Espaço Holístico Bambu

Espaço Holístico Bambu O espaço foi criado objetivando o atendimento de modo profissional e amoroso a qualquer cliente que

O Espaço Holístico Bambu é um local de terapias ocidentais e orientais, que visa proporcionar relaxamento físico, mental e espiritual. Dentre as práticas, utilizamos as técnicas ocidentais e Orientais. Citamos por exemplo o Reiki, Massagens Clássica, Reflexologia podal, Ayurvédica e Tui-Na. Além disso oferecemos a Cromoterapia, a Auriculoterapia, o moxabustão, entre outros. Agende seu horário com Paulo (11) 99731-1999 ou Nair (11) 98126-1914

31/03/2022

Dias de melancolia

Há dias em que a alma amanhece com uma tristeza sem destino.

Ela apenas surge e se instala, como se quisesse ganhar morada definitiva, como se ali fosse seu lugar.

Entra com uma estranha intimidade, sem formalismos, sem licenças ou favores.

Aninha-se, tomando conta de pensamentos e sentimentos, sem escrúpulos, mesmo porque ela não tem nenhum.

Quando nos damos conta, sentimos a alma melancólica, o coração apertado e uma saudade sem nome. Apenas saudade.

Dias de melancolia são assim.

Eles chegam sem aviso, sem data marcada, sem motivos aparentes.

É apenas nossa alma sentindo saudades daquilo que, por enquanto, não pode vivenciar.

Não pode porque a experiência que estamos vivendo, mergulhados na carne, nos priva de várias possibilidades.

Os nossos sentidos parecem um tanto adormecidos, nossas capacidades se apresentam limitadas. Vivemos em um corpo físico.

Viver no mundo nos impõe, ainda, preocupações com a sobrevivência do corpo, com sua saúde. E muitas responsabilidades.

Assim é porque são esses embates, circunstâncias e necessidades que nos dão o ensejo de crescimento e aprendizado.

Embora todo esse processo esteja conforme as Leis de Deus, é natural que a alma, de tempos em tempos, cansada de lutas sem trégua, se entregue a dias de melancolia.

São as saudades dos afetos que ficaram no mundo espiritual, que não estão conosco na carne.

São as saudades de lugares onde vivemos, em alguma época. São saudades de tempos em que usufruímos de coisas que hoje não temos.

Saudades de relacionamentos, de ambientes, de algo que nos felicitou a alma, no passado.

Sentimos falta da convivência harmoniosa com nossa família espiritual.

Nesses dias de melancolia, a oração poderá ser o remédio que nos haverá de amenizar a alma saudosa e o coração entristecido.

A prece nos auxiliará a lembrar da importância dos dias que ora vivemos, das estradas que nos compete trilhar, das tarefas a cumprir.

E nos convidará a oferecer à vida, àqueles que nos cercam, aos que cruzam nossos caminhos, os melhores valores do nosso coração.

A fazer de nosso exercício profissional, um exemplo; uma constante dedicação aos compromissos familiares.

A vida é fugidia e passa rápido.

Não nos permitamos alimentar dias de melancolia, para que não se transformem em patologia grave, e não nos conduzam a enfermidades de difícil cura.

Aprendamos, mesmo em meio a rudes provas, a nos encantar com o mundo que, todos os dias, renova as suas paisagens de luz e de beleza.

Aprendamos a diminuir a saudade, na doce audição de uma melodia de paz e no refúgio da oração.

Peçamos apoio ao nosso anjo de guarda, esse ser designado por Deus, para nos amparar e conduzir, nesta vida.

Tudo tem seu tempo determinado, no imenso universo de Deus. Este é o momento de estarmos aqui, neste planeta azul.

Haverá momentos de vivermos na Espiritualidade. Momentos de encontros e de reencontros.

Momentos de arrefecer a saudade. Agora, é o momento de nos servirmos da vida para crescer.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 30.3.2022.

