Vanessa Charnoski - Psicóloga

10/07/2025

Com carinho,

Vanessa 🌷

01/07/2025

Brincar também é coisa de adulto 😉

Quando falamos sobre brincar, logo lembramos das crianças e de quão isso é importante para o seu processo de amadurecimento. Quando as observamos brincando com seus brinquedos ou com alguma coisa que elas gostam, podemos perceber o quanto elas estão concentradas e fascinadas pelo que estão fazendo, a ponto de parecer que todo o mundo não existe mais. O brincar, para elas, é coisa séria e não é algo separado delas, pois essa experiência faz parte das suas existências.
À medida que o tempo passa e a criança cresce e se torna adulta, esta para de brincar e prioriza outras coisas, até mesmo por conta de demandas necessárias do cotidiano. No entanto, o adulto, esquecido dos pequenos prazeres e atravessado pela sociedade da produtividade, vê o brincar se tornar inútil, algo sem sentido e ridículo aos olhos de muitos, porque considera a brincadeira “coisa de criança”, pois o adulto precisa produzir e trabalhar.

Cada vez mais sérios, ansiosos, estressados, cansados, nós, adultos, perdemos a nossa espontaneidade e criatividade em prol de produzir e trabalhar arduamente, pensando no que será conquistado depois.

Os que não brincam mal sabem o quanto é importante para liberar espaço, para serem quem são, para criarem e darem asas à imaginação, para poder relaxar, dar vida ao corpo e à alma.

O adulto não só pode, mas deve brincar e poder expressar a sua criatividade. Infelizmente, num mundo cada vez mais competitivo e materialista, quando veem alguém brincando, acabam taxando o outro de desocupado, preguiçoso, infantil, entre outros julgamentos, sem conhecer, dar espaço para o novo e poder experimentar brincar sem esperar nada em troca.

Brincar possibilita a construção da criatividade, a formação de grupos de pertencimento, e permite ao corpo e ao cérebro descansarem das durezas da vida.

Pense aí com você: qual é a sua brincadeira favorita? Já parou para pensar nisso?

16/06/2025

29/05/2025

Que tal exercitar a escrita um pouco?

Com carinho,
Vanessa🌷

27/05/2025

Lembro da minha primeira cartinha enviada pelo correio para a minha mãe. Eu estava na escola, ainda pequena e com minha letra começando a tomar forma. A professora nos deu a atividade de escrever uma receita de bolo de laranja — da qual me lembro até hoje, pois nós o fizemos com ela: um bolo feito com muito amor e carinho, apesar de a professora ter esquecido de colocar açúcar.

Escrevemos nossa cartinha e a colocamos na caixa de correio, que na época era uma caixa amarela, colocada nas esquinas dos lugares por onde o carteiro passava.

Foi a primeira carta repleta de afeto enviada por mim, e eu estava toda orgulhosa com o meu trabalho. Lembro também dos cadernos de receitas, com letras bagunçadas pela pressa em acompanhar as receitas apresentadas nos canais de televisão.

Escrever, para mim, tem algo de especial: colocamos no papel uma parte de nós — nossa letra e nosso afeto — destinados ao outro e também a nós mesmos.

Ficamos admirados com a evolução da tecnologia, das novas descobertas e do que ela é capaz de fazer. Mas você já parou para pensar que escrever é uma das tecnologias mais brilhantes que já existiu? Que o nosso cérebro é capaz de enviar mensagens, produzir pensamentos e nos levar à ação de escrever? Nossas mãos se tornam ferramentas fundamentais para que esse processo aconteça.

A primeira tecnologia fomos nós, humanos — que nos comunicamos, expressamos e contamos histórias através da escrita. A escrita que nos uniu, que nos une e que nos informa até hoje.

É uma pena não admirarmos a nossa própria evolução: a de escrever, de conhecer a nossa letra e a nós mesmos.

Que possamos resgatar essa capacidade — a de escrever e de entrar em contato com aquilo que temos de mais precioso.

Que tal escrever uma carta para alguém ou até para você mesmo?

