July Gomes, PhD

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July Gomes, PhD Essa página visa divulgar informações sobre as técnicas de biofeedback e neurofeedback, compartilhar um pouco da minha experiência clínica e de pesquisa.

July Silveira Gomes é psicóloga, mestre em psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutoranda em psiquiatria e psicologia médica pela Universidade Federal de São Paulo. No ano de 2013 foi bolsista da Fundação Leman, participando como pesquisadora visitante na Escola de Educação da Universidade de Stanford, Califórnia.
É co-autora da bateria de avaliação cognitiva ProA https://proa

.educacaocerebral.org e colaboradora no Laboratório de Educação Cerebral. Suas atividades são voltadas a compreensão dos mecanismos neurofisiológicos na relação saúde-doença.

O neurofeedback não precisa caminhar sozinho. Quando integrado à Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), ele pode gerar ...
01/08/2025

O neurofeedback não precisa caminhar sozinho. Quando integrado à Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), ele pode gerar mudanças ainda mais profundas e sustentáveis. E para alguns pacientes, essa união é fundamental!

O neurofeedback atua regulando padrões de ativação cerebral subjacentes aos sintomas, ampliando a capacidade de autorregulação. Além disso, ajuda o paciente a perceber e compreender as respostas do corpo como integradas à mente. Já a TCC contribui para que o paciente modifique os pensamentos e interpretações sobre aquelas respostas, facilitando ressignif**ações e o desenvolvimento de estratégias mais adaptativas.

Na prática, isso signif**a que o paciente aprende a perceber e nomear seu estado interno, generalizando para o dia a dia aquilo que treina nas sessões com o EEG.
Essa integração também favorece o desenvolvimento da metacognição, ou seja, a capacidade de observar o próprio funcionamento mental.

É corpo, mente e cérebro trabalhando juntos para promover saúde.

📖 Referência: Gomes, J.S. (2020). Neurofeedback: conceitos para atuação clínica. Porto Alegre: Máxima Performance.

O uso de tecnologias de Neurofeedback (NF) no tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) tem evoluído co...
30/07/2025

O uso de tecnologias de Neurofeedback (NF) no tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) tem evoluído consideravelmente nos últimos anos.

Uma revisão sistemática e meta-análise publicada em 2024 destacou que os primeiros estudos com EEG tradicional apresentaram resultados promissores, mas com amostras pequenas e limitações metodológicas. Agora, com o avanço de técnicas como fMRI Neurofeedback e EEG informado por fMRI (EFP), novas evidências começam a consolidar o potencial terapêutico do NF.

Apesar dos resultados promissores, os autores reforçam a importância de novos ensaios controlados e randomizados com maior rigor metodológico, para fortalecer a base de evidências do NF no TEPT.

📖 Fonte:
Nicholson et al. (2024). The Eff**acy of Neurofeedback for Post-Traumatic Stress Disorder: A Systematic Review and Meta-Analysis. Frontiers in Psychiatry.

🔗 https://doi.org/10.3389/fpsyt.2024.1323485

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28/07/2025

O módulo prático do curso Jornada em Neurofeedback é um espaço para transformar teoria em experiência.

Durante dois dias de imersão, os participantes aplicam, passo a passo, os protocolos de treino em Neurofeedback, aprendendo a conduzir sessões reais com segurança e embasamento científico.
É uma experiência única para quem deseja levar essa técnica para a prática clínica com confiança.

📅 A próxima turma do curso Jornada em Neurofeedback já tem data marcada!
Entre em contato para garantir sua vaga com antecedência.

📩 cursos@julyneurofeedback.com
📱 (11) 91321-6940
🔗 Link na bio

O neurofeedback vem ganhando espaço na clínica e na ciência como uma ferramenta baseada em autorregulação cerebral e pla...
25/07/2025

O neurofeedback vem ganhando espaço na clínica e na ciência como uma ferramenta baseada em autorregulação cerebral e plasticidade neural. Mas como essa área tem evoluído nos últimos anos?

Estudos recentes mostram que as publicações científ**as sobre neurofeedback cresceram signif**ativamente nas últimas décadas, especialmente após 2010, com destaque para temas como TDAH, transtornos de ansiedade, epilepsia, depressão e, mais recentemente, desempenho cognitivo e envelhecimento saudável.

Além do avanço técnico, há também uma ampliação nos métodos de análise, protocolos de treinamento e reconhecimento do neurofeedback como intervenção complementar não invasiva, com aplicações tanto na saúde mental quanto no contexto educacional e do alto rendimento.

