29/11/2022
A autoestima é um sentimento desenvolvido desde a infância na medida em que os pais elogiam ou demonstram de alguma forma atenção sobre determinada conquista do filho, o que tende a aumentar a autoestima da criança.
Por outro lado, quantas vezes somos punidos, inclusive já na vida adulta, por alguma falha ou erro que cometemos, e, por isso, somos deixados de lado? Nessas condições, nossa autoestima tende a diminuir, uma vez que não somos reconhecidos ou gratificados por algo.
A autoestima se manifesta de forma não proposital, baseada em nossas próprias experiências com as pessoas e o mundo.
Um bom exemplo é quando um indivíduo que normalmente recebe muitos elogios tende a se sentir sempre bem e sua autoestima estar sempre alta.
Da mesma forma acontece quando a pessoa passa por situações onde é destratada ou alvo de piadas – situações como essa fazem com que a pessoa sinta sua autoestima abalada, passa a desacreditar em si mesma, pensar que tudo que construiu até o momento foi em vão, que não é capaz, e essa pessoa se frustra. Isso é chamado de baixa autoestima.
Autoestima é a capacidade que temos de valorizar ou não a nossa identidade, se estamos satisfeitos com o que somos, se confiamos em nós mesmos e se reconhecemos o nosso valor.
A autoestima é a avaliação subjetiva que cada um faz de si, das suas características emocionais e comportamentais.
A autoestima possibilita que tenhamos mais consciência da nossa essência, ampliando o nosso autoconhecimento e fazendo com que nos sintamos independentes, amados pelos outros e por nós mesmos. Desta forma, é muito importante aprendermos a desenvolver a nossa autoestima.
O desenvolvimento da autoestima ocorre na medida em que a pessoa percebe que tanto faz se é ou não amada pelo outro, ao se priorizar e amar-se, consequentemente, a autoestima se eleva.
Na terapia, trabalhamos de forma que a pessoa se enxergue como é, maravilhosa, incrível. Á partir dessa dinâmica, acontece o autodescobrimento e o desabrochar de uma nova pessoa.
Abraços,
Elisangela Avallone