Associação Cemitério Israelita de São Paulo

31/01/2025

28/01/2025

Nos 80 anos da libertação de Auschwitz, completados em 27 de janeiro, é importante destacar a atuação da comunidade judaica paulista para perpetuar a memória dos 6 milhões de judeus vítimas do Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial. Por iniciativa de diversas entidades, em 1974, foi erguido um monumento no Cemitério Israelita do Butantã, que guarda em seu interior urna com cinzas de mortos no campo de concentração de Majdanek (Polônia). O projeto de Antonio Dan f**a na praça central, sendo avistado de várias partes do campo-santo. "Tanto o extremado número de mortos como a destruição de comunidades inteiras impediram, depois da guerra, o devido sepultamento judaico. De muitos mortos, famílias inteiras, especialmente na Polônia, não sabemos os nomes. Daí a importância do sepultamento simbólico das cinzas e da construção de monumentos. A memória, neste caso, é não apenas uma forma de lembrar o Holocausto e o extermínio coletivo, mas também de lembrar individualmente cada um dos mortos", escrevem Monica Musatti e Roney Cytrynowicz no livro 'Associação Cemitério Israelita de São Paulo 85 anos'.
Foto: Benjamin Steiner z'l

23/01/2025

O conceito moderno de cemitério, como conhecemos hoje, surgiu no século 19, com o crescimento das cidades e a conscientização sobre as questões sanitárias envolvidas. Naquela época, o movimento de construção de cemitérios públicos foi impulsionado por preocupações como o risco de doenças contagiosas devido a sepultamentos irregulares dentro das cidades. Em 1832, por exemplo, em Paris, o cemitério de Père Lachaise foi instalado fora dos limites urbanos para evitar a contaminação do solo. Aqui em São Paulo, em 1921, a comunidade judaica que então se estabelecia na capital, fundou, em uma região de chácaras na zona sul, o Cemitério Israelita da Vila Mariana (foto), que se tornaria um espaço preservado da memória de milhares de imigrantes que aqui aportaram, vindos de mais de 20 diferentes países da Europa e do Oriente Médio.
📷Laila Zilber Kontic

17/01/2025

A Chevra mantém atendimento 24 horas, inclusive durante o Shabat e festas judaicas, para casos de óbito. Atendimento permanente pelo número: 11 99155-3550. Shabat Shalom!
📷Claudia Mifano

13/01/2025

Autor da popular canção de Chanuká “Light One Candle”, que compôs como uma resposta à Primeira Guerra do Líbano, o músico norte-americano nasceu em 31 de maio de 1938, em Nova York, filho de pais judeus que, segundo ele dizia, davam grande valor à arte. BDH

Há quatro anos, o músico se tratava de um câncer na bexiga e, nos últimos anos de vida, se dedicou à educação antibullying

08/01/2025

Assim como o Cemitério Israelita de Cubatão, tombado em 2010, dois antigos cemitérios judaicos no Pará, nos municípios de Cametá (foto) e Itaituba, estão em processo de tombamento. Em Cametá há registros da imigração judaica de cristãos novos, no século 17, e de judeus marroquinos, no século 18. Estes imigrantes estiveram envolvidos com a produção de cacau e a comercialização de produtos amazônicos. Com o tempo, boa parte migrou para a capital, Belém. Já o pequeno cemitério de Itaituba ocupa uma ala especial do cemitério público e guarda lápides a partir de 1880, coincidindo com o espalhamento de negociantes judeus pelo interior da Amazônia, no auge do Ciclo da Borracha. Ao lado do Comitê Israelita do Amazonas e de prefeituras da região, o Centro Israelita do Pará atua para a preservação desses campos santos de forma a resguardar a presença histórica de pequenas comunidades judaicas no Norte do Brasil.
📷 Judaísmo ao Centro

03/01/2025

A ex-ginasta húngara e pentacampeã olímpica Agnes Keleti, sobrevivente da perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, morreu em Budapeste nesta quinta-feira (2/01/25), informou o Comitê Olímpico Húngaro. BDH

https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/olimpiadas/campea-olimpica-mais-velha-morre-aos-103-anos/ #:~:text=A%20ex%2Dginasta%20h%C3%BAngara%20e,informou%20o%20Comit%C3%AA%20Ol%C3%ADmpico%20H%C3%BAngaro.