20/03/2022
10/03/2022

E você tem escutado os seus pressentimentos? 🧏🏻‍♀️ 💚

Para saber mais sobre pressentimentos, consulte a pergunta 522 do O Livro dos Espíritos. 📖📚

10/03/2022
08/03/2022

O verdadeiro sentido da vida

Cada um de nós encontra em sua vida um ser especial. Às vezes é um avô, um professor, um amigo de família.

Uma pessoa mais velha, paciente e sábia, que se interessou por nós e nos compreendeu quando éramos jovens, inquietos e inseguros.

Uma pessoa que nos fez olhar o mundo de um outro ângulo. Uma pessoa que, com seus conselhos e seu afeto, nos fez encontrar nosso caminho.

Assim aconteceu ao jovem Mitch Albom que se tornaria o colunista esportivo Número Um da América.

Durante os anos universitários, um professor lhe foi um grande amigo. Esse amigo o ensinou a amar os livros de forma autêntica.

Mesmo fora dos horários das aulas, eles se encontravam para discutir assuntos sérios. Assuntos como as relações humanas. Nessas ocasiões, o professor lhe dava lições extraordinárias de vida.

Certo dia, porque o aluno se queixava do choque entre o que a sociedade esperava dele e o que ele queria para si mesmo, o professor lhe falou:

A vida é uma série de puxões para a frente e para trás. Queremos fazer uma coisa, mas somos forçados a fazer outra.

Algumas coisas nos machucam, apesar de sabermos que não deviam. Aceitamos certas coisas mesmo sabendo que não devemos aceitar nada como absoluto.

Mas o amor, dizia ele, o amor vence sempre.

Quando saiu da Universidade, Mitch era um jovem idealista. Prometera a si mesmo que jamais trabalharia por dinheiro, que se alistaria nos Corpos da Paz, que viveria em lugares belos e inspiradores.

Mas os anos passaram e ele acabou trocando montes de sonhos por cheques cada vez mais gordos.

Então, um dia, dezesseis anos depois, ele tornou a encontrar o seu professor. Bem mais velho e doente.

Eram os seus últimos meses de vida. Durante catorze semanas, até a sua morte, trataram de temas fundamentais para a felicidade e a realização humanas.

Era a última grande lição: um ensinamento sobre o sentido da vida.

E o jornalista reavaliou sua vida. Refletiu sobre as verdades ensinadas pelo professor, como a da necessidade de buscar o crescimento espiritual.

De deixar de se preocupar tanto com coisas materiais e observar o universo ao seu redor. O universo das afeições. A natureza que nos cerca.

A mudança que se opera nas árvores, a força do vento, as estações do ano.

E o velho mestre, caminhando para o túmulo arrastado por enfermidade incurável, finalizou a última grande lição ao seu antigo aluno com a frase:

Meu filho, quando se aprende a morrer, se aprende a viver.

* * *

A vida física é uma breve etapa. Sabedoria é ser aberto para as coisas belas que ela nos oferece. Para isso é preciso ignorar o brilho dos valores que a propaganda nos passa.

É preciso prestar atenção quando os entes queridos falam, como se fosse a última vez que os ouvisse.

É preciso andar com alegria como se fosse a última vez que pudéssemos estar de pé e nos servir das nossas pernas.

E, acima de tudo, lembrar que sempre é tempo de mudar.

Redação do Momento Espírita, com base na conclusão
e capas do livro A última grande lição, de Mitch Albom,
ed. Sextante.
Em 8.3.2022.

05/03/2022

Cozinhando nossos feijões

Conta certa lenda que um monge, muito sábio e já idoso, se dispôs a encontrar um substituto para a administração da comunidade a que servia.

Eram muitos os seus pupilos, mas a convivência com eles deixava claro que nem todos possuíam as condições necessárias para ocupar o cargo.

No entanto, dois rostos se realçaram em sua mente, por lhe parecerem os mais preparados.

