Adriana Limeira Terapeuta Ocupacional

06/01/2024

A Condição Pós-covid vem sendo estudada por muitos pesquisadores nos últimos dois anos. Os sintomas e sequelas podem durar de 4 semanas a meses e anos. O estudo publicado em Janeiro de 2024 por colegas brasileiros na revista Brain, Behavior, and Immunity.

A Condição Pós-COVID-19 (PCC) refere-se a uma síndrome multissistêmica que persiste por meses após a infecção por SARS-CoV-2. Déficits cognitivos , fadiga, depressão e ansiedade são manifestações comuns da doença, mas os mecanismos subjacentes que impulsionam essas características neuropsiquiátricas duradouras ainda não são claros.

O estudo conduziu investigação prospectiva multimétodo de pacientes com COVID-19 pós-hospitalização no Rio de Janeiro, Brasil. Meses após a admissão hospitalar (média = 168,45 ± 90,31 dias; variação = 75,00–365,00 dias), os sobreviventes da COVID-19 (n = 72) apresentaram dificuldades signif**ativas em te**es de cognição global, memória episódica, memória de trabalho e controle inibitório em relação aos controles e para pontuações normativas validadas.

Uma proporção considerável de participantes sofria de fadiga (36,1%), ansiedade (27,8%) e sintomas depressivos (43,1%). Níveis sanguíneos elevados de TNF-α, durante a hospitalização, e TNF-α e IL-1β, no acompanhamento, correlacionaram-se com alterações nos índices de difusão microestrutural cerebral (β = 0,144, p = 0,005).

Esses marcadores de neuroimagem foram associados à diminuição da memória episódica (β = -0,221, p = 0,027), memória de trabalho (β = -0,209, p = 0,034) e controle inibitório (β = -0,183, p = 0,010) no acompanhamento.

A gravidade dos sintomas depressivos correlacionou-se com os déficits na cognição global nos casos pós-COVID-19 (β = -0,366, p = 0,038).

O estudo fornece evidências preliminares de que a disfunção cognitiva de longo prazo após a COVID-19 pode ser mediada por danos microestruturais cerebrais, desencadeados por neuroinflamação persistente. Além disso, os sintomas depressivos podem contribuir para prejuízos cognitivos globais prolongados nesses casos.

Atualmente nosso grupo na UNIRIO vem estudando os efeitos da Telerreabilitação cognitiva em idosos pós-covid.

05/01/2024

Matéria muito legal. Vale a leitura.

https://epocanegocios.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2024/01/parkinson-cientistas-de-harvard-criam-dispositivo-robotico-vestivel-que-melhora-a-caminhada-de-pacientes-veja-video.ghtml

04/01/2024

Queda na população idosa pode representar um marcador de fragilidade e representar um alto custo para os sistemas de saúde.

63 idosos todos os dias procuram atendimento hospitalar no Brasil após serem vítimas de queda da própria altura. Desse total, 19 não resistem e vêm a óbito.

Os dados do Ministério da Saúde também revelam que esse tipo de acidente tem crescido de forma acelerada no país.

👉 Em 2013, 4.816 idosos morreram vítimas de queda da própria altura. Já em 2022, esse número saltou para 9.592 óbitos.

🚨 Considerada a terceira causa de mortalidade entre as pessoas com mais de 65 anos, as quedas mataram 70.516 idosos, entre 2013 e 2022, no país.

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil apontam três fatores para a alta incidência desses acidentes:

Maior expectativa de vida da população brasileira, que faz o número de idosos ser cada vez maior e consequentemente deste tipo de acidente;

Menor subnotif**ação da rede hospitalar de casos de queda da própria altura, o que facilita os registros deste tipo de acidente e, por consequência, aumenta o número de casos;

Falta de políticas públicas para a população idosa se locomover, favorecendo a ocorrência de quedas

A queda é multifatorial e deve ser avaliada as condições que levaram o idoso sofrer a queda. Um idoso que sofreu duas ou mais quedas em um período de três meses é um caidor em potencial.

Mais idade, maior risco

Dados do Into apontam que quanto maior a idade, maior o risco de queda. Isso porque, entre os idosos com 80 anos ou mais, em média, 40% deles sofrem ao menos algum tipo de queda todos os anos.

Os óbitos de idosos brasileiros por queda, entre 2000 e 2019, a pesquisadora constatou que mais da metade das mortes foram de idosos com 80 anos ou mais.

🧓 No respectivo período, das 135.209 mortes de idosos por queda:

17,57% foram de idosos de 60 a 69 anos;

26,31% foram de idosos com 70 a 79 anos;

56,12% foram de idosos com 80 anos ou mais.

Esse número de mortes já é um indicativo de alerta, a pergunta que f**a é o que estamos fazendo para evitar esse tipo de acidente.

Leia matéria na íntegra 👇👇

https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/01/02/por-que-mortes-de-idosos-por-quedas-quase-dobraram-em-10-anos-no-brasil.ghtml

31/12/2023

Ao menos 73% dos custos com demência estão com famílias, revela estudo.

Pelo menos 73% dos custos que envolvem o cuidado de pessoas com demência no Brasil f**am para as famílias dos pacientes. O número foi divulgado pelo Relatório Nacional sobre a Demência no Brasil (Renade), do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a partir da iniciativa do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). O estudo revelou que, além dos custos, as pessoas responsáveis pelos cuidados estão sobrecarregadas e que, na maior parte das vezes, são mulheres.

O relatório mostra que esses custos podem chegar a 81,3% por parte do familiar a depender do estágio da demência.

Acesse a matéria na íntegra no site.

https://www.canalsaude.fiocruz.br/noticias/noticiaAberta/ao-menos-73-dos-custos-com-demencia-estao-com-familias-revela-estudo26122023

13/11/2023

Nosso novo caderno de estimulação cognitiva.

Neste caderno elaboramos diversas atividades para trabalhar orientação e organização temporal.

Adquira seu caderno pelo whatsapp 84 98792 0610.

01/08/2023