Dr. Rafael Paternò Castello Dias Carneiro

Dr. Rafael Paternò Castello Dias Carneiro Consultório de Neurologia
Dr. Rafael Paternò Castello D. Carneiro

Carneiro
CRM-SP 140.811

Atendimento em Neurologia Clínica do Adulto
- Esclerose Múltipla
- Neuromielite Optica
- Neurite Optica
- Dores de Cabeça

Aproximadamente 15-20% das pessoas com miastenia gravis têm episódios deexacerbação bastante graves pelo menos, uma vez ...
13/02/2020

Aproximadamente 15-20% das pessoas com miastenia gravis têm episódios de
exacerbação bastante graves pelo menos, uma vez na vida. Esse quadro é
normalmente chamado de Crise Miastênica, e sua principal característica é a falta de
ar, causada pela fraqueza dos músculos da respiração, mas normalmente todo o
corpo tem uma piora importante da fraqueza durante as crises. O tratamento é

obrigatoriamente realizado em ambiente hospitalar, muitas vezes na UTI, e costuma
envolver Imunoglobulina Humana ou Plasmaférese. As Crises Miastênicas podem ser
desencadeadas por uma infecção ou por uma piora espontânea do quadro, mesmo
em pacientes que já estejam recebendo tratamento.

Os episódios durante os quais os sintomas pioram (exacerbações) podem serfrequentes, principalmente na ausência de trata...
04/02/2020

Os episódios durante os quais os sintomas pioram (exacerbações) podem ser
frequentes, principalmente na ausência de tratamento.
Os sintomas mais comuns de miastenia grave são
Queda da pálpebra (ptose palpebral)
Visão dupla e desalinhamento dos olhos (estrabismo)
Dificuldade para subir escadas, levantar-se de cadeiras, levantar os braços
acima dos ombros (como por exemplo para lavar, secar e pentear os cabelos)
Engasgos frequentes e alteração da fala
Falta de ar
A fraqueza costuma aparecer conforme os músculos são ativados, e melhora
com repouso. Em cerca de 40% das pessoas com Miastenia Gravis, os músculos
oculares são afetados primeiro, e em alguns casos, a doença pode ser restrita aos
músculos oculares. A principal complicação é a insuficiência respiratória, então os
sintomas de engasgos, dificuldade para engolir e falta de ar constituem uma
urgência e devem ser avaliados rapidamente por um especialista.

A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa caracterizada por lentidão e rigidez dos movimentos, tremores e des...
29/01/2020

A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa caracterizada por lentidão e rigidez dos movimentos, tremores e desequilíbrio, causada por perda de células de uma região do cérebro responsável por produzir um neurotransmissor chamado dopamina. Essa substância é essencial para a facilitação dos movimentos, e a sua falta leva aos sintomas típicos da doença. A forma mais reconhecida da doença é chamada Parkinsonismo tremulante, e o principal sintoma é o tremor de repouso. No Parkinsonismo do tipo rígido-acinético, o principal sintoma é a lentidão dos movimentos.

Neste episódio, da série Neurologia, o Dr. Rafael Paternò, neurologista do Hospital 9 de Julho, fala sobre a esclerose m...
23/01/2020

Neste episódio, da série Neurologia, o Dr. Rafael Paternò, neurologista do Hospital 9 de Julho, fala sobre a esclerose múltipla, doença desmielizante, mais comum nas mulheres do que nos homens.

Websérie Sua Saúde - uma coletânea de vídeos com dicas e orientações de saúde feitos por quem mais entende do assunto. Nesse episódio, da série Neurologia, o...

A miastenia gravis (MG) é uma doença auto-imune que afeta a junçãoneuromuscular, causando fraqueza dos músculos. Ela é m...
22/01/2020

A miastenia gravis (MG) é uma doença auto-imune que afeta a junção
neuromuscular, causando fraqueza dos músculos. Ela é mais comum em mulheres
jovens, dos 20 aos 40 anos, e em homens mais velhos, mas pode aparecer em
qualquer idade. Uma das principais características da MG é a faticabilidade, ou seja,
quanto mais se usa o músculo ao longo do dia, mais fraco ele se torna.

Se você ou alguém próximo foi recentemente diagnosticado com EM, é comum existirem dúvidas sobre quais podem ser os sint...
07/01/2020

