30/06/2025
Foram tantas coisas (e pessoas) que precisei soltar.
O medo de não ser suficiente, o peso de carregar o outro, as expectativas que não eram minhas, a culpa por me priorizar.
Deixei ir amores mal vividos, migalhas de afeto, a necessidade de provar meu valor o tempo todo — no trabalho, nos relacionamentos, até pra mim mesma.
Deixei ir a urgência de ser aceita, o apego ao reconhecimento alheio, a tendência de me diminuir pra caber onde não era pra mim.
E não foi (nem é) um processo fácil. Doeu. Ainda dói às vezes.
Tem dias que parece que caminhar leve custa caro demais.
Mas mesmo assim, eu escolho seguir.
Hoje, escolho a leveza de ser quem sou.
Escolho construir minha história profissional com coragem, sem medo de cobrar pelo que entrego. Escolho viver meus processos internos no meu tempo. Escolho me amar do jeito que sou, sem negociar o que é importante pra mim.
E, principalmente, escolho a paz que só chegou depois que decidi abrir mão do que me pesava.
E valeu — e ainda vale — cada despedida.
Psicóloga Suzane
CRP: 06/143975
Psicoterapia e supervisão (on-line e presencial)