Como somente um poderia substitui-lo, ele resolveu lançar um desafio que poria a capacidade de ambos em cheque e mostraria o mais apto a sucedê-lo.

Dessa forma, convocou os dois monges e deu, a cada um, alguns grãos de feijão, que deveriam ser colocados dentro de seus sapatos, na hora de fazerem a prova.

O desafio seria subir uma grande montanha usando os sapatos com os grãos de feijão dentro.

Chegados o dia e hora marcados, teve início a prova.

Logo nos primeiros metros, um dos candidatos começou a mancar. Não foi além do meio da subida.

Seu rosto estava marcado pela dor. Ele parou e tirou os sapatos. As bolhas, em seus pés, eram imensas e sangravam.

Sentou-se à beira do caminho, reconhecendo que não teria condições de prosseguir.

Para sua surpresa, verificou que o outro concorrente sumiu de vista, andando ligeiro, montanha acima.

Quando a prova foi encerrada, todos se reuniram para aplaudir o vencedor.

Mais tarde, após colocar curativos nos próprios pés, o perdedor aproximou-se do vitorioso e lhe perguntou como conseguira fazer todo o percurso com os grãos nos sapatos.

Ah! – elucidou ele - é que antes de colocá-los nos sapatos, eu os cozinhei.

* * *

São variados os desafios que enfrentamos no decorrer de nossas vidas.

De um modo geral, saímos afoitos querendo resolvê-los o mais depressa possível. Quase sempre nos esquecemos de buscar, antes, uma forma de amaciarmos nossas rudes dificuldades.

Por mais difícil seja a prova que a vida nos apresente, em determinados momentos, podemos encontrar uma forma para, ao menos, amenizar a situação.

Talvez baste a disposição de conversarmos com alguém que nos possa auxiliar a ver uma solução para um fato que nos pareça impossível de ser resolvido.

Em certas situações, muitas vezes, bastará um gesto, algumas palavras que retratem nosso desejo de encontrar uma saída, com sabedoria e humildade.

Por vezes, teremos que nos colocar no lugar do outro, para compreender melhor a sua problemática, o que nos levará a perceber o quanto nós também, ainda, necessitamos nos amaciar interiormente.

Os desafios são inevitáveis mas, sempre poderemos usar nossa inteligência, nossa criatividade, na busca de soluções.

Se não resolvermos as situações difíceis que nos envolvem, carregaremos nossos problemas para onde formos.

São exatamente o nosso orgulho, o nosso egoísmo ou a nossa vaidade que nos colocam traves nos olhos, impedindo-nos de ver o que pode ser uma solução.

Esses monstros nos perseguem porque os alimentamos. Problemas, todos os temos. Maiores, menores.

Somos nós que determinamos se eles nos dominam ou se nós os vencemos.

Lembremo-nos de que, às vezes, bastará cozinharmos os nossos feijões.

Redação do Momento Espírita, com narração
de lenda de conhecimento oral.
Em 5.3.2022.

04/03/2022

Caridade fraternal

Professora faz mutirão para alunos não passarem fome no Natal.

Empresários unidos fazem o Natal de mil crianças em vulnerabilidade social.

Alunos constroem, por conta própria, ponto de ônibus em forma de cabine, para proteger menino cadeirante.

Bombeiros se reúnem e dão presente para garoto que perdeu a casa na véspera de Natal.

* * *

Se quiséssemos continuar, essas manchetes não acabariam. Cada vez mais elas se multiplicam, basta termos os devidos olhos de ver.

Nunca nos auxiliamos tanto. Nunca fomos tão solidários uns com os outros. Nunca antes o bem esteve tão presente em nossas vidas.

Viciados que estávamos nas notícias ruins ou mesmo naquelas que não nos serviam de nada, além de satisfazer curiosidades doentias, não percebíamos o bem se alastrando com singeleza e discrição.

