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Neuropsiquiatria On Line

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Neuropsiquiatria On Line

Equipe de Psiquiatras e Psicólogas. Consultas presenciais e por vídeo. Também CBD.

06/08/2025

Tomar ansiolítico ou outro remédio mesmo sem acabar com a causa da ansiedade ajuda?

Sim, com certeza!

Pense na ansiedade como um carro sem freio que está descendo uma ladeira. O ansiolítico não vai tirar o carro da ladeira (a causa do problema), mas vai te ajudar a pisar no freio e reduzir a velocidade para que você possa pensar e agir com mais segurança.
Ao controlar os sintomas mais intensos (como o ataque de pânico, a taquicardia ou a dificuldade de respirar), o medicamento devolve a você o controle sobre seu corpo e sua mente. É essa clareza que permite que você, junto com a terapia, comece a identif**ar e trabalhar a causa raiz da ansiedade, seja ela no trabalho, em relacionamentos ou em outros aspectos da vida.
O tratamento medicamentoso e a terapia não são concorrentes, mas sim parceiros essenciais para uma recuperação completa. O primeiro alivia o sintoma para que o segundo possa tratar a causa.

Dr. Rubens Pitliuk, São Paulo SP
011-3022-2195 e 011-9-9211-6017.
www.psiquiatria.med.br
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27/07/2025

😵‍💫 Ansiedade e o Netflix mental que ninguém pediu.
A mente ansiosa é tipo aquele roteirista dramático que mora dentro da sua cabeça e vive perguntando: E se?
🎬 “E se o avião cair?”
🎬 “E se eu desmaiar no meio da reunião?”
🎬 “E se todo mundo perceber que eu tô ansioso?”
🎬 “E se eu nunca melhorar?”
Resultado? Um festival de tragédias imaginárias que nem novela mexicana se atreveria a tanto.
📣 A verdade?
👉 Quase nada disso acontece.
👉 E quando acontece, você geralmente dá conta.
👉 Mas viver nesse looping de “E se...?” cansa. E muito.
✨ Ansiedade tem tratamento.
Com acompanhamento certo — remédio, terapia, ou os dois — essa mente dramática f**a bem mais silenciosa.
Você dorme melhor, respira melhor e, o melhor de tudo: vive o presente.
Chega de pré-estreia de catástrofe! 😅
Tá na hora de trocar o “E se der tudo errado?” por “E se eu procurar ajuda e tudo melhorar?”
Leia mais em https://www.psiquiatria.med.br/.../o-lado-bom-da...
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23/07/2025

Se meu problema é ansiedade, por que você me receitou um antidepressivo? Não tenho depressão!
Sim, exatamente, não precisa ter depressão para tratar com antidepressivos. É melhor tratar com antidepressivos do que com ansiolíticos (os “Tarja Preta”) por vários motivos:
• Basta tomar uma vez por dia.
• Não criam tolerância.
• Não criam dependência.
• Alguns ajudam na prevenção de enxaquecas.
• Alguns melhoram muito os fogachos da menopausa.
• Alguns ajudam muito no tratamento de dor crônica e fibromialgia.
• Portanto muitas vezes dá para tratar tudo isso com um remédio só!
• Conseguimos mandar receita digital (online).
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22/07/2025

Sabia que o Zolpidem deve estar piorando seu sono?
😴💊 Zolpidem*: você achando que está dormindo, mas na verdade só deu uma cochilada de luxo
Tem gente que ama o Zolpidem como se fosse um travesseiro mágico. Toma, apaga — e acha que está dormindo bem. Mas a verdade é que esse "soninho instantâneo" dura pouco. Em 3 horinhas você acorda no meio da madrugada igual a um zumbi elegante procurando mais meia pílula no escuro.
E sabe o pior?
🔄 Isso vira rotina. Acorda todo dia às 3 ou 4 da manhã, já com o braço esticado na direção da gaveta. Romântico, não?
📉 O Zolpidem que parecia seu melhor amigo do sono… pode estar atrapalhando o sono.
Sim! Quando você para (com orientação, claro), seu cérebro — meio perdido no começo — lembra como se dorme de verdade: com ciclos completos, sono profundo, sonhos com sentido duvidoso, tudo incluso.
Na maioria das vezes o paciente vai precisar de outro medicamento intermediário para se livrar dele.
Você conhece o final da história: a dose vai aumentando. Eu não pergunto para os pacientes quantos comprimidos eles tomam por noite, a maioria não lembra. Eu pergunto: quantos dias dura uma caixa?
💡 Moral da história:
Dormir bem não é dormir com pressa.
E às vezes, dormir sem Zolpidem é a verdadeira vitória.
* Stilnox, Patz, Nuit Flash, Zolpaz, Turno, Zolfest, Riposo, Isoy, Noctiden.
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15/07/2025