Agnes Keleti sobreviveu à perseguição aos judeus na Segunda Guerra Mundial

24/12/2024

Informamos que no período de 25/12/24 a 02 de janeiro de 2025, os cemitérios israelitas estarão fechados para visitação devido à celebração de Chanuká, a festa das luzes. Boas festas a todos!🕎🎄

20/12/2024

Cerimônias religiosas, como Shloshim, Matzeivá e Yurtzait, entre outras, devem ser agendadas previamente no respectivo cemitério onde serão realizadas: Butantã, pelo número 11 3782-0909; Embu, pelo tel. 11 4781-5488. Atendimento de segunda a quinta, das 8h às 17h; e às sextas, das 8h às 16h. Shabat Shalom!

13/12/2024

O respeito pelos mortos, 'Kibud hamet', é um princípio fundamental do judaísmo. É com base nesse preceito que se proíbe a cremação. Somos ordenados a ‘retornar o corpo ao solo’ e deixar que se decomponha naturalmente (Gênesis, 3:19). Ao garantir uma sepultura a nossos entes queridos, honramos a sua memória e atestamos a sua passagem por entre nós. “A falta de túmulo que a cremação gera tira da família a possibilidade de lidar com o luto e de ter um lugar para as próximas gerações poderem lembrar de seus antecessores”, adverte o Rabino Adrián Gottfried, da Comunidade Shalom. Em termos culturais, segundo o professor da FAU/USP Renato Cymbalista, "a cremação seria a total desmaterialização das relações entre vivos e mortos, o estágio mais acabado de uma sociedade que silencia a morte e os mortos, e transforma a morte no grande tabu".
Foto: Claudia Mifano

09/12/2024

Informamos que no período de 25/12/24 a 02 de janeiro de 2025, os cemitérios israelitas estarão fechados para visitação devido à celebração de Chanukah, a festa das luzes. Para saber sobre outros feriados judaicos, acesse: chevrakadisha.org.br/preserve/calendario

27/11/2024

Lamentamos informar o falecimento do engenheiro e advogado Elvino Silva Neto, no último dia 19 de novembro, aos 74 anos. Ex-presidente da sinagoga Beit Jacob de Campinas (SP), o sr. Elvino foi uma personalidade atuante junto ao segmento esportivo, tendo sido presidente da Sociedade Hípica de Campinas, membro da Comissão de Ética do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e presidente do Conselho Fiscal da Confederação Nacional dos Clubes – Fenaclubes. O sepultamento foi realizado na última quarta-feira (20/11), no Cemitério Israelita do Butantã. Ele deixa a esposa, Iara Duchovni Silva, os filhos Davi, Leandro e Marcelo Silva, este em segundo mandato de vereador na cidade, além de quatro netos.

26/11/2024

A cerca de 24 km do centro da capital paulista, o Cemitério Israelita do Embu foi projetado no início dos anos 2000 para ser o “cemitério do futuro” da comunidade judaica paulista, a partir de um projeto sustentável e eficiente, com menor custo operacional. Hoje, guarda cerca de 2 mil sepulturas, em um terreno de 50 alqueires, o que nos tranquiliza pelas próximas décadas quanto à necessidade de adquirirmos novas áreas para sepultamento. Englobando parque de araucárias que constitui área de preservação ambiental, o campo santo do Embu representa um padrão moderno de necrópole, no qual se atendem as tradições religiosas em sintonia com a exuberante natureza do entorno. Para fazer uma reserva, ligue: (11) 3329-7070, ou acesse www.chevrakadisha.org.br/reservas. Parcelamento em até 18 vezes.

22/11/2024

Túmulo do arquiteto Gregori Warchavchik (1896 - 1972), no Cemitério Israelita de Vila Mariana. Introdutor da arquitetura moderna no Brasil, Warchavchik foi casado com Mina Klabin (1896 - 1969), filha do empresário Maurício Klabin, fundador da indústria de papel homônima. Em parceria com o marido, Mina fez diversos projetos paisagísticos, sendo pioneira no uso de espécies nativas brasileiras no planejamento de jardins, de acordo com o Guia de Visitação do Cemitério Israelita de Vila Mariana, de Roney Cytrynowicz. Os três estão sepultados na mesma quadra do campo santo, ao lado de outros familiares. Visitação aberta neste domingo, das 08 às 13h. Shabat Shalom!