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Psicóloga Amanda Gabriele Simões, Avenida dos Migrantes, Salto (2025)

15/05/2025

Você já sentiu que precisa dar conta de tudo sozinha — até mesmo nas relações?

Na clínica, vejo muitas pessoas que cresceram ouvindo:
• “Você é forte.”
• “Você é tão madura pra sua idade.”
• “Ainda bem que você não dá trabalho.”

E, aos poucos, elas foram acreditando que não podiam precisar de ninguém.
Que pedir ajuda era fraqueza.
Que mostrar dor afastaria as pessoas.

Essa autossuficiência, que um dia foi proteção,
acaba virando uma barreira invisível nas relações.

A pessoa se acostuma a não contar o que sente.
A resolver tudo sozinha.
A não demonstrar necessidade.

Mas aí começam os ruídos:
• Relações superficiais
• Sensação constante de solidão, mesmo acompanhada
• Dificuldade em se sentir verdadeiramente vista, cuidada, amada.

Na terapia, a gente vai desfazendo essas defesas com cuidado.
Vai entendendo que depender não é o oposto de ser forte.
Que relações saudáveis envolvem troca, abertura, presença.

Você não precisa dar conta de tudo sozinha.
Você pode ser forte — e, ainda assim, precisar.
Pode ser madura — e, ainda assim, ser acolhida.

Se quiser, me conta:
Você também aprendeu a não precisar de ninguém?

Te leio com carinho.
Vamos juntas! ♥️

09/05/2025

Você já percebeu como a gente tenta compensar o que sente fazendo ainda mais?

Quem aprendeu cedo a ser forte o tempo todo, muitas vezes se desconectou do que sentia para conseguir continuar.

Na prática, isso pode se manifestar assim:
• Sentir tristeza, mas correr para “ser produtiva”.
• Sentir raiva, mas engolir seco e continuar sorrindo.
• Sentir cansaço, mas achar que ainda não fez o suficiente.

Como se sentir fosse proibido — e fazer, uma forma de tentar merecer descanso, afeto ou valor.

Na TCC, isso tem nome: esquiva experiencial — quando evitamos entrar em contato com nossas emoções, tentando controlá-las com produtividade, controle ou perfeição.

Mas quanto mais a gente corre de uma emoção… mais ela grita.

O caminho não é fugir, e sim aprender a escutar o que sentimos com gentileza.

Você sente que precisa fazer para não sentir?
Se quiser, me conta aqui.
Te leio com carinho, vamos juntas! ♥️

05/05/2025

Muita gente sente dificuldade em pedir ajuda.
Mas isso não acontece por acaso —
geralmente, tem algo mais profundo por trás.

Na TCC, entendemos que esse comportamento pode estar sustentado por pensamentos como:
“Se eu pedir ajuda, vou parecer fraca.”
“As pessoas vão me julgar.”
“É melhor resolver sozinha do que correr o risco de me decepcionar.”

Esses pensamentos nascem de crenças aprendidas lá atrás:
Que ser vulnerável é perigoso.
Que demonstrar necessidade é sinal de fraqueza.
Que ninguém estará disponível se você precisar.

Então a gente aprende a se virar.
A dar conta.
A calar o pedido de ajuda — mesmo quando ele grita por dentro.

Mas a verdade é que pedir ajuda não é fraqueza.
É maturidade emocional.
É reconhecer que você não precisa carregar tudo sozinha.

Você também sente dificuldade em pedir ajuda?
Se quiser, me conta aqui.
Vamos juntas (os). ♥️

12/03/2025

Você já teve a sensação de que algo está errado, mas não sabe exatamente o quê?
Como se houvesse uma distância entre você e suas próprias emoções?

Isso pode ser um sinal de desconexão emocional.
Muitas pessoas aprenderam a ignorar o que sentem para seguir em frente, sem perceber que esse hábito vai, pouco a pouco, afastando-as de si mesmas.

O problema é que essa desconexão não nos protege. Pelo contrário, ela nos deixa vazias, ansiosas e sem direção.

✨ Se esconder do que você sente pode parecer um alívio, mas no fundo, te afasta de quem você realmente é.