Com carinho,
Vanessa🌷

19/05/2025

Sobrecarregados pelos excessos da vida, deixamos de olhar para o que realmente importa: os detalhes escondidos no nosso cotidiano. Muitas vezes, esses detalhes parecem bobos, mas, se prestarmos atenção de verdade, revelam-se verdadeiras riquezas.

O descanso, por exemplo, é um ato essencial. Nosso corpo frequentemente grita por ele, mas, em uma sociedade que exige produtividade constante, o descanso é visto como coisa de “quem não quer fazer nada”, como se fosse errado parar.

No entanto, descansar é reparador — não preguiça. É o que nos permite estar inteiros para o novo. O descanso nos dá a oportunidade de enxergar mais beleza ao nosso redor. Descansados, conseguimos nos conectar melhor aos nossos sentidos, respirar com mais leveza e cuidar de nós e dos outros com mais presença.

Com carinho,
Vanessa ❤️

12/05/2025

Você não precisa escrever com o objetivo de produzir, mas sim para liberar espaço, refletir e se encontrar consigo mesmo. 🌷

Com carinho,

Vanessa

10/05/2025

🍃

08/05/2025

Um exercício de escrita para praticar a atenção 🌷

05/05/2025

Estou fazendo algumas mudanças aqui no meu perfil e, por isso, quero me apresentar novamente.

Sou Vanessa, psicóloga e gestalt-terapeuta, apaixonada pela escrita — um caminho que me conecta aos meus sentidos e me permite esvaziar, para que o novo possa entrar. Desde pequena, a arte sempre esteve presente na minha vida e posso dizer que ela foi fundamental ao longo do meu desenvolvimento.

Quando criança, adorava desenhar com lápis de cor. Mais tarde, fiz aulas de pintura em tecido e, na adolescência, comecei a pintar telas. Ao entrar na faculdade, me afastei da pintura — estava vivendo uma nova fase. Por ser muito tímida, decidi fazer aulas de dança de salão. No início, parecia impossível, mas, com o tempo, eu sentia meu corpo flutuar ao dançar forró — e eu amava isso.

Durante a faculdade, também comecei a me encantar pela escrita. Era uma das minhas formas de expressão. Sempre fui uma pessoa mais quieta, e o caderno virou meu refúgio.

Depois de formada, comecei a trabalhar e, aos poucos, fui me afastando da arte. Me tornei mais dura e rígida comigo mesma — algo que acontece com muitos de nós, adultos. Acabamos esquecendo que a arte e o brincar têm um papel essencial em nossas vidas. Por um tempo, me perdi nas redes sociais e cheguei a acreditar que, para ser psicóloga, eu precisaria ser mais séria. Hoje vejo que isso não é verdade: posso levar meu trabalho a sério sem deixar de honrar a arte que habita em mim, a criança que fui um dia, e a liberdade de criar de forma autêntica.

Recentemente, reencontrei a escrita — resgatei a arte que estava adormecida dentro de mim, principalmente através do meu processo psicoterapêutico. Agora, quero compartilhar isso com o mundo. Mostrar que existem outras formas de expressão além da fala. A Gestalt-terapia, abordagem que orienta o meu trabalho, permite esse olhar sensível para a criação, o contato genuíno, a flexibilidade e a presença. Eu sou a minha principal ferramenta de trabalho, e por isso cultivo, diariamente, o cuidado comigo mesma — para estar inteira e presente com quem confia em mim.

Amo a natureza, uma vida sem pressa e o exercício constante de me trazer de volta para o momento presente.

Com carinho ❤️

02/05/2025

🍃Como anda o cuidado com a sua terra?

Que sementes você tem escolhido lançar ao solo dos seus dias? 🌱

Como espera que cresça o seu jardim? 🪴

Como você têm cuidado das suas relações, do seu corpo, dos seus sentidos mais sutis?

Tem escutado o que o seu mundo interior pede?

Cuidar é um verbo que tem sido esquecido na correria do cotidiano, mas que precisa ser lembrado como quem rega algo preciso do: com constância, presença e afeto.

Uma ótima reflexão pra você ❤️

Com carinho,
Vanessa 🍃

Obs: foto da carta do jogo Dixit, tirada por mim.