
14/12/2023
Na perspectiva psicanalítica, o ato de "gastar dinheiro com caridade" pode ser interpretado à luz dos “princípio do prazer” e do "princípio da realidade”, conceitos estes Freudianos. Gastar em caridade representa uma busca de satisfação emocional e validação social, manifestando o "princípio do prazer". Essa atitude altruística também pode ser vista como uma forma de sublimação, canalizando impulsos individuais para objetivos socialmente aceitáveis.
A sensação de felicidade resultante da caridade está relacionada ao "superego", internalizando normas sociais e morais. Ao agir benevolentemente, há uma harmonia entre desejos pessoais e expectativas culturais, gerando realização moral.
Por outro lado, a busca de bens materiais para si pode refletir uma satisfação imediata ligada ao "princípio do prazer", mas suscetível a conflitos internos e julgamentos sociais.
A prática consistente de atos de caridade é crucial para uma sociedade coesa, aliviando o sofrimento individual e promovendo equidade e justiça social. Esses atos desafiam estruturas de desigualdade, fortalecendo laços de empatia e compaixão. Doações regulares e gestos benevolentes contribuem para estabelecer um hábito de generosidade, construindo uma comunidade mais resiliente e solidária.