Dra Rosalinda Camargo

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Brasil
São Paulo, SP
Dra Rosalinda Camargo

Doutorado em Endocrinologia pela Faculdade de medicina da USP
Médica assistente da Disciplina de Endocrinologia do Hospital das Clinicas
CRM 40458

24/09/2025

🤒 Quando sentimos dor no pescoço e febre, logo pensamos: “deve ser garganta inflamada”. Mas sabia que em alguns casos o problema pode estar na tireoide? 💙
👉 A tireoidite subaguda é uma inflamação, geralmente de causa viral, que pode levar a sintomas como:
Dor intensa na região anterior do pescoço (que pode irradiar para mandíbula ou ouvido),
Febre e mal-estar,
Inchaço doloroso na região da tireoide,
Sintomas de tireotoxicose: palpitações, tremores e perda de peso.

💡 Se você apresentar febre e dor na região anterior do pescoço, principalmente à palpação, consulte um endocrinologista.

Dra. Rosalinda Camargo - Doutorado em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP e médica assistente da Unidade de Tireoide do Hospital das Clínicas, especialista no diagnóstico e tratamento de doenças da tireoide. - (11) 3097-9854 / 4800-9065 / 96171-5333

23/09/2025

O Hiperparatireoidismo é o excesso de secreção do hormônio paratormônio por uma ou mais paratireoides (geralmente temos 4 paratireoides), que são pequenas glândulas localizadas logo atrás da glândula tireoide.
E quais são as causas dessa disfunção?
Uma das causas é um tumor, geralmente benigno (adenoma de paratireoide) acometendo uma ou mais paratireoides que apresenta secreção excessiva do paratormônio (hiperparatireoidismo primário).
Outras causas secundárias que levam a um aumento da secreção do paratormônio incluem:
✔️ Deficiência de vitamina D,
✔️ Baixa ingestão de cálcio e
✔️ Doença renal crônica.

👩‍⚕️ O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais que incluem o perfil de cálcio, fósforo, vitamina D, função renal e exames de imagem, quando indicados.
💡 Se você apresenta cálcio sanguíneo elevado, osteoporose e antecedentes de pedras nos rins, o hiperparatireoidismo pode ser a causa.

Dra. Rosalinda Camargo - Doutorado em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP e médica assistente da Unidade de Tireoide do Hospital das Clínicas, especialista no diagnóstico e tratamento de doenças da tireoide. - (11) 3097-9854 / 4800-9065 / 96171-5333

22/09/2025

🍫🥤 Será que você tem maior risco de desenvolver diabetes tipo 2?

O diabetes tipo 2 é uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo — e sua incidência tem aumentado em praticamente todos os países. Mas a boa notícia é que há como identificar precocemente quem possui maior chance de desenvolver a doença e evitar o seu desenvolvimento, através de mudanças de estilo de vida e alimentação saudável:
⚠️ Saiba os fatores de risco mais importantes:
História familiar de diabetes (pais, irmãos, avós, tios).
Estar acima do peso,
Ser sedentário.
Idade acima de 45 anos,
Aumento da cintura abdominal (acima de 88 nas mulheres e 102 nos homens),
Mulheres com histórico de terem tido diabetes gestacional.

📊 No Brasil, estima-se que 20 milhões de pessoas vivem com diabetes — e metade delas ainda não sabe que tem a doença.

Dra. Rosalinda Camargo - Doutorado em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP e médica assistente da Unidade de Tireoide do Hospital das Clínicas, especialista no diagnóstico e tratamento de doenças da tireoide. - (11) 3097-9854 / (11) 96171-5333

19/09/2025

A tireoide produz os hormônios T3 e T4, que controlam o metabolismo de todo o nosso corpo, incluindo o metabolismo ósseo.
👉 Quando os hormônios estão em excesso na circulação sanguínea, devido a um hipertireoidismo não controlado ou através de ingestão de doses excessivas de levotiroxina, eles aceleram o metabolismo dos ossos e aumentam o risco de desenvolver osteopenia e osteoporose.
👉 Quando estão em falta (hipotireoidismo), principalmente na infância, prejudica o desenvolvimento ósseo da criança, causando atraso no crescimento e baixa estatura.
✨ Em resumo: manter os hormônios da tireoide bem controlados é fundamental para proteger os nossos ossos e ter uma boa qualidade de vida.

Dra. Rosalinda Camargo - Doutorado em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP e médica assistente da Unidade de Tireoide do Hospital das Clínicas, especialista no diagnóstico e tratamento de doenças da tireoide. - (11) 3097-9854 / (11) 96171-5333

18/09/2025

A Tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca a própria glândula tireoide, destruindo as células foliculares secretoras dos hormônios tireoidianos.

🔎 Por que o acompanhamento é essencial?
A tireoidite de Hashimoto não causa sintomas mas pode evoluir progressivamente para o hipotireoidismo.
Embora grande parte dos pacientes não necessite de algum tipo de tratamento na fase inicial da doença, é importante monitorar os níveis de TSH, T4 livre e dos anticorpos (anti-tireoperoxidase e anti-tireoglobulina).
Com o passar do tempo (e isso pode levar vários anos), muitos pacientes precisarão de reposição hormonal com levotiroxina, já que a tireoidite de Hashimoto é a principal causa do hipotireoidismo.

✨ A boa notícia é que apesar do hipotireoidismo, uma vez instalado, não ter cura, com o monitoramento e tratamento corretos, é totalmente possível ter uma vida normal e sem limitações.

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17/09/2025

➡️ As microcalcificações são representadas por pontos ecogênicos, geralmente menores que 2 mm, observadas ao exame ultrassonográfico da tireoide. Quando aparecem no interior de um nódulo, é um sinal de alerta pois costumam estar associadas ao carcinoma papilífero de tireoide, o tipo de câncer mais prevalente de tireoide.