🧠 Terapeuta para o paciente: “Remédio não deve tirar todos os sintomas”.
Cuidado com essa ideia.
Ainda é comum pacientes ouvirem de psicoterapeutas que os remédios "não deveriam tirar todos os sintomas", para que o paciente possa “sentir” e “trabalhar” seu sofrimento na terapia.
❌ Isso é um equívoco, que nós médicos ouvimos todo dia;
➡️ Enquanto o paciente sofre com ansiedade, insônia, impulsividade ou angústia, ele não consegue refletir com profundidade sobre si mesmo.
💬 Ele só fala dos sintomas. O sofrimento ocupa todo o espaço psíquico.
✅ Quando os sintomas melhoram, o paciente finalmente pode olhar para suas relações, padrões, traços de personalidade — e aí sim, a psicoterapia se torna profunda, transformadora e duradoura.
🔗 A ciência é clara: a combinação entre medicação e psicoterapia é o que traz os melhores resultados — tanto no alívio do sofrimento quanto no crescimento pessoal.
🧩 O remédio não atrapalha a análise. Ele abre o caminho para que ela aconteça.
Um dos critérios que usei para escolher as psicólogas da minha equipe é que elas sabem disso, entendem de doenças e sintomas e conhecem os remédios.

Dr. Rubens Pitliuk, São Paulo SP
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11/07/2025

Pergunta: como tenho certeza se o que tenho é Depressão, Ansiedade ou TDAH, para começar o tratamento?

Resposta: é importante sim saber, mas nem sempre é possível no “meio da tempestade”. Leia mais abaixo.

É importante sim saber, principalmente para o tratamento de longo prazo. Mas, para a melhora dos sintomas atuais, não é tão importante. O mais importante é acabar com os sintomas que mais incomodam. É o que chamamos de sintomas alvo.
Depois que os sintomas melhoram e o sofrimento passa, aí sim dá para fazer uma anamnese completa, determinar o/s diagnóstico/s e planejar tratamento mais longo.
Se não fizer assim, você vai começar com uma salada de remédios (para ansiedade, depressão, TDAH, por exemplo), vai ter efeitos colaterais e vai f**ar mais preocupada ainda com “tantas doenças”.

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22/05/2025

As doenças têm alguns desencadeantes:
• Predisposição genética.
• Traços de personalidade.
• Situações ou momentos de vida (life events).
• Hábitos.
Apesar da genética, a maioria dos familiares não terá Diabetes, Hipertensão, Depressão, Psicose, Bipolaridade etc.
Obesos, sedentários e fumantes terão quadros mais graves de quase tudo.
Pacientes magros e esportistas têm pós-operatório melhor que obesos e sedentários.
Pessoas casadas, estrutura familiar, filhos bem-criados, amigos, trabalho, lazer, viagens, esportes e hobbies evoluem melhor.
Se isso vale para as doenças físicas, imagine para as doenças psiquiátricas.
Por que as mesmas doenças têm evolução diferente de pessoa para pessoa?
• Sorte – azar (não podemos provar nem negar).
• Presença ou ausência de fatores desencadeantes.
• Qualidade de vida.
• Traços de personalidade.
Fatores que pioram a gravidade de um problema psiquiátrico:
• Dr**as (inclusive Maconha!), excesso de bebida.
• Sono irregular. Sono regular é bom até para evitar fases de Bipolaridade.
• Sedentarismo, obesidade, gordura abdominal.
• Rebeldia com tratamentos.
Por que os mesmos remédios psiquiátricos provocam ganho de peso em alguns pacientes e não em outros? Em parte, pelos hábitos de vida.
O estilo de vida consegue fazer uma pessoa “escapar” da predisposição genética, pelo menos em parte. A influência dos fatores externos na genética se chama Epigenética.

