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Dra. Sílvia Gomyde Casseb - Exercício na Gravidez

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Brasil
São Paulo, SP
Dra. Sílvia Gomyde Casseb - Exercício na Gravidez

Médica ginecologista e obstetra especializada em medicina do esporte, oferece acompanhamento e orientação para a prática de exercícios durante a gravidez. Dra.

Atendimento:
Consultório Moema: tel. 5051-1108 Sílvia Gomyde Casseb é ginecologista e obstetra e também especialista em medicina do esporte. Realiza um acompanhamento especializado na prática de exercícios físicos por gestantes, proporcionando uma melhor assistência às pacientes. Graduada em medicina na PUC-SP/campus Sorocaba em 2004, obteve em 2010 o Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Em 2015 conquistou também o Título de Especialista em Medicina do Esporte (TEME), passando a fazer parte de um pequeno grupo de ginecologistas brasileiras que possuem os dois títulos. Sílvia é apaixonada pela obstetrícia e busca desmistif**ar a gestação como um período em que não se pode praticar esporte, incentivando as mulheres a terem uma gravidez saudável e ativa. O Colégio Americano de Medicina do Esporte recomenda que toda mulher que engravida deve ser encorajada a praticar exercício físico, independentemente de seu estado prévio (sedentária, ativa ou atleta). Além do acompanhamento direto a gestantes para a prática segura de exercícios, a médica realiza a orientação a técnicos, preparadores físicos e também a obstetras e profissionais de saúde que acompanham grávidas, assessoria a empresas e espaços de saúde e bem-estar e palestras em cursos para gestantes.

25/09/2025

Seguindo a série sobre a importância do trabalho multidisciplinar, falo agora sobre minha parceria com os profissionais de educação física, sejam treinadores, personais, coachs, técnicos ou preparadores físicos. É fundamental que estejamos alinhados e em equipe para atender gestantes, tentantes e puérperas.

Quem me acompanha já sabe: salvo raríssimas exceções, o exercício físico deve estar presente da pré concepção ao pós-parto. Mas ele precisa ser planejado de forma personalizada. É aí que entra o meu papel como ginecologista do esporte: avaliar o quadro clínico, possíveis patologias, definir limites de intensidade e tempo, além de orientar sobre exercícios a evitar ou priorizar.

Mas a prescrição médica é um guia norteador, pois o treinamento, cargas, progressões e adaptações f**arão por conta do profissional de educação física. São eles que transformam essas diretrizes em treino prático e individualizado.

🤝 Essa parceria garante não só que a gestante permaneça ativa, mas que se sinta segura em cada fase do processo.

📌É o trabalho multidisciplinar em ação: cada profissional com sua expertise, somando forças para mais saúde, confiança e bem-estar.

18/09/2025

Quando falamos em saúde da mulher atleta, seja ela amadora, profissional ou gestante, a nutrição é um pilar essencial.

A ginecologia do esporte se beneficia muito do suporte da nutricionista: são os cálculos precisos de macro e micronutrientes que ajudam a otimizar energia, favorecer recuperação muscular, manter equilíbrio hormonal e garantir bem-estar em cada fase da vida.

E quando falamos em gestantes atletas, esse trabalho f**a ainda mais crucial: as demandas nutricionais aumentam, e o olhar técnico da nutrição garante segurança para mãe e bebê, sem abrir mão da performance.

📌 É essa soma de saberes que dá força à abordagem multidisciplinar: cada profissional com sua expertise, trabalhando lado a lado para oferecer cuidado integral à mulher, em todas as fases da sua vida.

10/09/2025

👉 Quando falamos em cuidados da mulher atleta e esportista, não dá para separar a saúde física da saúde mental. Ansiedade, pressão por performance, inseguranças, transtornos alimentares e até momentos de transição, como preparação para engravidar, a gestação em si, o retorno ao esporte ou a chegada da menopausa impactam diretamente na prática esportiva.

É aí que entra o psicólogo do esporte: um parceiro essencial no cuidado multidisciplinar, seja de atletas profissionais ou de amadoras. Ele ajuda a trabalhar autoconfiança, a convivência com equipe e treinadores, foco, regulação das emoções e equilíbrio mental, fatores que se refletem na qualidade dos treinos, no desempenho e até na prevenção de lesões.

Na ginecologia do esporte, esse apoio amplia o olhar para além da saúde física, favorecendo uma atuação mais completa, acolhedora e ef**az.

📌 Porque a saúde da mulher merece esse cuidado em conjunto.

05/09/2025

Uma coincidência que diz muito sobre saúde! Entre o fim de agosto e o início de setembro, celebramos datas importantes no universo da saúde: o Dia do Psicólogo (27/8), o Dia do Nutricionista (31/8), o Dia do Profissional de Educação Física (1/9) e o Dia Mundial da Fisioterapia (8/9).