O mal faz alarde, esperneia. O desequilíbrio chama a atenção, enquanto que tudo aquilo que é feito com amor e por amor age silencioso, sem pressa, sem querer holofotes ou retribuição.

A caridade fraternal e a vida colaborativa são alguns dos sinais dos novos tempos que chegam.

E você? Como está em relação a isso?

Ainda faz parte desses que consomem as notícias e informações inúteis, mórbidas, insensatas? Ou já tem uma nova proposta de vida, alimentando-se de coisas boas e, principalmente, sendo agente de transformação para o bem na Terra?

Quem sabe você já faça parte dessas notícias boas do mundo novo. Se ainda não faz, eis a chance, eis o convite mais uma vez.

Pense em reservar algum período do seu tempo, ao serviço sem remuneração, em prol da caridade fraternal, e da ação em favor da comunidade.

A hora vazia é sempre espaço mental perigoso. Ofereça-a ao seu próximo, a alguma sociedade ou agremiação que se dedique à benemerência, à construção de vidas.

Pequenas ajudas produzem os milagres das grandes realizações.

Jamais deixe passar essas oportunidades de colaboração desinteressada, não retribuída.

Há muita aflição esperando socorro e compreensão.

Não se deixe impregnar pelo pensamento de que alguém ajudará ou já tem gente ajudando. Uma vez iniciando este tipo de trabalho, perceberá que o grande beneficiado é você mesmo.

Quem se doa ao próximo, quem cede seu tempo para cuidar das aflições do outro, não tem tempo de reclamar das suas. Mais ainda, poderá sempre ter as suas próprias dores acalmadas.

Quem se doa, em caridade fraternal, não guarda espaço na alma para o pessimismo, para as influenciações espirituais negativas ou mesmo para os sentimentos depressivos.

Quem se doa, acalma a ansiedade, aprende com a história de vida do próximo e, muitas vezes, deixa de ter a necessidade de passar por certas provas e vicissitudes, pois capta as lições do viver com sentimento e compaixão.

Guarde tempo, em seus dias, para a caridade fraternal, começando em casa, depois com a família maior, com os vizinhos, amigos, companheiros de existência.

O mundo novo espera nossa ação desinteressada e amorosa agora, não amanhã.

Redação do Momento Espírita, com base no cap 35, do livro
Vida Feliz, pelo Espírito Joanna de Angelis, psicografia
de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 3.3.2022.

Verdade!
03/03/2022

Verdade!

01/03/2022
18/02/2022

Nossas lágrimas

Que são as lágrimas? O que expressam? Por que choramos?

Não é interessante observarmos que choramos quando o coração está ferido? Mas também quando está pleno de felicidade?

A lágrima é um mistério que os pesquisadores começam a desvendar para nos dizer que as gotas que escorrem do choro emocional contêm 25% mais tipos de proteínas e quatro vezes mais potássio do que as funcionais, produzidas somente para limpar ou proteger os olhos. Ou quando cortamos uma cebola.

Possivelmente, isso queira dizer que as lágrimas que procedem da nossa intimidade são muito mais do que água salgada... Elas traduzem nossas dores ou nossas alegrias.

E são importantes para lavar a alma, para desanuviar o estresse, para acalmar tempestades interiores.

Quem tudo guarda dentro de si, não se permitindo extravasar, pode, inclusive, ter agravados problemas físicos e emocionais.

Se Deus nos concedeu a lágrima, usemo-la. Não tenhamos vergonha de chorar em público ou a sós.

Podemos chorar quando contemplamos a emoção do campeão de Fórmula Um, depois de tanto esforço, subir ao pódio, erguer a taça, envolto na bandeira do seu país.

Podemos comungar da emoção de quantos participam de show de talentos e alcançam boa pontuação, ou o prêmio máximo.

Deixemos as lágrimas correrem quando contemplarmos a nossa bandeira nacional desfraldada, dobrando-se ao vento, gentil, enquanto os versos do Hino Pátrio escapam dos nossos lábios.

