
27/09/2025
O “homem bom” muitas vezes só parece bom porque existe um “homem ruim” servindo de contraste.
Essa comparação rasa cria a ilusão de que qualquer gesto mínimo é digno de medalha.
Mas isso não é bondade, é mediocridade mascarada.
O que deveria ser básico — respeito, cuidado, responsabilidade — vira exceção aplaudida como se fosse extraordinário.
Enquanto continuarmos exaltando o mínimo, permaneceremos reféns de um sistema que nunca cobrou deles o máximo.
E se queremos mudar esse jogo, precisamos parar de oferecer aplauso fácil e começar a exigir presença real.
Psicóloga Suzane
CRP: 06/143875
Psicoterapia e supervisão (on-line e presencial)