Todas essas profissões têm algo em comum: são parte do cuidado global e integral da saúde feminina.

Ainda mais quando falamos saúde da mulher atleta, seja amadora ou profissional, não basta olhar apenas para uma dimensão do corpo. O trabalho multidisciplinar soam diferentes atuacoes, garantindo performance, saúde, bem-estar e prevenção.

E é justamente assim que quero trazer essa nova série: mostrar como cada profissional contribui de forma única e como, em parceria com a ginecologia do esporte 🙋🏻‍♀️, formamos uma equipe forte e completa para cuidar da mulher em todas as fases da vida.

📌 Porque saúde de verdade é feita em conjunto!

30/08/2025

Neste post, assim como no anterior sobre parto normal, não vou falar em datas exatas para o retorno ao exercício. E isso é intencional: cada corpo tem seu ritmo, e a recuperação no pós-parto é sempre individual. Não existe na literatura científ**a uma padronização baseada em dias pós-parto. Ao mesmo tempo, não há nenhuma recomendação que justifique uma mulher f**ar sem praticar qualquer exercício por 30, 40 ou 60 dias após o parto, independentemente da via ou de complicações.

Após a cesárea, a volta acontece de forma mais gradual, mas o passo a passo é semelhante ao do parto normal, apenas com um timing mais elástico. Tudo começa com a deambulação no hospital e a reabilitação de core e assoalho pélvico, conduzida pela fisioterapia pélvica. Conforme a evolução, entram exercícios resistidos leves e curtos (geralmente por volta de três a quatro semanas pós-cesárea), seguidos da progressão para cargas maiores e só depois o retorno aos aeróbicos, em geral no segundo ou terceiro mês.

Nesse período, especialmente durante o aleitamento, o cuidado com o corpo vai muito além da musculatura. Cada mulher tem seu ritmo, e quando pode contar com equipe multidisciplinar e rede de apoio, tudo flui melhor. O exercício nessa fase não se resume ao retorno ao peso ou ao corpo pré-gestacional: contribui para a saúde da mãe, melhora o (pouco) sono, favorece a socialização e pode até beneficiar a qualidade do leite (há estudos sugerindo que mães ativas produzem leite com proteínas que auxiliam o desenvolvimento neuropsicomotor do bebê).

📌O movimento deve ser ajustado à capacidade de cada mulher, sempre com foco principal na saúde, mas podemos considerar performance também. Não deixe para depois: esteja saudável para cuidar do seu bem mais precioso.

24/08/2025

Exercício é qualquer movimento estruturado e pensado para obtenção de benefícios. Mas muita gente ainda associa apenas a treinos longos e intensos. Reuni aqui algumas dicas especialmente para mulheres no pós-parto normal, em que a retomada deve ser gradual e contar com a orientação de especialistas.

Confira o passo a passo:

📍 Primeiros movimentos: caminhar no hospital já ajuda a prevenir trombose e melhora o intestino.

📍 Reabilitação inicial: core e assoalho pélvico com fisioterapeuta. Sempre que possível, sair da maternidade com um plano de ação.

📍 Exercícios leves: após 6–7 sessões de fisio, iniciar exercícios resistidos com carga leve ou peso do corpo (15–20 min em casa, encaixando na rotina já exaustiva da mulher nos primeiros dias com bebê em casa).

📍 Progressão: avançar para musculação com carga progressiva antes de retomar os treinos pré-gestação.

👉 Mais do que pressa, o corpo precisa de constância para se recuperar.
⚠️ Nada substitui a avaliação individual. E lembre-se: a reabilitação e o fortalecimento muscular vêm antes da volta aos exercícios aeróbicos.

19/08/2025

Para quem vive o alto rendimento, o treino é parte da vida, tanto pessoal quanto profissional. Durante a gestação, a rotina de treinos costuma ser bem repleta — sessões diárias, às vezes mais de uma por dia, além de consultas de pré natal, exames, fisioterapia etc. Por isso, a pausa após o nascimento do bebê, por menor que seja, pode gerar ansiedade, um certo vazio e uma enorme vontade de voltar a treinar.

O desafio está em equilibrar essa vontade com o cuidado necessário para que o corpo e a mente se recuperem plenamente. O momento certo para retomar depende do tipo de parto, da recuperação individual, da modalidade que a mulher pratica e das demandas do bebê, e tudo isso precisa ser definido junto à equipe multidisciplinar.