E quem de nós já não se emocionou em país estrangeiro, a trabalho ou a passeio, ao descobrir em algum monumento, em algum museu, em uma praça, as cores da nossa Bandeira?

Quando choramos dizemos que nossa sensibilidade está se aprimorando. Estamos dizendo que não somos uma máquina que trabalha, realiza, executa.

Somos um Espírito que sente, que se emociona, ante uma paisagem de beleza, uma obra de arte, algo que nos remeta a um passado feliz, uma lembrança delicada.

Não ocorre de, por vezes, um perfume nos levar às lágrimas? O que despertou em nós senão um doce e agradável momento, vivido nesta vida ou em experiências anteriores?

Choremos, pois, quando a alegria extrapolar, porque nosso filho passou no vestibular, porque nossa filha recebeu o diploma universitário, porque nosso amigo se está casando, em singela e íntima cerimônia.

Que pode haver de mais belo do que contemplar o êxito de alguém, a felicidade do outro?

Choremos, também, quando a dor nos alcançar. Igualmente ante a dor do amigo que tem arrebatado de sua presença física o amor mais amado.

Choremos com o pai que tem seu filho enfermo, na incerteza da recuperação ou da partida para outras paragens da vida.

Choremos quando chorarem nossos amores, choremos quando chorar o mundo, pelas tragédias que assistimos em tempo real.

Choremos pela incompreensão dos homens, como fez um dia o Nobre Nazareno. Choremos porque ainda estamos tão distantes da perfeição.

Choremos, de alegria, porque, nesta Terra, Deus nos permite o despertar de uma nova manhã, o convívio familiar.

Choremos de emoção feliz. Choremos por sermos humanos, a caminho da angelitude.

Redação do Momento Espírita.
Em 18.2.2022.

17/02/2022

Admiração e reconhecimento

Aquele cirurgião era realmente especial. Diziam que suas mãos eram miraculosas.

Certa feita, quando um paciente veio lhe dizer da gratidão pelos resultados positivos da intervenção cirúrgica a que fora submetido, ele confessou que tudo devia a uma professora.

Explicou que, em sua juventude, fora rebelde e difícil. Vivia metido em problemas e era alvo constante de críticas de toda sorte.

Então, exatamente em um momento em que estava prestes a ser suspenso na escola, uma professora de determinada matéria, na qual ele estava longe de se dedicar, lhe disse algo que mudou o rumo da sua vida.

Acostumado a ouvir recriminações e apelos para alterar a sua conduta, as palavras dela soaram, aos seus ouvidos, como um clarim: Você tem mãos maravilhosas e sensíveis. Certamente, fará coisas importantes com elas.

Ele olhou para as suas mãos e ficou a pensar o que poderia fazer com elas.

Mãos sensíveis. Mãos maravilhosas. – Dissera ela.

Como ele as poderia transformar, de forma efetiva, em maravilha e sensibilidade?

Aquele elogio o motivou a alterar o comportamento. Tanto que se manteve na escola. Concluiu o curso e decidiu ser cirurgião.

Nunca mais, confessou ele ao seu agradecido paciente, consegui afastar do meu pensamento aquelas frases. E, em todos os momentos difíceis, as recordo.

* * *

Este não é um caso isolado de alguém que reformulou sua vida, a partir de um elogio, de um reconhecimento.

Sabemos de outros tantos, em que se incluem, inclusive, gênios da Humanidade.

Pessoas que foram motivadas à grandeza por uma observação elogiosa.

Diante disso, é de nos perguntarmos por que somos tão econômicos em elogios, em observações positivas, especialmente em nosso lar, com aqueles com os quais convivemos todos os dias?

No dia a dia da vida familiar, parece que nossa visão está embaçada, não nos permitindo constatar tantas ações positivas que se apresentam.

Parece que as virtudes como a nobreza, a honestidade, a prudência, o cumprimento dos deveres, tudo é visto como algo natural.

