Neuropsiquiatria On Line

22/05/2025

As doenças têm alguns desencadeantes:
• Predisposição genética.
• Traços de personalidade.
• Situações ou momentos de vida (life events).
• Hábitos.
Apesar da genética, a maioria dos familiares não terá Diabetes, Hipertensão, Depressão, Psicose, Bipolaridade etc.
Obesos, sedentários e fumantes terão quadros mais graves de quase tudo.
Pacientes magros e esportistas têm pós-operatório melhor que obesos e sedentários.
Pessoas casadas, estrutura familiar, filhos bem-criados, amigos, trabalho, lazer, viagens, esportes e hobbies evoluem melhor.
Se isso vale para as doenças físicas, imagine para as doenças psiquiátricas.
Por que as mesmas doenças têm evolução diferente de pessoa para pessoa?
• Sorte – azar (não podemos provar nem negar).
• Presença ou ausência de fatores desencadeantes.
• Qualidade de vida.
• Traços de personalidade.
Fatores que pioram a gravidade de um problema psiquiátrico:
• Dr**as (inclusive Maconha!), excesso de bebida.
• Sono irregular. Sono regular é bom até para evitar fases de Bipolaridade.
• Sedentarismo, obesidade, gordura abdominal.
• Rebeldia com tratamentos.
Por que os mesmos remédios psiquiátricos provocam ganho de peso em alguns pacientes e não em outros? Em parte, pelos hábitos de vida.
O estilo de vida consegue fazer uma pessoa “escapar” da predisposição genética, pelo menos em parte. A influência dos fatores externos na genética se chama Epigenética.

Então, se você recebeu um determinado diagnóstico, não se compare com pessoas que tiveram evolução ruim da mesma doença. Melhore sua qualidade de vida para melhorar a sua evolução.
Dr. Rubens Pitliuk, São Paulo SP
011-3022-2195 e 011-9-9211-6017.
www.psiquiatria.med.br
Consultas presenciais e por vídeo em português, espanhol, inglês, alemão.


https://www.psiquiatria.med.br/post/alimentacao-e-atividade-fisica-para-saude-mental-orientacoes-simples-e-ef**azes

https://www.psiquiatria.med.br/post/doencas-e-qualidade-de-vida

30/04/2025

Impregnação, Efeitos Extrapiramidais, Acatisia
Esse é um dos efeitos colaterais que mais incomoda, principalmente porque essa impregnação simula uma depressão, de modo que o paciente pensa que piorou, quando na verdade não piorou.
Quando diminui a dose ou suspende o remédio, depois de alguns dias (5 a 15) vai perceber que a depressão está muito melhor.
Todos os Neurolépticos podem provocar impregnação, geralmente só em doses altas, mas nem sempre. Conforme a sensibilidade individual, pode acontecer com dose bem baixa.
Os neurolépticos antigos eram usados para tratar psicoses, mas, como hoje em dia se usa alguns neurolépticos como coadjuvantes em tratamento de Depressão (Lurasidona, Brexpiprazol, Aripiprazol), a gente vê muitos casos de impregnação em tratamentos de depressão.
Tome cuidado: às vezes o paciente sente que o remédio ajuda e sobe a dose sem precisar, outras vezes não quer ter que f**ar cortando o comprimido pela metade todo dia e toma inteiro sem precisar.
Sintomas:
• Tremor.
• Pele oleosa.
• Musculatura tensa, presa, rosto meio "estátua", parado, como se tivesse aplicado Botox há pouco tempo.
• Vontade de andar, pernas intranquilas.
• Caminhar com passos curtos e sem o balanço natural dos braços, como se fosse um idoso com Parkinson.
• A letra f**a pequena e pontuda.
Tratamento:
Passa em poucas horas com Akineton (Biperideno) e em alguns dias com a redução de dose ou retirada desse neuroléptico.
Dr. Rubens Pitliuk, São Paulo SP
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18/12/2024

Meu médico é chato! Ele sempre quer saber todos os remédios e fórmulas que eu estou tomando!

Pessoal, isso não é chatice, é levar o tratamento a sério!

Mesmo suplementos e remédios sem receita podem ter interações medicamentosas e efeitos colaterais.

Exemplos:
Alguns remédios para labirintite, com Cinarizina ou para problemas gástricos como Bromoprida e Plasil: tremor, sonolência, parkinsonismo, rigidez muscular, depressão, acatisia.

Suplementos com Cafeína, Efedrina, Teanina: ansiedade, insônia, tremor (piora do tremor do Lítio).

Vitamina C pode diminuir a absorção do Venvanse/Juneve/Lyberdia.