Se isso ressoou com você, te convido a refletir:
✔ Quando foi a última vez que você realmente prestou atenção em como se sente?
✔ O que você tem evitado sentir ultimamente?

Reconectar-se consigo mesma leva tempo, mas é possível. O primeiro passo é perceber suas emoções sem julgá-las.

Nos comentários, me conta: você já se sentiu assim? ♥️

Salve este post para lembrar disso nos momentos difíceis e envie para alguém que também precisa ler isso.

10/03/2025

Você já deixou de fazer algo com medo do desconforto?

Na sexta, depois de cinco meses, fui à praia, quem me acompanha sabe que é um dos meus lugares favoritos! Mas desde que meus problemas de saúde começaram, venho evitando fazer algumas coisas… No começo, era por receio de não ter uma estrutura que me deixasse confortável. Mas, se eu for sincera, também havia outro motivo: evitar faz parte do ser humano, especialmente em momentos delicados.

Evitar pode parecer um alívio no início, mas, aos poucos, vai nos afastando do que gostamos, do que nos faz bem. A vida f**a menor. E, sem perceber, nos sentimos cada vez mais tristes, ansiosos, desconectados.

Se você tem evitado algo por medo, eu te convido a refletir: será que essa evitação tem te protegido ou tem te aprisionado?

Conta aqui nos comentários: o que você sente que tem evitado ultimamente? ♥️

06/03/2025

Você sente que precisa esconder partes de quem você é?

Muitas vezes, aprendemos a ser aceitos pelos outros escondendo aquilo que sentimos. Crescemos ouvindo que certas emoções eram “exageradas” e que o melhor era “seguir em frente sem olhar para trás”.

Mas e se você pudesse contar para aquela criança que você foi que sentir não é errado?
Que ela não precisa esconder o que sente para ser amada?

📝 Se você pudesse voltar no tempo e dizer uma frase para a sua versão criança sobre suas emoções, o que diria?

Me conta aqui nos comentários!
Quero ler e responder cada um. ♥️

28/02/2025

O peso de ser forte (e o que ninguém vê por trás disso).

Por muito tempo, eu fui a pessoa que dava conta de tudo. Que resolvia os problemas sem pedir ajuda. Que engolia o cansaço e seguia em frente, porque parar nunca foi uma opção.

E, por um tempo, funcionou. Me orgulhava de ser forte, confiável, aquela que sempre tinha tudo sob controle. Mas, no fundo, ser forte o tempo todo me trouxe outras coisas.

• Meu corpo começou a sentir: tensão constante, cansaço que não passava, insônia.
• Minha mente não desligava: preocupação excessiva, medo de falhar, culpa por não fazer mais.
• Eu achava que precisava aguentar… até perceber que isso estava me afastando de mim mesma.

- O que aprendi na TCC:
Crescer ouvindo “ela se vira sozinha” me fez acreditar que pedir ajuda era errado, que eu tinha que dar conta. Mas, na Terapia Cognitivo-Comportamental, entendi que essa necessidade de carregar tudo sozinha não era força—era um mecanismo de defesa.

Se você sente esse peso, experimente começar por aqui:
• Questione a crença de que você precisa dar conta de tudo.
• Reconheça que pedir ajuda não diminui seu valor.
• Dê pequenos passos: delegar, se permitir pausar, acolher suas necessidades.

E você? Ainda sente que precisa segurar tudo sozinha? Me conta nos comentários. 🤍

25/02/2025

3 passos baseados na TCC para acolher melhor suas emoções:

• 1. Nomeie a emoção.
O primeiro passo é tomar consciência do que está sentindo. Em vez de apenas dizer “estou mal”, tente ser mais específico:
• “Estou ansiosa porque não sei se vou conseguir dar conta.”
• “Sinto raiva porque fui desrespeitada.”
• “Estou triste porque me senti rejeitada.”

Dizer o nome da emoção ajuda seu cérebro a organizar a experiência.