Então, se você recebeu um determinado diagnóstico, não se compare com pessoas que tiveram evolução ruim da mesma doença. Melhore sua qualidade de vida para melhorar a sua evolução.
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https://www.psiquiatria.med.br/post/alimentacao-e-atividade-fisica-para-saude-mental-orientacoes-simples-e-ef**azes

https://www.psiquiatria.med.br/post/doencas-e-qualidade-de-vida

30/04/2025

Impregnação, Efeitos Extrapiramidais, Acatisia
Esse é um dos efeitos colaterais que mais incomoda, principalmente porque essa impregnação simula uma depressão, de modo que o paciente pensa que piorou, quando na verdade não piorou.
Quando diminui a dose ou suspende o remédio, depois de alguns dias (5 a 15) vai perceber que a depressão está muito melhor.
Todos os Neurolépticos podem provocar impregnação, geralmente só em doses altas, mas nem sempre. Conforme a sensibilidade individual, pode acontecer com dose bem baixa.
Os neurolépticos antigos eram usados para tratar psicoses, mas, como hoje em dia se usa alguns neurolépticos como coadjuvantes em tratamento de Depressão (Lurasidona, Brexpiprazol, Aripiprazol), a gente vê muitos casos de impregnação em tratamentos de depressão.
Tome cuidado: às vezes o paciente sente que o remédio ajuda e sobe a dose sem precisar, outras vezes não quer ter que f**ar cortando o comprimido pela metade todo dia e toma inteiro sem precisar.
Sintomas:
• Tremor.
• Pele oleosa.
• Musculatura tensa, presa, rosto meio "estátua", parado, como se tivesse aplicado Botox há pouco tempo.
• Vontade de andar, pernas intranquilas.
• Caminhar com passos curtos e sem o balanço natural dos braços, como se fosse um idoso com Parkinson.
• A letra f**a pequena e pontuda.
Tratamento:
Passa em poucas horas com Akineton (Biperideno) e em alguns dias com a redução de dose ou retirada desse neuroléptico.
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18/12/2024

Meu médico é chato! Ele sempre quer saber todos os remédios e fórmulas que eu estou tomando!

Pessoal, isso não é chatice, é levar o tratamento a sério!

Mesmo suplementos e remédios sem receita podem ter interações medicamentosas e efeitos colaterais.

Exemplos:
Alguns remédios para labirintite, com Cinarizina ou para problemas gástricos como Bromoprida e Plasil: tremor, sonolência, parkinsonismo, rigidez muscular, depressão, acatisia.

Suplementos com Cafeína, Efedrina, Teanina: ansiedade, insônia, tremor (piora do tremor do Lítio).

Vitamina C pode diminuir a absorção do Venvanse/Juneve/Lyberdia.

E mais, se seu fígado tem que metabolizar fórmulas com 30 substâncias, certamente vai f**ar sobrecarregado com o seu antidepressivo, ansiolítico, neuroléptico etc.

Muitas pessoas estão tomando fórmulas com Fluoxetina, que é um antidepressivo!

Então, quando falar com seu médico, tenha à mão todos os seus remédios, suplementos e fórmulas. De preferência mande para ele antes do telefonema.

Ninguém lembra de cabeça tudo que está tomando.

Médicos que têm muitos pacientes têm pouco tempo para telefone, retorno, call, vídeo etc.

Aproveite o tempo sem tentar lembrar tudo que você está tomando ou “só um momentinho que vou lá no banheiro buscar as caixinhas e já volto”.

Portanto, meus queridos pacientes, vocês podem achar essa exigência uma chatice, mas é importante.

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11/12/2024

Remédios Referência, Similares, Genéricos são todos iguais?

Primeiro, explicando esses nomes:
Referência é o original. Ex: Lexapro, Prozac, Ritalina, Cymbalta.
Similar (nome infeliz) é a mesma substância, com nome comercial. Ex: Reconter, Daforin, Medato, Velija.
Genérico é o que tem só o nome químico. Ex: Escitalopram, Fluoxetina, Metilfenidato, Duloxetina.
1) Genérico é mais barato que similar? Nem sempre!
2) São todos iguais? Os pacientes falam que não (leia no final)!