E mais, se seu fígado tem que metabolizar fórmulas com 30 substâncias, certamente vai f**ar sobrecarregado com o seu antidepressivo, ansiolítico, neuroléptico etc.

Muitas pessoas estão tomando fórmulas com Fluoxetina, que é um antidepressivo!

Então, quando falar com seu médico, tenha à mão todos os seus remédios, suplementos e fórmulas. De preferência mande para ele antes do telefonema.

Ninguém lembra de cabeça tudo que está tomando.

Médicos que têm muitos pacientes têm pouco tempo para telefone, retorno, call, vídeo etc.

Aproveite o tempo sem tentar lembrar tudo que você está tomando ou “só um momentinho que vou lá no banheiro buscar as caixinhas e já volto”.

Portanto, meus queridos pacientes, vocês podem achar essa exigência uma chatice, mas é importante.

Dr. Rubens Pitliuk, São Paulo SP
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11/12/2024

Remédios Referência, Similares, Genéricos são todos iguais?

Primeiro, explicando esses nomes:
Referência é o original. Ex: Lexapro, Prozac, Ritalina, Cymbalta.
Similar (nome infeliz) é a mesma substância, com nome comercial. Ex: Reconter, Daforin, Medato, Velija.
Genérico é o que tem só o nome químico. Ex: Escitalopram, Fluoxetina, Metilfenidato, Duloxetina.
1) Genérico é mais barato que similar? Nem sempre!
2) São todos iguais? Os pacientes falam que não (leia no final)!

Como escolher?
Se um remédio é novo e ainda tem patente, a única opção é o Referência. Exemplo: Rexulti.
Se não tem mais patente, posso receitar o Referência, o Similar e o Genérico. Exemplo: Brintellix, Voextor, Vortioxetina.
Sempre começo os tratamentos com um Referência ou um Similar (porque é muito mais barato) que confio e tenho experiência.
Depois que o tratamento tiver sucesso, já sabemos se o remédio X com X mg é ef**az.
Aí, muitos pacientes trocam por Genérico (pelo preço ou disponibilidade ou recomendação do balconista da farmácia).
Se piorarem sabemos que o problema é a marca desse Similar ou Genérico!!!
Então, recomendo:
Se trocar de marca de Referência, Similar ou Genérico, avise seu médico.
Se a eficácia é a mesma, mantenha sempre essa marca ou esse Laboratório.
Voltando ao começo: os pacientes falam que nem todos os Similares e Genéricos são iguais.
1) Tudo que é fabricado no mundo pode ter variações de qualidade, transporte, armazenamento.
2) Os remédios podem ter variação na composição: a Lei dos Genéricos (Lei nº 9.787/1999), com as RDCs 134/2003 e 58/2014 determinam que os Genéricos e Similares podem apresentar a mesma margem de variação de 80% a 125% na biodisponibilidade em relação ao medicamento de referência.

27/11/2024

Rivotril serve para tudo???

Tudo não, mas para muitos quadros sim. Por exemplo: Ansiedade, Pânico, Stress, Insônia, Tremor Essencial, zumbido no ouvido (tinnitus), crises epilépticas, abstinência de antidepressivos, TPM etc.
Ele foi patenteado em 1960 e usado inicialmente para tratar convulsões em crianças. Com o tempo seu uso foi ampliado.
Essa popularização do medicamento (todo mundo sabe alguma coisa de Rivotril) criou mitos e preocupações sobre seus efeitos.

💡 Verdades e Mitos:

🔍 Mito: Rivotril causa dependência. Quando usado corretamente, o risco de dependência é muito baixo. Precisa tomar dose muito alta por muito tempo para criar dependência.

🔍 Mito: Rivotril causa demência. O uso controlado não causa demência, mas o abuso prolongado pode prejudicar a memória.

✅ Verdade: Rivotril causa tolerância.
Sim, como todo Benzodiazepínico, se usar muitas semanas em seguida, pode ser que precise aumentar a dose.

O que é dose alta de Rivotril?
Segundo a bula brasileira, até 6 mg = 60 gotas.
Segundo a bula americana, até 20 mg = 200 gotas.

Na imensa maioria dos casos em psiquiatria, as doses que as pessoas tomam é de 0,25 a 2 mg por dia (2 a 20 gotas).
Portanto, siga as instruções de seu médico e não acredite nesses mitos, ele é tremendamente ef**az para aliviar os sintomas até seu remédio principal ou sua psicoterapia funcionarem.


Dr. Rubens Pitliuk, São Paulo SP
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16/10/2024

Quando precisa tomar antidepressivos por toda a vida?