Se você ou alguém próximo foi recentemente diagnosticado com EM, é comum existirem dúvidas sobre quais podem ser os sintomas. Como a doença pode comprometer partes diferentes do Sistema Nervoso Central, a lista é longa. Os sintomas podem apresentar melhora (espontânea ou com ajuda de tratamento) ou permanecer por um período longo. A maior parte das pessoas que recebem tratamento precoce não apresenta recaídas frequentes, e pode não ter todos os sintomas desta lista.
● Fraqueza e rigidez. Também chamados de “sintomas motores”, por limitarem a força dos músculos. Incluem fraqueza dos membros e, ocasionalmente, do tronco. Causam limitação dos movimentos por diminuição da força e, no longo prazo, podem deixar os membros rígidos.
● Alterações da Sensibilidade. Podem ser classificadas como “sintomas positivos” (sentir “demais”) e “sintomas negativos” (sentir “de menos”). Sensações como formigamento, queimação, agulhadas e choques são sintomas positivos. Dormência e anestesia são sintomas negativos. Os sintomas sensitivos podem aparecer nos membros, na face ou em regiões do tronco.
● Alterações visuais. Uma das manifestações mais frequentes da EM é a neurite óptica, que causa turvação da visão central, habitualmente acompanhado de dor no olho acometido. Outro sintoma visual que pode surgir é a visão dupla (diplopia).
● Problemas de equilíbrio e coordenação. Dificuldades na coordenação motora fina dos braços podem levar a dificuldades em tarefas manuais delicadas, como escrita e costura. Tremores mais grosseiros podem dificultar a digitação, alimentação, escovar os dentes. Quando a incoordenação de movimentos afeta as pernas e o tronco, pode haver desequilíbrio ao caminhar.
● Transtornos cognitivos e emocionais. As pessoas que vivem com EM tem maior chance de apresentar depressão, ansiedade e outros problemas psiquiátricos. Dificuldades com a concentração e memória também podem aparecer, mas geralmente de forma mais tardia
● Problemas urinários e se***is. A incontinência urinária é um sintoma que pode afetar tanto os homens quanto as mulheres. A intensidade varia desde uma leve dificuldade para segurar a urina até a perda completa do controle da bexiga em casos graves. Pode ocorrer disfunção erétil nos homens e comprometimento da lubrificação e/ou sensibilidade nas mulheres.
● Cansaço. A fadiga intensa é um dos sintomas mais comuns da EM, principalmente após algum esforço físico (mesmo que pequeno) ou diante de altas temperaturas.

Esclerose é um termo muito usado na área da saúde, mas que acabou ganhando uma conotação diferente na linguagem popular....
04/01/2020

Esclerose é um termo muito usado na área da saúde, mas que acabou ganhando uma conotação diferente na linguagem popular. “Ficar esclerosado” é utilizado na linguagem comum com significado de ficar esquecido, mas do ponto de vista técnico “esclerose” é uma palavra de origem grega que significa “duro”, ou “endurecido”. Essa palavra foi muito utilizada no passado para a descrição de várias doenças, numa época em que não existiam técnicas mais avançadas para avaliar o resultado que uma doença causava no tecido envolvido. Desta forma, “Esclerose Múltipla” deriva do aspecto observado pelo Neurologista Jean-Martin Charcot no Sistema Nervoso Central de uma paciente após a autópsia. O nome vem do fato de Charcot ter identificado no cérebro e na medula espinhal da paciente diversas pequenas placas endurecidas, que hoje sabemos serem áreas em que houve desmielinização. Já a Esclerose Lateral Amiotrófica tem este nome por provocar a esclerose (endurecimento) do Trato Corticoespinhal Lateral, um cordão de fibras nervosas que desce pela parte lateral da medula espinhal, e causa “amiotrofia”, ou seja, atrofia dos músculos. Ainda no cérebro, existe a Esclerose Mesial Temporal, endurecimento de uma porção do Lobo Temporal que está relacionado ao desenvolvimento de Epilepsia. Apesar dos nomes semelhantes, são doenças completamente diferentes!
Fora da Neurologia existem outros usos do termo, como a “aterosclerose”, endurecimento das artérias, causado pela pressão alta, diabetes, fumo, entre outros, e que pode levar a infarto e AVC. Ou seja: existem diversas “escleroses”, e cada uma tem uma característica. Se você ou alguém que você conhece teve um diagnóstico de “Esclerose”, tire todas as suas dúvidas na consulta médica, com um profissional da sua confiança, para evitar confusão entre elas.

Desejamos a todos boas festas e que 2020 seja um recomeço. Muita paz, saúde e prosperidade!!
23/12/2019

Desejamos a todos boas festas e que 2020 seja um recomeço.
Muita paz, saúde e prosperidade!!

A possibilidade de desenvolver EM é um pouco maior em parentes de portadores de esclerose múltipla do que na população e...
20/12/2019

A possibilidade de desenvolver EM é um pouco maior em parentes de portadores de esclerose múltipla do que na população em geral, e isso inclui os filhos. Como já comentei em outras oportunidades existe uma predisposição genética para desenvolvimento da EM. Essa predisposição genética depende da interação entre vários genes, a maior parte deles relacionados a controlar como o nosso sistema imune lida com elementos alheios, como vírus, bactérias e toxinas.
Como a EM é causada por vários fatores, genéticos e não-genéticos, não podemos dizer que é uma doença hereditária, isto é, não “passa” de pais para filhos. Porém, como existe a transmissão de certos fatores de risco genéticos, a chance de uma pessoa com EM ter um filho com EM é um pouco maior do que a da população geral. Esse risco ainda é pequeno, e a maior parte das pessoas com EM tem filhos saudáveis. É importante lembrar que a doença deve estar bem controlada para planejar a gravidez e que seu médico neurologista precisa estar informado de sua intenção de engravidar para poder orientar o melhor tratamento para você e sua família.