Pesquisar é também validar o que a clínica já observa: cérebros aprendem, se reorganizam e se fortalecem com o treino certo.

📚 Referência: Chen, L. et al. (2024). Effects of physical exercise on functional brain connectivity in healthy adults: A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials.
🔗 https://www.frontiersin.org/journals/human-neuroscience/articles/10.3389/fnhum.2024.1339444/full

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Um estudo recente feito em camundongos mostrou que a corrida de longa duração não só aumenta a formação de novos neurôni...
25/07/2025

Um estudo recente feito em camundongos mostrou que a corrida de longa duração não só aumenta a formação de novos neurônios no hipocampo, como também mantém a conectividade desses neurônios ao longo do envelhecimento.

Isso é importante porque o giro dentado, região onde esses neurônios nascem, está diretamente envolvido com a memória espacial e contextual. E com o passar dos anos, esse sistema costuma sofrer perdas signif**ativas.

O estudo revelou que camundongos corredores apresentaram melhor integração dos neurônios gerados na juventude. Na prática: correr protege a rede que sustenta a memória.

O exercício físico, quando mantido ao longo do tempo, pode ser uma estratégia poderosa para prevenir o declínio cognitivo associado à idade.

📚 Fonte: Snyder, J. S., et al. (2023). Long-term running shapes the hippocampal connectivity of adult-born neurons in aging mice. eNeuro, [10(5), ENEURO.0084-23.2023].

🔗 Link: https://www.eneuro.org/content/10/5/ENEURO.0084-23.2023

21/07/2025

Estão sendo semanas de aprendizado, trocas intensas, supervisão clínica e vivências práticas que marcaram a trajetória de cada profissional participante.

Ver a teoria ganhando vida nas mãos de quem se dedica à escuta, à técnica e à ciência é o que torna essa formação tão especial.

📚 Obrigada a todos que caminham conosco nessa Jornada, mês que vem tem o último módulo.

E para quem ficou com vontade de participar:
📅 A próxima turma já tem data marcada!
Entre em contato para garantir sua vaga com antecedência.

📩 cursos@julyneurofeedback.com
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Depois de semanas de imersão teórica, chegou a hora que mais aguardamos: o nosso encontro prático da Jornada em Neurofee...
17/07/2025

Depois de semanas de imersão teórica, chegou a hora que mais aguardamos: o nosso encontro prático da Jornada em Neurofeedback.

Amanhã será o primeiro dia de aplicação, supervisão e troca clínica, onde cada dupla vai vivenciar, na prática, o que estudamos até aqui.

Hoje estamos nos preparativos finais.
Acompanhem nos stories ao longo do dia para ver como está f**ando incrível!

Por aqui o clima já é de entusiasmo e concentração.

O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é um dos principais moduladores da plasticidade neural. Ele atua na sobr...
16/07/2025

O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é um dos principais moduladores da plasticidade neural. Ele atua na sobrevivência, diferenciação e crescimento dos neurônios, sendo altamente expresso no hipocampo e no córtex cerebral, regiões fundamentais para memória e cognição.

Com o envelhecimento e em doenças neurológicas, os níveis de BDNF tendem a diminuir, o que pode contribuir para o declínio cognitivo e quadros neurodegenerativos.

Uma meta-análise recente, avaliou ensaios clínicos randomizados, analisou o efeito de diferentes intervenções de exercício físico (como treino aeróbico, resistência, HIIT e combinado) nos níveis séricos de BDNF em populações saudáveis e com comprometimentos neurológicos. Os resultados indicam que o exercício é uma estratégia não farmacológica promissora para estimular a produção de BDNF e promover a saúde cerebral.

O estudo ainda destaca que, mesmo com algumas variações metodológicas, a atividade física tende a modular positivamente mecanismos neuroplásticos, inflamatórios e vasculares, podendo auxiliar na prevenção e na progressão de doenças neurológicas.

📚 Fonte: Zhang, Y. et al. (2023). Effect of five exercise interventions on serum BDNF levels in healthy and neurologically impaired populations: A Bayesian network meta-analysis of RCTs. Frontiers in Aging Neuroscience, 15:1245986.
🔗 https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fnagi.2023.1245986/full

À medida que a população envelhece, cresce também a preocupação com o declínio cognitivo e o aumento de doenças neurodeg...
07/07/2025

À medida que a população envelhece, cresce também a preocupação com o declínio cognitivo e o aumento de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. Ainda não existem tratamentos ef**azes para reverter esse comprometimento, o que torna urgente o investimento em estratégias preventivas.