Alguns pacientes com depressão podem precisar de antidepressivos por muitos anos, para controle dos sintomas e prevenir recaídas. Principalmente quando:
A depressão é crônica ou recorrente, com múltiplos episódios ao longo da vida.
Há histórico familiar de depressão grave.
A depressão é severa.
A depressão está associada a outros transtornos, como ansiedade ou Transtorno Bipolar.
O paciente interrompeu o tratamento e teve recaídas.
Importante: Interromper o uso de antidepressivos em pacientes com esse perfil pode tornar as recaídas mais difíceis de tratar, com sintomas mais graves, maior resistência ao tratamento e episódios mais longos. Muitas vezes o mesmo remédio que funcionou em uma fase depressiva não funciona bem nesses casos e precisa de doses maiores e a ajuda de outros medicamentos associados.
Lembrando que algumas pessoas precisam medicamentos para Colesterol, Tireoide, Hipertensão por toda a vida. Às vezes precisa, ainda bem que esses remédios existem.

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26/09/2024

Você sabe por que tomar remédio para dormir é igual a surfar?

Assim como um surfista precisa estar pronto para pegar a onda certa, quem toma um medicamento para dormir também precisa "surfar" no momento certo.

Se um surfista “perde” aquela onda, ele não nada atrás dela, ele tem que esperar a próxima.

Se você toma o remédio, relaxa e se prepara para dormir, o sono chega e você adormece nessa onda tranquila.

Mas se você se distrai, levanta para fazer outras coisas ou mexe no celular, aquela "onda do sono" passa e, assim como no surfe, não adianta correr atrás — você vai ter que esperar a próxima onda, ou melhor, a próxima noite.

Quer dormir melhor? Então:
• Temperatura do quarto o ideal é manter o quarto fresco, por volta de 22-23*C.
• Quanto mais escuro, melhor! A luz interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono. Feche as cortinas, apague as luzes e, se necessário, use uma máscara de dormir. Depois de uma certa idade, até a luzinha de stand by da TV atrapalha o sono.
• Cama confortável: Colchão e travesseiros fazem toda a diferença.
• Anote as tarefas do dia seguinte num papel, assim você tira da cabeça.
• Celular longe! Até o “vibra” superficializa seu sono.
• Nada de cafeína depois das 16:00.

Por isso, quando for tomar o remédio, lembre-se:

• Deite, relaxe e prepare-se para dormir. Aproveite o momento e deixe a onda do sono te levar!
• Cuidado com todos os remédios de dormir. Leia https://www.psiquiatria.med.br/post/cuidado-com-rem%C3%A9dios-de-dormir

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19/09/2024

Porquê tem que aguentar firme e não fazer o ritual do TOC?

No TOC, resistir a uma compulsão provoca um mega pico de ansiedade, mas, ao ceder ao impulso obsessivo, a pessoa cria uma ansiedade crônica.

Isso alimenta o ciclo obsessivo-compulsivo, levando a mais compulsões e desconforto no longo prazo.

A chave para quebrar esse ciclo?
-Resistir ao TOC.
-Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Nela, o paciente enfrenta as obsessões sem realizar as compulsões, permitindo que a ansiedade diminua naturalmente com o tempo. Esse processo é chamado de habituação.
-Medicação, ajuda a reduzir a intensidade dos sintomas, tornando mais fácil evitar os comportamentos compulsivos e enfrentar as obsessões.

O tratamento ef**az combina terapia e medicação, ajudando a recuperar o controle sobre a vida e a ansiedade.

Leia mais detalhado em www.psiquiatria.med.br/post/toc-resistir-e-fundamental

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Porque resistir ao TOC é fundamental, mesmo que a ansiedade piore?

17/09/2024

É verdade que Depressão não cura?

Muitos acreditam que a depressão não tem cura, mas isso não é verdade!

Cada caso é único: Existem diferentes tipos de depressão. Algumas são causadas por eventos de vida, outras podem ter um fator genético. Quase nunca ela surge sem nenhum motivo.

O tratamento adequado é fundamental: Quanto mais cedo a pessoa inicia o tratamento, maiores são as chances de recuperação total. E é importante lembrar que o tratamento envolve mais do que remédios! Psicoterapia, mudanças no estilo de vida e apoio emocional também são essenciais.

Erros comuns no tratamento medicamentoso:
• Tomar doses insuficientes de antidepressivos.
• Trocar de remédio sem dar o tempo necessário para que ele faça efeito.
• Interromper o tratamento antes do recomendado.