Esquecemos do quão maravilhoso é conviver com pessoas desse nível, que não criam problemas, ao contrário, são excelentes na dedicação, atenção e boas realizações.

Mesmo com as crianças, quase sempre, temos muitas palavras de críticas, quando deveríamos lhes oferecer mais palavras de admiração.

Naturalmente, não estamos dizendo que o errado não deva ser apontado. Estamos alertando para termos olhos de ver o bom, o positivo, as virtudes que se apresentam.

Bom será que adotemos como norma o incentivo, a admiração para que a pessoa se sinta valorizada. Quem sabe, de uma das nossas ponderadas e justas observações, surja o estímulo para algo grandioso, na vida de alguém.

O reconhecimento se efetua em muitos níveis. Alguns das formas mais simples, como Você tem mãos maravilhosas!

Que tal começarmos uma campanha de reconhecimento e admiração aos que compartilham sua vida conosco?

O primeiro e efetivo efeito será um convívio mais agradável e harmonioso porque a admiração pode embelezar um dia. Até modificar uma vida.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base em fato extraído do artigo Palavras que aquecem o coração, de Margaret Cousins,
de Seleções Reader’s Digest, julho 1972.
Em 17.2.2022.

15/02/2022

Abraço à distância

Muitas foram as campanhas de conscientização, durante os períodos mais graves da pandemia do coronavírus, que tomou conta do planeta, nos anos primeiros do Século 21.

Distanciamento social foi um termo que pouco ouvíamos falar, mas que ganhou notoriedade e importância dentro de todo esse contexto.

Como explicar para as pessoas, como fazer as famílias entenderem que precisavam ficar em isolamento, durante um determinado período, sem lhes dar perspectiva temporal?

Importantes foram as campanhas criativas, principalmente aquelas que escolheram o tom de esperança e não o do terror, do pessimismo.

Algumas delas falavam que gente boa estava perto do coração, mas longe na distância. Outra dizia: Ainda precisamos permanecer distantes, mas logo tudo voltará ao normal.

Uma, em especial, dizia: Abrace à distância, referindo-se à necessidade de auxiliar aqueles que passavam por maiores necessidades em período tão crítico.

Bastante oportuna a proposta que, aliás, pode ser entendida de diversas formas.

Muitos ficamos sem abraços importantes em nossas vidas, por um bom tempo, no entanto, a criatividade e a oportunidade nos apresentaram novos modos de abraçar.

De dentro de casa criamos campanhas, mobilizamos enormes grupos de pessoas pelas redes sociais, inventamos novas maneiras de encontros e meios de permanecer conectados.

Podemos dizer, sem exagero, que muitos acabaram se aproximando mais ainda, ao invés de se afastar.

Descobrimos que estar perto ou longe não está necessariamente na proximidade física.

Alguns estávamos próximos fisicamente, mas como se habitássemos planetas distintos. Que proximidade era essa?

Outros vivíamos o desafio da distância oceânica, continental, e nos descobrimos subitamente tão próximos, tão necessários um na vida do outro!

Uma tela, uma conexão, um smartphone nos fez chorar, sorrir, ouvir, desabafar...

Abraçamos à distância os que estavam isolados por seus familiares, incluindo-os em grupos religiosos, em atividades redentoras, em estudos.

Abraçamos à distância os tímidos, que sempre tiveram dificuldade em se expressar ou que tinham vergonha de sua aparência.

E tudo em breves linhas amorosas, escritas e correspondidas com atenção.

Abraçamos irmãos de outros Estados, outros países, enlaçando também sua cultura, sua experiência de vida, independente de idade, s**o ou religião.

De certa forma, as plataformas digitais nos igualaram. O mesmo quadradinho, o mesmo espaço para todos, sem grandes diferenças.

Quantas lições... Quanto aprendemos nos momentos de crise. A vida sempre nos ensinando, no planeta escola, no planeta das provas e das expiações redentoras.

