico BFP ou Pfister, e você não conhecer estes te**es, não souber quais constructos ele avalia e qual constructo eu estou inserindo dentro do meu protocolo de avalição, esta resposta se torna não útil.
Um protocolo para avalição bariátrica precisa ser estruturado, com constructos avaliativos definidos, como por exemplo: Personalidade, suporte social, ansiedade, depressão, compulsão alimentar, etc. A forma de avaliar cada constructo destes pode ser através de te**es psicológicos ou não (conforme resolução do nosso conselho).
O que isso quer dizer? Que preciso entender bem o que devo avaliar e o porquê, qual o impacto daquilo no processo de bariátrica. O COMO vou fazer será um complemento.
Pense na seguinte frase: "Se você não sabe onde está indo, qualquer caminho serve". Aqui é a mesma coisa, se você não sabe o que e porque está avaliando, qualquer instrumento ou teste serve. E isso é ideal para um processo de avaliação psicológica? Claro que não!
Um segundo ponto, após você saber o que avaliar e o porque, é ter claro se me identifico com aquela forma de avaliar. Ou seja: Eu enquanto psicólogo, gosto de aplicar pfister, palográfico, etc? Será que aplicar um teste somente porque alguém aplica ou me disse que deveria é o ideal? Não existe nenhuma legislação que obrigue a aplicação de determinado instrumento no contexto bariátrico.
Por isso que no curso ensino todos os constructos, ou seja, para onde devemos olhar, porque e várias opções de como.
Melissa Pascoal – Psicóloga – CRP 06/90557