⚠️ Mas atenção: nenhum achado isolado confirma ou descarta a presença de um câncer. É preciso realizar a avaliação combinada das características clínicas, ultrassonográficas e o diagnóstico citológico da lesão quando a punção aspirativa por agulha fina (PAAF) for indicada.

A ultrassonografia da tireoide com Doppler colorido, que realizamos em nossa Clínica, é o melhor exame de imagem capaz de avaliar as características sugestivas de benignidade ou malignidade e, portanto, selecionar os nódulos que necessitam de avaliação citológica através da PAAF.

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16/09/2025

Quem teve alta exposição à radiação na região de cabeça e pescoço, principalmente na infância e adolescência, possui um risco maior de desenvolver nódulos e câncer de tireoide.

As células da tireoide são mais vulneráveis à radiação na infância porque estão em uma fase de crescimento. Nesta etapa do desenvolvimento, a radiação pode induzir ao aparecimento de mutações e danos ao DNA das células foliculares da tireoide que podem levar ao desenvolvimento de nódulos malignos.

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12/09/2025

⚠Se você descobriu que possui um ou mais nódulos na tireoide, a avaliação ultrassonográfica das características, tamanho e localização desses nódulos é que irão determinar a necessidade de realizar uma punção aspirativa por agulha fina (PAAF).
🔎 Nódulos com características ultrassonográficas benignas podem ser acompanhadas clinicamente sem necessidade de biópsia ou cirurgia.

Nódulos menores que 1,0 cm de diâmetro, mesmo com características suspeitas, podem ser acompanhados sem necessidade de tratamento cirúrgico, dependendo de sua localização dentro da tireoide. Já, nódulos pouco suspeitos mas volumosos, devem ser investigados para avaliar necessidade de tratamento cirúrgico.

✅👉 Portanto, se você possui um ou mais nódulos na tireoide, não adie sua avaliação. Consulte um(a) endocrinologista.

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11/09/2025

Muita gente acha que ter gordura no fígado (esteatose hepática) não é grave, mas essa ideia é um grande engano.
⚠️ A esteatose pode evoluir para inflamação crônica (esteato-hepatite), cirrose e até câncer de fígado.
❤️ Além disso, aumenta significativamente o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, principal causa de morte nesses pacientes.
💡 Portanto, não ignore esse sinal! Se você está com sobrepeso, tem histórico de colesterol elevado, diabetes ou resistência à insulina, vale investigar.
👉 O diagnóstico precoce, acompanhamento médico e tratamento dos fatores de risco podem fazer toda a diferença.

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11/09/2025

O tratamento do hipotireoidismo é realizado com a reposição adequada da quantidade de levotiroxina que está faltando. Com a orientação correta da dose, jejum adequado e a tomada diária sem pular ou esquecer nenhuma dose, os sintomas da doença tendem a desaparecer.
❌ Não é normal continuar com fadiga, queda de cabelos, inchaço, desânimo, intolerância ao frio e sintomas depressivos , mesmo após iniciar o tratamento.
✨ Por isso, se você está fazendo o tratamento mas ainda convive com sintomas de hipotireoidismo, é fundamental realizar os exames laboratoriais de controle e consultar o seu endocrinologista.
✅ O controle adequado da doença é fundamental para a recuperação do bem-estar e da qualidade de vida.

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09/09/2025

Sentir cansaço de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a fadiga é frequente, intensa e crônica, pode estar relacionada a alterações hormonais.
⚖️ Os hormônios T3 e T4, secretados pela glândula tireoide, agem em praticamente todo o nosso organismo, regulando o nosso gasto calórico, o metabolismo, a função do coração, intestino, rins, o nosso sono e até o nosso humor. Quando estão em desequilíbrio, é comum que você sinta cansaço, indisposição e até alterações do sistema nervoso como ansiedade, irritabilidade ou sintomas depressivos.
👉 Não ignore esses sinais! Na dúvida, consulte um Endocrinologista.

Dra. Rosalinda Camargo - Doutorado em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP e médica assistente da Unidade de Tireoide do Hospital das Clínicas, especialista no diagnóstico e tratamento de doenças da tireoide. - (11) 3097-9854 / 4800-9065 / 96171-5333

09/09/2025

Diferente do hipotireoidismo, cujo tratamento costuma ser a reposição hormonal por toda a vida, o hipertireoidismo pode apresentar cura após um período de cerca de 12 a 18 meses de tratamento clínico. Isso vai depender muito do que está causando essa doença.
A Doença de Graves, de origem autoimune, é a causa mais comum mas existem outras doenças que aumentam a circulação de hormônios tireoidianos tais como: a presença de um ou mais nódulos hiperfuncionantes que secretam quantidades aumentadas de hormônios tireoidianos ou o desenvolvimento de uma tireoidite subaguda que leva ao extravasamento de hormônios tireoidianos na circulação sanguínea.
👉 Em muitos casos, o uso de medicação anti-tireoidiana pode controlar o hipertireoidismo e até levar à remissão da doença.
👉 Em outros, pode ser necessário um tratamento definitivo, como a radioiodoterapia ou cirurgia.

Ou seja, não existe um único tipo de tratamento para o hipertireoidismo. A avaliação cuidadosa pelo endocrinologista do que está causando a doença é que irá determinar a melhor conduta para cada caso.
Dra. Rosalinda Camargo - Doutorado em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP e médica assistente da Unidade de Tireoide do Hospital das Clínicas, especialista no diagnóstico e tratamento de doenças da tireoide. - (11) 3097-9854 / 4800-9065 / 96171-5333

Endereço

Rua Cristiano Viana, 401/Cj 209
São Paulo, SP
05411000

Site

http://www.camargoetomimori.com.br/

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