Um artigo publicado em 2024 na revista Brain Plasticity reforça que o exercício físico regular tem se mostrado uma das intervenções não farmacológicas mais promissoras. A prática de atividade física estimula a neurogênese no hipocampo, área central para memória e aprendizado, mesmo em idades avançadas, ajudando a atenuar os efeitos do envelhecimento cerebral.

Estudos em modelos animais mostram que tanto o exercício espontâneo (como rodas de corrida) quanto o forçado (como esteiras e natação) trazem benefícios signif**ativos, mesmo quando adaptados à idade dos indivíduos.

Movimento não é apenas físico, é também uma forma de proteger a mente ao longo da vida.

📚 Fonte: Kobilo, T. et al. (2024). Ageing, Cognitive Decline, and Effects of Physical Exercise: Complexities, and Considerations from Animal Models.
Brain Plasticity, Volume 10, Issue 1.

🔗 Link: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11234681/?utm_source

Durante a sessão, sensores captam a atividade cerebral em tempo real. Quando o cérebro atinge um padrão considerado adeq...
04/07/2025

Durante a sessão, sensores captam a atividade cerebral em tempo real. Quando o cérebro atinge um padrão considerado adequado, a pessoa recebe um reforço, como um vídeo que f**a mais nítido ou um som que se intensif**a. Aos poucos, o cérebro entende que aquele padrão é desejável e começa a repeti-lo. Esse processo acontece com base no condicionamento operante, uma teoria desenvolvida por Skinner, que mostra como aprendemos por meio das consequências.

O mais bonito nessa prática é que a mudança acontece de dentro para fora. A própria pessoa aprende a se autorregular, o cérebro se reorganiza e o cuidado se torna ativo, consciente e transformador.

📖 Referência: Gomes, J.S. (2020). Neurofeedback: conceitos para atuação clínica. Porto Alegre: Máxima Performance.

O neurofeedback é uma modalidade de intervenção psicológica que visa promover a autorregulação do funcionamento cerebral...
23/06/2025

O neurofeedback é uma modalidade de intervenção psicológica que visa promover a autorregulação do funcionamento cerebral a partir da leitura da atividade elétrica do cérebro em tempo real.

Segundo Afonso et al. (2021), o neurofeedback atua diretamente na reorganização funcional do cérebro, favorecendo o equilíbrio entre os sistemas de ativação e inibição, além de proporcionar efeitos clínicos como:

– Redução de sintomas de ansiedade e estresse
– Melhora da atenção e do foco
– Aumento da sensação de bem-estar

A prática tem sido reconhecida como uma estratégia ef**az na clínica psicológica, especialmente em casos de TDAH, transtornos do sono, quadros de ansiedade e intervenções voltadas ao desempenho cognitivo e emocional.

A inclusão do neurofeedback no campo da Psicologia amplia o escopo das práticas baseadas em evidências, contribuindo para uma atuação clínica mais integrada, responsiva e fundamentada em dados objetivos.

📖 Referência:
Afonso, R. F. et al. (2021). Neurofeedback: Uma modalidade de intervenção psicológica baseada em evidências. Psicologia: Teoria e Pesquisa.

Um sistema de processamento de sinais do cérebro, desenvolvido por pesquisadores do Biomedical Data Analytics (BioData),...
20/06/2025

Um sistema de processamento de sinais do cérebro, desenvolvido por pesquisadores do Biomedical Data Analytics (BioData), da Universidade Federal do Ceará (UFC), foi utilizado no processo de preparação de atletas da Seleção Brasileira de Karatê. Os karatecas estiveram durante uma semana no Centro de Treinamento de Karatê do Brasil, no município de Caucaia (CE), para se preparar para um Campeonato Mundial.

O objetivo, ampliar o controle emocional, melhorar o foco atencional e reduzir o impacto do estresse competitivo. Tudo isso com base em protocolos de retroalimentação cerebral por EEG, que permitem o treinamento da autorregulação neural em tempo real.

Esse projeto evidencia um movimento cada vez mais forte:
➡️ O neurofeedback sendo utilizado como ferramenta científ**a e estratégica no contexto da performance cognitiva e emocional, não apenas em contextos clínicos.

A pesquisa é coordenada por docentes do Departamento de Educação Física da UFC e envolve te**es com diferentes protocolos personalizados para cada atleta.

A iniciativa reforça a interface entre psicologia, neurociência e esporte, e mostra como o neurofeedback vem sendo aplicado com rigor científico também no Brasil.

📖 Fonte:
Universidade Federal do Ceará (2023). Pesquisadores da UFC desenvolvem software de neurofeedback para otimizar desempenho em atletas.

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