08/08/2025
Mulher, o nosso corpo sente muito antes da gente entender o que está acontecendo.
Às vezes sentimos ele pesado, que há uma trava, que arde, que cansa… sem explicação lógica.
Mas tem explicação interna. Tem coisa pedindo por uma escuta, acolhimento uma pausa compassiva.
A alma fala primeiro pela pele, pela respiração, pelo ciclo que muda, pela raiva que vem de lugares antigos, que desconhecemos, das imagens que nos vem nos sonhos, da intuição...
A gente aprendeu a desconfiar do nosso sentir, a ignorar o que nos faz sofrer e a querer controlar tudo. Mas a jordana da autodescoberta começa na reconexão com o nosso EU mais profundo, na nossa verdadeira essência, no sagrado feminino. É ele que guarda nossas verdades mais profundas.
Ser cíclica não é ser instável. É ter sensibilidade de perceber cada fase da vida como uma nova chave.
Tem dias que a gente quer abraçar o mundo… e outros que só queremos silêncio, dias que estamos dispostas a dar início e outros encerrar, momentos que buscamos construir outros descontruir... E está tudo certo. Isso é viver em sintonia com a alma.
Respeitar o nosso processo, o momento!
A cultura lá fora cobra constância, resultados, mas o sagrado feminino nos convida a respeitar nossos ritmos — sem culpa. Transformar o cansaço em pausa. A intuição em decisão. A emoção em sabedoria.
Nosso corpo é casa. É oráculo. E quanto mais a gente se escuta, mais a gente se cura. Quanto mais honramos a mulher que habita em nós, mais nos sentimos vivas. Você não está sozinha nesse processo.
Estamos juntas, despertando — uma fase de cada vez. .
Se esse texto te tocou me conta: em que parte da sua vida você precisa se ouvir com mais amor?
Salva pra reler nos dias em que esquecer da sua força.
E se sentir no coração, envia pra outra mulher que precisa se lembrar disso também.