Como escolher?
Se um remédio é novo e ainda tem patente, a única opção é o Referência. Exemplo: Rexulti.
Se não tem mais patente, posso receitar o Referência, o Similar e o Genérico. Exemplo: Brintellix, Voextor, Vortioxetina.
Sempre começo os tratamentos com um Referência ou um Similar (porque é muito mais barato) que confio e tenho experiência.
Depois que o tratamento tiver sucesso, já sabemos se o remédio X com X mg é ef**az.
Aí, muitos pacientes trocam por Genérico (pelo preço ou disponibilidade ou recomendação do balconista da farmácia).
Se piorarem sabemos que o problema é a marca desse Similar ou Genérico!!!
Então, recomendo:
Se trocar de marca de Referência, Similar ou Genérico, avise seu médico.
Se a eficácia é a mesma, mantenha sempre essa marca ou esse Laboratório.
Voltando ao começo: os pacientes falam que nem todos os Similares e Genéricos são iguais.
1) Tudo que é fabricado no mundo pode ter variações de qualidade, transporte, armazenamento.
2) Os remédios podem ter variação na composição: a Lei dos Genéricos (Lei nº 9.787/1999), com as RDCs 134/2003 e 58/2014 determinam que os Genéricos e Similares podem apresentar a mesma margem de variação de 80% a 125% na biodisponibilidade em relação ao medicamento de referência.

27/11/2024

Rivotril serve para tudo???

Tudo não, mas para muitos quadros sim. Por exemplo: Ansiedade, Pânico, Stress, Insônia, Tremor Essencial, zumbido no ouvido (tinnitus), crises epilépticas, abstinência de antidepressivos, TPM etc.
Ele foi patenteado em 1960 e usado inicialmente para tratar convulsões em crianças. Com o tempo seu uso foi ampliado.
Essa popularização do medicamento (todo mundo sabe alguma coisa de Rivotril) criou mitos e preocupações sobre seus efeitos.

💡 Verdades e Mitos:

🔍 Mito: Rivotril causa dependência. Quando usado corretamente, o risco de dependência é muito baixo. Precisa tomar dose muito alta por muito tempo para criar dependência.

🔍 Mito: Rivotril causa demência. O uso controlado não causa demência, mas o abuso prolongado pode prejudicar a memória.

✅ Verdade: Rivotril causa tolerância.
Sim, como todo Benzodiazepínico, se usar muitas semanas em seguida, pode ser que precise aumentar a dose.

O que é dose alta de Rivotril?
Segundo a bula brasileira, até 6 mg = 60 gotas.
Segundo a bula americana, até 20 mg = 200 gotas.

Na imensa maioria dos casos em psiquiatria, as doses que as pessoas tomam é de 0,25 a 2 mg por dia (2 a 20 gotas).
Portanto, siga as instruções de seu médico e não acredite nesses mitos, ele é tremendamente ef**az para aliviar os sintomas até seu remédio principal ou sua psicoterapia funcionarem.

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16/10/2024

Quando precisa tomar antidepressivos por toda a vida?

Alguns pacientes com depressão podem precisar de antidepressivos por muitos anos, para controle dos sintomas e prevenir recaídas. Principalmente quando:
A depressão é crônica ou recorrente, com múltiplos episódios ao longo da vida.
Há histórico familiar de depressão grave.
A depressão é severa.
A depressão está associada a outros transtornos, como ansiedade ou Transtorno Bipolar.
O paciente interrompeu o tratamento e teve recaídas.
Importante: Interromper o uso de antidepressivos em pacientes com esse perfil pode tornar as recaídas mais difíceis de tratar, com sintomas mais graves, maior resistência ao tratamento e episódios mais longos. Muitas vezes o mesmo remédio que funcionou em uma fase depressiva não funciona bem nesses casos e precisa de doses maiores e a ajuda de outros medicamentos associados.
Lembrando que algumas pessoas precisam medicamentos para Colesterol, Tireoide, Hipertensão por toda a vida. Às vezes precisa, ainda bem que esses remédios existem.

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