📌 Para um retorno seguro e eficiente precisamos:
✔️ Alinhamento de expectativas com todos os profissionais envolvidos (médico, treinador, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo e até com patrocinadores), seja esporte individual, seja coletivo;
✔️ Estabelecer metas realistas e aumento de carga/tempo de treino gradualmente;
✔️ Garantir alimentação e hidratação compatíveis com treino + amamentação + disponibilidade energética;
✔️ Respeitar os sinais do corpo e as prescrições da equipe (dieta, treino, sono, descanso) — performance e saúde não podem existir separadamente nessa fase.

Com planejamento, paciência e apoio, é possível voltar ao mais alto nível, antes mesmo do que as atletas imaginam.

A paciência é uma virtude essencial neste momento: o retorno não é um sprint, é uma maratona.

12/08/2025

Depois da chegada de um bebê, é natural que toda a atenção vá para ele. Mas e a saúde da mãe? Quanto vocês acham que ela é importante?

Eu respondo: é muito importante! Tanto quanto à saúde do bebê, afinal esta depende daquela.

Voltar a se exercitar assim que possível pode fazer toda a diferença para essa mulher.
Dos 4 pilares de saúde mais importantes (alimentação, exercícios, sono e gerenciamento de stress), os dois últimos f**am bem comprometidos na rotina com um novo bebê. Então, precisamos manter os pilares possíveis neste período: alimentação de qualidade e exercícios físicos (ainda que não tão regulares).

Os estudos mostram que o exercício pós-parto ajuda a reduzir sintomas de ansiedade e depressão, melhora a qualidade do (pouco) sono e favorece a recuperação muscular, diminui dores posturais e melhora o gerenciamento de stress.

⚠️ O principal ponto de atenção para as mães que amamentam se exercitam é a hidratação: se uma lactante sedentária precisa de cerca de 3 litros de água por dia, quem treina deve aumentar essa ingestão em mais 500-600 mL, de acordo com o esforço. Assim, o corpo segue produzindo leite normalmente mesmo com treinamentos mais intensos.

Outra dúvida comum é sobre o sabor do leite. Exercícios muito intensos e curtos podem gerar mais ácido lático no corpo, mas a alteração no gosto é mínima e não faz mal ao bebê.

Para minimizar qualquer desconforto, uma boa dica é amamentar antes de treinar: o bebê f**a nutrido, a mama mais leve e o corpo já processa esse ácido antes da próxima ma**da.

📌 Para treinar e amamentar com segurança:
✔️ Use tops de alta sustentação;
✔️ Prefira treinos de intensidade leve a moderada no 1o mês;
✔️ Organize os horários para não coincidir com a ma**da imediata, mas não deixe de amamentar até mesmo no meio de um treino.

No próximo post da nossa série Agosto Dourado, vamos falar sobre o retorno ao esporte de alto rendimento no pós-parto.

06/08/2025

O pós-parto é um momento de muitas transformações, mais do que a própria gravidez. Voltar a se exercitar faz muito bem para o corpo e a mente da mulher. O tempo para retomar os exercícios varia de pessoa para pessoa e depende do tipo de parto (normal ou cesárea), se teve ou não complicações, em qual limite de idade gestacional aquela mulher esteve ativa, dentre outras variáveis. Mas, com uma avaliação individualizada a adaptações, esse retorno pode ser mais rápido do que muita gente imagina. Já tive pacientes que conseguiram voltar a se exercitar entre 2 e 3 semanas após o parto.

Porque bem mais importante do que QUANDO voltar é COMO voltar: quais exercícios são possíveis para cada semana pós parto, qual o objetivo de cada movimento, quanto tempo essa mulher tem disponível no meio da rotina (por vezes caótica) de um recém nascido.

Ao voltar, também é interessante se organizar para encaixar os treinos em momentos que não atrapalhem a amamentação, mas considerando que os exercícios podem ser interrompidos pela livre demanda do bebê. Tem que caprichar na hidratação pré e pós-treino, comer bem com qualidade e quantidade, planejar sessões curtas, às vezes com duração de 15 a 20 minutos, e tudo vai se encaixando dia após dia.

Quando o retorno acontece com cuidado, os benefícios são muitos:
✔️ Liberação de endorfina, que melhora o humor, a disposição e dá mais conexão com o bebê;
✔️ Melhorar a qualidade do sono picado;
✔️ Retomar a rotina de saúde;
✔️ Para as mães que conseguem, sair de casa e se reconectar com o mundo;
✔️ Fortalecimento e reabilitação das musculaturas para as demandas do dia a dia com o bebê;
✔️ Melhora a qualidade do leite, desde que mantida uma boa hidratação;
✔️ Melhora da circulação, do inchaço pós parto e do tônus muscular.

No próximo post, vou falar sobre aleitamento e exercício físico. Siga acompanhando!