Websérie Sua Saúde - uma coletânea de vídeos com dicas e orientações de saúde feitos por quem mais entende do assunto. N...
01/11/2019

Websérie Sua Saúde - uma coletânea de vídeos com dicas e orientações de saúde feitos por quem mais entende do assunto. Nesse episódio, da série Neurologia, O Dr. Rafael Paternò fala sobre acidente vascular cerebral, o AVC. Sobre o que é, os tipos, os fatores de risco e o tratamento.

Websérie Sua Saúde - uma coletânea de vídeos com dicas e orientações de saúde feitos por quem mais entende do assunto. Nesse episódio, da série Neurologia, O...

A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que habitualmente se manifesta inicialmente como uma diminuição da ...
31/10/2019

A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que habitualmente se manifesta inicialmente como uma diminuição da memória de curto prazo em uma pessoa com mais de 60 anos. Com a progressão da doença, podem aparecer outros sintomas, como a perda da noção do tempo, a dificuldade de reconhecer lugares familiares e caminhos e alterações do comportamento.
A causa da doença na maior parte dos casos é o acúmulo anormal de proteínas amiloide e tau no tecido cerebral. Como consequência , ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões específicas do cérebro, o que leva aos sintomas típicos da doença. Infelizmente, quando os sintomas aparecem, o processo de acúmulo de de proteínas já está numa fase muito adiantada, e não existem métodos aplicáveis hoje para remover essas proteínas do cérebro. O tratamento consiste em medicações que buscam facilitar a comunicação entre os neurônios, como estratégia para melhorar os sintomas e retardar a evolução da doença. No Brasil, centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem tratamento multidisciplinar integral e gratuito para pacientes com Alzheimer, além de fornecer de forma gratuita os medicamentos que ajudam a retardar a evolução dos sintomas.

24/10/2019
24/10/2019
24/10/2019
‼️Um dia muito especial para nós, médicos 🥼Feliz dia do Médico para todos.
18/10/2019

‼️Um dia muito especial para nós, médicos 🥼Feliz dia do Médico para todos.

Um dos temas mais frequentemente discutidos nos Congressos e debates entre médicos que trabalham na área á a atrofia cer...
14/10/2019

Um dos temas mais frequentemente discutidos nos Congressos e debates entre médicos que trabalham na área á a atrofia cerebral.
Sabemos que com o envelhecimento nosso cérebro começa a reduzir de tamanho, um processo que chamamos de atrofia cerebral.
As pessoas que vivem com Esclerose Múltipla tem um risco aumentado de desenvolver atrofia cerebral, e/ou de a atrofia cerebral progredir de forma acelerada.
Nos últimos anos os estudos clínicos tem incluído análises de atrofia cerebral como uma das formas de avaliar a eficácia das medicações modificadoras de doença. Isso porque acredita-se que a perda acelerada de volume cerebral esteja relacionada a maior incapacidade física e mental na EM. Isso quer dizer que quanto maior o grau de atrofia cerebral, maiores são as chances de limitações físicas, da memória e do raciocínio.

Aula “Diagnosticando Neuromielite Óptica”, baseada em casos clínicos, no II Neurology Interchange.
07/10/2019

Aula “Diagnosticando Neuromielite Óptica”, baseada em casos clínicos, no II Neurology Interchange.

‼️A maior parte das pessoas com Esclerose Múltipla tem como principal marca os surtos, que são novos episódios de sintom...
23/09/2019

‼️A maior parte das pessoas com Esclerose Múltipla tem como principal marca os surtos, que são novos episódios de sintomas neurológicos que aparecem sem avisar, de uma hora para outra. Uma parte das pessoas, no entanto, tem uma Esclerose Múltipla diferente, em que os sintomas parecem vir aos poucos, gradualmente. Normalmente, começa com uma dificuldade para caminhar, e as pessoas contam, por exemplo, que estavam tropeçando muito e não sabiam porque. Outras vezes, as pessoas percebem que não conseguem mais correr, ou que se cansa para andar uma distância que antes estava acostumado. Como esses sintomas são muito inespecíficos, é comum que demore um pouco até a pessoa chegar ao neurologista, e muitas vezes quando isso acontece a dificuldade já é muito maior.
Esse outro “tipo” de EM é a EM Progressiva e ela pode aparecer de duas formas: desde o princípio da doença (Primariamente Progressiva), ou então após alguns anos do diagnóstico de EM tipo “Remitente Recorrente” ou “Surto Remissiva”, o tipo que tem surtos intercalados com períodos de calmaria.

Os principais sintomas da EM Progressiva é a dificuldade cada vez maior para caminhar e sensação de peso e rigidez das pernas. Muitas vezes as pessoas podem precisar de apoio para andar, como uma bengala ou andador. Sintomas se***is, urinários, dor e incoordenação também podem aparecer.

A EM Progressiva sempre foi um grande desafio de tratamento, mas recentemente duas medicações mostraram benefício em retardar a evolução dos sintomas. Os benefícios são modestos, e os tratamentos não são indicados para todos os casos de EM Progressiva, mas é um começo.

Além disso, é muito importante o tratamento de reabilitação, que melhora bastante a funcionalidade e qualidade de vida das pessoas que convivem com esses sintomas.

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