Se você ainda não teve a oportunidade desse tipo de abraço, eis a chance.

Não que ele substitua o outro, de forma alguma, mas é mais um que acrescentamos em nosso repertório amoroso de expressões carinhosas que fazem bem a todos.

Abracemos à distância, abracemos de perto, abracemos sempre.

Todos precisamos de abraço.

Redação do Momento Espírita
Em 8.2.2022.

18/01/2022

Adm

15/01/2022

A faixa preta

O dia, tão esperado, afinal chegara. O disciplinado aluno de artes marciais preparou-se para receber a faixa preta.

Contudo, antes de recebê-la das mãos do seu mestre, lhe foi dito que precisaria passar por um derradeiro teste.

Deveria responder a uma pergunta: Qual é o verdadeiro significado da faixa preta?

O jovem respondeu, de imediato, com uma pontinha de orgulho. Afinal, ele se esforçara para chegar a esse ponto.

Ela representa o fim de minha jornada. Será uma recompensa merecida por meu bom trabalho.

Logo percebeu que a sua resposta não satisfizera ao seu professor.

O silêncio constrangedor foi interrompido pela sentença: Você não está pronto para receber a faixa preta. Volte dentro de um ano.

Desapontado, o aluno se foi. Ansioso, um ano depois, tornou a se apresentar, com a certeza de que, agora, lhe seria entregue a tão desejada faixa preta.

Como da vez anterior, lhe foi feita a pergunta: Qual é o verdadeiro significado da faixa preta?

Ele se preparara para isso e respondeu, com convicção: É o símbolo da excelência e o nível mais alto que se pode atingir em nossa arte.

O silêncio disse ao jovem que, novamente, a sua resposta não fora satisfatória.

Você ainda não está pronto para a faixa preta. Volte daqui a um ano. – Foi o que ouviu.

Pela terceira vez, passado o tempo exigido, chegou ele diante do seu mestre.

Para a indagação habitual, respondeu, respirando fundo: A faixa preta representa o começo. É o início de uma jornada sem fim de disciplina, trabalho e busca por um padrão cada vez mais alto.

Com um sorriso, o mestre lhe entregou a faixa. Agora, lhe foi dito, ele estava pronto para recebê-la e iniciar o seu trabalho.

* * *

Todos nos encontramos a caminho. A caminho do progresso, da elevação moral, do crescimento intelectual.

Alguns percorremos um longo trecho. Outros, nos encontramos apenas nos primeiros quilômetros da grande jornada.

De toda forma, olhando para trás, vemos o quanto realizamos, o quanto vencemos.

Atravessamos vales extensos, rios de correnteza inclemente, desfiladeiros traiçoeiros, pântanos sombrios.

Enquanto estávamos na tribulação, na dificuldade, talvez, mais de uma vez, tudo tenha parecido impossível de ser alcançado ou superado.

É possível que tenhamos pensado, em algum momento, que seríamos derrotados. E desejamos abandonar a luta.

Entretanto, nessa retrospectiva da vida, também lembramos de termos andado pelos campos floridos da amizade, pelas praias de areia branca do apoio de familiares.

Lembramos dos que se transformaram em árvores frondosas oferecendo-nos sombra e abrigo.

Tudo parece distante. Algumas paisagens nos enchem de saudade. Outras nos sinalizam a nossa força, a nossa determinação.

Continuamos a caminho. A jornada somente finda no último passo.

Olhamos para frente e cenários novos se apresentam.

O que nos reservarão as curvas da estrada?

Dores esperam por nós. Apoio, conquistas, alegrias também.

Vencemos tantos quilômetros. Haveremos de vencer todos os demais que nos estão estabelecidos a percorrer, nesta vida.

Sigamos. Em frente.

Redação do Momento Espírita, com base no livro
As mais belas parábolas de todos os tempos, v. II,
organizado por Alexandre Rangel, ed. Leitura.
Em 13.1.2022.

04/01/2022

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