• 2. Identifique o pensamento por trás da emoção.
Na TCC, sabemos que pensamentos e crenças influenciam diretamente nossas emoções.
Então, pergunte-se:
• O que passou pela minha cabeça antes dessa emoção surgir?
• Esse pensamento é baseado em fatos ou suposições?
• Há uma outra forma de enxergar essa situação?

Isso ajuda a evitar interpretações automáticas que podem intensif**ar emoções desagradáveis.

• 3. Acolha a emoção sem invalidá-la.
Aceitar a emoção não signif**a concordar com ela, mas sim reconhecer que sentir é humano.
Em vez de se julgar, tente dizer para si mesma:

💬 “É compreensível que eu me sinta assim.”
💬 “Minhas emoções são uma resposta ao que vivi, e está tudo bem.”
💬 “Como posso lidar com isso da melhor forma agora?”

Validar suas emoções não signif**a se prender a elas, mas sim aprender a escutá-las e responder de um jeito mais leve.

Me conta: você tem dificuldade em nomear e validar o que sente?

Vamos conversar nos comentários. 🤍

22/02/2025

Quando criança, eu achava que ser forte era não demonstrar tristeza.
Eu segurava o choro para não incomodar.
Eu escondia a raiva para não parecer dramática.
Eu sorria para evitar perguntas.

Mas crescer assim me fez sentir que ninguém me via de verdade.
Eu me sentia sozinha, mesmo rodeada de gente.

Se isso ressoa em você, quero te lembrar de algo:
• Segurar o choro não te faz mais forte.
• Engolir emoções não te protege.
• Você merece ser vista, escutada e acolhida—por você e pelos outros.

E se hoje você começasse a dar espaço para o que sente?

Me conta nos comentários:
Você também aprendeu a esconder suas emoções?

❤️ Salve esse post para lembrar disso nos momentos difíceis.

21/02/2025

O que acontece quando escondemos nossas emoções?

Durante muito tempo eu achava que sentir era um problema, aprendi a engolir sentimentos.

Medo, tristeza, raiva… tudo f**ava guardado, porque eu não queria parecer fraca, não queria incomodar, não queria dar trabalho.

Mas o que acontece quando a gente esconde nossas emoções? Elas não desaparecem, apenas se manifestam de outras formas.

🧠 O cérebro entende emoções como dados importantes!
Quando tentamos ignorá-las, o sistema nervoso continua reagindo, mantendo o corpo em alerta, o resultado disso?

• Ansiedade que parece surgir do nada
• Dores no corpo sem explicação
• Sensação de cansaço constante, mesmo sem motivo aparente
• Explosões emocionais inesperadas

Nossas emoções não foram feitas para serem sufocadas.

Elas são sinais e tentam se comunicar conosco o tempo todo, não são inimigas.

Quando permitimos que nossas emoções sejam sentidas e compreendidas, damos ao nosso corpo a chance de se equilibrar e seguir em frente sem precisar carregar um peso invisível.

Sentir não te faz fraca.
Sentir te faz humana!

Você já percebeu suas emoções surgindo de outra forma?
Me conta nos comentários! ♥️

20/02/2025

Sempre fui “a filha que não dava trabalho.”

Por muito tempo, essa frase foi quase um título para mim. Eu era aquela que se virava sozinha, que não pedia ajuda, que fazia de tudo para não incomodar.

Mas o que parecia ser uma qualidade, na verdade, trouxe consequências que eu nem percebia:
• Dificuldade em expressar o que sentia
• Sensação de sobrecarga constante
• Autoexigência que nunca dava trégua
• Medo de desapontar os outros

Por muito tempo, achei que isso era normal. Até perceber que, no fundo, esconder minhas emoções não me protegia—só me afastava de mim mesma.

A partir de hoje, quero compartilhar mais sobre essa história. Sobre como essa forma de lidar com o mundo pode impactar a vida adulta e como é possível ressignif**ar tudo isso.

Se você se identif**a com essa experiência, quero que saiba que não está sozinha. Quero que esse espaço seja um lugar seguro para falarmos sobre isso, sem julgamentos, com acolhimento e compreensão.

Me conta: essa também foi sua história?
Vou adorar ler nos comentários! ♥️

Psicóloga Amanda Gabriele Simões

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