Psicóloga Clínica Raquel Leão Rocha

12/07/2025

Na perspectiva winnicottiana, a ansiedade muitas vezes nasce da ausência de um ambiente suficientemente bom aquele espaço seguro, físico e emocional, onde o sujeito pode simplesmente ser.

Quando, na infância, faltou alguém que acolhesse as angústias de forma estável e empática, o mundo interno pode se organizar em torno de defesas que, mais tarde, se manifestam como estados ansiosos. Nessas horas, o corpo fala o que a psique ainda não conseguiu elaborar.

Ela costuma chegar de mansinho ou como um tranco no meio do dia.
É a palpitação no peito, os pensamentos que não param, a falta de ar sem motivo aparente, o medo que ninguém vê.
Às vezes no meio da reunião, na fila do mercado, no Uber, numa conversa boba.
Sempre quando você “não podia” sentir.
Mas o self não segue protocolo. Ele aparece como pode.
Porque o que não teve espaço antes, uma hora transborda.

Psicoterapia não é sobre “dar conta” da vida, é sobre poder existir com menos medo de si mesmo, com mais presença e verdade, talvez na esperança de viver uma vida boa de ser vivida.

Raquel Leão Rocha
Psicóloga Especialista Clínica
Crp: 06/115231

11/07/2025

Passa pro lado…

26/06/2025

Passa pro lado …

16/06/2025

A Baleia não é só um filme.
É um retrato do sofrimento psíquico de quem se perdeu do mundo e de si.

Um homem que viveu o luto sem amparo. Que tentou preencher o vazio com comida, com solidão, com o isolamento.
Um sujeito que rejeitou a filha no passado para viver uma paixão e que, anos depois, é rejeitado por ela quando tenta reconstruir a relação.

Donald Winnicott, psicanalista britânico, nos ensinou que quando o ambiente falha quando não há espaço para a dor ser acolhida o verdadeiro self se esconde.
E o que sobra é um funcionamento de sobrevivência: comer para anestesiar, se esconder para não ser visto, resistir ao contato porque ele já foi muito violento.

“A Baleia” mostra isso: um homem prisioneiro do próprio corpo, afastado de um mundo que nunca lhe foi suficientemente bom.

O que sentimos ao assistir é real: um nó na garganta, vontade de chorar. Porque sabemos, no fundo, que essa história não é só dele. É de muitos. Gente que está viva, mas não consegue viver.

Depressão não é frescura.
É o colapso de um self que não foi acolhido.
É um vazio que, sozinho, ninguém consegue tocar.

Ainda é possível viver e não apenas sobreviver.
Busque ajuda.
Psicoterapia é cuidado. É recomeço.

16/06/2025

A Baleia não é só um filme.
É um retrato do sofrimento psíquico de quem se perdeu do mundo e de si.

Um homem que viveu o luto sem amparo. Que tentou preencher o vazio com comida, com solidão, com o isolamento.
Um sujeito que rejeitou a filha no passado para viver uma paixão e que, anos depois, é rejeitado por ela quando tenta reconstruir a relação.

Donald Winnicott, psicanalista britânico, nos ensinou que quando o ambiente falha quando não há espaço para a dor ser acolhida o verdadeiro self se esconde.
E o que sobra é um funcionamento de sobrevivência: comer para anestesiar, se esconder para não ser visto, resistir ao contato porque ele já foi muito violento.

“A Baleia” mostra isso: um homem prisioneiro do próprio corpo, afastado de um mundo que nunca lhe foi suficientemente bom.

O que sentimos ao assistir é real: um nó na garganta, vontade de chorar. Porque sabemos, no fundo, que essa história não é só dele. É de muitos. Gente que está viva, mas não consegue viver.

Depressão não é frescura.
É o colapso de um self que não foi acolhido.
É um vazio que, sozinho, ninguém consegue tocar.

Ainda é possível viver — e não apenas sobreviver.
Busque ajuda.
Psicoterapia é cuidado. É recomeço.

14/06/2025

Nossos sonhos muitas vezes habitam o território da fantasia.
Eles pedem coragem, dedicação e uma dose de fé para se tornarem reais.

É nesse momento, entre o querer e o fazer, que o impulso de vida pode surgir… ou se apaga.

Tenho pensado em quantas vezes nossos sonhos são minados por quem já desistiu dos próprios.
Gente que não acreditou, que não se permitiu sonhar, que não arriscou.
E, por isso, tentam, direta ou indiretamente fazer com que o outro também pare de tentar.

Se eu puder te dizer algo hoje, é:
“Não desiste.”
Tente. E se não der certo, tente de novo.
Se arrisque naquilo que faz o seu coração vibrar.

Olhe com carinho para aquele sonho que ficou adormecido aí dentro.
Dê a ele uma chance.
A vida foi feita para quem se permite.
E numa dessas… vai que dá certo.”

Com esperança e afeto
Raquel Leão Rocha
Psicóloga Clínica
Crp: 06/115241

18/05/2025

É com o coração cheio de paz e gratidão que me despeço de Fortaleza e das pessoas que aqui encontrei. Ter a possibilidade de ir em busca de conhecimento e de brinde, encontrar afetos dentro dos abraços, sorrisos e presença viva, é algo de valor tão imensurável! A psicologia com certeza estreitou relações que talvez, jamais seria possíveis sem a mesma. Com o coração cheio de lembranças de cada riso, troca e partilha, sigo levando um pouco de vocês comigo .psi .psi .winnicott obrigada pela cia. Que bom conhecer vocês pessoalmente 🧡 Até breve!

17/05/2025

É sempre tão bom te ouvir ! Saio tão rica de conhecimento, obrigada 🥰

17/05/2025

Tão bom estar aqui com vocês .psi 🥰

17/05/2025

Final de mais um dia de Congresso. Cansada mas, feliz !

17/05/2025

07/04/2024

Que a semana seja cheia de força. Que o sorriso habite por aqui (e por aí também). Que seja leve...a vida já anda pesada demais. Se houver desafios, que não me falte criatividade para driblar todos eles! Tô confiante!

Boa semana
Boa vida para nós.