Dica importante: O objetivo do tratamento é que todos os sintomas desapareçam, não só a melhora parcial. Se você ainda não se sente 100% bem, converse com seu médico!

Lembre-se: Para alguns, o tratamento pode durar anos, e tudo bem! O importante é alcançar uma vida normal e plena, mesmo que seja com a ajuda de medicamentos.

Leia nesse link um detalhamento desse assunto: https://www.psiquiatria.med.br/post/depressao-tem-cura

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13/09/2024

Mito ou Verdade: Rivotril e outros benzodiazepínicos causam Alzheimer?

Você já ouviu falar que o uso de Rivotril (clonazepam) e outros Benzodiazepínicos pode causar Alzheimer?

Essa lenda urbana se espalhou por aí, especialmente a respeito do Rivotril, porque ele é o Benzo mais usado no mundo, mas será que é verdade?

A verdade é que não há evidência científ**a de que os Benzodiazepínicos causem Alzheimer.
O que alguns estudos apontam é que o uso prolongado desses medicamentos pode estar associado a problemas de memória e declínio cognitivo, especialmente em idosos.

Isso pode ser confundido com demência, mas não signif**a que eles provocam a doença de Alzheimer.

Ninguém tem perda cognitiva permanente com pouco tempo de uso!

Então, qual é o risco? O uso excessivo ou por muito tempo de benzodiazepínicos pode, sim, afetar a memória e a capacidade cognitiva. Por isso, é fundamental usar esses remédios sempre com acompanhamento médico e nunca de forma indiscriminada.

Dica importante: Se você toma benzodiazepínicos como Rivotril, Diazepam, Lexotan, Dormonid, Dalmadorm, Lorazepam, Rohypnol, Rohydorm ou qualquer outro, siga sempre as orientações do seu médico.

Cuidar da sua saúde mental é essencial, mas com responsabilidade!

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https://www.psiquiatria.med.br/post/rivotril-causa-alzheimer

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10/09/2024

Fibromialgia e Dor Crônica: você sabia que fibromialgia e dor crônica são doenças em si, e não apenas sintomas?

Antigamente, acreditava-se que a dor crônica era causada por fatores externos, como lesões. Hoje, sabemos que, em muitos casos, ela está ligada a uma desregulação no sistema nervoso. Isso signif**a que o cérebro amplif**a os sinais de dor, mesmo sem uma causa evidente. É o que chamamos de sensibilização central.

Na fibromialgia, essa sensibilidade exagerada faz com que o corpo sinta dor de forma intensa e persistente, impactando também o sono, a memória e causando fadiga.
O mesmo ocorre com outras condições de dor crônica.

O tratamento envolve cuidar do corpo e da mente, com terapias que ajudam a "reeducar" o sistema nervoso.

Entre as abordagens, destacam-se:
• Terapias físicas como massagem, banhos quentes, alongamentos e esportes leves, que podem relaxar os músculos e melhorar o bem-estar.
• Medicamentos antidepressivos e anticonvulsivantes.
• O uso de Canabidiol (CBD), que tem mostrado efeitos promissores no alívio da dor e na melhora da qualidade de vida.

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08/09/2024

Quando o TDAH e a Ansiedade se confundem, ou porque os Estimulantes acalmam quem tem TDAH?

Muitas pessoas com TDAH confundem seus sintomas com ansiedade. A verdade é que a sensação de inquietação e sobrecarga mental no TDAH muitas vezes vem da falta de controle dos pensamentos, e não exatamente de ansiedade.

Como os medicamentos estimulantes ajudam? Embora possam parecer contraintuitivos, medicamentos como a Ritalina, Concerta, Venvanse ajudam a melhorar o foco, dando mais controle sobre os pensamentos e aliviando a sensação de desorganização mental. Isso pode, muitas vezes, diminuir a sensação de ansiedade!

Menos sobrecarga mental, mais controle: Quando a mente consegue se organizar, a pessoa deixa de se sentir "perdida" em seus próprios pensamentos, o que resulta em menos estresse e frustração.

Produtividade reduz a ansiedade: A capacidade de focar e concluir tarefas também acaba com o ciclo de procrastinação e ansiedade que muitas pessoas com TDAH enfrentam.

Mas atenção: Nem sempre os estimulantes são ideais para todos. Cada caso é único, e algumas pessoas podem precisar de ajustes ou tratamentos combinados para lidar com a ansiedade.

Mais ou menos assim: com TDAH, você é uma metralhadora
giratória, com tratamento você é um sniper.

Muitos pacientes tomam dois ou três remédios diferentes sem precisar.

Consultório Dr. Rubens Pitliuk, São Paulo SP
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