01/08/2025

Você sabia que o leite materno é considerado o padrão-ouro de alimentação para os bebês? Por isso, o mês de agosto ficou conhecido como Agosto Dourado. Trata-se de uma campanha mundial, que tem especial força no Brasil, que reforça a importância do aleitamento materno para a saúde do bebê e da mãe.

Além de incentivar o aleitamento, o mês também é uma oportunidade de desmistif**ar informações e ampliar o conhecimento sobre o pós-parto. E é isso que quero fazer aqui neste espaço: aproveitar esse momento para compartilhar uma série especial de conteúdos sobre amamentação, exercício físico e retorno ao esporte no pós-parto.

Confira os temas que vêm por aí:
✔️ Retorno aos exercícios físicos no pós-parto
✔️ Aleitamento e exercício físico: o que a ciência diz
✔️ A volta ao esporte de alto rendimento
✔️ Como conciliar os papéis de mãe e atleta

Fique por aqui que os posts começam em breve!

25/07/2025

Essa é uma frase dita com frequência por aí — e que não é verdadeira.
É MITOOOO !!! E dos grandes.

A bola suíça não provoca contrações nem acelera o trabalho de parto. Ela também não provoca dilatação do colo do útero.

A confusão ocorre porque essa bola pode ser usada durante o trabalho de parto para movimentações e posições favoráveis. E também pela coincidência de muitas mulheres usarem a bola já na reta final da gestação, bem perto de dar à luz, para exercícios de mobilidade. E algumas fazem essa associação de que fizeram exercício na bola e logo entraram em trabalho de parto.
Mas é só uma falsa associação!

Banhos de banheira também são usados durante o trabalho de parto, mas não induzem contrações. Assim como chuveiro, posição de 4 apoios, ch**ar picolé e até sentar no vaso sanitário que pode ser confortável para muitas mulheres em trabalho de parto. Não é porque acontece na sala de parto que tem o poder de induzir o trabalho de parto.

Portanto, ela pode ser uma grande aliada ao longo de toda a gravidez, com diversos benefícios:

✅ Alívio de dores
✅ Como apoio para alguns tipos de agachamento ou caminhada de cócoras
✅ Exercícios de mobilidade da pelve e da coluna
✅ Exercícios de postura
✅ Relaxamento muscular
✅ Etc etc etc

Como obstetra e médica do esporte, recomendo o uso da bola com segurança, respeitando o momento de cada gestante e suas demandas particulares.

19/07/2025

É crescente o número de mulheres que buscam minha ajuda para atravessar essa fase de climatério. Acho ótimo, pois elas estão entendendo que esse é um período mais delicado de saúde e buscam acompanhamento especializado para manter suas práticas esportivas ou mesmo introduzir algum exercício físico como um compromisso consigo mesmas.

Todas têm algo em comum: percebem que o corpo está mudando, não responde da mesma forma, mas querem atravessar essa fase com consciência, equilíbrio e bem-estar. E sem surtar!

🤔 Por que estou sentindo mais preguiça?
❓ O que mudou na minha composição corporal?
🤔 Como preservar (ou ganhar) a massa muscular?
❓ O treino que eu fazia ainda é o mais indicado pra mim?
🤔 Como lidar com insônia, calores, o humor oscilando e ainda manter a rotina de treinos?

Essas são apenas algumas das questões que podemos abordar na consulta. Avaliar os exames, o histórico clínico e a prática esportiva, e contar com uma equipe multidisciplinar para ajustar dieta com volume X intensidade dos exercícios de forma personalizada é o caminho certo.

Mas o principal ajuste está na expectativa: não dá para querer a performance do ano passado, o corpo dos 30 anos ou a disposição dos 25. Além da flutuação hormonal, as mulheres nessa fase têm filhos adolescentes, pais envelhecendo, alta produtividade no trabalho e o dia parece durar umas 6 horas a menos.

Vamos com calma, “meninas”, vamos aumentar a dedicação com saúde para manter 80% a 90 % da expectativa de vocês.
Para isso, conversamos sobre alimentação, sono, saúde óssea, flutuações hormonais, gerenciamento de stress e todos os fatores que influenciam sua experiência com o esporte nessa fase. O objetivo é que o movimento continue sendo seu aliado — com prazer, segurança e consistência.

A menopausa não é motivo para parar. Pelo contrário: é mais um bom motivo para cuidar de si. E tomem cuidado para não caírem em falsos discursos de terapias milagrosas, protocolos exclusivos com infusões e tratamentos na própria clínica, dietas da moda, suplementos que viu na rede social.
Vamos alinhar expectativas com medicina séria, equipe multidisciplinar e tratamentos baseados em evidência.

Vamos conversar?

Endereço

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Telefone

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